Resenhas - Depois a louca sou eu

Ana Carolina 11/11/2021

Ok
Tati Bernardi autora desse livro é colunista da Folha de São Paulo, autora da Rede Globo e Roteirista de Cinema .

Descobri esse livro por causa de uma YouTuber literária. Me interessei pela euforia com a qual ela falava sobre sua experiência de leitura.

Peguei para ler sem grandes expectativas, ainda bem .

Tati vai contar sobre situações em sia vida em que teve crises de pânico e ansiedade.

Ela vai narrar alguns eventos da infância, é também vai explicar que alguns de seus parentes também tinham algum tipo de transtorno

Não amei esse livro minha experiência de leitura foi bem diferente . De maneira nenhuma desmereço o livro, mas não senti conexão com a trama apesar de eu ter ansiedade .

O Que abre uma discussão interessante, que e a seguinte. Os livros tem diversas facetas e cada leitor sente coisas parecidas , porém sente coisas diferentes nas leituras. Isso vai de acordo com sua própria bagagem de vida .

Quando eu estava nas últimas 20 páginas restantes eu não aguentava mais le-lo .

Eu estava pouco me importando para o que ela ainda iria contar . Só terminei pois como eu já disse acima eu estava quase no fim .

No todo o livro cumpre ao que se propoem , só não gostei tanto. Essa leitura foi Ok .

Esse livro vai ser um consolo pra você que pensa estar na merda sozinho , mas o livro te mostra que na verdade meu caro vários outros também estão.

Indico para quem quer uma leitura rápida.

Br_biah 16/11/2021

Eu sou a louca
A Tati sou eu, é as pessoas que tem ansiedade. Me vi muitas vezes na pele da personagem/autora.
Sei o quanto é angustiante ter ansiedade. Entendo os tiques, aliás tenho alguns deles.
O pensamento constante sobre coisas tristes que nem aconteceram é nosso martírio de cada dia. Os antidepressivos às vezes são - ou achamos que são - nosso bote salva-vidas. Se agarrar a remédios sem a constância de terapia e tratamento é um ciclo que de nada ajuda. Eu bem sei.

Gabe 26/11/2021

Esse é o tipo de livro que te prender em alguna momentos e outros te fazem querer largar ele, nao porque é ruim, mas porque você consegue sentir o peso dos sentimentos dela.

TCN 26/11/2021

Tentando entender qual o mais problema
Comprei o livro pela sinopse e sinceramente, pela capa. Me deixei levar e agora se fosse pra comprar, não compraria.
Entendi o que a autora diz passar, acho que em algumas passagens do livro, até conseguiu, mas no geral, é só uma reclamação sem fim.
Não quero ser intolerante, espero muito não estar sendo, mas achei o livro desnecessário. Não pela história que ele conta, mas por como é contada.
A base é que não gostei de como a autora coloca seus pontos. Achei uma escrita sem qualidade. Não sou nenhuma crítica formada para que a minha palavra seja a última, mas é o que eu achei da leitura.
É razoável.

Raissa 03/12/2021

A forma como a Tati escreve seu livro, nos leva pra dentro de uma mente completamente fervilhante e cheia de pensamentos de uma pessoa que sofre com as crises de ansiedade e pânico. Os capítulos são curtos e a escrita é tão acelerada e com o foco principal se ramificando em diversos outros assuntos que a leitura é mais rápida do que parece. A sensação é de estar dentro de um carro em movimento vendo a paisagem (nossas ideias e devaneios) através da janela passando acelerada. A gente entra na velocidade das coisas que passa pela cabeça dela e para quem vê de fora pode não fazer muito sentido ou ser extremamente confuso, mas para quem sabe minimamente o que é conviver com essas crises, é fácil identificar os mesmos sintomas e as mesmas "loucuras" pela qual ela passou. Recomendo o livro para quem compartilha do mesmo sofrimento e não quer se sentir sozinho com suas manias e medos irracionais.

