Clichê

Clichê Carol Dias




Resenhas - Clichê


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Tainara 17/07/2016

Como o título diz: Clichê
O livro me interessou principalmente pelo título. imaginava que seria clichê mas não tanto.
A história basicamente acontece assim: mulher desempregada; tem uma tia que arruma emprego em uma mansão para ela trabalhar de babá; bilionário das indústrias viúvo e com dois filhos; empregados amaveis; irmão adorável e outro egocêntrico; amor espontâneo; criança que não aceita; sogra cascavel; tudo bem clichê. Então assim como o título ja fiz tudo não tem do que reclamar pois você já entra sabendo que vai encontra todo o clichê possível na história. A escrita é relevante. Não surpreendente. O que gostei foi que em casa passagem que parecesse clichê a personagem dizia o quão clichê era. Quem esta querendo um livro espetacular que nao seja o que o titulo do livro diz por favor nao leia. E outra se for para fazer resenhas ou expor sua opinião falando como o livro era "clichê" nem faça pois é sem lógica você ler um livro com o título "clichê " e espera uma história cheia de coisas novas, novidades e tal. Esse é um livro para você ler quando estiver precisando de algo leve.
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Julia G 14/07/2016

Clichê
Confesso que Clichê, de Carol Dias, chamou minha atenção pela capa. Não sou uma amante incondicional de tons rosa nem nada assim, mas a cor combina com o título e a composição me atraiu. E é claro que, pelas circunstâncias, não podia esperar algo que não fosse clichê, já que tudo no livro demonstra se tratar disso.

Marina deixou o Brasil para viver mais perto de sua tia, sua única parente viva, e para tentar uma vida melhor nos Estados Unidos, mas nem por lá as coisas estão fáceis. Suas duas graduações não serviram para nada no país. Por isso, quando surge a oportunidade de trabalhar como babá, ela aceita na hora. Seu chefe milionário, bonito e viúvo não passa despercebido e é claro que, como em todo bom clichê, Marina se apaixona por ele.

"Tento entender por que a vida é tão clichê.
Por que as pessoas conseguem cometer o mesmo erro várias vezes?
Por que a vida não tem criatividade para escrever trajetórias diferentes para todas as pessoas do universo? E fica repetindo e repetindo a mesma história, inúmeras vezes.
E eu só quero gritar, porque a vida resolveu me dar um dos clichês mais irritantes e insuportáveis.
Eu me apaixonei pelo meu chefe.
Pelo meu chefe milionário."

A narrativa de Clichê se dá em primeira pessoa, pelo ponto de vista de Marina, e o tom é bastante informal, aparentemente com a intenção de dar um ar mais leve e divertido ao texto. Marina interrompe bastante a descrição e a narração para inserir suas observações pessoais, no maior clima de #MigaSuaLoka, e esse aspecto descolado pode agradar bastante aos leitores. Comigo, no entanto, esse ponto em específico não funcionou muito bem. Eu adorei o modo de escrita da autora Carol Dias, e mergulhava na história com a maior facilidade, mas, toda vez que Marina se interrompia para fazer um comentário, eu tinha a impressão de estar sendo arrancada da história. Quero deixar claro que isso só aconteceu porque, durante a leitura de um livro, eu entendo que ele seja bom quando eu esqueço que estou lendo e apenas vivencio a história; isso aconteceu durante quase toda a obra, exceto nas partes que Marina vinha com suas gracinhas.

Por conta disso, acabei gostando mais dos trechos narrados por Killian, inseridos no final de cada capítulo, que contavam um pouco de sua história antes de Marina aparecer. As cenas de romance com Mitche foram as minhas preferidas, para ser sincera, já que havia amor e companheirismo gritantes, e foi impossível ficar alheia à história dos dois.

Esse aspecto, no entanto, não reduziu a graça da trama. Carol Dias conseguiu construir bons personagens, com a mistura adequada entre seriedade e humor exigida em um chick-lit. Consegui ser surpreendida com algumas risadas no enredo leve, que tinha também sua pitada de drama. Encantei-me principalmente por Alisson e Dorian, as crianças de que Marina passou a cuidar. Conseguia imaginá-las como crianças de verdade, e adorei que Carol tenha conseguido criar situações pelas quais qualquer criança poderia ter passado.

