Miniaturista

Miniaturista Jessie Burton




Resenhas - Miniaturista


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Caroline Gurgel 24/11/2015

Decepção :(
Sempre gostei muito de histórias com brinquedos e/ou os artesãos que os fabricam. Esse mundo me fascina desde criança, seja ele mágico, como O Quebra-Nozes, ou meio macabro, como As Luzes de Setembro. Portanto, quando vi o burburinho em torno de um livro chamado Miniaturista quis ler de cara.

Miniaturista viralizou no ano passado no mundo todo, inclusive sendo finalista no GoodReads Choice 2014 na categoria Ficção Histórica e ganhando muitos outros prêmios. Então, ele tinha tudo para ser uma excelente leitura, não é? Tinha, mas não foi. Não para mim.

Miniaturista se passa no século XVII e conta a história de Nella, que aos 18 anos se casa com o comerciante Johannes para ter uma vida confortável, já que seu pai falecera deixando apenas dívidas. Chegando em Amsterdã para sua nova vida, Nella não encontra bem o que esperava de um casamento e de um lar, e vai ter que conviver com a cunhada nada agradável, Marin. De presente de casamento, seu marido lhe dá uma casa em miniatura, exatamente igual a que eles vivem, para que ela possa mobiliar e se distrair.

Bem, a premissa é bem interessante, mas o texto é arrastadíssimo, entediante e sem frescor. A época e o local escolhidos também são atraentes, mas o enredo deixa muito a desejar.

Longas conversas sobre o açúcar, como ele derretia na boca, como ele era isso ou aquilo, me deixou enfarada. O problema não era falar de açúcar, mas falar dele a hora toda, repetidamente.

Os personagens são apáticos, sem carisma algum, e muitas das atitudes deles são desconexas. A parte mais interessante, que até me deixou curiosa, é sobre o miniaturista. Queria muito entender os porquês e os “como”, mas as explicações dadas são muito vagas e continuamos curiosos, sem entender, sem saber. É tudo meio “nonsense”, sem nexo, fantasioso demais.

Então, o livro é muito ruim? Não gosto de dizer que um livro é ruim, a não ser que ele seja mal escrito, o que não é o caso. A escrita é, inclusive, boa, formal, com ótimas descrições, mas não simpatizei com o enredo.

Para alguns foi maravilhoso, até bonito. Para mim foi uma decepção, infelizmente. Leiam por sua conta em risco. rs

@historiasdepapel_

site: historiasdepapel.com.br
LUA 24/11/2015minha estante
Ai Vivi tinha tantas esperanças.
Vou adiar um pouco, quem sabe um dia não é?


Caroline Gurgel 24/11/2015minha estante
Lua, eu fui com muita sede ao pote, quem sabe lendo sem esperar muito dele a leitura fica melhor :)))


LUA 24/11/2015minha estante
Desculpa Carol, comentei olhando a foto de uma e falando com a outra, a louca,rs. Pois é eu tinha muitas esperanção como você, até pedi de amigo secreto. Vou esperar a ansiedade baixar. Desculpa a confusão de nomes,rs.


Caroline Gurgel 24/11/2015minha estante
Que nada, sem problemas!


Patty 13/12/2016minha estante
Concordo totalmente! Odiei esse livro.


Jenny 04/05/2018minha estante
Eu também esperava mais do desfecho... será que a série que fizeram responde algumas das nossas perguntas? Espero que sim rs! Gostei muito das reviravoltas com o Johannes, Marin e Otto, mas esperava uma explicação melhor das razões que motivaram a Frans Meermans e principalmente a Miniaturista. Que capitulo foi aquele com o tal do Lucas Windelbreke (pai da Petronella miniaturista)?? No momento em que pensei que viria alguma explicação... ele não explica nada. E a bonequinha da Nella com a Agnes? Quais eram as mensagens da miniaturista para os Meermans? Enfim... muita coisa não foi respondida, não pelo menos pra mim que terminei o livro com a sensação de não ter entendido a estória... uma pena. Do mais também gostei da escrita e do enredo, não esperava uma estória de amor como muitas aqui se queixaram da ausência de "romance" no livro. Em resumo eu gostei e avaliei com 3 estrelas, mas...


