Ozob - Vol.1: Protocolo Molotov

Ozob - Vol.1: Protocolo Molotov Leonel Caldela
Deive Pazos




Resenhas - Ozob


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Jenner Azevedo 26/12/2020

Dá uma bitoca no meu nariz
Leonel Caldela nunca decepciona. Um dos autores nacionais que mais gosto tem aquele mojo que faz você não querer largar o livro e ficar postergando as coisas pra poder ficar lendo e saber o que vai acontecer depois. Esse livro é o único título Cyberpunk brasileiro que conheço, e digo que com certeza merece ser lido por quem gosta de uma boa história independente do gênero literário. O personagem criado pelo Azaghal transcendeu o nerdcast, foi parar em livro e até num dos games mais esperados da história, o Cyberpunk 2077. Só por serem brasileiros escrevendo algo diferente de romances universitários mamão com açúcar ou pornozinho pra mamães, já merecem uma medalha.

Ah eu ouvi o audiobook pela Storytel. Excelente a iniciativa, porque comprei esse livro capa dura no lançamento mas ainda não tinha lido porque parei de ler livros físicos, não dá pra ficar andando por aí com livro debaixo do braço. Muito bem narrado por Mauro Ramos, um monstro da dublagem brasileira! Mas é uma pena que o acervo da Storytel (e de todos os outros serviços de audiobook brasileiros como Ubook e audible e tocalivros) seja tão limitado e tao pouco interessante, com muitos livros antigos e desconhecidos. Só vou assinar quando estiver no nível do audible americano, com todos os best sellers disponíveis.
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Josué.LAL 23/12/2020

Inicialmente é dificil ambientar um palhaço, replicante e com uma granada no nariz a um universo igualmente insano, a proposta me fez criar expectativas de que a história seria completamente irreal e fantasiosa, todavia me surpriendi ao ver o quão sobria e crivel é a história, claro levando em conta o universo dominado por corporações gorvernamentais.
Os personagens desta histórias são completamente impensáveis, tornando a leitura bem mais fácil devido a curiosidade em conhecer aquela sociedade, e tomamos conhecimento cada vez mais sobre gangues, grupos e vertentes, e por incrível que pareça as organizações não são dignas de um livro de fantasia, basta apenas alguma observação pra conseguir notar paralelos com o que já vivemos e temer que de fato esse futuro aconteça.
Um livro que conta do surgimento a vida sofrível do palhaço replicante de forma frenética e porque não explosiva, em meio a batalhas sangrentas e lutas as quais eles sabem que perderão contra grandes corporações, mostra o desenvolvimento pessoal do personagem que abriu seu coração por meio de facas e drogas, e como ele entendeu que ter medo de morrer era um luxo que ele precisaria abrir mão para ter uma vida digna.
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Tony 18/12/2020

Uma ode aos anos 80 e aos ?clichês?
Apesar de eu citar clichês no título, esse livro quebra muitas expectativas em vários momentos.
Escrito a 4 mãos por Leonel Caldela e Deive Pazos, é uma celebração à cultura oitentista, à rebeldia, e a todo o legado que Blade Runner proporcionou a toda uma geração.
Ozob mostra-se um personagem cativante, como todos os brucutus de coração mole da cultura pop, em seus momentos intimistas com Guzzo e Califórnia.
Apesar de ser uma obra de ficção, ?Ozob - Protocolo Molotov? nos trás questionamentos sobre a nossa sociedade atual e como caminhamos, inexoravelmente, para um futuro semelhante ao do mundo de Delta city.
Achei um livro excelente, tanto para os leitores que acompanharam as aventuras de Ozob nos nerdcasts de RPG cyberpunk , quanto para os apaixonados por ficção científica.
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tatiando 06/12/2020

Dá uma bitoca no meu nariz, babaca!
"As corporações querem que sejamos assim. Sanguinários e assassinos. Enquanto estivermos matando faxineiros, não vamos organizá-los em uma resistência".

No prefácio, Azaghal deixa claro que esse não é um livro para pessoas sensíveis. E posso confirmar que Ozob é tão violento que dá pra sentir o gosto de sangue e o cheiro de ferro em algumas passagens.

