Confissões

Confissões Santo Agostinho




Resenhas - Confissões


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Vanessaliteraria 17/01/2024

E vamos a primeira leitura que eu não curtir tanto quanto achei que deveria ? Mas antes de me julgar, me deixem explicar kkkkk
Confissões de Agostinho é um livro repleto de ensinamentos e boa parte do livro é edificante. Agostinho fala de seus pecados sem dar desculpas porque os cometeu. Ele reconhece seus erros e que sentia prazer até mesmo em comete-los. Ainda assim achei a leitura mega cansativa e fiquei aliviada de saber que não fui a única ?
Recorri a Alexa e ainda assim foi chato pra caramba de ouvir kkkkkk
Teve um dia que a Alexa bugou e não queria ler nem por um decreto , achei que ela devia ter se cansado do livro tanto quanto eu kkkkkkk
Mas leiam gente vai que cês gostam né ?
Pra mim não rolou não... Mas ainda vou dar outra chance pra Agostinho futuramente em um outro livro . ?
Rebeca Silva de Souza 17/01/2024minha estante
Hahahahha! Estou lendo esse livro há mais de um ano, um capitulozinho de cada vez pra aguentar numa boa... é bom, mas repete tanto as coisas e me sinto ávida por detalhes biográficos e fatos que aconteceram com ele, o que ele escreve esporadicamente, uma coisa ou outra que lhe ocorre.....


Rebeca Silva de Souza 17/01/2024minha estante
Enfim...ele provoca nossa paciência hajaja


Vanessaliteraria 19/01/2024minha estante
Verdade e haja paciência kkkkkkk




Aline 08/01/2024

Mais que palavras
Que nossas confissões a Deus possam transbordar de nossas vidas, assim como Agostinho fez nesse livro.
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raannys 04/01/2024

Meses com Agostinho
Que livro lindo e gostoso de se ler...
Perdi as contas de quantas vezes Santo Agostinho me fez chorar e pensar, ah, como eu pensei lendo esse livro, mas segue aqui os últimos trechos que mexeram comigo:

"São nossas afeições, são nossos amores; a sujeira do nosso espírito que nos puxa para baixo pelo amor às preocupações, e a Tua santidade nos eleva pelo amor de Teu repouso tranquilo, para que elevemos nossos corações a Ti, onde o Teu Espírito paira sobre as águas, e nos rendamos ao repouso supereminente, quando nossa alma tiver passado por essas águas insubstanciais."

"E Tu, ó Deus, viste tudo o que Tu criaste e te pareceu muito bom. Nós também vemos o mesmo, e a nós parece muito bom. Das muitas variedades de Tuas obras, quando Tu disseste: "Haja" e passaram a existir, Tu viste que cada uma delas era boa. Sete vezes está escrito que Tu viste Tua obra, e pareceu boa a Ti. E essa é a oitava: Tu viste cada obra que fizeste e não somente te pareceu boa, mas muito boa, como que em seu conjunto."

"Aquilo que Tu fizeste depois das Tuas obras muito boas, o repouso do sétimo dia, embora Tu criaste sem Te cansares, o Teu Livro nos anuncia tam- bém após os nossos trabalhos, que são muito bons porque Tu os deste a nós; e em Ti também descansaremos no sábado da vida eterna."
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Robert 31/12/2023

Incrível como palavras e literaturas daqueles que conhecem as sagradas escrituras são fortes e leves no seu acolhimento, diferente dos que tentam ter a verdade a seu próprio julgo. Agostinho que com seu livro nos ensina sobre o amor de cristo e mostra a falha humana mesmo na sua fé e retidão.
Um livro que nos alerta sobre aqueles que dizem falar em nome de Deus quando falam em seu próprio nome.
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Mila 11/12/2023

Confissões
Demorei um bom tempo para engajar na leitura. Mas gostei de acompanhar principalmente a parte em que ele conta sobre sua conversão ao cristianismo e sobre detalhes de sua vida. É muito bonito a forma como ele reverencia a Deus em toda a sua escrita.
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Danlmg 10/12/2023

Livro maravilhoso.. tem uma escrita pesada, demorei uns meses para concluir, mas valeu cada minutinho.
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Luiz 01/12/2023

Exame de Consciência, o elemento central da boa confissão
Livro: Confissões
Autor: Santo Agostinho

Agostinho de Hipona, é um dos mais célebres filósofos da história do cristianismo, sua envergadura intelectual e sua vida dedicada a Verdade o levaram à Igreja Católica, contribuindo enormemente para a história do cristianismo, foi canonizados e passou a ser chamado de Santo Agostinho.

