Resenhas - PUNK 57

Tícia 13/12/2016

O negócio é o seguinte: autora foda escreve livro foda e não se fala mais nisso.
Punk 57? Foda.
Tudo bem que não alcançou o patamar ultra-mega de Bully, mas entrou pros favoritos.

E só queria entender o que essa autora arruma pra eu gostar tanto dos seus personagens. Tipo, só fazem merda, me irritam pra garai, mas lá tô eu, numa simpatia doida por eles.

Sei lá, deve ser porque rola uma identificação, já que eu também tenho um pezinho no problema de cabeça.
Tá, tudo bem, pezinho o caralho. Tenho é um peZÃO mesmo.

Mas quer saber? Adoro personagens desajustados, chafurdados nos defeitos porque são mais realistas. Afinal, ler um livro onde todo mundo é gente boa só me faz desenvolver um hostil recalque porque não sou legal como eles.

E as cenas hot?
Puta que pariu define.

Sobre o enredo?
Leia. Leia!

Muito, muito, mas muito recomendado.

;)

Jessica A 25/10/2016

Foda. Inteligente. Ódio. Tragédia. Insegurança. Loucura. Amor.
Essas palavrinhas descrevem bem esse livro!

Como sempre essa mulher arrasa em tudo o que ela escreve! ♥

AVISO: Este livro não é fofo e nem bonitinho, ele tem personagens que são bem diferentes, então se prepare para querer espanca-los a pedradas, mas depois entender e finalmente se apaixonar!

Pra quem não sabe Penelope Douglas é uma das minhas autoras favoritas, leio TUDO (tudo mesmo) que essa mulher escreve, até se ela escrever um "Vai se foder Jessica" grandão tô lá favoritando. É impossível! ♥

E com esse livro não foi diferente, ela trouxe personagens bem peculiares e com uma história que me surpreendeu muito, pensei que era uma coisa e foi totalmente outra, fora que a Penelope trouxe uma mistura de Bully com Corrupt, muito foda!

Primeiramente, ela trouxe uma mocinha muito da filhadumaputa, lembrei muito quando eu li Bully/Until You com a K.C. que foi uma vadia com a Tate. Foi difícil eu gostar da Ryen, foi complicado aceitar as coisas que ela fazia só pra ficar "por cima", fora que vc achará os motivos dela bobos e infantis. Mas, a autora soube dosar e faz com que mesmo odiando, vc se conecta com ela e com as suas dores, a sua luta e a sua má intenção de tudo. Pois ela é apenas uma adolescente que está aprendendo, mesmo com seus erros, ela quer se encaixar e ser aceita. Já o Misha era o oposto dela, em nenhum momento ele queria se esconder, ele gritava pra todos quem totalmente é, mesmo sendo um personagem machucado, delicado e determinado, porém com uma fachada de bad boy ele é leal e carinhoso. E também teve seus momentos de ódio por mim, por suas mentiras e segredos que me deixaram louca, mas que também foram tão reais, e mostrando que é sim, propenso a cometer erros. Esses dois foram perfeitos juntos, amei!

O livro é sobre dois melhores amigos que a 7 anos atrás mandam cartas um para o outro sobre as suas vidas, contando tudo (ou quase tudo) o que acontece com eles. Misha é músico e tem uma banda, já Ryen escreve como ela queria ter uma vida diferente, ser adorada por todos e rodeada de amigos. Ryen ajuda Misha a compor as suas letras e ele a ajuda a se sentir especial. Porém, ambos nunca se encontraram pessoalmente, apesar de manterem esse contato, fizeram um pacto de nunca se encontrarem pessoalmente e nem virtualmente, porque eles não queriam quebrar a percepção um do outro. Só que, em uma noite tudo muda. Misha não esperava que finalmente encontrasse com a sua 'musa' e que aconteceria uma tragédia naquele mesmo dia, fazendo com que ele parasse de escrever cartas para Ryen e ela nem desconfia do garoto tímido e misterioso que está na festa. E ele vê a real personalidade da sua paixão de infância, ela não é nada que dizia para ele nas cartas, fazendo com que a odiasse.

