Preconceito linguístico

Preconceito linguístico Marcos Bagno




Resenhas - Preconceito Linguístico


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Elisana 02/05/2018

Necessário
Como estudante de letras, acho uma leitura importantíssima e necessária. Como pessoa, acho o mesmo. Reflexo da nossa sociedade e das inúmeras injustiças sociais que perpassam a nossa língua e como isso é problemático e cruel.
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Luis 09/04/2018

Sobre as outras resenhas
Observando as outras resenhas, vejo que elas alternam entre uma ou cinco estrelas. É simples entender o motivo: este livro (e outros do mesmo autor) desconstrói uma ideia muito arraigada entre nós: o "falar errado". O autor explica, com argumentos científicos, que não faz sentido dizer que alguém fala errado.

Essa é uma inovação tão radical, que tende a provocar duas reações: ou a pessoa sente que abriu os olhos e fica maravilhada, ou se assusta com a quantidade de luz e volta para sua caverna.
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Arthur.Katrein 10/06/2017

Doutor em Filologia e Língua Portuguesa pela USP, o professor Marcos Araújo Bagno atua bastante na área da sociolinguística, ficando famoso pela publicação de obras emblemáticas como “Preconceito Linguístico”, em que ataca de forma visceral o apelo à norma culta e o menosprezo às variações linguísticas. Desde o início o autor avisa para que o leitor não se espante com o tom marcadamente politizado de muitas de suas afirmações, e que seu objetivo é esclarecer a confusão criada entre a língua e a gramática normativa, dualidade à qual está ligado o preconceito linguístico.

Como forma de iniciar seu ataque, Bagno inicia o livro desmascarando oito mitos associados ao preconceito; a chamada “Mitologia do Preconceito Linguístico”. Entre estes mitos estão a unidade do português brasileiro, a suposta inferioridade de quem não fala de acordo com a norma gramatical, e a suposta superioridade do português de Portugal.

Um mito que chama a atenção, e que será abordado nesta resenha, é o de número sete, intitulado “É preciso saber gramática para falar e escrever bem”. Trata-se da suposição de que conhecer profundamente a gramática normativa é essencial para a boa fala e escrita. No entanto, Bagno aponta que toda a evidência aponta justamente para o contrário: “Um ensino gramaticalista abafa justamente os talentos naturais, incute insegurança na linguagem, gera aversão ao estudo do idioma, medo à expressão livre e autêntica de si mesmo” (LUFT apud BAGNO, 2007, p. 58). Além disso, há o fato de que nem todos os gramáticos são grandes escritores, e nem todos os escritores são especialistas em gramática.

Apesar de ser anedotal, de certa forma esses argumentos ilustram o quanto perderia nossa língua com a imposição intransigente da norma culta para a produção artística na literatura nacional. José de Alencar, por exemplo, foi um autor altamente contestado em seu tempo por suas experimentações e inovações com o uso de nossa língua; adotou indianismos, adaptou léxicos portugueses e latinos e escreveu grandes obras. Não se pode dizer que seu conhecimento sobre gramática fosse pobre, mas simplesmente que seu espírito era inovador e emancipatório. Os exemplos de Carlos Drummond de Andrade e Machado de Assis citados por Bagno também representam esse sentimento.

Contudo, o âmago do argumento de Marcos Bagno contra o mito de “ser preciso saber gramática para falar e escrever bem”, está em sua demonstração da “inversão da realidade histórica”. Segundo ele, a gramática normativa é uma decorrência da língua, e é dependente e subordinada a esta, e não o contrário. Afinal as “regras” e “normas” apenas surgiram como descrição das manifestações linguísticas de escritores consagrados, considerados dignos para imitar e normatizar. Entretanto, a gramática “passou a ser um instrumento de poder e de controle” (BAGNO, 2007, p. 59), e submeteu a língua à suas normas, eliminando variações, que passaram a ser consideradas errôneas e inferiores.

A alegoria de Bagno é que os compêndios gramaticais se transformaram “em livros sagrados, cujos dogmas e cânones têm de ser obedecidos à risca para não se cometer nenhuma “heresia””. Esse é um argumento poderoso, mostrando o preconceito linguístico sob sua luz mais irracional e ilegítima, que foge aos verdadeiros propósitos da existência de gramáticas.
Para o autor, a necessidade de uma gramática está em sua serventia para a descrição detalhada e realista da norma culta, com critérios teóricos e metodológicos coerentes, que sirva de base para o ensino nas escolas. O que a gramática não pode se tornar é “mais uma norma fictícia que se inspira num ideal linguístico inatingível, baseado no uso literário, artístico, particular e exclusivo dos grandes escritores” (BAGNO, 2007, p. 65).