Santo Agostinho, viveu no período crítico da queda do Império Romano, viu em primeira mão a decadência moral do império e sua destruição, esse vislumbre lhe proporcionou a sintetização de sua maior obra "A Cidade de Deus", mas outra obra que marcou o cristianismo e a filosofia foi o livro "Confissões".

Confissões é um livro singular em diversos sentidos, de muitas maneiras ele reflete uma síntese muito boa que pavimetará os caminhos da Escolástica, num misto do que há de melhor da filosofia clássica acrescido do que existia de melhor sobre a teologia católica, Confissões de Santo Agostinho é um marco histórico, um verdadeiro Clássico.

O livro possui 7 pontos de exposição e reflexão, que cito logo a seguir:

1) Relato Autobiográfico
Agostinho relata sua vida pregressa desde a suas primeiras lembranças, assim entendemos os seus pontos de mudança de paradgmas em momentos chaves de sua vida. Conseguimos perceber que Agostinho, assim como qualquer outra pessoa comum, era literalmente uma "pessoa comum", era uma criança que tinha fazia peripécias, e até em sua vida adulta, ele era uma pessoa que por várias vezes de deixou levar pelo pecado, a concupiscência, lascívia e etc., até seu relato familiar percebemos que seu pai não era um devoto à Igreja Católica e por isso existiam conturbações no relacionamento familiar, Mônica, mãe de Santo Agostinho, era quem equilibrava toda a relação, trazendo ordem e fé pra família, grande devota que teve tanta importância pra Agostinho, que sua vida exemplar como mãe e esposa, lhe renderam o cânone de Santa, anos de pois.

Algo interessante de se abordar é o fato de que pra muitos protestantes que se inspiram e reconhecem a importância de Agostinho pra sua teologia, não conseguem admitir que se exista uma pessoa Santa, o tema dos Santos é completamente atacado dentro do Protestantismo, mas lendo Confissões, percebe-se que o caminho que de busca pela santificação é possível, conhecendo a história dos santos e as escolhas que fizeram, suas renúncias ao pecado, é completamente possível seguir a citação de 1Pedro 1:15-16. Arrisco a dizer que desde Lutero, que ironicamente foi da ordem agostiniana, mas admitiu en vários escritos a impossibilidade de se ter uma vida de santidade, criou-se a mentalidade de que se tornar um Santo é impossível, e que somente Jesus poderia ter sido santo, mas nesse relato de Santo Agostinho vemos que a vida de santidade é feita também renuncias, e que sim, não é fácil, mas com fé e a graça de Deus, podemos alcançar, ainda que com grande angústia e dúvidas que surgem no processo, Confissões nos apresenta exatamente isso.


2) Jornada pelo Conhecimento
Como todo filósofo honesto, a medida que se tem o ímpeto de buscar a verdade, a medida que a apreende, muda-se a forma de compreender o mundo e sua forma de Ser no mundo. Agostinho à medida que mais aprende mais se autocritica.

Teve contato com vários escritos filosóficos clássicos como Epiruco e Platão, e esses escritos o encatavam profundamente, e assim como todo conhecimento, existe sempre, a possibilidade de corrupção. Agostinho se enveredou pelo caminho da Heresia do Maniqueísmo, que em suma, partia do pressuposto que existia um conflito entre bem e mal, refletido pela ideia de espírito e matéria, respectivamente. Mas graças a sua busca constante pela verdade, conseguiu superar os pressupostos maniqueístas que haviam num primeiro momento o seduzido.

A busca por conhecimento o levou a perceber sua vocação para o ensino, e suas habilidades intelectuais pra educar almas, tornou-se professor das Artes Liberais, vocação essa que lhe aproximou cada vez mais do catolicismo.


