cotonho72 28/12/2017
Bom!!
Ozob é um pós-humano, construído à semelhança de um palhaço, ele é um humano melhorado que tem somente 4 anos de vida na terra, ele é um palhaço albino ruivo e sofre muito preconceito por isso, sua especialidade é mexer com explosivos. Seu pai ou seu criador é Hans Groop, Hans e seu irmão Kurt foram vendidos pelos pais para a Datadyne quando crianças, Hans tinha uma doença degenerativa e seus pulmões eram muito fracos, seu irmão Kurt Groop tinha os pulmões ainda mais fracos do que Hans, não conseguia falar direito e tinha problemas para andar, para a Datadyne eles não seriam um bom investimento devido as condições de saúde que apresentavam, mas Hans era muito inteligente, com 3 anos de idade ele já lia, escrevia e conversava como qualquer adulto.
Por se achar responsável pelo irmão, Hans começou a se destacar nos estudos de biologia, medicina e genética e logo se mostrou um ótimo investimento para a Datadyne, aos 7 anos atingiu o nível de pesquisador adulto, depois de alguns anos começou a criar os primeiros pós-humanos, que eram feitos para morrer rápido e trabalhar bem, mas não para formar relacionamentos duradouros, famílias, tradições, cultura ou vínculos fortes, antes que essas coisas pudessem acontecer morriam. Assim Hans criou os palhaços pós-humanos Ozob, Zatati Ratatá, com duas cabeças e três braços, Guzzo, ainda maior e mais musculosa que os outros e Rizzo, atarracado, com corpo pequeno e bracinhos magros de criança.
Ozob agora com 2 anos se rebela contra o seu criador e contra a Datadyne e resolve fugir e curtir a vida que lhe resta, não demorou muito para ser caçado pelos reguladores, agentes para militares de elite, pago pelas corporações para controlar toda infestação de pós-humanos que fosse detectada em solo terreno, a perseguição já durava doze horas e os agentes estavam perto e acuando Ozob na Cidade Baixa, lugar da escória, dos miseráveis e dos criminosos, que ficava em Delta City conhecida antigamente como Nova York. Foi durante essa fuga que ele conhece os War Roadies, que estão fazendo um show de guerrilha com a sua banda, os integrantes do grupo eram Califórnia, especialista em computadores e a líder do grupo; Johnny Molotov, o guitarrista e vocalista da banda; e Vivika que cuidava da segurança de todos, com a ajuda deles Ozob vai se meter em muita confusão e a sua morte pode estar mais perto do que nunca.
A história é dividida entre o passado de Ozob, desde o seu nascimento e sua vida nas colônias espaciais e no presente quando ele está com os seus dois anos de vida e fugindo, a história é frenética e tudo acontece rápido demais, brigas, aventuras, sexo, drogas, e por ser rápido demais,O que eu não gostei tanto, na minha opinião A história poderia ser dividida em duas, existem várias referências à cultura pop, punk rock, o nome de cada capítulo é o nome traduzido alguma música de bandas como Califonia Über Alles do Dead Kennedys, muitas bandas e artistas são citados como Kurt Cobain, Jim Morrison, Janes Joplin, Jimi Hendrix, mas em certo momento a quantidade excessiva dessas referências e de todas as novas tecnologias, novas armas e inteligências artificiais incomoda um pouco e fica cansativo e muito repetitivo.
O livro é de capa dura e de um capricho de tirar o chapéu, a história tem uma crítica social muito forte, os personagens são ótimos e bem construídos e no decorrer da história conhecemos os passado deles também, mas eu esperava um pouco mais desse livro, tem momentos que a leitura flui e tem momentos que se arrasta, Ozob é um livro que para uns pode agradar e para outros não, como mencionei eu esperava bem mais, a ideia é ótima, mas para mim ficou devendo.
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