Silvia AC/DC 24/11/2023minha estante
PERFEITO! Falou tudo o que eu pensava, mas nunca conseguiria descrever tão bem!




Aline Ramos 20/11/2015

O miniaturista
Sabe aquele livro que você não tem certeza se gostou? Desde ontem estou lendo quase que o tempo todo, foi uma leitura que me prendeu, mas me decepcionei bastante. Achei que teria mais fantasia, mas ele é um romance histórico, que na verdade, não tem nada de romance em si, mas tem um bom drama. Talves seja spoiler para alguns, então Spoiler Alert .............. .........................................................................................................................E o final, foi daqueles que detesto, tipo, "como assim, acabou?" . Você acha que vai odiar um personagem pra sempre e de repente, muda de opinião. A protagonista é sem graça, leva tempo pra surpreender. É um livro sombrio e por vezes, triste. E o maior mistério, continua assim, misterioso...
Adriele 19/12/2018minha estante
Ainda não terminei de ler, por causa da loucura da faculdade, mas já passei da metade e tô me sentindo do mesmo jeito. Ainda não sei o que sentir sobre esse livro, essa história, esses personagens...


Luciana.Balardin 17/10/2020minha estante
Tive a mesma impressão que você.


Carla 09/12/2020minha estante
Odiei!!!!! Eu gostei mais da Marin e da Cornélia do que da Petronella


kissylasky 31/01/2021minha estante
Concordo. Ele até me prendeu, mas o fim me revoltou.




Aventura de aprender 06/04/2017

Esse livro aparentemente é um suspense de mistério, mas está mais para um romance histórico. Só que mesmo assim os elementos de suspense estão bem presentes e apesar das descrições super detalhadas e do começo ser um pouco lento a leitura é bem agradável. Outra coisa que me chamou bastante atenção é o forte conteúdo religioso no pior sentido da palavra. Seria eufemismo eu dizer que senti vontade de vomitar.

“Quando conhecemos realmente uma pessoa, Nella, quando enxergamos além dos gestos mais amáveis, dos sorrisos, quando vemos a raiva e o medo patético que cada um de nós esconde, então o perdão é tudo. Todos nós precisamos desesperadamente disso. E Marin… Marin não sabe perdoar.”

“— Vocês duas estão fazendo muito barulho — adverte Marin. — Por favor, lembrem que as pessoas estão sempre olhando.”

Petronella (Nella) morava em um vilarejo chamado Assendelft com sua família em boa situação financeira, mas o pai se envolve com jogos e morre deixando a família endividada. Pensando em garantir o futuro da filha, a mãe arranja seu casamento com um comerciante rico chamado Johannes. Eles se casam às pressas e a mudança é marcada para meses depois. Só que, como diz na sinopse, o casamento não se concretiza porque ele nem a toca. Na primeira parte do livro vemos sua frustração que só aumenta quando recebe a tal casa de bonecas pra ter com o que se ocupar.

Entretanto, depois dessa parte um a um os segredos começam a ser desvendados. Não posso falar muito aqui para não dar spoiler, mas tanto Nella quanto nós veremos que nada é o que parece. No meu caso não causou tanto espanto porque como conheço o puritanismo calvinista já esperava por aquele tipo de coisa. Quanto ao segredo do miniaturista vi muitas críticas de que não ficou bem explicado, mas pelo menos pra mim a explicação foi clara e brilhante.

"Ao me mostrar minha própria história, reflete Nella, a miniaturista se tornou autora dela. Gostaria muito de poder recuperá-la."

Como eu já disse, o que me deixou mais chocada foi o comportamento protestante puritano antigo. Conhecemos isso atualmente com o nome de legalismo. Da mesma forma que os fariseus, as pessoas buscam aprovação de Deus e da sociedade através da obediência às leis, muitas vezes extra-bíblicas e pouco (ou nenhum) espaço há para o Amor a Deus e ao próximo. O resultado disso é: todos aparentando bondade e santidade, mas com as vidas podres e caindo por dentro. Pessoas que dizem amar a Deus, mas no fundo apenas têm medo e raiva d’Ele. Até mesmo o pastor demonstra satisfação ao ver os pecados das pessoas sendo revelados. Vizinhos que espionam uns aos outros pra enxergarem nos outros os pecados que tentam esconder em si mesmos. Realmente muito triste...

"Acaso pode sair água doce e água amarga da mesma fonte?"

“— Você coloca essa fantasia de manhã, Pieter Slabbaert — diz Johannes. — E você também, Frans Meermans. E ambos escondem seus pecados e suas fraquezas em uma caixa sob a cama, e esperam que, deslumbrados com suas vestes, nos esqueçamos deles.”

Outro ponto interessante é o desprezo pelo catolicismo que eles chamam pejorativamente de “papistas” e o quanto a religião juntamente com o Estado queriam controlar até mesmo o que as pessoas comiam! Parece que Nella era católica em sua cidade natal porque teve uma hora que ela diz que o sacerdote da infância dela e os pastores de onde estava concordavam em que homossexualismo é uma abominação. E como eu, também ficou muito triste com a falsa religião calvinista que eles seguiam e teve muita piedade deles entendendo que só teriam a oportunidade de redenção através do sofrimento porque é através dele que poderiam conhecer a si mesmos por trás da aparência de falsa santidade e piedade. Jesus poderia libertar, mas jamais toda aquela opressão religiosa que mais fazia piorar tudo!

“— Quando conheci você — começa ela, desesperada para se livrar daquela tristeza —, não se importava com a Bíblia, com Deus, com culpa, pecado nem vergonha.
— Como sabe que eu não me importava?
— Você não ia à igreja, se irritava com as orações de Marin, e comprava muitas coisas. Comia bem, desfrutava os prazeres que podia ter. Era seu próprio deus, arquiteto do seu destino.
Ele sorri, gesticulando para as paredes ao redor.
— E veja só o que construí.”

Vejam o trecho de um culto:

“O pastor Pellicorne se posiciona diante do púlpito. É alto, tem mais de cinquenta anos, barba bem feita, o cabelo grisalho, curto e elegante, o colarinho largo e de um branco brilhante. Sua aparência sugere que ele tem um grupo de criados atentos. Pellicorne não perde tempo com introduções: — Hábitos abomináveis! — brada ele, se dirigindo aos cães e às crianças, aos pés que se arrastavam e ao monte de gaivotas do lado de fora. O silêncio cai sobre o recinto, todos os olhos voltados para o pastor, menos os de Otto, que baixa a cabeça, concentrado em seus dedos entrelaçados. Nella olha para Agnes, cujos olhos estão erguidos na direção de Pellicorne, como uma criança fascinada. “Ela é tão estranha”, pensa. Em um minuto tão loquaz e arrogante, no outro tão infantil e empenhada em impressionar. — Em nossa cidade há muitas portas fechadas, e não podemos ver o que há atrás delas — continua Pellicorne, duro e impiedoso. — Mas não pensem que podem esconder seus pecados de Deus. — Os dedos finos apertam a beirada do púlpito. — Ele os descobrirá — sentencia, acima das pessoas. — Não há nada escondido que não vá ser revelado. Os anjos do Senhor olharão pelas janelas e pelo buraco da fechadura de seus corações, e Ele os julgará por seus atos. Nossa cidade foi construída sobre um pântano, nossa terra já sentiu a ira de Deus antes. Triunfamos, trouxemos a água para o nosso lado. Mas não descansem agora… Foi a prudência e a boa vontade para com o próximo que nos ajudaram a triunfar. — Sim — grita um homem na multidão. Um bebê começa a chorar. Dhana solta um ganido e tenta se enfiar debaixo da saia de Nella. — Se não segurarmos firme as rédeas de nossa vergonha — diz Pellicorne —, voltaremos todos ao mar. Sejam honrados em favor de nossa cidade! Olhem dentro de seus corações e pensem em como pecaram contra seu vizinho, ou como seu vizinho é um pecador! Ele faz uma pausa de efeito, ofegante em sua retidão. Nella imagina a congregação abrindo as costelas de todos, olhando a confusão pulsante em seus corações pecadores, espiando cada um dos corações antes de fecharem seus corpos. No canto da igreja, um estorninho bate as asas. “Alguém deveria deixá-lo sair”, pensa ela. — Eles sempre ficam presos — sussurra Cornélia. — Não permitamos que a fúria do Senhor nos machuque outra vez. — Há diversos grunhidos de concordância vindos da congregação e, a essa altura, a voz de Pellicorne está ligeiramente trêmula de emoção. — É a cobiça. A cobiça é o vício que temos que combater… a cobiça é a árvore e o dinheiro é sua raiz profunda! — O dinheiro também comprou esse seu belo colarinho — murmura Cornélia. Nella fica sem ar, tentando não rir. Ela arrisca um olhar para Frans Meermans. Enquanto a atenção da esposa está voltada para o púlpito, ele observa os Brandt. — Não devemos nos enganar achando que dominamos o poder dos mares. — Pellicorne modula sua voz em um sussurro insistente, tranquilizante, antes de tocar na ferida. — Sim, a generosidade de Mamon se mostrou para nós, mas um dia irá afundar a todos. E onde vocês estarão nesse dia fatídico? Onde? Atolados até o pescoço em doces açucarados e tortas de frango gordurosas? Cercados de sedas e colares de diamantes? Cornélia suspira. — Quem dera — comenta. — Quem dera… — Cuidado, cuidado — alerta Pellicorne. — Esta cidade floresce! O dinheiro dela lhes dá asas para voar. Mas ele é um jugo em seus ombros e vocês deveriam perceber o hematoma que cria em volta do pescoço. Marin estreita os olhos com força, como se fosse chorar. Nella torce para que seja apenas um tipo de êxtase espiritual, uma entrega ao poder das sagradas palavras de advertência de Pellicorne. Meermans ainda está olhando. Marin abre os olhos e percebe isso, então seus dedos apertam ainda mais o livro de Salmos. Ela se mexe no assento, o sofrimento estampado no rosto de cera. A garganta de Nella está seca, mas ela não ousa tossir. Pellicorne está chegando ao clímax e os corpos da congregação se aproximam, tornando-se mais compactos, alertas. — Adúlteros. Homens do dinheiro. Sodomitas. Ladrões — grita o pastor. — Tomem cuidado com todos eles, procurem por eles! Avisem seus vizinhos se a nuvem do perigo estiver se aproximando. Não permitam que o mal atravesse a porta de sua casa, pois, uma vez que o vício chega, é difícil acabar com ele. O chão sob nossos pés se desintegrará, a fúria de Deus cairá sobre nossa terra. — Sim — diz o homem na multidão. — Sim! Dhana late, cada vez mais agitada. — Quieta — sussurra Cornélia. — O que vocês podem fazer para expulsá-lo? — brada Pellicorne, voltando à carga total, os braços abertos como o próprio Cristo. — Amor. Amem seus filhos, pois eles são as sementes que farão esta cidade florescer! Maridos, amem suas esposas, e, mulheres, sejam obedientes, por tudo que é bom e sagrado. Mantenham suas casas limpas, e suas almas seguirão o exemplo! Ele termina. Há suspiros de alívio, sons de concordância, um despertar e esticar de pernas. Nella começa a ficar zonza. A luz brilha nas lápides. Sejam obedientes. Maridos, amem suas esposas. Você é a luz do sol que atravessa a janela, sob a qual me posto, aquecido. Minha querida. O bebê chora outra vez, e Nella e Marin olham ao mesmo tempo enquanto a mãe tenta, sem sucesso, silenciá-lo, afastando-se da congregação e saindo pela porta lateral da igreja. Nella segue o olhar de Marin, ambas fitando com inveja o breve quadrado de dourada luz do sol proporcionado pela saída da mulher. Neste intenso novo mundo de Amsterdã, nesta igreja fria da cidade, uma hora de adoração parece um ano.”

site: https://aventuradeaprender.webs.com/apps/blog/show/44469866-miniaturista
Jenny 04/05/2018minha estante
Esperava mais do desfecho... será que a série que fizeram responde algumas das nossas perguntas? Espero que sim rs! Gostei muito das reviravoltas com o Johannes, Marin e Otto, mas esperava uma explicação melhor das razões que motivaram a Frans Meermans e principalmente a Miniaturista. Que capitulo foi aquele com o tal do Lucas Windelbreke (pai da Petronella miniaturista)?? No momento em que pensei que viria alguma explicação... ele não explica nada. E a bonequinha da Nella com a Agnes? Quais eram as mensagens da miniaturista para os Meermans? Enfim... muita coisa não foi respondida, não pelo menos pra mim que terminei o livro com a sensação de não ter entendido a estória... uma pena. Do mais gostei da escrita e do enredo, não esperava uma estória de amor como muitas aqui se queixaram da ausência de "romance" no livro. Em resumo eu gostei e avaliei com 3 estrelas, mas...