3) Processo de Conversão
Entendemos que o processo de busca pela verdade, e em especial a verdade Cristã, não foi fácil, ainda que Agostinho tenha intelectualmente compreendido a doutrina, assim como sua inteligência tenha sido clareada, a verdade é que Agostinho passou por grandes momentos de crise e dúvidas, abrir mão de sua vida mundana e entregue aos prazeres foi um dos pontos mais difíceis, bem como também tornar-se um verdadeiro devoto e seguidor de Cristo.

Agostinho por vezes se questionava o por quê era tão difícil ressurgir como uma nova pessoa, mas a medida que mais lemos o livro, mais evidente fica o fato de que sim, ele tornou-se uma nova pessoa em comunhão com Cristo. Tendo boas orientações e bons exemplos a seguir como Ambrósio e Simpliciano, pode perceber que o caminho da santidade era possível.

Aqui retrato, e comento, o contraste existente entre Agostinho e Lutero. Lutero pertencia a ordem agostiniana, chega a ser irônico o fato de que Lutero havia construído toda a sua doutrina de Justificação Somente pela Fé (Sola Fide) porque não conseguia abdicar do pecado, não atoa disse certa vez "peca forte e crê mais fortemente ainda", não vendo possibilidade de se livrar do pecado, e obviamente, buscar o caminho da santidade, seu conflito o levou a formular uma teologia que lhe decreta Justo, mas que não o torna justo, não o transforma, mas lhe faz parecer justo aos olhos de Cristo. É lamentável ver que esse tipo de teologia problemática tenha nascido de alguém que fez parte da ordem de Agostinho, fato é que Lutero, muito provavelmente nunca tenha tido contato nenhum com a história de Santo Agostinho, pois suas posturas frente a realidade são completamente diferentes.

O verdadeiro processo de conversão é o processo de transformação, coisa que Lutero não conseguiu, e disse ser impossível, não atoa não se acredita em pessoas Santas, denteo do protestantismo, mas vendo a história dos Santos, incluindo a de Santo Agostinho, vemos que o caminho de santidade é sim possível e inspirador.


4) Estrutura Reflexiva e Confessional
Ainda que seja em grande medida um relato biográfico que mostre a vida de Santo Agostinho, se destaca também por ser um relato Confessional, bem como o título sugere.

Agostinho faz o que é fruto da doutrina católica. A confissão bem feita é fruto de um bom exame de consciência. Ao olhar pra si mesmo, refletindo e analisando sua próprias ações, toma-se consciência do que foi feito por ingenuidade ou por maldade, o que poderia ter sido evitado ou não, a melhor forma de se portar a determinadas situações e etc. Santo Agostinho realiza um exame de consciência impecável analisando a si próprio desde a infância e sua lembrança mais antiga. Ao passo que, bem a moda antiga, confessa seus pecados publicamente, também inspira outros a vencerem seus vícios e pecados pra ressurgir em Cristo.

Agostinho nos presenteia com um verdadeiro testemunho que faz com que tenhamos um grande incômodo pelas faltas que não conseguimos superar. Percebemos pelo seu livro o conflito que a alma humana, seja em que época esteja, sempre vivência.

"Contudo, como saberei se sou assim afetado e rejeito o elogio por este destoar da minha imagem concebida de mim mesmo? Não por me importar com sua opinião, mas por agradar-me mais quando são elogiadas as qualidades que amo em mim? De alguma forma, não sinto que fui elogiado quando o objeto do elogio não é o que julgo ser admirável em mim mesmo, pois ainda que sejam elogiadas, desagradam-me, ou agradam-me pouco. Serei eu um mistério para mim mesmo neste aspecto?"
(Santo Agostinho, p.209)


5) Investigação Filosófica
Como já sinalizado antes, o livro é um misto de coisas, e a investigação filosófica a que Santo Agostinho se propõe é formidável. Não somente busca as questões mais elementares que a alma humana anseia, como também se põe a pensar sobre o mundo, o universo e Deus.

Assim como um grande filósofos da época clássica faria, Agostinho nos apresenta reflexões ricas para entender esquemas teológicos diversos como o que Deus fazia antes de criar o mundo, ou até mesmo sua capacidade de nos fornecer a Sabedoria que estaria presente conosco desde sempre.