Eu acho incrível a capacidade da autora trazer um clichê que vc já tem ideia do final, mas que durante a leitura ela traz muitas surpresas e revelações que vc fica embasbacado com as coisas que esses personagens fazem. Ela faz cada reviravolta que vc fica com aquela cara de tacho de não conseguir acreditar que ela fez tudo isso (é... essa mulher é fodástica!).

Enfim, já deixo um aviso aos navegantes pra se prepararem para a personalidade bem oposta do esperado da Ryen, ela é a Regina George do filme Meninas Malvadas, então se prepare pra querer matar e estrangular essa garota algumas vezes. Por ela querer todo o brilho, glamour e a atenção de todo mundo, ela faz coisas escrotas e bem covardes, sendo definida como uma cadela sem fim. E ah, ela sabe que tudo isso é ruim e se sente péssima por fazer essas coisas, mas por querer estar por cima, precisa ser quem ela não é para que a respeitem.

Fora a cambada dos seus "amigos" que são um bando de fdps, sério! Que povo escroto!

Porém, algumas coisas mudam quando um novo aluno chega ao colégio, Masen mostra que ela é uma pessoa vazia e sozinha, a trata como uma merda, do mesmo jeito que ela maltrata as pessoas. Ele finalmente tira a sua mascara e mostra quem ela realmente é. Só que, a atração entre os dois é instantânea, com brigas e discussões ambos não conseguem ficar longe um do outro. Entretanto, Ryen não consegue parar de pensar em Misha e o pq que ele parou de escrever as cartas pra ela.

O que eu mais gosto é que todos os livros da Penelope ela traz aquela coisa de amor e ódio, ela é a rainha desse tema, fazendo com que suas histórias nunca fiquem chatas e monótonas (adoro as briguinhas de gato e rato). E esse aqui, espere por muitas brigas e depois muitos momentos apaixonantes, só love, só love...

Apesar de todo o ódio e a vontade de estrangular esse povo, esse livro mostra o bullying e o assédio moral contra as pessoas nas redes sociais. Fora a mensagem muito legal de aceitação. Em que às vezes, não estamos satisfeitos com nós mesmos, fazemos coisas inconsequentes e sem intenção de magoar outras pessoas. Em que recorremos ao caminho mais "fácil", se preocupando sempre com as opiniões dos outros, esquecendo as nossas próprias vontades e escolhas. Querendo apenas a aceitação das pessoas, para não se sentir sozinho nunca. Muitas vezes escondemos nosso verdadeiro 'eu' por medo de ser vulnerável, rejeitado ou ridicularizado. Mostrando que o errado é aonde aprendemos com a vida. E que é no caminho certo, apesar de todos os obstáculos, é o verdadeiro para se chegar aonde vc quer.

Ah, e o epílogo?! AMEEEEEEEEEEEEEEI!!! Pra quem leu Corrupt vai amar tbm ♥

E mais uma vez em todos os livros dessa mulher, sou pirada na playlist super foda!
Link da playlist fodástica desse livro no Spotify: http://bit.ly/2dobJHz

Se recomendo?! Preciso comentar mais alguma coisa?! ♥
Nota: 5 ♡♡♡♡♡ FAVORITAÇO!

Dany Maria 30/12/2016

Como eu amo essa autora !
Pelo que eu entendi,esse livro faz parte da série Devil's Night (ao qual têm o polêmico Corrupt),apenas pelo mocinho ter ligações com os personagens deste,mas ele é um livro avulso,então não ter lido "Corrupt" não interferiu em nada minha leitura (ainda bem kkk,pq não quero ler Corrupt,amo a autora,mas não gosto de um dos temas tratados).