"Talvez escrever me salve diariamente de não enlouquecer de verdade"

Roberta 06/12/2021

Tá todo mundo doido
É triste ver que muitas pessoas estão dependentes de remédios nos últimos anos. Porque realmente tá insuportável ter de viver sabendo de tanta coisa ruim, ter que conviver consigo mesmo e ver que a gente não é completo, não é perfeito, nunca tá satisfeito, nunca tá bom. É uma neurose sem fim. Eu não tomo nada disso porque tenho medo de morrer. Sou muito fraca pra remédio, bebida etc, não posso ver sangue (às vezes nem o fictício), então, a neurose faz por mim o que essas coisas fazem pras pessoas. No final, não existe ninguém são.

Lais da Mata 20/12/2021

Tati sendo Tati
Quem ouve seus podcasts já sabe de trás pra frente as histórias desse livro! Nele, Tati Bernardi conta as histórias de suas crises de ansiedade e pânico. Li com amigas, e algumas comentaram sentir o livro como gatilho emocional.

Bia 21/12/2021

senti a ansiedade da personagem junto com ela, ou seja intensificou a minha própria ansiedade. e me deu vontade de tomar rivotril. ?

@limakarla 21/12/2021

É incrível se encontrar na escrita de outra pessoa, só recentemente tenho consumido conteúdos da Tati Bernardi e sinto muito, ao mesmo tempo que gosto muito de saber que várias paranóias sem sentido podem surgir pra mais pessoas.

humberto.semensato 07/06/2024

Li páginas e páginas de coisas que eu achei que existiam só na minha cabeça
A Tati conta as dores e delícias de ser uma neurótica inundada por pensamentos obsessivos. A leitura, que em um primeiro momento foi muito instigante, começou a pesar de tanto que eu me identificava com ela. Como se já não bastasse a minha avalanche de pensamentos obsessivos, ter que ler os da Tati me fez fechar o livro diversas vezes para evitar o cansaço.

Apesar de tudo isso, a leitura é divertida e cheia de humor. A relação que a Tati tem com a psicanálise acabou deixando tudo bem mais legal. Dentre fofocas da sociedade paulista e carioca e exposições de momentos super íntimos, o que mais se destaca é sua relação com a medicação. Ao longo da leitura essa relação se desenvolve mostrando que Tati sempre buscou entender sua condição, e que não seria impossível ou tarde demais agir para minimizar o sofrimento que ela pode causar.

Gostei da leitura. Gosto da Tati. Leria mais livros dela.

Moniky.Brito 16/01/2022

Gostei bastante do livro. A maioria dos textos são divertidos e me identifiquei bastante com o tema.

Carol 17/01/2022

Não dou mais estrelas pelo fato dela tratar (no início do livro) de medicalização de forma um pouco irresponsável.
Apesar disso, a forma como ela traz crises de pânico, ansiedades e pensamentos intrusivos é bem real e fez com que me identificasse e sentisse que não estou sozinha nessa.

Adriano 18/01/2022

A autora consegue relatar com bom um humor seu drama desde de criança!
Bom relato que nós faz ficar mais atentos com as pessoas ao nosso redor..

Luccas.Soares 20/01/2022

"se você é bizarro, saiba três coisas: (...). Uma: você não está sozinho. Duas: você é um cara legal, pode acreditar. Três: as pessoas rasas são mais felizes, mas elas nem sentem isso de verdade porque são rasas, então não vale." (P. 135)
Obrigado Tati. Me senti contemplado.

Letícia 29/01/2022

Identificação
É muito difícil escutar pessoas falando sobre transtornos psiquiátricos. Então a gente acaba se achando meio sozinha, como se fossemos loucas e diferentes de todos, ninguém vai me entender, nunca vou melhorar, nunca vou encontrar pessoas que me entendam e aceitem minhas limitações. Esse livro foi sobre isso, sobre ver que eu sou igual, apesar de diferente, me vi em vários momentos ali, enxerguei esperança de achar pessoas que me entendam, e talvez, tenham os mesmos problemas que eu.
Essa leitura foi como um cobertor quentinho, que me abraçou num dia frio, foi ler meus pensamentos escritos por outra pessoa. Foi compreender que minhas neuras existem fora de mim também. Foi a luz no fim do túnel, que me mostrou que tudo bem ficar em casa, que tudo bem só dormir na minha cama, que eu posso ser esquisita.
Não troco minha paroxetina por nada, aumento e diminuo a dosagem pra poder ser mais eu e menos zumbi. Mas tá tudo bem né? Tá tudo bem ser louca. E a melhora vem de dentro pra fora.