O romance da história foi um pouco irritante no começo. Achei bem forçado que Marina soubesse que se apaixonaria pelo seu patrão desde que o viu pela primeira vez - ela mesma diz isso na cena - e que o envolvimento entre o casal tenha sido um pouco rápido demais. O engraçado é que, nesse ponto do livro, eu achei que não iria gostar do romance, porque não tinha gostado muito até então, mas foi depois que eles se envolveram que eu comecei a sentir que o casal tinha química e que os dois combinavam juntos. Acho que foi a parceria que se firmou entre os dois que deu maior credibilidade ao casal.

Gostei bastante também dos aspectos musicais do livro. Os melhores momentos da história foram aqueles em que Marina lidava com instrumentos, como quando ensinava as crianças, ou quando deu uma "surra" em Mimado Manning. Sempre tive um tombo por música, e inseri-la no enredo foi como transformar o livro em um bom filme de sessão da tarde.

Clichê, em síntese, cumpre aquilo a que se propõe: é uma leitura clichê, mas divertida e desprendida, que pode ser uma ótima companhia em uma tarde de leitura.

site: http://conjuntodaobra.blogspot.com.br/2016/05/cliche-carol-dias.html
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Retalhos e Prefácios 20/06/2016

Nossa vida é um CLICHÊ!
O que me cansa em muitos "Romances românticos" é o fato deles prometerem uma história sensacional e, no decorrer da leitura, percebemos que não passa de mais um clichê.

E aí vem Carol Dias, e já lança como título "CLICHÊ". Oi? Como assim? Ela está entregando que o livro dela não passa de um clichê?

Definitivamente, NÃO! Ela apenas está sendo sarcástica com essa louca mistura que alguns chamam de vida e que, ao pararmos para pensar, toda ela não passa de um grande e belo Clichê.
Seja a situação que for, seja o pensamento que você tiver, o romance que viver, os desamores... Tudo, todas essas coisas não passam de clichês. E, ao escrever um romance, perdemos tempo tentando fugir deles... E pra quê? Para simplesmente cairmos neles. Pois eles são inevitáveis!

Não adianta o quanto você está sendo cuidadosa, até o fato de não querer escrever um clichê, é um clichê!

E Carol Dias sabiamente usou dessa premissa para nos presentear com um romance delicioso...

Marina Duarte, brasileira, formada em Música e Língua Portuguesa no Brasil, muda-se para os Estados Unidos para ficar mais próxima de sua Tia Norma: parente especial e única em sua vida, já que Nina - como gosta de ser chamada - já perdeu seus pais.

Lá, faz uma entrevista para trabalhar como babá na casa de um milionário, viúvo há poucos meses, e com dois filhos para educar sozinho desde então: Dorian e Allyson.

Nina é aceita na entrevista e passa a cuidar - e conquistar - os pequeninos.
E, claro, se apaixona pelo chefe. E é altamente correspondida!

E aí que "mora" a curiosidade deste livro. Você já deve ter lidos vários livros de mocinhas pobres se apaixonando por milionários por aí... Mas muitas coisas me chamaram atenção na obra de Carol...

O romance entre Nina e o Sr. Manning é, sim a trama principal. Mas de uma forma doce e muito bem escrita, a autora conseguiu nos trazer temas deliciosos de acompanhar... A interação dela com as crianças, a maneira e os artifícios utilizados para se aproximar de cada um, de acordo com a carência e necessidades individuais que eles apresentavam. (E aqui eu peço licença à Eliza blogueira, e deixo a Eliza Pedagoga falar com mais propriedade).
Carol Dias tem "apenas" 20 anos, e conseguiu tratar de temas delicados com a experiência de uma autora madura e experiente.

Poderia ser uma história clichê de uma babá pobre que é salva por um milionário que se apaixona por ela. Mas é Nina que muda a vida dessa família, e você precisa ler para entender sobre o que eu estou falando!

Outro ponto forte da leitura, é a narrativa alternada entre o presente, contado em 1ª pessoa por Nina, e alguns momentos passados pelo Sr. Manning, ou simplesmente Killian, contado pelo próprio.