Enfim,como eu amei esse livro,a Penelope é uma das poucas autoras que me arrisco a ler livros com esse foco mais estudantil,do aspecto de os protagonistas ainda estarem no ensino médio,e seus livros não são aqueles mais leves,ou até mesmo bobinhos,de paixão de adolescência...haha,muito pelo contrário,a autora anda dando uma boa passeada pelo hot,não que o livro seja erótico,pelo amor de Deus,mas sim que ela vêm ousando cada vez mais nessa área,então se prepare porque aqui o que não falta são cenas pra lá de quentes,mas bem escritas e com contexto sim ;) E o livro têm drama,aqui os focos principais são o bullying,que ela retratou com o personagem gótico e reservado Manny,e a vontade/necessidade,do jovem e também da criança,de se encaixar em um grupo,de querer ser popular,de ter amigos e viver por um status...Achei que ela retratou muito bem,digo isso por experiência própria de quando era criança,teve algumas atitudes que a mocinha teve nessa fase que eu também tive,e quando mais adolescente,eu observava algumas pessoas ao meu redor que ainda tinham essas atitudes,de adotarem um outro “eu” p/ se encaixarem em um determinado grupo p/ ser popular,e o quanto a pessoa acaba ficando dependente dessa notoriedade a ponto de quase perder sua personalidade própria e ficar infeliz,mas mesmo assim continua se afundando cada vez mais nesta situação... Bom,tudo o que eu descrevi agora é o retrato da mocinha,e apesar dela ser exposta como uma adolescente egoísta e que faz de tudo p/ ser popular,eu AMEI ela,sério,vi bastante resenhas do pessoal falando que não gostou dela,mas eu a adorei,pois com a narração dela,dava p/ perceber claramente que suas ações ruins não condiziam com seu verdadeiro eu,e que ela vivia presa na sua própria prisão particular: a consciência...eu no fundo fiquei é com dó dela e torcendo p/ que ela conseguisse dar a volta por cima,pois ela era uma personagem doce, com um coração enorme e que merecia toda a felicidade do mundo ♥
Já o meu problema,em partes,foi c/ o mocinho...claro, ele é lindo,maravilhoso,macho alpha,quente,enfim,tudo de bom,mas ele testou minha paciência no início igual o Jared de Bully,aliás,suas atitudes me lembraram muito ele,pois os protagonistas eram amigos inseparáveis,mesmo sem se conhecerem,se comunicavam desde muito novos por cartas,e depois de um acontecimento ele para de se comunicar com a mocinha e quando a reencontra a trata quase como se fosse seu pior inimigo... Só que aqui temos um grande diferencial,um aspecto do Jared de Bully que,apesar de amar o livro,eu odiei no mocinho é o ódio gratuito dele pela mocinha e que por mais que ele tentou se justificar,nada me convenceu pq ele realmente não tinha motivos,mas aqui o mocinho teve,pois ele idealizava uma pessoa completamente diferente da que ele encontrou pessoalmente,pois ela nunca mencionou nas suas cartsa a pessoa que se tornou,e quando ele vu isso pessoalmente se revoltou mt c/ a mocinha..Ent,mesmo tendo ficado c/ dó da Ryen,eu não tiro toda a razão do Misha ter ficado ressentido com ela...Enfim,li uma resenha que disse,que parecia que a autora estava querendo concertar todos os aspectos que ficou devendo em Bully,nesse livro aqui..e olha,no meu caso,além de achar a mesma coisa,achei também que super funcionou!
P/ finalizar que a resenha já está um livro de tão grande kkkk e eu quase nem falei nada do enredo ainda rsrs mas vale ressaltar como a autora conseguiu amarrar certinho a trama e sempre ir surpreendendo..Estou até agora chocada c/ o motivo principal do Misha ter se infiltrado na escola da Ryen,tipo MUITO mesmo!! Espero que futuramente seja melhor desenvolvido essa bomba que a autora soltou... No mais,amei totalmente o livro,e estou apaixonada pelo casal Misha e Ryen ❤

Taisa 14/12/2016

Quando eu comecei a ler Punk imaginei que a Penélope veio tentar corrigir alguma coisa que ela achou que errou em Bullyng. Até o primeiro terço não parava de compará-los e isso estava me incomodando demais, mas o negócio foi evoluindo de um jeito que eu não consegui desacelerar, só queria mais e mais e mais..... casa comigo Penélope!

Adoro as premissas que ela utiliza em seus livros. Neste, os dois não se conhecem fisicamente mas sim por cartas, é aquela relação onde ninguém tem problema em se abrir, mas diferente do que se espera, não se mostram inteiramente, mesmo com essa "proteção anonima" eles tentam preservar algumas coisas, aquelas mais feinhas sabe?

Apesar de ter gostado muito do livro senti umas lacunas esquisitas, umas coincidências do "destino" jogadas aqui, umas informações perdidas e superficiais de uma família de merda lá, a reação do Misha exagerada. Mas ok, não vamos pensar demais, mesmo porque essas interações iniciais "violentas' entre eles....senhorrr amado....foram quentes🔥.

É tão legal quando eu pego um livro e as cenas e sexo ainda me surpreendem. Não que eles vão transar de cabeça para baixo nem pendurados na geladeira......kkkkkkkk.... Eu falo das cenas que ela cria, os diálogos, o cenário em si, uma tensão sexual que pega fogo, promete muito e em seguida cumpre todas essas preliminares😼👌. Bom xibom, xibom, bom bom bom.

Eu particularmente não tenho mais paciência (vulgo idade) para essa ideia de "preciso ser pop star do ensino médio" mas como a ideia do livro é permeada por isso tive que engolir. Não gostei da Ryen, estive na cabeça dela, entendi suas reações mesmo assim não quero ser sua amiga. Mas era isso que a autora queria propor, um protagonista falha, real que poderia ser a vaca da sala B, o outro lado de ser popular e o preço que é pago por isso 😒.Blah.

AMEI as mensagens do Punk, foram tão certeiras e depois o que vai justificar o 57 do titulo ownnn❤❤❤. Eu adoro essas frases soltas durante a narrativa que depois se juntam e formam um novo conceito, foi bem legal.

Recomendo sim, se você leu Corrupt vai ver que há um momento ali que as histórias se cruzam [mais precisamente no capítulo 17, são 22 então é bem no final mesmo], nada demais, ambos têm pontos em comum mas é uma ideia totalmente diferente. Punk 57 tem mistério, tem drama, é sexy, quente e criativo. Vale a pena.

site: leiturasdataisa.blogspot.com.br

Pick a Book 13/10/2016

Punk 57
Agradeço a autora por fornecer este ebook. PUNK 57 será lançado dia 21 de outubro.

4,5 estrelas

"Todos somos feios, não somos? Alguns demostram e outros escondem"

E a Penelope Douglas arrasa novamente!

Conheci a autora no ano passado, amei, e nesse quase um ano li todos os livros dela. Adoro seu estilo - um romance com vibe dark - e então me tornei fã. Tava doida pra ler PUNK 57 e só tenho a agradecer por ela trazer mais uma história emocionante e com uma bela mensagem.

A história se passa quando os dois personagens estão no último ano do colégio, ambos com seus 18 anos. Misha e Ryen se conhecem desde crianças. Na verdade não se conhecem pessoalmente, só através de cartas. Mas os dois confidenciam coisas, se abrem nessas cartas, e com o passar do tempo um se torna muito importante para o outro. Isso dura há 7 anos. Um dia Misha vê uma pessoa, sem querer, na Internet com o nome de Ryen, com os mesmos gostos, e decide procurá-la. Entretanto, a realidade é bem diferente do que ele imaginava.

"Quando ela remove a sua maquiagem, tirando sua cara valente do dia, será que os demônios que ela mantem enterrado começam a brincar com ela quando não tem mais ninguém para brincar?"

Não vou mentir aqui. Fiquei com medo, no começo, que fosse muito parecido com Corrupt e Bully, e apesar de amar esses livros, a gente sempre espera algo diferente. E calei a boca porque a autora chega mostrando que não é atoa que seus livros fazem sucesso. Na verdade, o que mantém desses dois é o estilo, mas essa história tem voz própria.

Os dois personagens escondem alguma coisa. Eles, no começo, me irritaram com suas atitudes, mas logo sabemos o que está por trás e, apesar de ter vontade de bater neles pra que tomassem decisões diferentes, eu os entendi. Misha está a procura de uma libertação e Ryen com medo da solidão. É fácil a gente julgar quando está de fora, mas quem nunca se sentiu só como a Ryen? Por trás dessa história há uma mensagem linda.

