Quarto de despejo

Quarto de despejo Carolina Maria de Jesus




Resenhas -


245 encontrados | exibindo 61 a 76
5 | 6 | 7 | 8 | 9 | 10 | 11 |


Dani Cruz 14/10/2020

Quarto de despejo
Esse livro escancara uma triste realidade em nosso país, pessoas que que foram abandonadas à sua própria sorte em periferias sem o mínimo de dignidade para viver. O pior é constatar que depois de tantos anos muita coisa continua igual (ou até pior).

Carolina Maria de Jesus descreve fielmente sua realidade nas páginas do seu diário, realidade essa que soca nosso estômago e o embrulha, principalmente quando ela relata abusos dos mais variados que ocorrem às mulheres e às crianças. Como se enfrentar a fome e a pobreza já não fosse sofrimento suficiente!

Como ela disse em 26 de agosto de 1959: A pior coisa do mundo é a fome! Sobreviver à isso tudo que ela passou e que representa a realidade de milhões é uma batalha duríssima, mas que não precisaria ser travada se políticas públicas fossem implementadas para erradicar a miséria.

Experiências como a de Dona Carolina não podem somente nos sensibilizar enquanto ocorre a leitura, mas deve durar após o término também. Eu sei que vivemos desacreditados com a nossa política - e com razão - mas devemos sempre eleger representantes que estejam alinhados com o objetivo de tornar a nossa sociedade menos desigual para que outras Carolinas não passem por isso.
comentários(0)comente



Andre.Kobayashi 04/06/2020

Espetacular.
Um dos melhores livros que já li.
Me fez repensar a vida e os privilégios que tenho (os mais simples: água quente, energia elétrica, comida e etc).
comentários(0)comente



Prissscila 10/06/2020

Necessário
Leitura obrigatória para todos. Principalmente para aqueles que acreditam que sabem o que é a pobreza. Mudou minha maneira de enxergar o mundo e principalmente a fome.
comentários(0)comente



Maria Paula 11/06/2020

Necessário demais
Muitos anos depois de escrito, o livro ainda é extremamente necessário e nos mostra que a realidade do Brasil pro pobre nada mudou. Nos faz pensar em como somos privilegiados e em como vivemos em uma sociedade desigual.
comentários(0)comente



Miriam172 14/06/2020

Gostei
Realidade nua e crua da favela do Canindé na década de 50. O mais triste é pensar que é uma realidade hoje ainda.
comentários(0)comente



Hanna.Ramos 15/06/2020

Literatura-verdade escrita em 1958/59 mas segue atemporal
A fome é a personagem principal do livro, pois é comum a todos os personagens que são citados nele. O livro mostra o cotidiano da favela e provoca no leitor sentimentos não tão fáceis de lidar; agonia, nojo, perda da esperança, sensação de impunidade... E também gera empatia pois criamos um laço com a autora Carolina.
Leitura necessária para todos aqueles que não vivem na periféria. É como estourar a bolha em que vivemos e ter ao lado a desgraça e a fome.
comentários(0)comente



Tati 23/06/2020

Uma história incrível
O livro, com uma liguagem bastante simples, nos traz o dia a dia de Carolina Maria Jesus na favela do Canindé em São Paulo. Por ser mantida a escrita original há alguns termos que estão da forma falada, mas nada que comprometa a leitura e compreensão, muito pelo contrário. É capaz de nos trazer questinamentos sobre a realidade em que outras pessoas vivem, entre outras causas sociais.
A historia de carolina é feita de muito sofrimento, mas a sua determinação e a fé que possuia em si mesmo são ainda maior e incrível.
A cada pagina do livro você vai se pegar torcendo pela autora, para ela conseguir vender seus papeis, para ela ter comida para dar aos seus filhos naquele dia e para que no fim do livro ela tenha vencido.
Impossível nao amar esse livro!
comentários(0)comente



carstairs 24/06/2020

Nunca fui muito fã de diários e não-ficção, mas, felizmente, abri uma exceção. Me surpreendeu muito positivamente. Considero essencial para qualquer brasileiro para entender sobre a realidade oculta do nosso país.
comentários(0)comente



Matheus Oliveira 09/07/2020

Quase 55 anos depois da publicação dos diários de Carolina Maria de Jesus, Conceição Evaristo nos traz uma síntese brilhante expressa em uma única frase: escrever é uma maneira de sangrar...

Quarto de Despejo representa a face cruel da produção de resíduos humanos pelo sistema em que estamos inseridos.

?E assim no dia 13 de maio de 1958 eu lutava contra a escravatura atual - a fome?
comentários(0)comente



Neto 12/07/2020

que livro triste vei nossa, adorei muito ler mas me senti pessimo em vários momentos
comentários(0)comente



Maria4556 22/07/2020

Incrível
Um livro incrível! Apesar de parecer simples, é muito denso, profundo e verdadeiro/realista. Gostei tanto que resgatou a minha vontade de ler outros clássicos da literatura nacional, e só por isso já valeu muito a pena!
comentários(0)comente



Ligia.Carvalho 01/08/2020

A fome
Descrição do dia-a-dia da favela de uma perspectiva interna. Carolina Maria de Jesus (1914?1977) era uma moradora da favela do Canindé, em São Paulo, favela que foi extinta para dar lugar à Marginal Tietê. Ela morou no local na década de 1950, e ganhava seu sustento e o dos três filhos catando papel, ferro, e eventualmente até comida do lixo.

"Eu que antes de comer via o céu, as árvores, as aves, tudo amarelo, depois que comi, tudo normalizou-se aos meus olhos."

"A vida é igual um livro. Só depois de ter lido é que sabemos o que encerra. E nós quando estamos no fim da vida é que sabemos como a nossa vida decorreu. A minha, até aqui, tem sido preta. Preta é a minha pele. Preto é o lugar onde moro. "
comentários(0)comente



lua 03/08/2020

#13 - Quarto de Despejo: Diário de uma Favelada, Carolina Maria de Jesus (2016)
Li tudo numa sentada só. É um soco no estômago. Me emocionei demais!!! Livro ainda atual, que nos faz repensar sobre nossos privilégios, os quais muitas vezes não valorizamos/enxergamos...
comentários(0)comente



Henrique Pariz Filho 07/09/2020

? R E S E N H A ? Quarto de Despejo - Carolina M de Jesus
Uma tinta que vem dum lugar nada mágico, mas um tanto magoado? por Henrique Pariz Filho

?Vi as flores roxas. A cor da agrura que está nos corações do brasileiros famintos.? (Pág 141)

É muito difícil resenhar Carolina. A fome é realmente amarela, ela mancha a boca e a barriga e as letras da escritora.
Carolina tem em sua escrita uma poética tristemente colorida.
Seguem trechos de seu diário, muitas vezes indigestos : escritos a maioria das vezes de dentro do que ela chamava ser seu ?Quarto de despejo?.

***Leia o restante da resenha no IG literário @palavrasmargina_es
comentários(0)comente



Laiz 11/09/2020

simples, real e cru
- "o brasil tem que ser governado por alguém que já passou fome, a fome é uma grande professora" isso nunca mais vai sair da minha cabeça
- o trabalho de sísifo dela catar papel, procurar comida no lixo e se preocupar se os filhos vão ter o que comer todo dia
- os comentários dela sobre figuras políticas da época deixam claro que não importa quem está no poder, não importam as promessas, pra gente pobre nada muda, só piora
comentários(0)comente



245 encontrados | exibindo 61 a 76
5 | 6 | 7 | 8 | 9 | 10 | 11 |


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR