O cair da noite

O cair da noite Isaac Asimov




Resenhas - O Cair da Noite


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Flávia 26/02/2021

Bem legal
É um livro bem curtinho do Asimov, que fala sobre o que aconteceria se surgisse um momento de escuridão total em um planeta que não passa por isso por um longo tempo. Achei interessante, com uma leitura fluida e fácil.
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AleixoItalo 31/01/2021

Isaac Asimov não é meu escritor de ficção científica favorito, seu estilo narrativo por vezes datado, contrasta por exemplo com o realismo tecnológico de Arthur C. Clarke, que nos brinda com as melhores explorações espaciais que a literatura já experimentou. Asimov porém criou várias das obras mais famosas do Scifi, que acabaram por moldar e influenciar o gênero.

'O Cair da Noite' é considerado por muitos uma de suas obras mais importantes e impactantes. Se trata de um conto curtinho, que narra a história de um planeta com seis sóis, que irá presenciar um eclipse "pela primeira vez". Por trás disso, todo medo do escuro, do fim do mundo e de uma amedrontadora profecia sobre supostas estrelas que espreitam na escuridão, vem à tona.

Um exercício recorrente que a ficção científica faz, tendo Asimov e Clark como pioneiros, é imaginar como seriam outros planetas situados em diferentes lugares do universo, usando como princípio nossa filosofia científica, a história e nossa evolução biológica.

Em poucas páginas, Asimov discorre sobre as teorias daquela civilização em explicar os Sóis, e tentar entender o que seriam as hipotéticas "estrelas". Debates cientifico-filosóficos, refutações de teorias e a batalha entre a razão e os dogmas religiosos são ingredientes que compõe essa obra prima.

Experimentos realizados para simular céus escuros (que eles nunca viram) e as estrelas, e debates sobre o "centrismo" do universo, são alguns dos ingredientes que mostra os passos que uma civilização deveria passar nas primeiras tentativas para compreender a natureza (como fizemos, criando as mais variadas linhas de pensamento e paradigmas científicos).

Em poucas páginas, Asimov filosofa sobre nossa própria condição de sociedade. Em como nossas crenças são centradas no pouco que conhecemos do universo e como tudo poderia ser completamente diferente se nos localizássemos em um outro ponto qualquer do cosmos!
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Daniel 20/12/2020

Bom Doutor é incrível
O Cair da Noite ? Isaac Asimov

Quando faço resenhas dos livros do Asimov acho um desserviço ao autor, é Asimov, pelo pior que escreva ainda é muito bom e esse conto é a demonstração da capacidade narrativa e especulativa do autor, para não dizer simplesmente: Incrível!!!

Pense na seguinte situação, quais seriam as implicações da chegada da noite em um planeta que nunca viu a noite, pois é o tempo todo banhado pela luz de algum, se não todos, os seus seis sois? Difícil? Por Asimov pensou.

Entre as implicações estaria que eles nunca viram as estrelas, não sabem da existência delas, encaram a possibilidade de existirem como um mito religioso. Isso muda concepção religiosas, cientificas e políticas. Outro ponto, um detalhe pequeno, mas bem construído é, não há necessidade de luz elétrica ou qualquer outro objeto para iluminar na escuridão, pois eles não sabem o significado da escuridão.

Asimov explora as implicações política, sociais, econômica, religiosas e midiáticas da possibilidade da chegada da noite. O pavor causado, o frenesi gerado, a convulsão social, tudo explorado em um único conto que você lê em uma sentada.

Medo, negacionismo e indiferença, poderia muito bem ser 2020, nossa sociedade. Faria sentido para as pessoas daquele mundo afirmarem serem o centro do universo e o único planeta em todo cosmo, sendo o cosmo algo bem curto. Duro é ver isso em uma sociedade provocada toda noite pela imensidão do universo, posta em xeque constante pela complexidade da existência e ainda assim ser cruel, arrogante e destrutiva.

Vou precisar reler para compreender melhor, em especial o final, pois o texto possui várias camas.

O livreto é encadernado a mão, por isso o valor elevado, tive a sorte de comprar em uma promoção, mesmo assim custou uns bons créditos. Se tiver a oportunidade de ler, eu recomendo.
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Jacques.Bourlegat 09/12/2020

O cair da noite
Uma leitura fundamental em toda a obra de Isaac Asimov, um dos maiores autores de ficção científica de todos os tempos, é "O cair da noite". Entre conto e novela, Asimov nos leva em um mundo distante, Lagash, iluminado por seis sóis com uma sociedade desenvolvida com bases científicas. Seus habitantes desconhecem a escuridão da noite. Mas existe o "livro das revelações" no qual os místicos que nele crêem, os cultistas, "[...]dizem que a cada dois mil e quinhentos anos, Lagash entra numa imensa caverna e todos os sóis desaparecem, fazendo a escuridão total cair sobre o mundo! É quando, segundo eles, coisas chamadas estrelas aparecem, roubando as almas dos homens e os deixando brutos irracionais para que destruam a civilização que eles mesmos construíram."
Mitos e crenças. Porém, quando cientistas descobrem que em alguns meses Lagash ficará sem a luz de seus 6 sóis, encoberta pela escuridão, velhas crenças e mitos voltam com força e de forma violenta pelas mãos da seita dos cultistas. Alegando que o apocalipse previsto nas escrituras sagradas chegara e que a desmistificação ao naturalizar os fenômenos celestes pela ciência era heresia.
Essa obra nos faz refletir sobre os tempos atuais. Talvez estejamos atravessando o interior de uma caverna também. Crenças absurdas são defendidas apesar de todas os fatos apresentados contrariá-los. A irracionalidade acaparou-se de organizações decisionais na esfera pública e privada, tornou-se cada vez mais normatizada, banalizada, e não esporádica, pessoal.
Estamos num eclipse da razão? O cair da noite faz reflexões sobre os medos que temos. Sobre a irracionalidade que esses medos provocam. E que, a termo, tem o potencial de destruir nossa civilização.
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L.E.Rodrigues 19/11/2020

O cair da noite
O cair da noite depois de 2 mil anos de luz é aterrorizante, e todos querem saber o que pode acontecer depois, se houver um depois. Pensamentos e teorias, mitos e lendas, tudo é levado em consideração poucas horas antes do suposto Fim do Mundo.

Nada melhor do que um bom e velho conto do Asimov, e ainda melhor quando se trata do eleito melhor conto de Ficção Científica de todos os tempos.
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lucasangelooo 20/10/2020

Se a noite não viesse você acreditaria nas estrelas?
Excelente conto de ficção científica, Asimov não decepciona ao criticar nossa sociedade de forma alegórica.
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Eduardo.Staque 28/09/2020

Rápido, prático e direto!
Primeira vez que leio Asimov e não me decepcionei!

Livro pequeno (queria um maior kkkk), porém assertivo: a falta de conhecimento destrói tudo e mais ainda, a falta da ciência nos deixa cegos e à deriva.
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Juliana 10/06/2020

A escuridão iminente
Uma história bem curta sobre um mundo que há muito não vê a noite, vivendo somente dias, com sóis iluminando o céu. A iminência da escuridão faz levantar hipóteses, medos, reações entre os estudiosos e as pessoas comuns. Interessante visão e a relação entre os personagens.
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Aegon 17/09/2018

O cair da noite, uma critica a alienação religiosa
O cair da noite, outro excelente livro de Isaac Asimov, o autor conduz a trama muito bem o mundo construído é bem construído e original. O autor faz uma critica enfática a religião mostrando como ela é uma arma para a manipulação da sociedade pelas elites em contrapartida o autor faz uma exaltação a ciência, e como o conhecimento o conhecimento liberta o homem, de suas amaras. O autor peca em alguns quesitos como alguns personagens não tem desenvolvimento algum e o final é muito apressado, alem do autor usar algumas soluções convenientes que deixam a mensagem menos impactante.
Senhor Aragorn 17/09/2018minha estante
Demais mano, fiquei com vontade de ler.




Pablito 31/07/2018

Num mundo com 6 Sóis, o que esperar da primeira noite em 2049 anos?
Num planeta que não teve uma noite em tanto tempo, seus habitantes estão tão acostumados com luz em cada parte da superfície do planeta que atravessar um túnel sem iluminação é desafiador, imagine passar por um eclipse total que irá deixar parte do mundo no escuro. Cientistas tentam entender o fenômeno, enquanto um culto afirma que as estrelas que surgem na escuridão devem ser temidas, pois podem levar almas.

O conto começa pouco tempo antes do eclipse, com tensão e angustia crescentes, com a incerteza do seu acontecimento e de como as pessoas irão reagir. Relatos de acontecimentos anteriores do fenômeno geram dúvidas para todos, exceto aos membro do culto, mesmo com tantas evidências cientificas de que o acontecimento é algo natural.

Algo parecido com o que acontece atualmente. Mesmo com tantas evidências e provas, existem aqueles que preferem seguir fielmente crenças religiosas. Isso não é problema, cada um tem direito de acreditar no que quiser, mas aceitar palavras sem processar o que está sendo dito pode levar a desastres e decisões erradas, fazendo com que atitudes motivadas por medo e fanatismo sejam atribuídas à fenômenos naturais mas pouco conhecidos.
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Denise.Pereira 06/06/2018

Você muda quando o mundo muda
Esse conto foi muito bem organizado e te leva a viver cada nova descoberta junto com os personagens.
Esperava outro final, mas a mensagem que fica na minha opinião é essa: nós humanos, como seres sociais que somos, precisamos nos adaptar para viver em grupo.
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Fernando Lafaiete 29/03/2018

O Cair da Noite: O que eu tenho a dizer sobre o conto mais famoso e importante da ficção científica?
**Nota: 2.5**

Foi em 1941 que Isaac Asimov, considerado por muitos como o maior escritor de ficção científica, lançou O cair da Noite; o conto que viria a se tornar o melhor e mais importante conto de ficção científica de todos os tempos. Todo este status se iniciou em 1968 quando ele foi considerado o melhor conto do gênero pela Science Fiction Writers of America. É importante ressaltar que este status ainda permanece em 2018.

Aqui o mestre Asimov nos apresenta Lagash, um planeta iluminado por seis sóis. Não existe escuridão e a mesma é vista como uma catástrofe que levaria ao fim da humanidade. Tudo se inicia com um grupo de cientistas se reunindo para esperar o tão temido dia em que os sóis sumiriam e a escuridão cairia sobre a terra. Quando esse momento chegar, os seres humanos não sabendo lidar com as trevas que os cercariam, entraria em um processo de loucura que seria o início do fim. A ideia é incrível, mas confesso que pra mim foi uma leitura tediosa do começo ao fim.

O conto apresenta personagens interessantes. Além dos cientistas, temos um jornalista que está reunido com os mesmos a fim de registrar tudo para uma possível matéria. Temos um psicólogo e temos um sacerdote, tratado e apresentado como um cultista. Isaac Asimov constrói debates interessantes onde de um lado temos a ciência e do outro a religião. Temos uma espécie de bíblia e a famigerada noite é vista como o Armagedom.

A ideia do autor é desenvolver e nos fazer pensar sobre o quão somos frágeis diante do desconhecido. A ideia de uma histeria generalizada, resultado do medo das pessoas que não sabem lidar com o novo, é bacana e até me instigou por um tempo. O problema foi o status do conto que me fez esperar uma história e uma narrativa muito melhor e mais profunda do que qualquer conto da antologia Eu, Robô, do mesmo autor. A questão é que tudo se desenvolve muito lentamente e não tive o deslumbre real dessa histeria que tanto queria presenciar. O autor perde tempo com diálogos repetitivos e explicações de coisas as quais eu já havia entendido.

O mundo além dos vários sóis que o ilumina não apresenta nada mais que tenha me fascinado... Achei um tédio difícil de relevar. A escrita de Asimov é espetacular e em relação à isso eu não tenho nada a dizer. Preciso frisar que existem duas versões desta história. O conto que li, lançado em 1941 e um romance cujo o famoso autor aceitou escrever e publicar juntamente com Robert Silverberg em 1990. A essência das narrativas é a mesma, mas existem algumas mudanças consideráveis. Inserção de novos personagens e uma abrangência maior do mundo e da situação são algumas das mudanças que preciso citar. Comecei a ler o romance e parei para ler o conto original antes. Devo dizer que apesar das minhas ressalvas, o conto é melhor do que o romance escrito em quatro mãos. A história de Asimov e Silverberg possui uma nota dos autores que é bem desnecessária além de uma narrativa chata e ainda mais cansativa que a do conto. Outra mudança que me saltou aos olhos foi a alteração do nome do mundo. O do conto é Lagash e o do romance é Kalgash.

Pra quem acha que Asimov se sentia lisonjeado por ser autor do conto mais importante da ficção científica, se engana. Após o autor lançar várias outras histórias, continuava ouvindo que O Cair da Noite era sua melhor criação. Ele passou a se incomodar exatamente por acreditar que não havia evoluído como escritor. Como era possível sua primeira narrativa ser melhor do que as que vieram depois? Graças à Deus não escuto mais, nem leitores e nem críticos literários afirmarem que o famoso conto é superior a série dos robôs e muito menos do que a série Fundação; apesar de ainda ser considerado o melhor conto do gênero.

O Cair da noite é um conto que promete, mas não entrega nada de muito fabuloso. É bem escrito e é sim interessante. Mas acredito que permanece com o status de melhor conto já escrito do gênero que faz parte, apenas porque quem o escreveu foi Isaac Asimov. As pessoas se sentem pressionadas a fazerem parte do grupo que ama esta história e a venera. Li e não vejo motivo algum para tanta veneração. Sou sincero e pra mim foi um conto qualquer que não me acrescentou muita coisa. Ainda não li quase nada do autor e pretendo ler sua obra completa. Por enquanto, minha indicação para quem deseja começar a lê-lo permanece sendo a sensacional antologia de contos Eu, Robô.
Sandro 26/07/2018minha estante
O Homem Bicentenário ou Qualquer conto da colecão Eu, Robô são melhores que o Cair da Noite. Concordei com sua resenha na questão do tédio.


Fernando Lafaiete 26/07/2018minha estante
Este conto foi uma completa decepção Sandro. Esperava tanto do mesmo e ele não conseguiu chegar nem perto de ser bom. Pretendo ler O Homem Bicentenário muito em breve.


Ádila 26/12/2018minha estante
Concordo, eu também esperava mais. O final foi bem sem-graça, né? Em "Eu, Robô" existem contos bem mais interessantes.


Fernando Lafaiete 15/01/2019minha estante
Não há nem comparação né Ádila? Eu, Robô é muito superior. Eu adoro Asimov, mas este conto foi pra mim qualquer coisa e até hoje não entendo o fato dele ser considerado o melhor e mais importante conto do gênero ficção-científica. Achei descartável!




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