" 'O que fazia Deus antes de criar o céu e a terra?'. Ou 'Como concebeu a ideia de tudo criar, se nunca criara nada antes?'. Dá a eles, ó Senhor, a bênção de ponderar o que dizem e descobrir que o 'nunca' não tem espaço onde o 'tempo' não existe. O que se pretende dizer com 'nunca criara nada' senão que nada criara em tempo algum? Que eles compreendam que não pode existir tempo antes da criação e parem de falar falsidades. Que sejam, também, estendidos à concepção da eternidade e entendam que Tu és anterior a todos os tempos, o eterno Criador de todos os tempos, e que tempo algum ou criatura alguma podem ser coeternos Contigo, mesmo que algumas tenham sido criadas antes dos tempos."
(Santo Agostinho, p.234-235)


6) Devoção a Deus
O aspecto de devoção a Deus é surpreendente, desde o início do livro vemos a reverência e honra prestata a Deus e suas infinitas obras, Agostinho nos revela a cada linha e cada parágrafo seu grande amor por Deus, ainda que venha eventualmente a questiona-lo por diversas coisas que ocorreram em sua vida, Agostinho sempre nos mostra estar agradecido por tudo que lhe ocorreu pra que chegasse ao ponto em que esta. É um grau de intimidade com Deus e de devoção, que chega a ser invejável.


7) A importância de marco histórico
O livro se torna uma verdadeira preciosidade a medida que se lê, vemos relatos históricos de diversas questões, sendo apontados, vemos por exemplo a própria questão do combate às heresias, em especial o Maniqueísmo, temos contato com a questão do sacramento da confissão, a doutrina católica de rezar pelos falecidos, pedir intercessão dos santos, as relíquias milagrosas, os bispos e padres daquela época. Mais do que a história de Agostinho, temos um verdadeiro marco histórico do cristianismo católico em seus primeiros séculos, se comparado ao dias atuais.

Questões que hoje são tão colocadas em "xeque" por diversos protestantes, Confissões nos apresenta a história do cristianismo sempre permeado de pessoas que o atacam sem saber o que é, e quando passam a saber, valorizam a importância Perene da Igreja Católica, fundada pelos apóstolos, sustentáculo da verdade.

É de se admirar, ironicamente falando, que tantos protestantes tenham admirado Santo Agostinho, mas o tenham feito pela metade, pois nada é tão católico quanto o relato de um verdadeiro devoto à Cristo e à sua Igreja, reconhecendo que tudo o que pensava ser, preconceituosamente, era mentira.



Confesso que fiquei surpreso em grande medida com o livro, não sabia exatamente o quê esperar da leitura, por um lado fui completamente surpreendido pelo seu conteúdo e pelo misto de coisas abarcadas que ele possui, por outro lado, em alguns momentos me senti perdido nos relatos e raciocínios, assim por vezes não aproveitei a leita como poderia. Porém, uma coisa acabou sendo marcante positivamente, logo após a leitura do livro aproveitei pra ler um livro do Prof. Olavo de Carvalho sobre Santo Agostinho, ali ele não só relata o contexto histórico de Agostinho, como também sua relevância filosófica, Olavo faz um comparativo da abordagem de Agostinho com demais filósofos como Descartes, Maquiavel e outros, fica notório o marco deixado por Agostinho e mostra o como essas profundas reflexões que ele se propõe a fazer foram sendo perdidas dentro da campo da filosofia ao longo dos séculos. Isso me fez ver com um olhar mais criterioso o trabalho de Santo Agostinho e no futuro pretendo reler o livro com uma edição melhor e com mais referências do que esse ano eu tive. Percebi que o livro foi fazendo muito mais sentido a medida que fui lendo outros livros católicos.

"[...] Portanto, minha ansiedade por descobrir o que poderia tomar como certo roía com mais força o meu coração, e eu me sentia envergonhado, pois durante muito tempo fui iludido e enganado pela promessa de certezas, na qual acreditei como uma criança, tagarelando sobre incertezas como se fossem certezas. Somente mais tarde sua falsidade se tornou clara para mim. No entanto, eu estava certo de que eram incertas, e por antes tê-las considerado certas, acusei Tua Igreja Católica com uma sede cega por contenda. Ainda não havia descoberto a verdade, mas agora sabia que não ensinava aquilo que eu tão veementemente a acusei de ensinar. A respeito disso, ao menos, eu estava confuso e fui transformado. Alegrei-me, ó meu Deus, pois a Tua Igreja, o corpo do Teu Filho Unigênito, cujo nome fora colocado sobre mim quando criança, não valia de conceitos infantis, nem mantivera em sua sã doutrina qualquer princípio que limitasse a Ti, o Criador de tudo, a um espaço, ainda que grande e amplo, como as extremidades da forma humana."
(Santo Agostinho, p.96-97)

