Quarto de despejo

Quarto de despejo Carolina Maria de Jesus




Resenhas -


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Carolina CM 08/12/2018

Diário de uma favelada
Carolina é uma mulher a frente do seu tempo. Mora numa favela ainda assim é muito crítica, politizada, segura do seu papel de mãe e mulher. O livro é repetitivo, mas interessante.
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Edna 04/06/2019

Notável
Ao terminar essa obra maravilhosa, obra que foi publicada em 13 países, fiquei buscando um título para imprimir a minha reflexão, não foi fácil no entanto vi todo o teor como um arquivo que você vai depositando tudo aquilo que não necessita mais mas que pode ser reutilizado. Sim foi nascida de dentro desse terrível Arquivo que ressurgiu uma alma tão nobre capaz de descrever toda a luta e em muitas citações, emocionar, refletir e me sentir pequena diante da grandeza de Carolina Maria de Jesus.

Vou fazer uma resenha diferente porque já conhecemos as guerras e as lutas de uma pessoa favelada, ela é uma catadora de papel, ela relatava em um diário todo o cotidiano de sua vida e dos vizinhos, mas a intenção era na realidade vivida pela autora trazer ao conhecimento das autoridades e que despertasse a nata governamental para um SOS, que ficou conhecido mundialmente e somos gratos a Você Carolina mas infelizmente o efeito não foi alcançado e temos milhões de Quartos de Despejos mas podemos enxergá-los com outros olhos a partir de suas citações.

#quotes

" Eu sou tão pobre. Não posso ir num espetáculo, por isso Deus envia-me estes sonhos deslumbrantes para minha'alma dolorida."

"Quando a Vera come carne fica Alegre e canta." (referência à filha de 08 anos)

" Quando vi o meu livro publicado. Fiquei tão emocionada. É preciso gostar de livros para sentir o que eu senti."

"Entendo que conservar a originalidade do texto foi importante para o realismo da obra."
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Milena.Batalha 22/12/2019

Diário da Desesperança
Um livro sobre dignidade. Carolina não se rendeu ao seu desespero cotidiano frente a fome e a pobreza, mas viveu um dia de cada vez, agarrando-se a oportunidades que lhe surgiam, com certo realismo. Não viveu de ilusões, e nem iludiu outros. Se lamentou, sofreu com razão, mas viveu. Sobreviveu. E deixou seu legado, não com a intenção de ganhar dinheiro, mas mostrar a verdade da favela, dar voz àqueles que por escolha (digo, por vícios) e circunstancias injustas não puderam contribuir em uníssono à voz de Carolina. Eles existiram, foram lembrados. E ainda hoje existem.
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Tati 23/06/2020

Uma história incrível
O livro, com uma liguagem bastante simples, nos traz o dia a dia de Carolina Maria Jesus na favela do Canindé em São Paulo. Por ser mantida a escrita original há alguns termos que estão da forma falada, mas nada que comprometa a leitura e compreensão, muito pelo contrário. É capaz de nos trazer questinamentos sobre a realidade em que outras pessoas vivem, entre outras causas sociais.
A historia de carolina é feita de muito sofrimento, mas a sua determinação e a fé que possuia em si mesmo são ainda maior e incrível.
A cada pagina do livro você vai se pegar torcendo pela autora, para ela conseguir vender seus papeis, para ela ter comida para dar aos seus filhos naquele dia e para que no fim do livro ela tenha vencido.
Impossível nao amar esse livro!
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Hanna.Ramos 15/06/2020

Literatura-verdade escrita em 1958/59 mas segue atemporal
A fome é a personagem principal do livro, pois é comum a todos os personagens que são citados nele. O livro mostra o cotidiano da favela e provoca no leitor sentimentos não tão fáceis de lidar; agonia, nojo, perda da esperança, sensação de impunidade... E também gera empatia pois criamos um laço com a autora Carolina.
Leitura necessária para todos aqueles que não vivem na periféria. É como estourar a bolha em que vivemos e ter ao lado a desgraça e a fome.
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Miriam172 14/06/2020

Gostei
Realidade nua e crua da favela do Canindé na década de 50. O mais triste é pensar que é uma realidade hoje ainda.
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Maria Paula 11/06/2020

Necessário demais
Muitos anos depois de escrito, o livro ainda é extremamente necessário e nos mostra que a realidade do Brasil pro pobre nada mudou. Nos faz pensar em como somos privilegiados e em como vivemos em uma sociedade desigual.
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Prissscila 10/06/2020

Necessário
Leitura obrigatória para todos. Principalmente para aqueles que acreditam que sabem o que é a pobreza. Mudou minha maneira de enxergar o mundo e principalmente a fome.
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Andréia 29/09/2019

Carolina
Que grande mulher!! Que soco no estômago com as verdades amargas e tão atual de Carolina
fica a sensação de como não ter lido esse livro antes.
Livraço
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linibarross 30/05/2020

Realidade que se chama fome
O livro deve ser lido em caráter obrigatório, em especial por nós brasileiros. Apesar de toda a angústia que pode ser sentida na leitura, é um livro que humaniza. Faz você pensar no outro. A obra é um tapa na cara de quem não tem ideia do que é ter fome. Por ser capaz de provocar um despertar a essa realidade, a obra é perfeita.
Ninguém deveria sentir fome.
Fez-me lembrar uma frase que li em algum artigo de internet: o que você faz com o seu privilégio?
Finalmente, se podemos fazer a diferença para alguém ou algo no mundo, por mais pequena que possa parecer, é nosso dever fazê-la!
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Teder 17/05/2020

Favela...
O diário de Carolina Maria de Jesus retrata a vida cruel dos esquecidos que lutam por sobreviver na favela, onde dormem esperando acordar e acordam na esperança de conseguir o que comer e continuar a luta por mudar sua realidade
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Viana._. 20/05/2024

Livro incrível, relata a realidade dura da escritora, escrito de forma simples mas que cativa as nossas emoções.
Aqui vai o provérbio de Carolina:
"Não há coisa pior na vida do que a própia vida"
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none 04/04/2020

Registro histórico
Dia-a-dia na favela paulista escrito em forma de diários registrando o trabalho de catadora de papel da narradora, para alimentar os filhos que cuida sozinha. Carolina Maria de Jesus não esconde a raiva e a vergonha de morar num lugar miserável, con gente miserável, estar suja, fedida, ter a casa infestada de pulgas, comer o que consegue conforme o dinheiro que recolhe. Ainda tem tempo para relatar tudo. Mais de cinco vezes demonstrou vontade de se matar. Uma ou outra de matar-se junto com os filhos. Ser negra, mãe solteira, mulher numa favela é pretexto para seus vizinhos e conhecidos a atacarem. É emblemático o dia em que serve-se da carne do porco que cuidava. Vizinhos querem provar, comprar, a casa (barraco) pode vir abaixo visada por gente e bichos (gatos e cachorros por todos os cantos. Uma cadelinha morre empanturrada). Mas Carolina só quer provar o que quase nunca comeu. Seus filhos viviam de pão duro (Não raro com patas de barata) e coisas catadas de restos, gordura o que pudesse ser menos indigno de ser ingerido. A doença do caramujo está por todo lado. A inveja também. A fama de sabia escritora/leitora não é bem vista. Mas Carolina é delatora, isso a comunidade não perdoa. Carolina quer defender os seus. Vê violencia e devassidão por todo canto. E é verdade. Mas demonstra preconceito contra nordestinos, ciganos e negros. Ela lamenta ser negra. Culpa da sociedade que a promoveu leitora? Cabe ao leitor e à leitora avaliar. O livro é repleto de incorreções gramaticais, repetições e expressões coloquiais proprias da oralidade do tempo da autora sendo de difícil leitura para jovens. A relevância da leitura do diário é de um registro histórico de algo raro, bizarro que não deveria se repetir. Parece que as pessoas passam de carro com janelas fechadas e bem rapido virando a cara pra outro lado pra não enxergar o lado podre da civilização que está na favela. A favela que emprega gente que presta serviços que recusamos. A favela que se alimenta de restos que recusamos. A favela que despeja restos daqueles que poderiam ser humanos se fossem tratados com um pouco mais de dignidade. Trata-se de um livro de dificil leitura porque a crueldade passada pela Carolina não pode ser considerada enfeite. Choramos por Dom Quixote, por Anne de Green Gables. Mas precisamos enxergar potenciais carolinas ao nosso redor que passam fome, são violentadas, estragadas por relações abusivas, trabalhos insalubres, gravidezes indesejadas e precoces e falta de amor.
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DeFreiria 27/03/2020

Coloca a gente de frente as dificuldades da favela... Q só piorou nesses últimos 60 anos.
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estrelxjoana 20/02/2020

Quarto de despejo
Um soco no estômago e completamente necessário para enxergar a vida com outros olhos. A realidade nua e crua é despejada em nosso colo. Leitura sensacional.
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