Como forma de desfazer o mito, e inverter novamente a relação entre língua e gramática normativa, Bagno nos apresenta uma belíssima metáfora da língua como um rio, e a gramática normativa como um igapó, que é uma poça de água estagnada resultante das cheias dos rios. “Enquanto a água do rio/língua, por estar em movimento, se renova incessantemente, a água do igapó/gramática normativa envelhece e só se renovará quando vier a próxima cheia”.

Esta conclusão não é uma condenação à gramática em si. Seus benefícios e utilidades são listados e valorizados. No entanto é possível criticar severamente o modo como ela é utilizada e reverenciada, que muitas vezes parece ter o propósito de elitizar grupos especialistas, e contribuir para um preconceito tóxico à nossa variedade linguística e social.
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Lais.Fernanda 26/08/2016

Aprendizado
Um livro para desconstruir certos preconceitos que as pessoas têm com as pessoas que falam "errado".
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mari 13/02/2015

Esse livro ensina ao leitor o que é o preconceito linguístico, o que o causa e como acabar com ele. É interessante os profissionais da área de língua portuguesa leiam esse estudo para compreender a importancia deste assunto, que infelizmente, ainda hoje, não é levado a sério. O livro traz questões densas e é perceptível que a desigualdade também atinge a nossa língua, gerando preconceitos. Marcos Bagno utiliza um referencial teórico muito bom, até utiliza trechos de histórias de Monteiro Lobato coerentes com o assunto. Boa leitura e aprendizado.
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Buriki 30/06/2014

Se a educação não melhora, nivele-a para baixo...
Este livro tem a mesma utilidade em se tratando de gramática e linguística do que o livro Pedagogia do Oprimido de Paulo Freire no quesito de Educação, ou seja, nenhuma.
Ambos usam o metodo do materialismo histórico(vulgo politicagem semi-panfletária), como forma de justificativa a um dado problema, metodo este que até a própria Capes não reconhece como método científico.
kkkkkkkkkkkkkkkkkkkk 28/03/2017minha estante
Perfeito!


Pipo 30/06/2019minha estante
Esse livro é um misto de parvoíce e coitadismos,




Killjoy 14/05/2014

Poderia ser muito melhor
A proposta é boa. É fundamental trazer a problemática do preconceito linguístico.
Os conceitos são interessantes, mas a forma como são trabalhados, praticamente de forma pessoal, comprometem o aproveitamento do livro. Seria muito melhor se o autor não perdesse páginas e mais páginas fazendo parecer que por trás dessa premissa de instrução está a intenção de simplesmente "lavar roupa suja" com o Pasquale. O preconceito que revela ter com a gramática e certos autores é um descrédito para sua argumentação.
Enquanto poderia reunir suas energias abordando mais casos sobre as origens das palavras ou motivos que fizeram o preconceito ser o que é hoje, temos uma cansativa troca de farpas.
Vale a pena pela simples apresentação do tema, para que cada um possa ter sua própria reflexão e tenha o interesse de pesquisar em outros autores.
kkkkkkkkkkkkkkkkkkkk 28/03/2017minha estante
Quem sabe o que fala não se preocupa com pedras. Excelente colocação e super educada.


Joctan.Lira 07/12/2017minha estante
Ótima análise! Concordo em tudo que você falou. Embora este livro seja assim, o mesmo autor escreveu um outro livro sobre essa proposta, porém, ótimo! Traz, de forma narrativa, aulas acerca da sociolinguística, do desenvolvimento da língua e de seu uso real. O livro se chama: "A língua de Eulália". Dê uma conferida, é muito bom!




@KrolChacon 14/04/2014

Resumo do livro “Preconceito Linguístico – O que é, como se faz”.
Preconceito Linguístico – O que é, Como se faz, é livro didático é publicado pelas Edições Loyola. A obra está dividida em quatro partes e um anexo: I – A mitologia do preconceito linguístico; II – O círculo vicioso do preconceito linguístico; III – A desconstrução do preconceito linguístico; e IV – O preconceito contra a linguística e os linguistas. O anexo é uma carta enviada pelo autor à revista Veja.
Para o autor "tratar da língua é tratar de um tema político", já que também é tratar de seres humanos: "O preconceito linguístico está ligado, em boa medida, à confusão que foi criada, no curso da história, entre a língua e gramática normativa"
Marcos Bagno diz que a língua é como um rio que se renova, enquanto a gramática normativa é como a água do igapó, que envelhece, não gera vida nova a não ser que venham as inundações.
O preconceito linguístico vem sendo alimentado diariamente pelos meios de comunicação, que pretendem ensinar o que é "certo" e o que é "errado", sem falar, na gramática normativa e os livros didáticos. No livro o autor defende com vigor a língua viva e verdadeiramente falada no Brasil. Para superar os preconceitos linguísticos, no primeiro capítulo o autor revela, enumera e desmistifica alguns mitos consagrados:

MITO N° 1: “A língua portuguesa falada no Brasil apresenta uma unidade surpreendente”. Bagno argumenta que este mito é prejudicial à educação porque retira a variabilidade linguística do que é ensinado nas escolas e passa a ideia da existência de uma única língua comum a todos os brasileiros, não se levando em consideração os múltiplos fatores inerentes a cada grupo da população. O alto grau de variabilidade e diversidade linguística no Brasil tem como uma de suas causas a injustiça social, geradora de um abismo linguístico entre a norma padrão e não-padrão. Assim, se este mito for tido como verdade, haveria, como os sem-terra, os sem-língua, a grande maioria dos brasileiros que não tem acesso à “norma culta da língua, aquela norma literária, culta, empregada pelos escritores e jornalistas, pelas instituições oficiais, pe­los órgãos do poder.”.
Apesar de a grande parcela dos brasileiros falar o português, não se pode dizer que haja uma “homogeneidade linguística”, pois há uma imensa diversidade linguística presente na língua. As instituições voltadas à educação precisam desmistificar o conceito de “unidade”, para “melhor planejarem suas políticas de ação junto à população amplamente marginalizada”, que traz para a sala de aula uma bagagem linguística que difere da que, naquele ambiente, será ensinada. É como se o aluno fosse aprender a língua estrangeira de sua própria língua.

MITO N° 2: “Brasileiro não sabe português / Só em Portugal se fala bem português”. A grande mitificação que confere ao português de Portugal “superioridade” em relação ao “português brasileiro” tem raízes histórias, pois ainda temos o complexo de termos sido colonizados por um país tido como “civilizado”, ideo­logia, aponta Bagno, “impregnada em nossa cultura há muito tempo”.
Dizer que o brasileiro não sabe o português e que só em Portugal se fala bem a língua é um mito reproduzido dentro das escolas. O português falado no Brasil, embora não se reconheça formalmente, já possui uma gramática própria e muito se distancia do português de Portugal. Tanto que em alguns casos, no intercruzamento dos dois, há sérios níveis de incompreensão no uso da língua entre ambos. Também na estrutura gramatical da língua, os dois países já se distanciaram em muito.
Bagno afirma que no que diz respeito ao ensino do português no Brasil, o grande problema é que esse ensino é até hoje voltados para a norma linguística de Portugal. Por isso, o erro de se pensar que o português só tem seu nível de “correção” se ouvido da boca de portugueses, como se eles falassem tudo “certo”. Isto fere nossa identidade, que é também marcada pelo livre e independente uso de nossa construção da língua.
O certo é que o errado não existe. Brasileiros e portugueses cometem seus desvios naturalmente, sem que isso prejudique a andar da língua ou sirva, tendenciosamente, para justificar que em Portugal, por originar o idioma, seja mais “puro” linguisticamente que o Brasil. A gramática normativa estabelece e obriga os brasileiros a falarem um português de Portugal, quando já deixamos, há tempos, a condição de colônia e já superamos Portugal em todos os âmbitos possíveis, como econômico e a dimensão territorial. É óbvio que um país com as dimensões do Brasil, muitas vezes maior que Portugal, inevitavelmente, tem razões óbvias para que suas variantes sejam mais vivas que as da península ibérica.

MITO Nº 3: “Português é muito difícil.” O problema é que as regras gramaticais consideradas “certas" são aquelas usadas em Portugal, e como o ensino de língua sempre se baseou na norma gramatical portuguesa, as regras que aprendemos na escola, em boa parte não correspondem à língua que realmente falamos e escrevemos no Brasil. Por isso achamos que o português é uma língua difícil.
Para o autor essa afirmação consiste na obrigação de termos de decorar conceitos e fixar regras que não significam nada para nós. No dia em que nossa língua se concentrar no uso real, vivo e verdadeiro da língua portuguesa do Brasil, é bem provável que ninguém continue a repetir essas bobagens. Todo falante nativo de uma língua sabe essa língua, pois saber a língua, no sentido científico do verbo saber, significa conhecer intuitivamente e empregar com naturalidade as regras básicas de funcionamento dela.
A regência verbal é caso típico de como o ensino tradicional da língua no Brasil não leva em conta o uso brasileiro do português. Por mais que o aluno escreva o verbo assistir de forma transitiva indireta, na hora de se expressar passará para a forma transitiva direta: "ainda não assisti o filme do Zorro!".
Tudo isso por causa da cobrança indevida, por parte do ensino tradicional, de uma norma gramatical que não corresponde à realidade da língua falada no Brasil.

MITO Nº 4: “As pessoas sem instrução falam tudo errado". Isso se deve simplesmente a uma questão que não é linguística, mas social e política – as pessoas que dizem “Cráudia” ou “pranta” pertencem a uma classe social desprestigiada, marginalizada, que não tem acesso à educação forma e aos bens culturais da elite, e por isso a língua que elas falam sobre o mesmo preconceito que pesa sobre elas mesmas, ou seja, sua língua é considerada "feia", "pobre", "carente", quando na verdade é apenas diferente da língua ensinada na escola.
Assim, o problema não está naquilo que se fala, mas em quem fala o quê. Neste caso, o preconceito linguístico é decorrência de um preconceito social. Brasileiro não saber português afeta o ensino da língua estrangeira, pois é comum escutar professores dizer: os alunos já não sabem português, imagine se vão conseguir aprender outra língua, fazendo a velha confusão entre a língua e a gramática normativa.

MITO Nº 5: “O lugar onde melhor se fala português no Brasil é o Maranhão”. Diz ser este um mito sem nenhuma fundamentação científica. Mais um preconceito analisado é a tendência muito forte, no ensino da língua, de obrigar o aluno a pronunciar "do jeito que se escreve" , como se fosse a única maneira de falar português,
O que acontece com o português do Maranhão em relação ao português do resto do país é o mesmo que acontece com o português de Portugal em relação ao português do Brasil: não existe nenhuma variedade nacional, regional ou local que seja intrinsecamente "melhor", "mais pura", "mais bonita", "mais correta" que outra. Toda variedade linguística atende às necessidades da comunidade de seres humanos que a empregam. Quando deixar de atender, a ela inevitavelmente sofrerá transformações para se adequar à novas necessidades.

MITO Nº 6: “O certo é falar assim porque se escreve assim”. O que acontece é que em toda língua mundo existe um fenômeno chamado variação, isto é, nenhuma língua é falada do mesmo jeito em todos os lugares, assim como nem todas as pessoas falam a própria língua de modo idêntico. A ortografia oficial é necessária, mas não se pode ensiná-la tentando criar uma língua falada "artificial" e reprovando como "erradas" as pronúncias que são resultados naturais das forças internas que governam os idiomas.

MITO Nº 7: “É preciso saber gramática para falar e escrever bem”. Segundo o autor, é difícil encontrar alguém que não concorde com esse mito. Que se invalida, entre outras razões, pelo simples fato de que se fosse verdade, todos os gramáticos seriam grandes escritores, e os bons escritores seriam especialistas em gramática. A gramática, na visão do autor, passou a ser um instrumento de poder e de controle. A gramática normativa é decorrência da língua, é subordinada a ela, dependente dela. Como a gramática, porém, passou a ser um instrumento de poder e de controle. A língua passou a ser subordinada e dependente da gramática.

MITO Nº 8: “O domínio da norma padrão é um instrumento de ascensão social”. O mito que fecha o circuito mitológico tem muito a ver com o primeiro, pois ambos tocam em sérias questões sociais. Bagno diz que o domínio da norma culta nada vai adiantar a uma pessoa que não tenha seus direitos de cidadão reconhecidos plenamente e que não basta ensinar a norma culta a uma criança pobre para que ela "suba na vida" Precisa haver um reconhecimento da variação linguística, porque segundo o autor, o mero domínio da norma culta não é uma fórmula mágica que, de um momento para outro, vai resolver todos os problemas de um indivíduo carente.
A transformação da sociedade como um todo está em jogo, pois enquanto vivermos numa estrutura social cuja existência mesma exige desigualdades sociais profundas, toda tentativa de promover a "ascensão" social dos marginalizados é, senão hipócrita e cínica pelo menos de uma boa intenção paternalista e ingênua.
O autor do livro descreve a existência de um círculo vicioso de preconceito linguístico composto de três elementos: o ensino tradicional, a gramática tradicional e os livros didáticos. Na visão de Bagno, isso não funciona assim, "a gramática tradicional inspira a prática de ensino, que por sua vez provoca o surgimento da indústria do livro didático, cujos autores, fechando o círculo, recorrem à gramática tradicional como de fonte de concepções e teorias sobre a língua".
Bagno cita o quarto elemento como sendo os comandos paragramaticais, ou seja todo esse arsenal de livros, manuais de redação de empresas jornalísticas, programadas de rádio e de televisão, colunas de jornal e de revista, CD-ROMS, "consultórios gramaticais" por telefone e por a afora, que é a "saudável epidemia" citada por Arnaldo Niskier. O formidável poder de influência dos meios de comunicação e dos recursos da informática poderia ser de grande utilidade se fosse usado precisamente na direção oposta: na destruição dos velhos mitos, na elevação da auto estima linguística dos brasileiros, na divulgação do que há de realmente fascinante no estudo da língua.

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Rnk 30/03/2014

O português REAL do Brasil!
Um livro que deveria ser obrigatório a todos, principalmente aos defensores da "Norma-culta" que, vivem fora dela o todo e ainda não deram-se conta disso. Uma tentativa de aliviar pelo menos um pouco o preconceito no nosso país que, é gigantesco! E que tem como principal objetivo deter o "poder", a "norma-culta" para si mesmos.
mari 13/02/2015minha estante
;)




Greice 22/12/2013

Preconceito Linguístico
Li no início da faculdade e reli após a ter terminado. Livro excelente que desmistifica uma série de questões que estão entranhadas em nosso consciente acerca da nossa língua portuguesa. Livro eficaz e esclarecedor, não só para quem é da área, mas também para aqueles que ficaram curiosos e têm interesse em liquidar com mais uma forma de preconceito.
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Dmitry 06/12/2013

Um Verdadeiro Expansor Mental
Grande obra, que nos faz ter outras visões no que diz respeito às diferentes formas de expressar as linguagens. Torna o leitor menos exigente com as parcelas menos favorecidas da sociedade quanto às leis e rigidez das regras da gramática normativa, e o faz enxergar o processo de mutação e evolução que a diversidade da fala gerou e ainda gera.
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Pinho 08/09/2013

Marcos Bagno trás um livro muito esclarecedor e interessante para o público em geral, adoro a maneira como ele esclarece os diversos mitos que geram o preconceito lingüístico e como empenha seu texto em nos mostrar melhorias para combater tal problemas. O autor usa de bons exemplos e não demonstra ter medo de citar nomes em suas criticas a pensamentos ultrapassados e de cunho preconceituoso.

O livro é instigante e nos faz querer devorá-lo de uma só vez; bem distribuído nas três partes – eu o vejo em três partes distintas – abordando em cada uma delas uma determinada parte do assunto proposto a ser tratado. A correlação da proposta com a atualização do ensino da língua materna nas escolas também é muito bem pensado e nos deixa reflexivos. O livro é muito bem escrito!
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Maria Fernanda 22/08/2013

É quase um libelo, mas tem que ler!
Em primeiro lugar, não leia esse livro se você estiver se preparando para algum concurso ou para prestar o vestibular, ou qualquer outra coisa que ainda cobre a tal "norma culta" da língua. O ataque que o autor faz é tão convincente que vai ficar ainda mais doloroso ter que voltar aos exercícios de gramática depois de ler esse livro. Experiência própria, gente, vai por mim.

Embora eu tenha concordo com praticamente todas as ideias que Marcos Bagno apresenta aqui, não posso deixar de criticar um pouco o tom que ele usa. Bagno é tão, mas tão radical em suas críticas que o texto às vezes se torna repetitivo e cansativo. O lado bom é que ele não esconde de ninguém suas posições políticas; pelo contrário, chega a ser quase panfletário em sua defesa, o que faz com que o livro se torne quase um libelo.

Ainda assim, é um texto que deve ser lido obrigatoriamente por todo falante de português. Apesar do foco ser a língua portuguesa, desconfio que possa ser útil até mesmo para quem está aprendendo uma segunda língua - eu me lembro que meu professor de Espanhol na faculdade nos recomendou o volume uma vez, e até mesmo citou Marcos Bagno como fonte quando deu um discursos tentando nos convencer a não ter vergonha de praticar nosso espanhol incipiente.

Por fim, só queria entender o que leva uma pessoa a escrever uma carta de mais de dez páginas para a revista VEJA. Quero dizer, só esse ato já deixa muito claro o quão puto (mas muito mesmo) Bagno ficou com a reportagem deles de 2001. Não lhe tiro a razão, porque a VEJA mais escreve besteiras (e não só sobre português) do que qualquer outra coisa, mas me surpreendi com a atitude.

Enfim, leia porque explica noções básicas de linguística, e ajuda a esclarecer umas coisas sobre nossa querida linguinha que todo mundo deveria saber. E é curtinho.

Evite se você não curte discursos radicais (mas eu leria mesmo assim).
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