Entretanto o que mais gostei foi os 20% finais. Mesmo, agora, eu vendo que os sinais estavam ali, em momento algum se quer passou pela minha cabeça a surpresa final. E isso fez com que eu amasse mais ainda o livro. Adoro quando um autor consegue surpreender.

Lógico que os personagens não ficam só no papel e se encontram, senão nem ia ter graça, né. E esses dois juntos pegam fogo. A autora já mostrou em outros livros que sabe escrever cenas de provocação e cenas hot como ninguém. E aqui não é diferente. Pqp!!! Não são muitas mas as que tem são muito bem escritas e detalhadas. Muito. Muito!!! *Tá quente aqui?*

"-Ninguém mais te vê, baby. Só eu. E eu quero beijar você.
- Você está me beijando.
- Quero te beijar em outros lugares"

Ah! E a autora já havia divulgado que PUNK 57 se passa no mesmo mundo que CORRUPT. Como uma super ultra mega fã desse, fiquei esperando o momento desses mundos colidirem e confesso que pulei da cama de felicidade quando isso aconteceu. Mas não se preocupe. Você não precisa ler ele antes.

PUNK 57 É uma leitura gostosa, empolgante, sexy, com personagens quebrados mas que não tem como não amá-los. É mais um grande trabalho de uma autora que eu adoro. Recomendo muito. A Penelope é uma das minhas autoras favoritas e mal posso esperar pelo próximo livro dela. Tô contando os dias! Rs.

"Ela pode ser um pesadelo, mas isso ainda parece melhor do que qualquer sonho"

*citações do livro com tradução livre

site: www.facebook.com/PickBookAndGoRead

Heloisa 11/12/2016

Não posso dizer o tanto que eu gosto da escrita da Penélope Douglas, ela consegue entreter, emocionar, surpreender, e tudo aparentemente sem um pingo de esforço.

Mas com esse livro eu tinha uma preocupação, algumas na verdade, a principal era se eu conseguiria amar a mocinha Ryen, alguns comentários que eu li acabaram me deixando apreensiva e desconfiada. Tinha medo da autora querer jogar uma redenção goela a baixo. Ainda bem que eu estava errada.

Ryen e Misha tornam-se amigos por correspondência na quinta série, o que era pra ser apenas uma tarefa de escola acaba virando uma amizade verdadeira, que existe apenas no papel, eles se correspondem regularmente durante 7 anos, contando nessas cartas o verdadeiros sentimentos, aquela verdade que o mundo não vê. E concordam em não se conhecer pessoalmente e nem procurar pelo outro nas redes sociais.

Mas quando Misha sem querer vê uma Ryen na internet ele fica curioso e..... ela não é aquilo que ele estava imaginando.

Ryen apesar de ter atitudes realmente reprováveis que me trouxeram uma vontade insana de dar na cara dela, apesar de tudo isso, estar na cabeça dela me ajudou a ver que nem tudo é tão simples. Pude ver nela aquela fragilidade que a necessidade de se encaixar traz na gente, a insegurança de não ser aceito, de não fazer parte de um grupo acabou pesando nela mais do que deveria, fazendo essa necessidade ser maior que sua verdadeira personalidade.

E Misha foi encantador, apaixonante, mas os segredos que ele mantinha me tiravam do sério. Adorei ele, colocando Ryen no lugar dela, não deixando ela ser com ele o que ela era com todos os outros, obrigando a verdadeira Ryen aparecer por mais que ela lutasse contra.

Não posso dizer que houve uma grande surpresa ou uma grande revelação, já consegui imaginar os segredos lá pela metade do livro, mas de maneira alguma isso tirou a graça da história. Lá no início eu pensei que seria um livro parecido com Bully em outro momento achei que ia pro lado do Corrupt, mas posso dizer que na  verdade foi uma mistura surpreendente entre os dois, mas de uma maneira totalmente autêntica e particular, tornando-o único.

Teve um diálogo lá pro final sobre bullying digital que me emocionou, o bullying não é uma brincadeira, ele pode destruir a auto estima e a felicidade de alguém.

