Preconceito linguístico

Preconceito linguístico Marcos Bagno




Resenhas - Preconceito Linguístico


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PatrAcia 15/06/2013

Esse livro abriu minha mente de uma forma única, com fundamentações bem estruturadas, é um livro que não pode faltar na sua cabeçeira.
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helida 29/05/2013

Marcos Bagno em sua obra intitulada Preconceito Linguístico aborda a questão do preconceito contra determinadas variantes da língua portuguesa falada no Brasil. Para ele, a língua é usada pela classe dominante como uma ferramenta de exclusão social e devemos encontrar meios para modificar esta situação.

Inicialmente, o autor expõe algumas afirmações, as quais ele chama de mitos do preconceito linguístico. Em seguida, apresenta os elementos que sustentam esses mitos. São eles: gramática tradicional, métodos tradicionais de ensino, livros didáticos e “comandos paragramaticais” - manifestações da mídia através de livros, manuais, programas de televisão, os quais tem o intuito de ensinar como falar e escrever corretamente.

Finalmente, Bagno propõe a elaboração de uma nova gramática da norma culta e sugere uma mudança de atitude, que seria elevar o grau da própria autoestima linguística e recusar os velhos argumentos que menosprezem o saber linguístico individual.
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Amanda's Tale 16/04/2013

Marcos Bagno - Peconceito Linguístico
Olá queridos leitores, depois de muito tempo sem publicar nenhuma resenha, decidi fazer uma resenha de um livro diferente dos que costumo fazer, como já tinha dito em uma postagem, estou fazendo universidade de letras e literatura, então decide fazer a resenha de um livro que o meu professor pediu para que os alunos lessem.
Preconceito Linguístico - livro de Marcos Bagno, fala do que é importante saber, das primeiras palavras, a mitologia do preconceito linguístico com os oito mitos, fala do círculo vicioso do preconceito linguístico, ele fala da desconstrução do preconceito linguístico, o preconceito contra a linguística e os linguistas, e tem a carta que ele mandou a revista veja e a entrevista que ele fez com Aline Durões.
Uma pergunta: Vocês sabiam que existia preconceito linguístico? Eu não sabia, comecei a conhecer esse “novo” preconceito na faculdade, mas na verdade o preconceito linguístico não é novo, é velho, mas fui conhecer a pouco tempo esse novo mundo.
O nosso português não é difícil, apenas querem que gravemos a gramática, se expirando em Portugal, nossos antigos colonizadores, sendo que em Portugal se diz “mais pequeno”, e aqui no Brasil isso é errado. Já dá pra perceber que não podemos nos guiar pela gramática de lá, somos diferentes deles, falamos diferente, então devemos ter a gramática diferente.
Os conhecimentos vão se renovando, mas a linguagem fica arraigada no mesmo lugar, ela fica estagnada sem poder fazer nenhum movimento, pois quando tenta-se ver a linguagem por um outro lado, polêmicas e escassez são feitos. Mas por que desse preconceito?
A classe dominante é a que decide qual é o jeito “certo” de falar, mas quem disse que existe o jeito certo ou errado de se falar? Apenas existe o jeito adequado e inadequado, você apenas tem que saber onde, quando, com quem falar.
E a classe dominante que diz que os das classes inferiores destroem o nosso “querido português” cometem erros na concordância, ou até mesmo usam palavras que tem o significado totalmente equivocado. O Carlos Monforte se eu não me engano cometeu um erro de concordância no vez de usar o verbo no plural usou no singular. E não podemos esquecer que Marcos Bagno também fala dos gramáticos e suas opiniões.
Então gente, eu aconselho todos aqueles que querem fazer letras leem esse livro, e aqueles que gostam de sempre está informado de tudo, também leem, é um livro bem explicativo, onde olhamos com um novo olhar para a variação linguística que existe no Brasil. Eu sei que é muito difícil arrancar o preconceito que muitas vezes tá impregnado na gente, mas sempre é bom ver opiniões diferenciadas da gente e muitas vezes até concordamos com a outras opiniões. Espero que gostem dessa resenha e do livro.

