O Mito de Sísifo

O Mito de Sísifo Albert Camus




Resenhas - O Mito de Sísifo


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gio.vono 27/01/2024

Matar-se, em certo sentido, é confessar. Confessar que fomos superados pela vida ou que não a entendemos.
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Ketelyn.Pinheiro 17/01/2024

Profundo, denso, difícil.
Camus nos trás reflexões acerca da morte (suicidio) através de linhas filosóficas. É uma leitura um pouco difícil, demorei mais que o de costume pra tentar digerir suas ideias. No mais, é um livro muito bom e reflexivo.
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LucasFaeru 17/01/2024

Sobre o absurdo
Albert Camus, provavelmente o maior filósofo argelino, nos apresenta uma concepção de mundo excruciante: tudo é absurdo. E pior, o absurdo não advém de uma consciência sobre, mas emana da própria razão de ser das das coisas. Resta a nós, como Sísifo, fazer sentido do desenrolar eterno daquilo que não se pode compreender.
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medderao 10/01/2024

Releitura da história da filosofia através do conceito do absurdo
Camus tem como objeto de seu ensaio a discussão das condições em que vive o homem contemporâneo, em sua corrida dos ratos, engendrado em relações de exploração para acúmulo do capital nos sentimos parte de um esforço inútil e massacrante que nos retira a esperança de ter uma vida que valha a pena viver.

O absurdo é uma ótima chave de compreensão para a falta de horizonte final para a existência humana. Nos faz compreender a dinâmica que estamos inseridos e como combater o desenlace contemporâneo.

A escrita de Camus é muito própria e poética, o conteúdo filosófico da discussão está nas entrelinhas da discussão com o conceito de absurdo e sua articulação pela obra. Por vezes o texto pode ser cansativo e arrastado mas Camus mantém seu objeto de investigação bem claro e situado para o leitor a todo momento.

Clássico contemporâneo, leitura obrigatória e por justiça.
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Oataide 09/01/2024

A bíblia do existencialismo
É de se ler e parar para refletir, atitudes, pensamentos, etc.
Um livro que mostra o Existencialismo que Camus trazia em sua filosofia. Falar sobre o suicídio de diversas maneiras e abordar o mesmo no dia-a-dia humano, e com a alegoria de Sisifo.
Camus é um gênio.
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Lan 07/01/2024

O mito do sisifo: 3.5 de 5
Só existe um problema filosófico realmente sério: o suicídio. Julgar se a vida vale ou não vale a pena ser vivida é responder à pergunta fundamental da filosofia. O resto, se o mundo tem três dimensões, se o espírito tem nove ou doze categorias, vem depois.
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evf684 06/01/2024

O Mito de Sísifo
Se o leitor já leu O estrangeiro do mesmo autor, com certeza ele vai estar familiarizado com esse livro.

Basicamente em O mito de Sísifo, Albert Camus trás o mesmo questionamento no livro que tem Mersault como protagonista, que é a falta de propósito na vida e a sua relação com a morte, dando um enfoque necessário ao suicídio. Também vale citar o quão existencialista é o tema abordado na obra.

Ao longo do livro também é citado o que Camus chama de "absurdo" tendo sua vez tanto no raciocínio como no homem absurdo.

Mais para o final do livro temos a analogia desse questionamento com o personagem da mitologia grega Sísifo, que para o autor, seria um "herói absurdo", passando pelo ódio dos deuses, a fuga da morte e o amor pela vida do personagem.

É um livro que pelo menos pra mim poderia ter sido menor, mas é uma boa leitura pelo seu conjunto geral.
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GleLê 05/01/2024

O livre arbítrio é uma falácia. E foi assim que Camus alugou um apartamento na minha cabeça....
Existencialista, Camus teoriza que homem se faz ao longo da sua existência e é neste fazer-se que ele se limita às configurações sociais de seu tempo. E é a partir desta premissa que questiona o livre arbítrio.
Nós somos presos a liberdade de poder ser o que quisermos e decidirmos o futuro, mas também estamos presos às expectativas que a sociedade coloca sobre nossas escolhas.
Ao mirarmos a liberdade acertamos as consequências de nossas escolhas. Seríamos verdadeiramente livres se estivéssemos num sistema controlado? Livres de expectativas, livres do futuro...
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Maria2140 04/01/2024

Perfeito
Demorei uns dias pra digerir e pensar em como escrever uma resenha. esse livro é uma obra prima.

o livro busca falar sobre o sentido da vida e desenvolver questões como o suicídio e como talvez ele não seja a resposta.
sim, a vida não tem sentido, do mesmo modo que a tarefa de sísifo, mas o maior ato de revolta contra viver uma vida sem sentido é continuar vivendo.

o livro é basicamente um "sim a vida não tem sentido próprio, só o que nós criamos e não, você não precisa se matar por isso"

maravilhoso!
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isabel179 30/12/2023

Necessário!
O livro fala sobre a vida e o sentido dela, mas não espera que você pegue um papel e anote todas as respostas. Na real, ele questiona se a vida tem algum sentido mesmo, tipo se a gente tá jogando um jogo sem instruções.