Punk 57, é um livro autêntico, sexy, com personagens imperfeitos, eu particularmente gosto dos imperfeitos, são mais sinceros e mais críveis. Foi uma leitura rápida e envolvente, a escrita da Penélope sempre me cativa e apesar de querer estrangular Ryen e Misha, tá principalmente a Ryen, o Misha foi meu gostosão/bad boy/rock star perfeito eu amei a pegada dele, então mesmo querendo bater na Ryen em alguns momentos eu consegui ver ela de verdade, ver ela mudar apesar da necessidade de auto-preservação.

Recomendo muito pra quem gosta daquele romance te amo mas te odeio, pra quem gosta de personagens imperfeitos, e pra quem gosta daquela  pegada hot na medida certa, porque vou te contar a mulher sabe escrever essas cenas. Recomendo mesmo porque em algum momento você pode se identificar com algum personagem ou alguma situação, eu sei que mesmo querendo negar me identifiquei, não foi com nenhum personagem mas com o tema em si, claro nunca maltratei niguem, muito menos humilhei, nem sofri bullying, quem já não fez alguma coisa que não se sentia confortável só pra poder fazer parte da galera, é importantíssimo dar aquela olhadinha no espelho antes de julgar.

Mily 04/03/2022

Punk 57
Sozinho, Vazio, Fraude, vergonha, medo, Feche seus olhos. Não há nada para ver aqui fora.

Um bom livro pra sair da ressaca literária, no começo Ryen me irritava muito ela é o tipo de protagonista chatinha, porém ela evoluiu muito e eu não posso julgar-lá  por querer pertencer a algum lugar.
"É realmente uma merda ficar sozinha. Estar em um lugar cheio de pessoas e sentir como se eles não quisessem você lá. Ter aquela impressão como se estivesse em uma festa que não foi convidado. Ninguém sequer sabe o seu nome.Ninguém quer saber. Ninguém se importa."
no fundo todos nós queremos isso de pertencer a algum lugar, pertencer a alguém " Você É Minha Tribo" ,então é compreensível até certo ponto. Misha o tipo de cara que passa aquela vibe de delinquente mas na verdade é cadelinha dela
"Ela é a minha musa, e ela deve saber disso agora. Estou usando-a como um trampolim, por anos, enviando minhas letras para ela ler." ele é tão fofo cara e mano as tatuagens dele são sobre ela
"Eu não estava coberto, e não tinha os braços cheios de tatuagens, mas era uma responsabilidade muito grande cada escrita. E quase tudo, ela era a raiz de tudo.É tão triste compreender a dor que ele sente do abandono de sua mãe
"Eu acho que queria uma mãe. Eu queria uma família, e queria que você me visse tocar guitarra," digo a ela. "Eu queria vê-la na manhã de Natal e sorrindo para mim e sentindo minha falta e segurando a minha irmã quando ela estava triste ou solitária ou com medo." Eu vejo quando ela fica lá em silêncio, com os olhos brilhando. "Eu queria que você gostasse de nós. Eu queria que você dissesse ao meu pai que ele era um bom cara que merecia algo muito melhor do que você e que ele deveria parar de esperar por você. Eu queria que você nos dissesse para parar de esperar."
E é tão triste que Annie tenha morrido esperando para sentir a amor da própria mãe ela não merecia isso.
"Eu queria ver você, eu sigo em frente. "Eu queria entender você. Eu queria entender por que minha irmã morreu de um ataque cardíaco aos dezessete anos, porque ela estava usando drogas para mantê-la acordada para estudar e ser a filha perfeita, atleta, e aluna, para que você gostasse dela e voltasse e tivesse orgulho dela e a quisesse!"(chorei muito nessa parte). Acho muito fofo a história e a conexão de Ryen e Misha, mas eles ficavam tornando a questão deles de conhecerem muito dramática sendo que era uma coisa que os dois queriam,  mas [*****] né.Trey tinha que ter uma punição muito pior igual aquela v*gabunda da madrasta dele nossa q ódio. Acho também que o bullying que o Manny sofreu não deveria ter sido abordado dessa forma, ele estava a ponto de se matar e Ryen disse que ia ficar tudo bem, mano como assim??? não vai ficar tudo bem! acho que o livro tinha que ter passado esse problema de uma forma mais elaborada. Porém tirando essas coisas a história é bem desenvolvida (E o hot também muito bem desenvolvido o kkkklk parei. Parei nada pensa num hot bom mds,  e quando ela ......jkjkkkkkkklk parei sério).  Mas o livro é muito bom e o epílogo é tão fofo
"E você e eu nas letras," completa. "Isso é tudo o que é importante, e eu não vou tolerar quaisquer distrações. Eu só tenho uma chance de fazer isso direito, e isso é o que estou fazendo." Gostei bastante da carta de Ryen pra Dalilah mostra a evolução dela, deixando tudo seu passado que a assombrava para trás e evoluindo como pessoa.
"Mas se eu te machuquei, sinto muito. Eu quero que você saiba disso.
Você foi uma boa amiga, e você merecia algo melhor. Obrigada por estar lá por mim quando precisei de você. Eu gostaria de ter feito o mesmo.
Com amor, Ryen".