E o melhor de tudo: nessa história toda de clichês, Carol fugiu de algo que já tornou-se clichê no meio literário e que eu, particularmente, não gosto: aquele do "mocinho" cafajeste, abusivo, que trata a protagonista da pior forma possível e, ainda assim, romantizam a história.


"Garotas fracas e sem personalidade se apaixonavam por caras ricos, mesmo que eles fossem tremendos idiotas. Esse clichê era quase um axioma." - pág. 12


"Clichê" passa longe disso. Conheçam Nina, encantem-se com Kill... Sem medo de ser feliz!


"Se ele fosse apenas meu amigo, ainda assim, ele seria o melhor homem que eu já conheci." - pág 228

Um livro delicioso, inteligente, cheio de reflexões à respeito do que fazemos com nossas vidas diante de grandes perdas... Uma diagramação suuuuper charmosa e os melhores clichês da vida: o amor em todas as suas formas!
Obrigada, Carol, por me proporcionar essa leitura. E parabéns pelo talento e delicadeza com cada detalhe desse lindo trabalho!



site: http://www.aquelaepifania.com.br/2016/06/sentimentos-literarios-cliche-carol-dias.html
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Meu Vício em Livros 19/04/2016

Eu fiquei apaixonada pela capa e a diagramação também é super fofa. Chick lit e clichê mais do que combinam né? E aqui, como o próprio título do livro diz, o que não faltaram foram as situações clichês, sendo a principal delas, a que a protagonista se apaixona pelo chefe milionário. Cheia de dívidas, Marina decide sair do Brasil para seguir uma indicação da tia sobre uma vaga de babá (nada daquilo do que ela está acostumada) em Nova York. Killian Manning perdeu a esposa há três meses e tem dois filhos, Dorian de 7 anos e Alison de 4. Ele precisa de alguém para cuidar dos filhos, que goste deles, que os entenda e proporcione distrações que facilitem a passagem por tamanha perda.

Como Marina tem experiência com a música por ter dado aulas para crianças em um projeto social, é através desta sua paixão e deste seu talento que ela consegue cativar os pequenos e consequentemente, toda a família. A convivência com todos e as rotinas dentro da casa são bem gostosas de acompanhar e como não podia deixar de ser, com um chefe maravilhoso como Killian, um pai carinhoso e atencioso e acima de tudo lindo, Marina não consegue deixar de se sentir atraída por ele.



O romance do casal não é o foco da trama, não espere nada explosivo nem cenas de fazer o coração palpitar. Apesar de Killian ter assumido muito rapidamente seu interesse por Marina, considerando o pouco tempo que perdeu a única mulher que amou na vida desde a adolescência, o que equilibrou esta atitude impulsiva dele foi que Marina decidiu agir com mais cautela, lembrando que ele era seu chefe e que ela não queria perder um emprego que amava tanto caso não desse certo. O que eu gostei muito foi como ela conquistou a confiança das crianças, a interação com elas e com a governanta e como, aos poucos, ela foi vencendo cada barreira que Dorian levantava. Como o mais velho, ele resistiu mais a presença de Marina na casa e não admitia que ela pudesse assumir o lugar da mãe. Já Alison, era um doce de menina e aceitou Marina instantaneamente. Para trazer um certo "drama", o enredo contou com o irmão arrogante de Killian e com a mãe de Killian, que se mostra uma bruxa desde o inicio e que deixou claro que não apoiava o relacionamento devido as diferenças de classe social.

As narrações são divididas entre Killian e Marina. As de Marina narrando o presente e as de Killian, narrando os principais acontecimentos da sua vida desde que conheceu a esposa, o nascimento dos filhos, quando foi informado sobre o acidente fatal e alguns momentos lindos e comoventes do casal. Eu amei este homem nestes momentos. Mesmo sendo um empresário bem sucedido, arrumava tempo para os filhos, demonstrava seu amor e fazia todo o possível pela felicidade deles. Também na visão do Killian, conseguimos perceber como ele se sentiu ao conhecer Marina e o que o levou a decisão de contratá-la.

Uma coisa que me incomodou profundamente neste livro foi o fato da autora repetir diversas vezes a expressão: "Ele riu pelo nariz." ou "Ela riu pelo nariz." Foram mencionadas no minimo umas 30 vezes durante o livro inteiro, não teve como ignorar. Beirou o absurdo que os dois protagonistas tivessem este mesmo vício de linguagem e também queria saber como a gente "ri pelo nariz", será que alguém pode explicar?? Acredito que isto também não deveria ter passado despercebido na hora da revisão. Tirando isto, foi uma leitura agradável. Este romance super clichê é bem humorado, musical, teve cenas muito doces e mostrou a união de duas pessoas completamente diferentes. Como todo bom clichê, terminou com o tão desejado final feliz.

site: http://www.meuvicioemlivros.com/2016/04/desafio-fuxicando-sobre-chick-lits.html
Carol Araujo 25/07/2021minha estante
Imagino que "rir pelo nariz" seja aquele arzinho que soltamos pelo nariz quando vemos um meme engraçado, mas não tão engraçado ao ponto de rirmos. Não sei se deu pra entender ?




Telma 17/04/2016

delicinha!
Surtadinhos,

Depois de ler tanto suspense/terror, eu precisava de algo light. Eu precisava de um delicioso chick-lit!


"Chick lit é um termo machista para um gênero de ficção dentro da ficção feminina, que aborda as questões das mulheres modernas.Chick-Lits são romances leves, divertidos e charmosos, que são o retrato da mulher moderna, independente, culta e audaciosa". fonte: Wikipedia

E, foi assim, que de maneira despretensiosa (o que vier, eu traço) que eu comecei a ler essa comédia romântica de Carol Dias.

Fui fisgada na primeira página! Poucas coisas são mais gostosas do que a honestidade e é com ela que nossa autora começa seu livro Clichê:




Percebe?

É realmente um total clichê! Previsível como tal! Mas não um clichê qualquer: um bem escrito, divertido, com um ritmo maravilhoso e me arrancou sorrisos.

Gosto de clichês, desde que não sejam pretensiosos (aqueles que pretendem não parecer clichê)... e este livro é exatamente assim.

O tamanho da letra logo me chamou atenção. A Ler Editorial caprichou nessa edição. Queria que todos os livros do mundo tivessem esse tamanho de letra! A gente não se sente casada de ler (os olhos não reclamam) e o design do livro está totalmente de acordo com o enredo.




Apaixonei-me perdidamente por TODOS os personagens (fato inédito!), detre os quais destaco:

Marina: Gosta de ser chamada de Nina. Brasileira tentando a vida nos EUA, tem como última alternativa trabalhar como babá na casa de um ricaço, viúvo.

Killian: O ricaço, viúvo, que... como se não bastasse ser tudo isso e lindo, também é cavalheiro, compreensivo, inteligente.... ai ai ai...

Ally: Uma das crianças da casa. Fofa demais! Dá vontade de levar pra casa. Aceita Marina de imediato.

Dorian: A outra das crianças, da casa. O mais velho (7 anos) e não aceita nada bem a presença de outra mulher na casa.

Temos naturalmente outros personagens, mas esses são o foco central de toda a trama. Juntamente com Michelle (Micthie). Esposa de Killian e mãe de Ally e Dorian, que morreu meses atrás.

Ao longo da trama, vemos entremeando a narrativa de Nina, capítulos narrados por Killian Gostoso Manning e vamos entendendo como a morte se deu e como ela afetou toda a família.





Eu mudaria uma coisinha na história mas não posso contar ou vou dar spoiller. Veja bem, não estou dizendo que Carol Dias fez alguma coisa errada. Ela não fez. Ela é maravilhosa! Eu é que tenho um gosto peculiar e, mudaria um lancezinho.

De qualquer forma, esse lance que eu mudaria não tira a delícia que a história é. Amei a didática e pedagogia no trato com crianças órfãs (e crianças de modo geral). A autora soube cativar com inteligência.

Outro fato que amei é que, uma vez que Marina (Nina) é musicista (faculdade que fez no Brasil e que não serve de nada nos EUA), o livro é recheado de música de diversos gêneros. Todas de muito bom gosto e que se enquadram bem no momento.

Aqui a música é tratada como processo de cura para a dor da alma. Exatamente como eu acredito e experiencio a música.





Se eu acho que você deve ler????

Oh yeahhhhh, baby!!!! Essa delicinha conquistou meu coração.

Fiquei entre 4 e 5 estrelas e decidi pelas 5, porque considero um gênero difícil de escrever sem exageros. A autora conseguiu isso com maestria. Creio que mereça cada uma das 5 estrelinhas.

PS.: Possíveis erros gramaticais ou ortográficos serão corrigidos em minha releitura

SE QUISER VER AS IMAGENS, VÁ AO LINK ABAIXO:

site: http://surtosliterarios.blogspot.com.br/2016/04/resenha-cliche.html
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Nanda Lisbôa 14/04/2016

RESENHA: Clichê
Resenha disponível em: http://nandalisboablog.blogspot.com.br/2016/04/resenha-cliche.html

Título: Clichê
Autora: Carol Dias
Editora: Ler Editorial
Gênero: Romance
Páginas: 224
Ano: 2016
Faixa de preço: R$32,00 - R$40,00

Em Clichê, a estreante literária Carol Dias segue a fórmula de sucesso usada em romances best-sellers. Com personagens cativantes, uma história leve e narrativa envolvente, Carol consegue deixar o leitor imerso na leitura sem conseguir parar até que o livro acabe.

Lançado no dia 12 de março, Clichê conta a história da protagonista Marina, uma brasileira órfã que vai morar nos Estados Unidos em busca de uma vida melhor. Formada em Letras e em Música, Marina acaba por conseguir um emprego de babá na mansão dos Manning. O que ela não esperava é que o senhor Manning pai viúvo das duas crianças que ela irá cuidar fosse tão lindo, educado e atencioso. E o principal, que apesar de todo o seu patrimônio, fosse apenas um cara normal.

A partir dessa base, Carol pretende nos mostrar o quanto nossas vidas andam recheadas por clichês. E o poder que os livros de romance têm em envolver o leitor, por mais que sigam algumas temáticas clichês. Eu que já li muitos romances, mas de uns tempos para cá dei uma diminuída no ritmo, confesso que a narrativa me envolveu de tal forma que eu me via torcendo por Marina a cada momento, e levava o livro pra todo lugar com sede de saber logo o final da história que por mais que já desconfiasse, não deixei de querer aproveitar o entremeio da narrativa acompanhando os seus desdobramentos.

Nessa obra, Carol prova ao leitor que romances nacionais escritos por pessoas jovens podem SIM ser tão promissores quanto os gringos best-sellers. Para que isso aconteça, só cabe a cada um de nós saber valorizar a leitura nacional e ter atenção aos novos autores que têm adentrado o mercado editorial do país. Afinal, quem é que disse que já não temos a nossa Jojo Moyes brasileira?

Sobre a autora:

Carol Dias é estudante de publicidade e tem apenas 20 anos! Mesmo com pouca idade, já possui 32 histórias publicadas na internet. Para mais informações, acesse o seu blog! =)

Você encontra Clichê disponível para compra nos seguintes sites:

- Ler Editorial
- Cia dos Livros
- Americanas.com
- Submarino
- Livraria da Travessa
- Eba! Livros

site: www.nandalisboablog.blogspot.com.br
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Maria - Blog Pétalas de Liberdade 12/04/2016

Se todos os clichês fossem assim...
O livro é narrado em primeira pessoa por Marina Duarte, que após a morte dos pais (ela perdeu a mãe na infância e o pai no final da adolescência) e depois de se formar em Letras e Música no Rio de Janeiro, decide se mudar para os Estados Unidos para ficar perto de sua tia Norma. Porém, chegando lá, as coisas não iam muito bem para Marina no sentido financeiro, sua dupla formação parecia não servir para muita coisa na hora de conseguir um bom emprego.

Sua tia lhe indicou para uma vaga de babá na casa de um viúvo, e Marina conseguiu o trabalho, mas aí ela conheceu o seu chefe: o rico e lindo empresário Killian Manning. Ela teria que cuidar do casal de filhos dele, que havia ficado viúvo há poucos meses. Killian tentava ser o melhor pai que podia, mas ele tinha muito, muito trabalho, e nem ele nem Sara, sua cozinheira, que estava ajudando a cuidar das crianças, tinham tempo suficiente para se dedicar aos irmãos Dorian e Ally. Caberia a Marina a difícil missão de ajudar pai e filhos a saírem do luto e voltarem a viver, mas como lidar com o clima que surgiu entre ela e seu chefe?