Aventura de aprender 18/11/2018minha estante
O que eu entendi é que a Miniaturista tinha mesmo um dom para ver as coisas. Como eu sou cristã acredito nesse tipo de coisa e já experimentei na minha vida. Não funciona em todos os casos, mas talvez ela era uma enviada de Deus para aquele lugar. Você viu que não era só a Nella que recebia né? Várias mulheres da cidade também. Só que ninguém falava nada.




Joice (Jojo) 16/03/2016

Sobre os sonhos e desejos ocultos
"Miniaturista", de Jessie Burton, proporcionou-me uma leitura rica e inquietante, com personagens memoráveis, e mesmo o sabor amargo ao final do livro não me impediu de apreciá-lo bastante. Mas aviso: não é para todas as estantes.

A trama de Jessie Burton é muito mais do que um mistério envolvendo uma casa em miniatura e suas curiosas (e bizarras) peças; ele resgata a estrutura social de Amsterdã no século XVII - um ótimo trabalho de pesquisa por parte da autora, aliás - e nos fala sobre a opressão em diversos aspectos (da mulher dentro dessa sociedade, de sonhos e de desejos). À medida que a história avança, sentimos a bola de neve crescer cada vez mais, ameaçando destruir tudo. Se o final nos remete a uma tragédia, há também a catarse por parte dos personagens remanescentes.

E que galeria fantástica de personagens, cada um protagonista de seu próprio drama! Para mim, os destaques aqui são os irmãos Johannes e Marin, duas almas repletas de dualidade, sempre surpreendendo. Eles são as engrenagens que movem a história, que nos fazem devorar capítulo após capítulo.

Terminada a leitura, não consigo parar de pensar na trama. Há alguns aspectos que ficam sem explicação, mas, de modo geral, a história de Jessie Burton é rica e instigante. Só não espere do livro um simples mistério. Essa expectativa pode acabar frustrando a experiência.

Recomendo!
Thy 12/12/2016minha estante
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Thy 12/12/2016minha estante
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Jenny 04/05/2018minha estante
Eu também esperava mais do desfecho... será que a série que fizeram responde algumas das nossas perguntas? Espero que sim rs! Gostei muito das reviravoltas com o Johannes, Marin e Otto, mas esperava uma explicação melhor das razões que motivaram a Frans Meermans e principalmente a Miniaturista. Que capitulo foi aquele com o tal do Lucas Windelbreke (pai da Petronella miniaturista)?? No momento em que pensei que viria alguma explicação... ele não explica nada. E a bonequinha da Nella com a Agnes? Quais eram as mensagens da miniaturista para os Meermans? Enfim... muita coisa não foi respondida, não pelo menos pra mim que terminei o livro com a sensação de não ter entendido a estória... uma pena. Do mais também gostei da escrita e do enredo, não esperava uma estória de amor como muitas aqui se queixaram da ausência de "romance" no livro. Em resumo eu gostei e avaliei com 3 estrelas, mas...


Aventura de aprender 12/08/2018minha estante
Que série é essa?




Lia @liaolivro 21/08/2016

Não é só sobre as miniaturas...
Século 17, as mulheres não tinham nenhum direito, praticamente o de de casar, ter filhos e cuidar da casa. E elas tinham plena consciência disso.

Petronella Oortman, ou Nella, morava no interior e sua mãe arranjou seu casamento com um mercador próspero de Amsterdã. Ela 18, ele 39.

O casamento foi simples, ela vai sozinha até sua nova casa, numa cidade desconhecida com seu canário.

A recepção é hostil e seu marido não está lá. Ela conhece sua cunhada, a criada da casa e um criado negro, que ela nunca tinha visto antes.

A vida de casada é solitária, dificilmente vê o marido, não tem amigos nem vizinhos pra conversar e sua cunhada não perde nenhuma oportunidade para atacá-la verbalmente. Sentimos sua solidão e tristeza. Mas nem tanto saudade de casa. Teoricamente, a vida na cidade é melhor do que no interior.

Seu marido dá de presente uma miniatura da casa. Contrariada ela aceita o presente dizendo não ser mais criança. Sua cunhada a ajuda a encontrar uma loja de miniaturas e depois da primeira encomenda, tudo começa a mudar nessa casa.

Por que o marido aos 39 anos não se casara? Por que a irmã também não casara? Por que sua criada se sente tão confiante em seu atrevimento? Por que eles ensinaram tanto ao criado negro?

Senti muito com Nella. Sofri com ela. É uma história triste, totalmente diferente do que imaginava de uma casa de bonecas do século 17. Impressionante. Não é sobre um casamento arranjado, não é sobre busca de poder, não é sobre uma miniaturista, não é sobre preconceito. É sobre uma vida nos moldes do século 17... Me senti impotente!

site: https://youtu.be/kOEetc_wZ5k
Simone.Oliveira 25/11/2016minha estante
Parabéns pela resenha!!


Lia @liaolivro 29/11/2016minha estante
Obrigada...




PorEssasPáginas 15/01/2016

Eu tinha expectativas muito erradas quando solicitei Miniaturista para a editora Intrínseca. Achei que seria um romance mais… romântico, talvez. Embora eu não esperasse um romance meloso com que estou mais acostumada, sabia que seria algo mais denso, mas não esperava esse tipo de romance. E não estou falando de forma negativa.

Acontece que Miniaturista é um romance, mas muito voltado para o drama, quase sem romance nenhum. Contraditório? Talvez, mas se você analisar bem a história, vai perceber que existe uma nuance de romance, porém o livro não é necessariamente voltado para ele.

Quando nos deparamos com a história de Miniaturista, vemos a história de Nella, uma jovem que se casa, mas tem seu leito nupcial frequentado apelas por ela própria. Em sua nova casa, ela se sente oprimida diante da austeridade de sua cunhada Marin e a indiferença dos dois empregados, um deles negro. No fundo ela tenta se conformar, já que a única coisa que se espera de uma mulher é que ela faça um bom casamento e sobreviva a todas as gestações que vierem. Bem, Nella conseguiu passar pela fase 1, mas não tinha qualquer esperança de passar pela fase 2.

Depois que seu marido Johannes lhe presenteia com a casa de bonecas, Nella passa a se interessar pelas miniaturas à medida que recebe peças que não encomendou, inclusive de pessoas que ela não descreveu, sem saber por que o miniaturista insiste em mandá-las. Então, os acontecimentos em sua vida naquela nova casa passam a coincidir com a chegada das peças que o miniaturista mandou e ela tenta desvendar o mistério por trás desse profissional.

O interessante da história é como pareceu que a vida de Nella era construída de acordo com as peças de sua casa de bonecas. Conforme recebia novos bonecos, parecia construir inconscientemente uma história de faz de conta que de uma hora para a outra tornava-se realidade – para o bem ou para o mal. O problema era que, por mais que Nella se esforçasse, não conseguia ligar os pontos sobre o que uma coisa tinha a ver com a outra. Qual o sentido de mandar esses bonecos? Que tipo de aviso o miniaturista queria passar a ela? Por que, de repente, os bonecos pareciam mudar?

Apesar do mistério sobre o miniaturista, o livro trata muito mais do retrato da sociedade holandesa da época, sua economia e sua cultura, narrado sob a perspectiva de Nella em sua nova vida. A solidão que ela sentia era muito palpável, achei muito injusta a vida que lhe foi imposta, ao mesmo tempo conseguimos ver o crescimento dela (mesmo que bem aos poucos) durante a leitura. Algumas partes eu achei desesperadoras, pois a época em que se passa o livro é de extrema intolerância. Não se aceitavam negros, tudo era pecado e até a religião católica era vista com maus olhos, o que não impedia o fundamentalismo religioso calvinista. Mesmo os biscoitos em forma de pessoas (sabem aqueles biscoitos de gengibre que fazem no Natal? Então.) eram proibidos, por medo de feitiçaria. Qualquer ameaça aos bons costumes era severamente punida – os delitos mais graves (ou seja, a maioria deles) com a morte.