Editora: Loyola
Páginas: 217
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L. 29/03/2013

Então?
O começo do que pode vir a ser o linguisticamente correto, não no sentido gramatical da coisa, mas sim social.
Não é visando desvalorizar muitas das teorias bem fundamentadas pelo Bagno sobre a transformação da língua e como ela é vista estaticamente, mas, converter isso em um assunto político, onde há uma conspiração elitista para tornar as pessoas não-confiantes com o seu português, não é forçar demais?
Mas absurdo ainda é o extremo acoitadamento de todo o ser que não tem condição de conseguir conhecimento – ok, vivemos em um país com um subdesenvolvimento em todas as áreas, a área educacional é, a meu ver, a que mais sofre, já que ao não educar o povo o restante ficaria mais inviável de se conseguir; e não cabe a mim julgar a possibilidade de muitos a conseguir uma formação – porém, sugerir que devemos considerar como certo qualquer forma de se expressar, dentre estas a escrita, desde que entre na modalidade de língua falada, por favor, então que queimem as gramáticas!
Entre outros, a opção de retirar as análises gramaticais do ensino escolar como não sendo algo necessário para alguém que não irá se profissionalizar na área é mais umas das coisas que me fazem perguntar: e aí então quer algo mais fácil que isso? Quer mais melzinho na chupeta povo brasileiro? (ou xupeta, já que para Bagno tanto faz, com ch ou x).
L. 30/05/2013minha estante
Como você mesma disse ele é bem radical... os radicais são só mais uma forma de preconceito, ele nem ao menos incentiva um novo método...
Deixei claro logo no começo que não queria desvalorizar todas as teorias bem fundamentadas do Bagno, q não exatamente "só" dele... e o caráter do livro que mais critiquei foi o político-social, então não vejo pq vc esta discutindo direta e cegamento comigo sobre algo que eu não critiquei.

Obs.: E sim, meu conhecimento de Saussure e Chompski é pequeno, mas não anula o meu conhecimento da sociedade que é o que esta reforçado na resenha.




allanpatrick 18/03/2013

Genial
É um livro pra nos fazer abrir os olhos para a língua como objeto de estudo científico, e não um mero instrumento da técnica. Quem pensa que a obra defende que "o certo é errado" e que não há regras na língua portuguesa do Brasil, é porque na verdade não leu o livro ou tem sérias dificuldades de compreensão textual.
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Renan 14/03/2013


É um ótimo livro li na faculdade,e aborda de como o estudiosos da língua Portuguesa preconiza o desenvolvimento da nossa "fala"no cotidiano.
O autor aborda vários tipos de preconceito linguístico é encarado na sociedade brasileira como exemplo dos gramáticos normativos que são conceituados exemplo:Bechara,Paschoalli Ullysses Infante e até mesmo a mídia que trata com desdém as pessoas que não nível de escolaridade bom.
Bagno tenta de certa forma desmisticar certos paradigmas na língua e questiona o uso da gramática nas escolas.
Gislaine 12/01/2015minha estante
Esse pequeno livro serve como norte na formação de muitos professores. Com linguagem simples o Bagno mostra o quão é importante as variações linguística que existem em nosso país. Sempre me reporto ao Marcos e seu livro para tentar explicar essas teorias. Muito bom.




Sarinha 22/09/2012

Gramática versus Linguística
Um livro brilhante, escrito por uma pessoa que demonstra ter um conhecimento admirável a respeito do tema proposto. Marcos Bagno aborda questões marcantes do preconceito linguístico, mostra sua visão crítica sobre o tema e nos faz pensar sobre o fenômeno linguístico de forma científica, e não excludente (socialmente falando). Com argumentos bem embasados ele derruba as visões retrógradas do uso da "norma culta", e os mitos quotidianos acerca do uso da língua. Um livro interessantíssimo que todo brasileiro deveria ler, para que essas ideias possam ser difundidas e para que os velhos paradigmas gramaticais sejam quebrados.
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Lílian 30/08/2012