O protagonista é o Sísifo, um cara da mitologia grega que ficou condenado a rolar uma pedra morro acima todo dia, só pra ela cair de novo e ele ter que recomeçar. E o Camus usa isso pra falar da vida humana, sabe? Tipo, a gente faz um monte de coisa que parece sem sentido, mas é isso que dá sentido, saca?

Ele chuta a bola pro campo da existência e diz que a gente tem que criar nosso próprio significado, mesmo sabendo que tudo pode ser meio sem lógica às vezes. É tipo dizer: "Ei, vida, você é confusa, mas eu vou curtir mesmo assim."

O livro é um convite pra aceitar a incerteza da vida, achar um jeito de lidar com isso e talvez até encontrar a felicidade nesse meio-tempo. É filosofia com uma pitada de "vamo viver do jeito que der, porque é isso que faz a vida interessante".
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Rafael549 26/12/2023

Me sinto destruido
É um livro que se propõe a entender o suicidio e ao mesmo tempo tenta buscar um sentido para a vida, porém te destroi e recostroi a cada página; é perfeito.
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Adre 24/12/2023

Leitura obrigatória, porém não para todos
Esse é um livro que eu demorei bastante para concluir. Ele é dividido em vários capítulos e eu sinto que vale apena fazer uma breve resenha de cada capítulo até para ajudar a entender esse livro que considero uma obra prima, mas MUITO complexa.

Antes de querer se aventurar na leitura desse livro, é necessário a leitura de algumas obras de Kierkegaard, Dostoievski, Nieztsche, Sartre, Kafka para não receber spoliers e entender direito o que o Camus está falando. A falta de leitura que tenha sobre o Kierkegaard me fez não compreender ABSOLUTAMENTE nada do Capítulo 3 desse livro, mas agora vamos para uma avaliação individual de cada capítulo.

Capítulo 1 - Um raciocínio absurdo
Geral: 9/10

Aqui começa a introdução, nesse capítulo tiveram 4 sub-capítulos explicando o "absurdo" não darei spolier.

SubCap.1 - 9.5/10
SubCap.2 - 7/10
SubCap3 - 1/10 (necessário entender as obras de Kierkegaard para entender direito)
SubCap4


Capítulo 2 - O homem absurdo

SubCap1 - 9.5/10
SubCap2 - 10/10
SubCap 3 - 9/10
SubCap4 - 10/10

Uma breve análise desse SubCaps é provavelmente os capítulos mais bem escrito da história da literatura é algo extremamente ABSURDO o que Camus faz ao escrever sobre "Dom-juanismo', "A Comedia" é "A conquista" é algo inacreditável e inimaginável a escrita de Camus nesses capitulo. Acredito que a obra inteira vale apenas encarar por causa desse capítulo.


Capítulo 3 - A criação absurda

Subcap1 - 8/10
Subcap2 - 9.5/10
SubCap3 - 9/10

Capítulo 4 - O mito de sisifo
8/10

Aqui não teve subcapitulo

Capítulo 5 - Analise das obras de Kafka

7.5/10


NOTA para o livro em âmbito geral:
10/10
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arlertswild 22/12/2023

"Um homem é sempre vítima de suas verdades."
Um livro cuja a escrita é madura, profunda, existencial (na forma literal da palavraKKKK) e um pouco confusa; o que me fez reler vários parágrafos, pensar e repensar sobre o que estava escrito. Primeira experiência lendo Albert Camus, afirmo dizer que foi magnífica.
O absurdismo foi conquistando meus pensamentos a cada frase. Camus não tem pressa em te explicar o que acredita, ele vai gerando exemplos, mencionando filósofos, escritores e etc. Ele amplia a própria obra enquanto te convence de tal pensamento.

A obra inicia com uma análise sobre o suicídio, sobre a própria vida em si. Logo em seguida, é introduzida abertamente a lógica do absurdo; Do homem absurdo.
Só depois de várias páginas em questão disso, ele abrange finalmente "O mito de Sísifo". Quando os deuses condenaram Sísifo a empurrar uma pedra até o alto de uma montanha, mas a pedra com o seu próprio peso, tornava a cair. Esse trabalho inútil e sem esperanças, nos faz pensar na tristeza inevitável de Sísifo, porem Camus não. Ele não pensa assim.
Ele afirma que a pedra é a casa de Sísifo, o que ele empenha para empurrar a pedra ao cume, traz a ele um prazer imensurável, pois: "Não há sol sem sombra, e é preciso conhecer a noite. O homem absurdo diz que sim e seu esforço não terá interrupção."
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