A viagem do elefante

A viagem do elefante José Saramago




Resenhas - A Viagem do Elefante


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Bruna 17/04/2014

Esse livro foi escrito em um momento conturbado da vida de Saramago, doente, quase perdeu à vida com uma pneumonia, Pilar sua esposa foi sua maior incentivadora e mais que isso, exigiu muito dele, em um vídeo sobre a vida de Saramago mostrava ele dizendo que daria para ela de presente mais oito páginas que tinha conseguido escrever, tamanha a fragilidade que estava passando e a dificuldade de escrever, mas...dentro de condições entre doença e recuperação ele nos presenteou com essa obra, que para ele é vista como um conto.
A história é de Solimão um elefante e seu tratador Subhro, quando o rei de Portugal, tem que presentear o Arquiduque da Áustria Maximiliano II com um presente de casamento, Solimão um elefante que estava sendo um estorvo sem utilidade para o rei, vem a ser uma oportunidade de se livrar dele e ainda impressionar o Arquiduque com seu presente extravagante , e então inicia-se uma viagem onde Solimão atravessa toda Europa juntamente com seu tratador Subhro, com uma estrutura grandiosa para o transporte, e muitos problemas transpostos nos países em que passavam em uma viagem cansativa de meses.
Subhro tem seu nome trocado por Fritz e Solimão por Salomão por um capricho do Arquiduque , por achar um nome difícil de se pronunciar, uma padre procura Fritz o tratador dizendo que a igreja estava precisando de um milagre e pede que ele ensine e faça com que Solimão ajoelhe na porta da basílica, com isso o elefante fica conhecido por seus milagres, Solimão também salva uma garotinha de ser atropelada por ele mesmo, aumentando seu poder de admiração.
Saramago usa a história para tecer suas críticas ao sistema burocrático, ao descaso do Estado e interesses próprios ,e o fim que teve Solimão nos faz pensar nos valores que temos sob o ponto de vista de utilidade para o ser humano.
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Nena 13/02/2016

Uma história absurdamente REAL q, aliada a fértil e humorística imaginação de Saramago, mostra o quão egoísta, mesquinho, ignorante, vaidoso (e muitos outros adjetivos ruins) o ser humano pode ser. Pelo menos um personagem tem sensatez nessa história: o elefante Salomão. Pobre Salomão, vítima da insanidade humana.
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Wagner 09/09/2016

SÓ COLHE DA VIDA O QUE LHE INTERESSA...

(...) No fundo, há que reconhecer que a história não é apenas selectiva, é também discriminatória, só colhe da vida o que lhe interessa como material socialmente tido por histórico e despreza todo o resto, precisamente onde talvez poderia ser encontrada a verdadeira explicação dos factos, das coisas, da puta realidade (...)

in: SARAMAGO, José. A viagem do elefante. São Paulo: Companhia das Letras, 2008. pp 225
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Volnei 23/11/2016

A viagem do Elefante
Este romance de José Saramago conta a saga de um elefante e seu tratador . O animal pertencendo ao monarca de Portugal no século XVI. Dom João III , dá o animal como presente de casamento ao Arquiduque da Áustria Maximiano . Com o animal segue seu tratador . A viagem do elefante torna-se uma ação militar , acompanhada de uma junta de soldados que a principio é formada por soldados lusos até a fronteira de onde são acompanhados por soldados do arquiduque e a partir de um certo ponto pelo próprio arquiduque e sua esposa. Para os amantes de histórias simples sem muitos rodeios é uma boa opção. Quem conhece as obras de Saramago sabe como ele escreve e já espera uma leitura um tanto complexa, com uma pontuação pouco convencional mas em todo caso vale a pena ler suas obras.

site: http://toninhofotografopedagogo.blogspot.com.br
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Tecocesar 30/05/2017

Um bom Saramago
Que presente de casamento você daria a alguém? E se o noivo fosse seu parente? Que tal um elefante!
"A viagem do elefante" conta a travessia de um elefante e seu domador entre as terras de Portugal até seu destino final, Veneza. O Rei de Portugal até fica em dúvida sobre qual presente de casamento dar ao arquiduque da Áustria, seu primo. Mas a rainha, depois de muito pensar, repentinamente, tem a solução. Dariam um elefante. E é a jornada do presente até seu destino que a história se desenrola.
Obviamente, a ironia e a abordagem sobre religião estão presentes, assim como os parágrafos intermináveis, como reclama minha mãe.
Não é o meu favorito de Saramago, mas mesmo assim é uma ótima leitura.
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Gláucia 27/07/2017

A Viagem do Elefante - José Saramago
Fazia muitos anos que não lia nada do autor, acho que esse é seu último romance, publicado em 2008.
A ação se passa lá pelos anos 1500 e alguma coisa e o tal elefante que é indiano e se chama Salomão se transforma em presente do rei Dom João III ao arquiduque austríaco Maximiliano II. O problema agora é a logística e uma caravana bem heterogênea é formada a fim de levar o bichinho de 3 metros de altura saindo de Portugal, passando pela Espanha e Itália, atravessando os Alpes gelados até chegar em Viena.
Não é dos melhores livros que li dele mas adoro sua narrativa cheia de ironia, sempre me divirto. Destaque para os diálogos entre o cuidador indiano Subhro e o comandante da expedição que não aceita ficar numa posição inferior de liderança.
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Laís 18/01/2018

Esse livro narra a história da viagem que o elefante Salomão/Solimão faz de Portugal à Áustria ao ser dado como presente para um arquiduque. É simples. É isso. Saramago tem uma linguagem maravilhosa e, como sempre, ele consegue te prender na leitura sobre um fato corriqueiro desses. É tão bom como outros livros dele que eu li? Não. Já li de Saramago: Intermitências da morte, Ensaio sobre a cegueira e Evangelho segundo Jesus Cristo. Esses três vão se diferenciar por questões de afinidade de roteiro/tema, mas estão em um patamar superior, a meu ver, deste "A viagem do elefante".
Isso pode ser uma questão bem de gosto, se formos parar para pensar, pois a obra tem aquelas pitadas de humor ácido que a gente adora no Saramago, tem umas tiradas e relações que ele faz que são ótimas, umas imagens que ele constrói que são bem bacanas, mas, por algum motivo, esse livro não ficou no mesmo nível dos outros 3 que eu já tinha lido.
Atualmente, eu quero ler um Saramago por ano, então tudo certo! Mas, se você está querendo conhecer a obra deste autor, talvez este livro possa ser "leve" demais. Eu sugiro como livro de entrada o Intermitências da morte, que é sim mais leve que os outros dois dele, mas eu acho que tocou de uma forma muito original sobre a questão da morte, de uma forma delicada/diferente que me surpreendeu no autor.
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