vitstories 10/08/2022

"Aguente firme. Você encontrará sua tribo."

Achei bem diferente do que estou acostumada a ler, mas até que gostei bastante.

"Feche os olhos... não há nada para ver ao redor."

Malu 20/10/2021

O bully romance desse livro não me incomodou tanto quanto pensei que incomodaria, eu esperava agressão física e tal.

Não que o que tenha no livro seja ok, não é, nunca se sujeitem a isso, se alguém te tratar assim apenas fuja, não transe com ele. Badboys são legais apenas em livros.

Eu achei a história muito rasa, normalmente eu adoro personagens principais com caráter duvidoso mas a Ryen foi só irritante e entediante.

O Misha é tão romantizado que meu Deus! Pra que isso! Ele precisa de terapia. Idai que ele é gostoso, gente gostosa também faz merda, não passarei pano dessa vez. #faleitoleve

Não gostei de nenhum personagem, apenas continuei lendo porque eu tô com muito tempo livre e sem dinheiro pra comprar mais livros.

nazyalensky 07/02/2021

nossa que livro ruim KKKKKKKKKK o plot é interessante, mas a história é muito mal escrita e desenvolvida. misha lare te amo amor

Cami 08/06/2021

Ryen e Misha nunca se viram pessoalmente, mas são amigos por correspondência a sete anos. Até que um dia por pura coincidência do destino eles finalmente se encontram e é aí que tudo deu errado.


Adorei.
Gostei muito da escrita da autora, principalmente a escrita dos hots, que são deliciosos.
Achei que a primeira metade da história foi um pouco parada, mas a metade final é incrível, achei o relacionamento dos protagonistas muito bem trabalhado, foi uma história que me surpreendeu, um romance fod4.
Teve uns rolês do final que eu fiquei meio ????? mas acontece.
Ryen minha filha acorda pra vida né, me irritei muito com ela.
O Misha ele nossa, que homem, que eu arranje um namorado que me pega que nem ele pega a Ryen.
O epílogo foi fofo.
Enfim, no geral foi um livro muito bom.

Izabella 21/12/2016

"Tudo o que você sofreu é o que você semeou!"
Penelope, Penelope.. o que fazer com você?
Como é possível escrever tão bem assim? MARAVILHOSAAAA!

Estava mega ansiosa para ler Punk 57. Não me decepcionei.
O livro conta a história de Ryen e Misha e de como eles viraram amigos trocando cartas por longos 7 anos. Tudo era perfeito, até se conhecerem.

Vou te falar que a Ryen não é aqueeeela mocinha encantadora e boazinha que todos imaginam. Eu meio que a odiei em algumas partes e confesso que achei suas razões (de ser uma VACA) muito ridículas. Mas a Penelope traz justamente esse tema do ensino médio e de como as mentes nessa idade, em sua maioria, são fúteis: só pensam em status, bullying, rico x pobre, blá blá blá.
Ryen quer se encaixar, como uma vez todos já quiseram.
E Misha ama e odeia o que encontra nela.
Os dois são perfeitos juntos.. uma bomba a ser explodida.
Que canções! Que letras!