Quando comecei a estudar Linguística fiquei encantada com os conceitos e com o distanciamento da norma padrão. Adorei a idéia de que os falantes e os falares legitimam a língua nas suas mais diversas manifestações e de que a aplicação da língua não pode ser separada do seu contexto sócio-econômico-cultural de realização. Bagno traz à tona aí as diversas situações em que cometemos preconceito linguístico, já que a língua é um dos mais fortes instrumentos de dominação e exclusão.
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Celia 13/01/2012

Preconceito linguístico
Livro tolo, leva alunos de faculdade e muitos professores a desculpar falhas graves na educação, classificando erro como inadequação e afirmando que toda forma de reação contra isso é preconceito. A defesa do autor é a de que havendo comunicação não há erro. Vindo de um professor que sabe que toda sociedade necessita do máximo de cultura e capacidade comunicativa para atingir seu potencial, até dói.
Existe, sim, verdades no livro, mas são invalidadas pelo apego ao errado como forma de aceitação. Prefiro acreditar que a resposta é o acesso universal aos mesmos conhecimentos da sociedade dominante e, enquanto isso não acontece, a solução é lutar pra ver acontecendo e não desculpar e aceitar erros como naturais.
Dizer que a língua é viva se tornou uma desculpa para praticamente qualquer bobagem que alguém escreve ou fala e, na verdade, uma forma de perpetuar o preconceito contra aqueles que não dominam a norma culta.
Teria abandonado esse livro mas, infelizmente, a grande maioria dos professores de linguística exigem sua leitura.
Ninguém escreve sem erros, fala sem erros e é possível notar a quantidade de estudo formal que uma pessoa teve e, principalmente, a qualidade desse ensino nos erros que essa pessoa comete ao escrever ou falar. O preconceito não muda por tentar se mudar as regras, muda por mudar a situação que induz a ele.
Nycole 04/02/2013minha estante
Acho que você não quis entender o que tá escrito, porque os argumentos que o livro apresenta são sólidos. O que o autor faz é justamente apontar falhas graves na educação, não desculpá-las. A noção de erro tem sim que ser reformulada, do contrário a maior parte da população continuará sem o acesso ao máximo de cultura e capacidade comunicativa que vc mesma cita. E outra: se a língua não é viva, por que não falamos mais latim? Por que a nossa língua já é tão diferente do Português europeu. Sugiro que leia o livro novamente.


Celia 08/02/2013minha estante
O que me parece é que as pessoas que defendem o livro são aquelas que não têm muito domínio da norma culta da língua. Se houvesse educação de verdade não haveria preconceito. Defender a falta de preconceito com qualquer coisa que se escreva ou fale é defender a ignorância. Que tal defendermos o direito universal de todos nós a consumir a educação e cultura do mesmo jeito que a classe dominante?
A língua é viva e eu adoro isso. Detesto o que é estático e imutável, o que não implica aceitar que as pessoas continuem ignorantes. Citar você que não falamos latim é uma grande bobagem, porque o que está implícito no livro é a aceitação do erro. Comunicar algo não significa atingir o objetivo final da comunicação. Isso só será conseguido por aqueles que dominam a palavra, requisito mínimo para a comunicação importante realmente bem sucedida. Sugiro que você o releia pensando que é um livro aprovado pelo MEC, que é o responsável pela deseducação em nosso país. Talvez isso abra seus olhos para a tentativa de manipulação que esse livro é.


13marcioricardo 22/12/2021minha estante
Parabéns Célia por sua lucidez. Você é um oásis neste assustador e aberrante deserto de comentários.




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Cylêda 01/05/2011

Eu pensava que não sabia falar o português!
Este é um dos meus livros de cabeceira, um livro que me ajudou muito a criar argumentos pra defender nossa imensa e inacabada lingua. Sou fã incondicional do nosso extenso e mutável vocabulário. Nossa querida lingua portuguesa que dá a cada um de nós independendo do nosso nível cultural, social, e acadêmico a possibilidade de criar, variar e tranformar palavras de acordo com a vivência de cada um."


Aqui Marcos Bagno acaba com o mito que brasileiro nao sabe falar português.

Recomendo,e por favor, leia desarmado(a), assim entenderá de uma forma mais clara que nunca podemos afirmar que fulano fala um português perfeito.