Eu diria que o livro é mais do que um romance. trata-se de uma crítica à sociedade burguesa da época e seus valores deturpados, onde o dinheiro vai ser sempre seu amigo mais fiel e os segredos só podem ser comprados com uma grande soma. As mulheres não tem um valor significativo e a morte vinha cedo demais para aquelas que se arriscavam a ter filhos, porém seria muito pior se permanecessem solteiras, seriam como se fossem proscritas. A religião e a hipocrisia, como os “bons cidadãos” tinham mais medo do julgamento alheio do que o de Deus – para isso, as aparências eram tudo, principalmente para manter um bom nome.

Não leiam Miniaturista para tentar encontrar um final feliz, ou mesmo um final fechado. Ele tem um final muito, muito aberto e meio que sem uma solução para tudo o que aconteceu na vida de Nella desde seu casamento. É uma boa leitura? Sim, porém ela é densa, com um toque de suspense e pouca ação, e com muitos detalhes que talvez vocês achem tediosos, mas são importantes para o andamento do livro.

site: http://poressaspaginas.com/resenha-miniaturista
Aventura de aprender 15/01/2017minha estante
Olá... Gostaria de falar com você sobre esse livro, mas não te achei no facebook. Procure por mim. Meu nome é Álefe Joia. Ou por e-mail.




Bruna.Menegildo 16/03/2020

Miniaturista - Jessie Burton
Há um tempo atrás em busca de novos livros me deparei com este que de cara já me chamou a atenção pela capa que convenhamos: foi muito bem produzida e tem tudo a ver com a história nele.
A sinopse também me chamou muita atenção por se tratar de um drama suspense em pleno século XVII em Amsterdã. AMO novelas e suspenses históricos.

O drama de Petronella Oortman começa quando recém casada, chega a "sua" nova casa, onde terá que se adaptar ao seu novo modo de vida e as regras da sua tão temida e misteriosa cunhada Marin Brandt. Uma mulher cuja a devoção protestante fala mais alto, além de ser muito reservada e ter gostos peculiares para coleção.
Os criados da casa também tem um papel significativo para a trama. Cornélia sendo a unica companhia de Nella, a ajuda em seus primeiros dias na casa e como conviver com Marin que desde sua chegada não aprova Petronella.
Otto, um criado negro e livre, que cuida dos afazeres mais pesados da casa e aos assuntos particulares de Johannes Brandt.
Seu marido apresenta comportamentos estranhos para Nella ao não a tocar apos o casamento e a tratando com diferença.
Com a chegada do presente exorbitantemente grande, caro e inútil de seu marido, uma réplica de sua casa, também chegavam seus problemas.
Com o contato de um miniaturista da cidade, Nella encomendava os pequenos objetos para decorar sua casa de bonecas, mas com esses pedidos também chegavam mini objetos que predestinariam acontecimentos que somente quem vivia nesta casa saberia.
Um dia Nella toma a decisão de seguir o marido até seu escritório, para descobrir o que tanto o prendia no trabalho e o afastava de seu casamento.
Petronella descobre que seu marido é um Sodomita, como era chamado um homossexual da época. Isso a estarrece e a faz não mais acreditar que possa ter uma vida em segurança em Amsterdã, enquanto o miniaturista misterioso continua a assusta-la com suas previsões em forma de miniatura.

Eu particularmente gostei bastante do enredo até pela metade do livro, após isso já fica bem previsível o que pode acontecer, mas não perde o rebolado.
A leitura realmente me prendeu e eu não achei muita dificuldade na escrita. O final de Marin isso eu não previ hahaha.
Achei o livro bem interessante em termos históricos pra quem não tem noção de como funcionava a sociedade na época na Holanda.
Existe uma adaptação Mini-série de mesmo nome "The Miniaturist"(2017) que condiz muito com o livro, vale a pena dar uma olhada.
Bruna.Menegildo 17/03/2020minha estante
Minha resenha também está no Clube do Gueto: https://clubedogueto.com/miniaturista-jessie-burton/