"Achei isso demais; ele poderia ser o tipo milionário ridiculamente insuportável, mas escolheu o clichê de ser um doce de pessoa. Se ele fosse do tipo perfeito também, eu ia me socar.
Bonito e idiota, tudo bem. Bonito e perfeito, não.
Era simples. Garotas fracas e sem personalidade se apaixonavam por caras ricos, mesmo que eles fossem tremendos idiotas. Esse clichê era quase um axioma. Agora, quem não se apaixona por caras ricos que não são idiotas, mas verdadeiros cavalheiros?
Eu não podia me apaixonar por ele. Não pelo meu chefe." (páginas 11 e 12)

"Clichê" foi o primeiro livro que solicitei da parceria com a Ler Editorial; entre as três opções disponíveis, ele tinha a sinopse mais interessante para mim, além de o título ter me deixado curiosa, mas eu não poderia imaginar a leitura deliciosa que me aguardava! A autora Carol Dias partiu de uma premissa super clichê, da garota pobre que se apaixona pelo americano rico (vamos combinar que temos livros do tipo aos montes por aí) mas eu nunca tinha lido nada como o que a Carol Dias fez a partir dessa premissa!

A autora acertou em cheio ao desenvolver os protagonistas. Marina é uma mocinha super divertida, inteligente, talentosa e nada boba nem submissa, poderia ser uma mulher real. Deveríamos ter mais mocinhos como o Killian, mais pais como ele, que não foge da responsabilidade que tem para com os filhos, apesar da tragédia pela qual passou e da carga de trabalho imensa que tem. Para quem já leu tantos livros com homens possessivos e mulheres frágeis, foi bom demais poder ler um onde o cara é gente boa e onde coisas pequenas, mas muito significativas, como o fato de ela dirigir o carro enquanto ele trabalha no celular, acontecem. Killian não usa seu dinheiro para comprar a companhia da Marina, ele não a quer porque ela é linda, é a convivência entre os dois e também entre eles e as crianças, que faz com que surja um amor e um desejo de ficarem juntos. "Clichê" também serve como dica de leitura para escritores, para que percebam que não precisam seguir uma fórmula fixa no que diz respeito a papeis de gênero para terem uma boa história.

"- Você não entende isso, Marina. Eu tenho tanto amor dentro de mim para dar, que não sei o que fazer com ele. Além disso, não quero viver sozinho pelo resto da vida. As crianças são meu tudo agora, mas elas vão crescer e viver suas vidas. Eu quero alguém para dividir essas alegrias comigo. Não quero ser um solitário." (página 130)

Os personagens secundários deram um toque especial para a história: o restante da família Manning, aquelas fofuras do Dorian e da Ally, a querida Sara, a amiga da Marina e a tia Norma (que eu queria ter conhecido mais). A música também foi uma parte importante, como musicista, Marina usava as canções e seu violão para se aproximar das crianças, e as canções escolhidas também passam mensagens ao longo da leitura.

"- Sabe o que pareceu isso? - Sara começou. - Um daqueles romances clichês ruins onde os personagens estão completamente apaixonados, mas ficam batendo a cabeça na parede em vez de ficarem juntos de uma vez.
- Vira essa boca para lá, Sara!
Eu só via erros nessa frase, por favor," (página 110)

Sobre a parte visual: eu fiquei bem feliz com a qualidade do trabalho da Ler. A capa é linda e tem tudo a ver com a trama. As páginas são amareladas, as margens, letras e espaçamento tem um bom tamanho. E no início de cada capítulo tem coraçõezinhos, um detalhe muito fofo. A obra está bem revisada.

Enfim, "Clichê" é uma mistura de chick-lit (pela narração bem humorada) e romance florzinha (ah, não tem cenas de sexo!), uma história bem escrita, uma leitura fluida e recomendada para quem procura um bom livro nacional, para quem quem gosta de romances que sejam especiais, encantadores e inesquecíveis apesar da premissa clichê.

Ps.: acabei esquecendo de mencionar um ponto negativo da obra, mas que preciso citar: a repetição da expressão "ri pelo nariz" ao longo do texto (resenha atualizada em 23/04/2016).

site: http://petalasdeliberdade.blogspot.com.br/2016/04/resenha-livro-cliche-carol-dias.html
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