É um livro importante em vários sentidos, mas não recomendaria lê-lo sem uma boa bagagem sobre catolicismo e até mesmo histórico-filosófica.
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Mariel 10/11/2023

Um relato de fé e proximidade com Deus
Nessa obra Agostinho propõe-se a relatar sua vida e experiência como cristão e devoto desde a infância até a vida adulta.

É interessante como ele fala sobre seus momentos de dúvida, seus questionamentos e posteriores entendimentos mas principalmente sobre as filosofias que acreditou, ainda que temporariamente.

Um livro interessante para quem busca conectar-se e criar intimidade com Deus
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Athis 16/10/2023

O significado de "confissão", segundo Agostinho, vai além do ato de confessar um pecado. Para ele significava adorar a Deus.

Considerado uma autobiografia, o autor narra a sua vida antes, durante e após a sua conversão tardia ao cristianismo. Porém, o livro vai além da descrição de uma série de acontecimentos. Agostinho escreveu suas reflexões acerca do cristianismo, sobre a vida, doutrinas que ganhavam força na época e suas interpretações dos versículos bíblicos durante a sua busca pela verdade.

Apesar de lento e, um pouco, repetitivo, a leitura não deixa de ser uma importante fonte de conhecimento para aqueles que buscam entender um pouco mais sobre a doutrina cristã (levando em consideração o período o qual a obra foi escrita).
Madu Gomes 18/10/2023minha estante
Eu até tentei iniciar a leitura de Agostinho, mas me deparei com um vocabulário muito robusto e eu tinha questionamentos básicos sobre quem foi ele. Voltarei a ler quando estudar um pouco mais sobre


Marcus Vinicius 18/10/2023minha estante
Também penso assim . Pra ler Santo Agostinho e Santo Tomás precisa de estudos anteriores e até acompanhamento.


Athis 18/10/2023minha estante
Eu fiz uma pesquisa superficial sobre o livro pra conseguir entender melhor o livro em si e a narração sobre os "pensamentos; doutrinas" que estavam ganhando repercussão na época, as quais não tinha conhecimento. (Senti falta de notas de rodapé e um texto introdutório nessa edição)
Acredito que só consegui entender o grosso do livro (no caso, a autobiografia e suas reflexões sobre o evangelho), mas os pormenores só uma releitura com uma bagagem intelectual maior.
Apesar disso, minha experiência de leitura foi positiva e válida, pois além de conhecer melhor o autor, eu conheci um pouco mais sobre o Evangelho de Cristo.




bookcaseofmari 27/09/2023

Não há muito a dizer. Confissões é um livro inspirador. Nós vemos o processo de redenção de Santo Agostinho, que percorre sua caminhada com muita humildade e obstinação. Que seu amor e perseverança sejam sempre inspiração!
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Sheldon 15/09/2023

As confissões de um santo
Após mais de 2 anos, enfim terminei a leitura desse livro. A demora se deu porque só voltava a leitura dele quando me sentia preparado para avançar, para extrair o máximo dela.

Foi uma jornada incrível nas memórias de um homem, na intimidade de suas orações a Deus. Um homem ao mesmo tempo tão gigante em influência e inteligência, e tão humano e humilhado diante de suas inquietações, seus pecados e, mais ainda, diante da glória de Deus.

Não consigo explicar todas as transformações e mudanças que experimentei ao ler esse livro. Mas entre elas a mais importante que consigo citar é de que ele me levou a amar mais a Deus. Não por menos o autor carrega o título de um dos pais da igreja.

Os clássicos podem ser considerados difíceis de ler, mas tudo que é valioso cobra um preço de dedicação, mas a recompensa é certa.