Escrito por Leonel Caldela, Ozob - volume 1: Protocolo Molotov é um livro de ritmo tão espetacular que as palavras criam cenas de ação diante de seus olhos. Aqui, você irá se afeiçoar pelos personagens, entender seus contextos e temer as consequências de suas decisões.

Ozob é um personagem criado por Deive Pazos inspirado no palhaço Bozo e nos programas de televisão dos anos 80. Sua primeira aparição foi nos nerdcasts de RPG Cyberpunk do Jovem Nerd. Lá, podemos conhecer humor sarcástico e carismático do personagem, além de ouvi-lo em ação.

Na publicação física, você conhecerá a origem de Ozob, acompanhará a formação de seu caráter, o desenvolvimento de todas as suas cicatrizes que são inúmeras e muito dolorosas.

O livro ambienta com primazia o universo Cyberpunk e é um ótimo ponto de partida para quem quer se aventurar em obras de distopia e ficção científica.

As reflexões socias e econômicas são trazidas através dos diálogos de Ozob com seus companheiros de resistência às grandes corporações. E são o ponto alto dessa obra.

Mesmo conscientes de que lutar contra um inimigo onipresente e onipotente como o mercado é inútil, os aliados de Ozob irão mostrar que criar laços é a forma mais eficiente de resistir à opressão.

Aqui fica uma menção honrosa para as personagens femininas desse livro. Guzzo, Yelena, California e Vivika são mulheres fortes, inteligentes, honradas e destemidas.

Entre as discussões levantadas pelo autor estão: a publicidade, o mercado, as forças de trabalho, gênero, desigualdade social, banalização da violência e da vida.
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Alan 02/12/2020

O palhaço com uma granada no lugar do nariz
Muito mais que reaproveitar um personagem já criado e desenvolvido por outra pessoa, Leonel consegue dar vida a todo um universo entorno dessa figura.
E sinceramente, essa foi a parte que mais me agradou no livro. Toda extrapolação desse ambiente futurista, as relações e as consequências de uma sociedade que sofre sob o julgo de megacorporações.

A temática Cybepunk é inserida quase que pela essência primordial do termo, desde a construção de uma sociedade ultraconectada, com altas tecnologias, até os grupos de resistência que vivem margem da sociedade.

Leonel consegue criar conceitos e persogens incríveis, mesclando inspirações em ícones reais da artes, que com suas atitudes transgressores trazem o lado punk do livro.
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Celso.Onida 26/10/2020

Ótimo para distrair
Deive Pazos realmente se superou na criação deste personagem, um replicante albino, meio calvo com uma granada no nariz!
Esse livro conta diversos momentos da vida de Ozob, o replicante supra citado, antes dos acontecimentos do podcast de RPG Cyberpunk publicado pelo Nerdcast.
Logo no início do livro Ozob está sendo perseguido por ser um replicante no planeta terra e encontra uma banda independente que está sendo perseguida por uma grande corporação, Ozob então entende que é sua melhor opção se juntar a eles na missão de proteger John Molotov.
Durante todas as enrascadas que o grupo se mete o leitor é apresentado aos irmãos de Ozob, Mama Guzo, Ratati Ratata (Chernobyl) e Rizo, outros replicantes palhaços, frutos da mente doentia de seu criador. O livro mescla memórias de Ozob com momentos que acontecem em "tempo real" explicando a origem do personagem com riqueza de detalhes.
É um bom livro para se distrair um pouco, para quem gosta da temática Cyberpunk e filmes como Blade Runner é uma excelente pedida, tem muita ação, easter eggs e clichês dos anos 80.
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Drumond 08/10/2020

De tirar o fôlego!
A história de Ozob fica ainda mais rica caso você já tenha escutado os Nerdcasts Especiais de RPG Cyberpunk, mas continua sendo uma aventura alucinante e emocionante mesmo se o seu primeiro contato com o Bozo dos infernos for através do livro. Eu não canso de elogiar a escrita do Leonel. Em diversos momentos da história eu me peguei prendendo a respiração acompanhando situações completamente absurdas e altamente imprevisíveis. As cenas regadas a violência e sangue são tão impactantes quanto um bom filme de ação, sendo bastante gráficas e desconfortáveis em diversos momentos. E, apesar da loucura do personagem principal, ele tem - na medida do possível - uma humanidade que te faz entender sua motivação e você se pega, em diversos momentos, com pena de Ozob. É indiscutível que é um excelente livro e que vale a leitura, mas vá preparado!
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JeffSouzaXD 18/09/2020

Leonel Caldela é um gênio
Um ótimo livro cyberpunk!! Esse livro entrou na minha lista de favoritos. Os fãs do nerdcast de RPG vão amar esse livro!
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Crônicas Fantásticas 14/09/2020

OZOB – Protocolo Molotov | Chafurdando na Escatologia
Resenha por: José Neto

Sabe como os palhaços surgiram? Palhaços surgiram para nos fazer rir! -Hans Groop

Sabe a sensação que temos de nos sentirmos órfãos ao final de um filme, série ou livro? Foi exatamente o que senti quando terminei OZOB – Protocolo Molotov, eu realmente não sabia o que ler e nem que caminho seguir, fiquei completamente desnorteado e passei um bom tempo pensando nos personagens e digerindo suas histórias.

O livro é ambientado no cenário cyberpunk, que abraça conceitos e elementos de universos conhecidos da literatura e do cinema, como Blade Runner, Ghost in The Shell e Matrix. Na trama, Ozob é um replicante, uma espécie de ciborgue biológico, que luta todos os dias para sobreviver aos riscos de uma vida decadente e limitada, na escória da “Cidade Baixa” sendo perseguido por gangues mercenárias e por sua “família” de palhaços replicantes maníacos assassinos. No caminho, Ozob conta com a ajuda de uma gangue de cyber-terroristas que planejam destruir as megacorporações.

A história se passa no século 22 onde megacorporações ditam o modo de vida dos cidadãos de Delta City, cidade erguida quilômetros a cima daquilo que um dia foi Nova York, mas que hoje é conhecida apenas como Cidade Baixa. Com a divisão social bem definida, a narrativa aborda temas recorrentes em obras do gênero como o valor da vida, as ameaças tecnológicas e a sustentabilidade, porém tudo feito com uma pegada muito pessoal dos autores.

Sim, autores, Ozob foi criado por Deive Pazos (Azagal do grupo Jovem Nerd) a algum tempo, o personagem é citado algumas vezes em alguns nerdcasts, mas só vamos conhece-lo mesmo no especial RPG Cyberpunk, podcast onde é narrada uma campanha de RPG em três capítulos, com os integrantes do site. (Se você nunca ouviu, clica aqui e ouve lá) Depois do sucesso estrondoso que o personagem fez entre os ouvintes, em 2015 o site finalmente lançou o livro escrito por Deive Pazos e Leonel Caldela, autor de livros como o Código Élfico e Deus Máquina.

Vale um parêntese pra falar um pouco sobre a qualidade e o capricho da edição, o livro é de capa dura, com verniz localizado no nome e uma textura meio aveludada (ou seria emborrachada?) em todo o resto. A Nerd Books tá de parabéns.

No decorrer da história, somos levados de volta no tempo através de flashbacks magistralmente inseridos e conhecemos as origens do personagem, a história de seu criador e um pouco de sua vida nas colônias de mineração. E são nesses flashbacks que entendemos também o motivo de Ozob ser tão insano e repleto de traumas, esses momentos, ao contrário de muitos livros, não deixam o ritmo da narrativa cair em nem um momento, longe disso, acabam por explicar as motivações do personagem e suas ações no capítulo anterior.

E por falar em origens, somos apresentados também às origens do seu criador, o Dr. Hans Groop, que por si só, já daria um livro inteiro de ficção científica hard, com questionamentos filosóficos profundos sobre caráter e natureza humana, mas vamos deixar esse assunto para um próximo texto.

O livro ainda nos apresenta personagens incríveis como os integrantes da “Banda” ao qual Ozob se alia, o vocalista é uma espécie de Kurt Cobain do futuro, a baixista e segurança tem implantes cibernéticos e seu DNA é misturado ao de animais selvagens e tem a carismática produtora da banda, a Califórnia. Cara, que personagem bacana, ela é aquele tipo de personagem que você fica ansioso pra ver um pouquinho mais, que ri com suas piadinhas bobas e se emociona com seus momentos de crises existenciais, definitivamente, me apaixonei pela Califórnia.

Ozob é um replicante (como assim você não sabe o que é um replicante? Deixa de ser babaca e vai logo assistir Blade Runner, depois volte aqui e conversamos) albino de mais ou menos 2 metros de altura e incrivelmente forte, foi criado por um cientista louco que resolveu homenagear seu irmão, fã do palhaço Bozo. Então surgiu esse cara que não economiza nos palavrões e na sinceridade, a sensação é que ele vive no limite da loucura e do caos e que a qualquer momento vai explodir como uma mina acionada por um soldado desavisado, dizer que ele tem uma granada no lugar do nariz é apenas um detalhe no meio das loucuras que encontramos ao longo da aventura. Suas frases clássicas como “Dá uma bitoca no meu nariz, babaca!” ou “O outro cara ficou pior” nos deixa óbvia a influência dos filmes de ação dos anos 80 e 90. Mas apesar de ser ranzinza, chato e extremamente violento, Ozob demonstra um grande coração em vários momentos da trama e quando começamos a entender um pouco mais da sua história nos flashbacks, a vontade que temos é de abraça-lo e dizer: – Calma cara, vai ficar tudo bem – Porque é incrível como os autores conseguiram mostrar o lado sensível do personagem, mesmo em momentos de pura loucura desenfreada. Ozob, muitas vezes nos parece apenas uma criança assustada que corre de um lado para o outro, procurando um lugar pra se esconder e isso fica cada vez mais evidente em seus diálogos com a California.

Ozob – Protocolo Molotov é um show de escatologia e violência regada a muitas referências aos anos 80 e a TV aberta da época, com uma incrível narrativa do Caldela, que capricha nos detalhes nos fazendo experimentar várias sensações, desde nojo, repulsa e medo até tristeza, alegria e tensão. É realmente uma montanha russa de emoções que me deixa a certeza que Leonel Caldela é um escritor com um talento fora do normal.

Leia mais resenhas em cronicasfantasticas.com.br

site: https://cronicasfantasticas.com.br/2017/08/23/post-teste-05/
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Victor 31/08/2020

Nós moldamos o futuro com Música, ou com explosões
Intenso, melhor palavra para definir esse livro.
O livro conta a história do replicante palhaço Ozob em sua busca contínua por pertencimento em um mundo que o cria com data de validade. Uma história sobre angústia, amizade, dor e explosões.
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CAMBARÃ 15/08/2020

Mataram ozob
O livro é razoável, Leonel não acabou com o livro e sim com o personagem ozob. A personalidade do personagem vai e vem no livro, as vezes parece q ele não existe na história,ele também usa,em dois momentos, a palavra estadia erroneamente já q estadia e usado para navios barcos atracados e acho q também carros e "estada" para pessoas.outra coisa irritante e3 o vício q o escritor tem de explicar tudo,deixa as coisas ainda mais chatas.
As que as minhas expectativas criaram essa decepção não com o livro mais com o ozobo.o personagem já tava pronto não tinha muito q fazer mesmo assim mataram o OZOB.
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Pedro 09/08/2020

Muito bom
Distopia incrível, o autor mostra um mundo muito denso e interessante. E tem o poder de fazer as cenas passarem em sua cabeça como em um filme.
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Matheus Wichinieski 13/07/2020

Qual é a hora certa de morrer?
No geral o livro é bom. Mas não é consistente. No começo ele parecia que duas pessoas completamente diferentes escreviam o livro. As partes do passado de Ozob era crueis, tristes e muito bem escritas. Já as partes no presente, pareciam escritos por um adolescente excitado. Porém a medida que o passado de Ozob se aproximava do presente. As duas linhas narrativas pareciam escritas pela mesma pessoa. E o presente de Ozob acaba ganhando também aquele ar cruel, triste e violento do seu passado. O começo demorou pra me prender mas quanto mais eu lia, maos eu me prendia. Sem contar que o livro traz o personagem mais assustador e bizarro que eu já vi na vida. Recomendo.
Guilherme 19/07/2020minha estante
Onde que tu encontrou para ler? Não acho em lugar nenhum.




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