"Sozinho. Vazio. Fraude. Vergonha. Medo."
"Onde você se esconde quando seus altos são seus baixos?"
"Você não está sozinho. Vai ficar melhor. Você é importante, e não pode ser substituído."
"Tudo o que você sofreu é o que você semeou!"
"Você é a minha tribo."

Amei o desenrolar da história e aquele epílogo espetacular.
E a explicação para o título Punk 57? Sem palavras.
Leia urgente! :)

Beagranja 08/10/2021

Guilty Pleasure kind of book?
Então, se você está atrás de um Bully Romance, esse é seu livro. Posso dizer logo de cara que não é meu estilo de história, o que fez com que certas partes do livro me incomodassem bastante.

Ryen e Misha são melhores amigos a anos, desde que começaram a conversar por cartas para uma tarefa da escola. Até ai tudo bem, o único problema é que eles nunca se viram pessoalmente, ou em nenhum outro lugar, pra falar a verdade.
Mas, isso muda quando Misha acha Ryen na internet e decide que precisa conhecê-la. Só que ele não esperava que fosse detestá-la tanto...

Ryen é a menina linda e popular da escola que não se importa em quem precisa pisar pra manter seu status. Mas com Misha ela é a versão doce e esquisita que só ele conhece.

Minha opnião é que a escrita da autora é extremamente involvente, acho que pra proposta ela consegue prender o leitor e te deixar querendo saber o que vai acontecer em seguida.
A tensão sexual e os hots entre os personagens são muito bem construídos e dentro do contexto da história.

Literalmente, há 2 versões de cada personagem: a que eles querem ser e a que eles escolhem ser. Uma é fácil você gostar e se relacionar, mas ela aparece pouco, porque eles são na maior parte do tempo suas piores versões.
A relação toda do casal principal é problemática e é possível puxar 200 discurssões sobre seus comportamentos. Entendo que faz parte do estilo, mas ainda sim me incomoda.

Acho que a autora tenta dar uma amenizada no final, mas ainda faltou certo desenvolvimento, principalmente das questões familiares.
Se formos analizar somente o final deles como casal a partir do momento das revelações lá, é muito legal e fofo e o que se espera de um romance, então mesmo que pra chegar nisso tenhamos que passar muitos panos para os personagens, há nosso "felizes para sempre".

O plot twist do final realmente me pegou desprevinida, mas levando em conta o construção até o momento, achei que precisava um pouco mais de contexto.

Em resumo, pra mim, esse é o tipo de livro que é ruim mas é bom, um "guilty pleasure", em que se lê pela química do casal. Que é inegavelmente, muito boa.
A história é cheia de gatilhos, então não seria um livro que eu indicaria. Como eu li pela curiosidade, não me arrependo.

Camilla 12/07/2020

Por puro entretenimento
Esse é o livro mais clichê que eu li da Penelope Douglas até agora (eu já tinha lido Credence e Birthday Girl, que são bem "fora da caixinha").
Punk 57 é sobre o Misha e a Ryen, que estudam em colégios diferentes e trocam cartas há 7 anos devido a um projeto dos professores. Os dois se encontram em uma festa, mas só o Misha reconhece a amiga (ela nunca viu nenhuma foto dele). Depois dessa noite, ele para de corresponder às cartas por 3 meses, e a trama parte daí.
Preciso dizer que já vi essa história sendo contada muitas vezes: o protagonista masculino é o bad boy novato da escola, conquista a mocinha, porém os problemas aparecem quando os segredos começam a vir à tona. Outro problema que eu notei é que as atitudes dos personagens são pouquíssimo realistas pra idade (pelo menos eu com 18 anos não era tão madura assim rsrs). Mas eu gosto muito da escrita da autora então, mesmo não sendo nada inovador, eu fiquei bastante entretida. Além disso, o plot twist nem passou pela minha cabeça, eu fiquei bem satisfeita com a conclusão.