Os livros são janelas para a vida. Portais que suprimem as distâncias de tempo e espaço. Todo cristão devia reconhecer isso facilmente, pois nossa fé tem como veículo um livro.
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WellingtonBSA 15/09/2023

Este livro é uma autobiografia de Agostinho. A partir de sua vida, o autor elabora uma reflexão filosófica e teológica, em um texto muito bem construído e profundo. Não surpreende que tenha se tornado um clássico.
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Marcos606 06/09/2023

Trata da juventude inquieta de Agostinho e da tempestuosa viagem espiritual que terminou cerca de 12 anos antes de o livro ser escrito no refúgio da Igreja Católica Romana. Na realidade, a obra não é tanto uma autobiografia, mas uma exploração do desenvolvimento filosófico e emocional de uma alma individual. As confissões abriram caminhos totalmente novos como literatura, e o gênero da autobiografia deve muitas de suas características a Agostinho.

Embora a narrativa autobiográfica constitua grande parte dos primeiros 9 dos 13 livros de Confissões, a autobiografia é incidental ao objetivo principal da obra. Para Agostinho, “confissões” é um termo genérico para atos de discurso religiosamente autorizado: louvor a Deus, culpa de si mesmo, confissão de fé. O livro é uma meditação ricamente texturizada feita por um homem de meia-idade (Agostinho tinha cerca de 40 anos quando o escreveu) sobre o curso e o significado de sua própria vida. A dicotomia entre a odisseia passada e a atual posição de autoridade como bispo é enfatizada de diversas maneiras no livro, principalmente porque o que começa como uma narrativa da infância termina com uma discussão extensa e muito religiosa do livro de Gênesis; a progressão vai desde o início da vida de um homem até o início da sociedade humana.

Entre esses dois pontos, a narrativa do pecado e da redenção prenderá a atenção da maioria dos leitores. Aqueles que procuram encontrar nele as memórias de um grande pecador ficam invariavelmente desapontados, na verdade muitas vezes perplexos com as minúcias do fracasso que preocupam o autor. De maior significado é o relato da redenção. Agostinho é especialmente influenciado pela poderosa pregação intelectual do suave e diplomático bispo Santo Ambrósio, que concilia para ele os atrativos da cultura intelectual e social da antiguidade, na qual Agostinho foi criado e da qual foi mestre, e o ensinamentos espirituais do cristianismo. A ligação entre os dois foi a exposição de Ambrósio, e a recepção de Agostinho, de uma seleção das doutrinas de Platão, mediadas na antiguidade tardia pela escola do Neoplatonismo. Agostinho ouviu Ambrósio e leu, em tradução latina, algumas das obras extremamente difíceis de Plotino e Porfírio. Ele adquiriu deles uma visão intelectual da queda e ascensão da alma humana, visão que encontrou confirmada na leitura da Bíblia.

A religião para Agostinho, contudo, nunca foi apenas uma questão do intelecto. O sétimo livro das Confissões relata uma conversão intelectual perfeitamente satisfatória, mas o extraordinário oitavo livro leva-o um passo necessário adiante. Agostinho não conseguia buscar a pureza ritual do batismo sem se purificar ao extremo dos desejos da carne. Para ele, o batismo exigia a renúncia à sexualidade em todas as suas manifestações expressas. A narrativa das Confissões mostra Agostinho formando a vontade de renunciar à sexualidade através da leitura das cartas de São Paulo. A cena decisiva ocorre num jardim de Milão, onde a voz de uma criança parece convidar Agostinho a “pegar e ler”, ao que ele encontra nos escritos de Paulo a inspiração para adotar uma vida de castidade.

O resto das Confissões é principalmente uma meditação sobre como o estudo contínuo das Escrituras e a busca pela sabedoria divina ainda são inadequados para alcançar a perfeição e Agostinho faz as pazes com as suas imperfeições. É uma obra de grande força e talento artístico.
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Josue.Sousa 29/08/2023

Li Agostinho no mês de agosto...
Título com uma Informação inútil, mas interessante.
A respeito do livro, é notório o amor que Agostinho tem pelas coisas do alto, por Deus, por Cristo, pela igreja, pelo reino do céus. É fascinante como ele demonstra esse amor, sempre tecendo elogios, ou melhor, verdades a respeito da grandiosidade do Pai da eternidade.
É absolutamente gratificante acompanhar sua jornada à fé, suas lutas contra o pecado, seu caminho do engano à libertação das falsas doutrinas.
É um livro para fortalecer a fé, mediante ao ato de amar como Agostinho amou, exaltar como ele exaltou, se entregar como ele se entregou.
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