Uma observação: lingua falada e lingua escrita deve-se observar e julgar de formas diferentes se formos levar em conta a diversidade de nosso povo e extensão de nosso pais.
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Flor 30/09/2010

O mito do certo e errado.
Tive o prazer de ler "Preconceito Linguístico" no primeiro semestre da faculdade e confesso que me ajudou bastante em diversos aspectos da minha vida. Nós temos o hábito de achar (involuntariamente, ou não) que a gramática normativa está acima de tudo e de todos; pura ilusão.

Marcos Bagno mostra os mitos e os absurdos que cometemos ao apontar o erro de alguém que fala dois pão, por exemplo. Isso não é certo nem errado, é o reflexo de determinado lugar social, da faixa etária, do sexo, da região, do grau de escolaridade e\ou de diversos outros aspectos que influenciam a linguagem.

É um livro excelente pq não é técnico, pode ser lido - e entendido - por qualquer um.
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Gaby Branda 12/09/2010

Um abridor de olhos
Eu sei, a gente olha para esses livros e já morre de sono. Porque pensa que deve ser mais um com análises profundas sobre realidades injustas e sobre como os pobres só se ferram e como o Brasil é recheado de desigualdades.

Esse livro fala disso também. Mas por uma ótica original. É ABSURDAMENTE legal! Você não consegue parar de ler porque se trata de uma coisa que todo mundo conhece: o jeito de falar e como somos pessoas entupidas até as orelhas de preconceitos. Não só quando rimos do cara que fala "Framengo" e "nóis vai", a coisa é muito mais profunda e enraizada. Aprendemos que o jeito de falar certo e bonito é o dos cariocas (e como sempre, tem tudo a ver com a Globo), que o português correto é o de Portugal, que falar "errado" é o do caipira (e aí já vem de brinde uns julgamentos do tipo "é burro e ignorante")... O Marcos Bagno, de forma genial e muita irônica, prova para você que tudo isso não passa de groselha.

Além disso tudo, é óóóótemo ver ele metendo o pau no Pasquale.

Revelador. Um verdadeiro abridor de olhos. Todo ser humano deveria ler esse livro.

E não se preocupe. O livro é de bolso e curtinho, a linguagem é MASTER acessível, o nível de diversão é altíssimo e você não desgruda enquanto não acaba.

Você vai levar um soco no estômago. Vai descobrir que é mais desinformado do que imaginava e perceber que seu intelecto não é lá grandes coisas, como você jurava que era.
Nanda 12/01/2011minha estante
Eu não sou fã desse tipo de leitura, mas fiquei com vontade de ler (:


Rami 14/04/2013minha estante
É mais do q Otemo ele falando mal do Pasquale (e de outros gramáticos q achamq estão num plano superior da lingua)


Joyce 20/04/2013minha estante
Eu fiquei louca quando vi o livro na Livraria e depois de ler essa resenha me deu um frio de ansiedade na barriga que amanhã mesmo vou compra-lo! hasuhaush Nesse comentário aqui: "Aprendemos que o jeito de falar certo e bonito é o dos cariocas (e como sempre, tem tudo a ver com a Globo" você brocou!! rsrs Brocar na Bahia quer dizer: jogou duro, botou pra lá, mandou muito bem!!


Gustavo Carnelós 18/07/2016minha estante
Perfeita a resenha. É tudo isso mesmo. Mudou minha mente também.


kiki 25/11/2020minha estante
Existe certo e errado por mais que se negue. Apoiar o erro só aumenta essa desigualdade, nos nivela por baixo e gratifica os preguiçosos.


Vivi GRM 29/11/2020minha estante
Concordo plenamente com você Kiki!


Anny 21/06/2021minha estante
Já estava com vontade de ler esse livro, e depois de ler essa resenha, fiquei ainda mais!!!


Alê 18/05/2022minha estante
Li esse livro na época da faculdade no ano de 2000. Tenho ele até hoje. A disciplina era fonética e fonologia.


Ly. Su 16/04/2023minha estante
Interessei. Já vou colocar na minha lista de desejos. Tomara que não seja muito caro.
Vou procurar no sebo.
Obrigada por sua resenha.




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