Paula.Martuchelli 03/08/2017

Linda época e linda história, mas...
Gostei muito do pano de fundo da história ( Holanda século XVII) e da utilização de uma história real ( Petronella Brandt e sua casa em miniatura realmente existiram) como ponto de partida para a criação de uma história ficcional sobre como se deu a construção de tal casa em miniatura; saber que essa casa e essa personagem realmente existiram aguçou minha curiosidade sobre a história.
Ainda que o mistério e a curiosidade sobre o miniaturista prendam a atenção durante boa parte do livro ( que, somada a boa contextualização da época, foram o motivo de minhas 3 estrelas), achei que algumas questões foram pouco desenvolvidas e ficaram cheias de lacunas ou sem resposta; outras achei um pouco sem sentido levando em conta o contexto da época e a trajetória de cada personagem, mas não falarei mais para não dar spoiler e deixar cada um tirar suas próprias conclusões. Na minha opinião pessoal deixou um pouco a desejar.
Indicaria esse livro a quem se interessa por essa época histórica, pela história do protestantismo ( que circunda toda a trama) ou achou o tema da casa em miniatura interessante.
Aventura de aprender 05/09/2017minha estante
Gostaria de conversar sobre...




Beta 26/01/2017

Não espere por uma história de amor...mesmo que em alguns momentos exista cumplicidade entre os personagens.
A história aborda diversos aspectos como preconceito, a vida difícil das mulheres naquela época.
O final me surpreendeu. Mas terminei com uma sensação de que algumas perguntas não foram respondidas.
Aventura de aprender 29/01/2017minha estante
O que você não entendeu? Eu acho que entendi tudo, embora tenha ficado realmente chocada.




Danielle 08/02/2020

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Esse livro foi para mim simplesmente maravilhoso, eu amei cada detalhe, cada personagem, me deliciei com a narrativa e o com o universo contido nele. Um livro histórico que fala de preconceitos e foi emocionante demais. Ao chegar ao fim fiquei devastada e já saudosa dessa historia tão maravilhosa.
Bruna.Menegildo 12/02/2020minha estante
Assista a mini-série! É tão maravilhosa quanto o livro!




Sambook 08/09/2021

Chateada com o final...
Leitura rica em detalhes, assuntos interessantes mas que se perderam no fim. O desfecho da história e a solução do mistério foi um pouco insatisfatório.
Ainda assim, considero uma leitura válida pois comprei apenas pela capa, sem nada saber de sua história. Contém fatos interessantes de uma Holanda onde a Sadomia era um crime punível com morte e as mulheres só tinham valor se fossem casadas.
Lembrando que a casinha de Petronella Oortman, existe de verdade! ??
c a r o l 09/09/2021minha estante
Tem uma minissérie bem legal desse livro. Quando puder veja ?




Michelle França 08/11/2016

Que livro ... Amei
Não sei como algumas pessoas podem nao ter gostado desse livro ! Ele simplesmente é a melhor novela que ja li! Leitura lenta que segura a atenção, detalhando cada acontecimento de forma minusciosa. Os segredos, as revelações ocorrem na hora exata. Os personagens são despidos pela autora, ela mostra não só as caracteristicas de cada um mas ela dá alma a cada um deles. Você ama e depois odeia e depois sente dó, perdoa e torce por cada um e o desfecho dessa tão bem descrita novela foi muito satisfatória pra mim. Fugiu completamente dos clichês romantizados, aqui se conta um drama familiar que vc não consegue desgrudar de ler até ter o desfecho. Ponto positivo para o elemento sobrenatural que ronda a protagonista, adorei a forma como expôs o mistério. Você entra na paranóia daquilo e não sabe se é real ou não. Que mais pessoas critiquem livros bons para o preço cair na Amazon kkkk eu agradeço ! Paguei e bem pago só 15 pilas e valeu a pena. Merecido 5 estrelas
patita 03/06/2018minha estante
Concordo plenamente!




Mariana 13/04/2024

Às vezes interessante, às vezes sem pé nem cabeça
Miniaturista conta sobre os recém casados Nella e Johannes, que viviam no século 17 em Amsterdam, em um período conservador, sem liberdade sexual, pautados por ideais religiosos. A trama, para mim, tinha potencial. Fala de sodomia, algo considerado crime para a época, e de mistério, que envolve uma miniaturista que "prevê" o futuro e envia, para algumas pessoas, seu destino através de uma miniatura, marcado por algum acontecimento que está por vir.
É interessante saber um pouco do contexto da época, a relação entre os criados e os donos da casa, e o mistério envolvido nas miniaturas. Ainda assim, não foi uma história que me prendeu, achei que o tal mistério não foi muito explorado. Poderia ser melhor.
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