Resenhas - O Fantasma da Ópera

Larissa V 07/12/2022

Esperava mais
Li o livro depois de assistir ao filme e posso dizer que fiquei frustrada, achei o musical muito superior. Eu passei a leitura inteira esperando o suspense, a ação e emoção que tem no filme, mas não chegou em lugar nenhum, e tudo se resolveu no epílogo a três pancadas.
O ponto alto é que no livro o Fantasma é muito mais ?sobrenatural? do que humano, mas os personagens não ganham nosso carisma.

Thais645 08/01/2023

" No fundo, no entanto, não sou mau!
Vai ver, se me amar! Só me faltou ser amado para ser bom! "...

Leticia 17/10/2020

O Fantasma da Ópera, um dos melhores musicais que já vi, consequentemente tinha muitas expectativas, o que acabou prejudicando minha leitura, pois, é impossível fugir das comparações. Aqui temos o caso em que o filme e o musical são melhores que o livro.

Ao meu ver as cenas tanto no cinema, quanto no teatro me impactaram muito mais, e exploradas de forma melhor. No livro achei o Eric e o Raoul dois insuportáveis, chegam a ser patéticos. Tenho a sensação que no livro o fantasma não possue toda a profundidade que possue nas outras adaptações.

Contudo, a leitura me trouxe uma reflexão que antes eu não tinha atentado, os paralelos com Frankenstein, um monstro, que tenta a todo momento encontrar algo para amar, alguma compaixão, mas só encontra a violência, e a retorna aos outros.

Nirvane 30/12/2022

Esse é um livro que entretém e faz o leitor pensar, a jornada de Erik faz doer o coração de qualquer um, mesmo com o rosto de um morto vivo, ele possui um coração que só deseja sentir o amor, por muitas vezes se machucando por não saber como agir. Um defeito da narrativa é como ela pode se arrastar em certas partes, fazendo o leitor se entediar se não estiver muito animado com a leitura, mas algo que deixa interessante é que o livro é contado como numa entrevista, fazendo parecer que de fato tudo ali citado aconteceu.
 

feehbmb 22/10/2021

"...quando os sons do órgão ressoaram..."
Um livro ideal para os amantes de música clássica. O Fantasma da Ópera é uma fonte de conhecimentos por ser tão recheado de peças, composições clássicas, óperas e compositores.
Um livro que se você se distrair um segundinho se quer, acaba não entendendo mais nada, tendo que voltar do início do parágrafo hahaha
Confesso que achei a história um pouco arrastada. É aquele típico clássico lento e um tanto difícil de entender, que só melhora depois da metade.
Mas gostei. No final das contas gostei por se tratar de um clássico literário que aprecia o valor das mais lindas composições clássicas. Fora que o enrendo em geral é surpreendente, principalmente o final (e que final). Fiquei de boca aberta em vários momentos.

"...na vida, devemos pensar em apenas nós...! Na nossa própria morte..."

Beta 26/10/2021

Caso raro onde o filme é incomparavelmente melhor
Levei exatamente 2 anos para terminar esse livro. Decidi ler ele por conta do filme, que era um de meus favoritos na infância; mas que arrependimento! A história tem tudo para ser maravilhosa mas a escrita é tão maçante e sem vida quanto uma lista de compras. O final, depois de todo o sufoco dos personagens, quebrou todo o desenvolvimento da história e se tornou um dos piores finais literários que já li!
O pior de tudo são os parágrafos de 3 à 5 folhas, o que torna a história cansativa. Sei que, por ser um clássico, a escrita é diferente da atual e já esperava por isso, mas até hoje apenas os clássicos escritos por mulheres me agradaram como Frankenstein de Mary Shelley, O morro dos ventos uivantes de Emily Brontë, Agnes Grey de Anne Brontë, Orgulho e preconceito de Jane Austen (apesar do gênero não ser um dos que mais me agrada) e até Agatha Christie, cujo personagens podem não ser o foco mas os acontecimentos carregam a emoção em si.
Acredito que as mulheres escritoras de antigamente colocavam mais emoção em sua escrita, enquanto os homens apenas se contentavam com descrever os acontecimentos, deixando a personagem distante dos leitores e sem muita personalidade além das reações aos acontecimentos, como é possível se ver com Júlio Verne, H. G. Wells e, como posso ver agora, Gaston Leroux.
Ainda pretendo me arriscar com mais clássicos escritos por homens como Washington Irving com A lenda do cavaleiro sem cabeça, Tolkien com O hobbit, Machado de Assis com Memórias póstumas de Brás Cubas, Bram Stoker com Dracula, etc. Livros que já possuo, mas se continuar no mesmo caminho vou me abster à ler apenas clássicos femininos.

Maria Tereza 21/04/2022

The Phantom of the Opera
O Fantasma da Ópera é um clássico que, como outros que já li, tem as mesmas características: o contexto geral já me era conhecido e a história se iniciou um pouco lenta e superficial.
Ao longo da leitura, fui me sentindo cativada e encantada com os detalhes do ambiente da Ópera descritos pelo autor, bem como pelos acontecimentos cada vez mais intrigantes.
Fui aos poucos me conectando com os personagens principais e, após inciar a segunda parte do livro, me senti muito mais envolvida e curiosa pelo final, atraída pelo mistério que envolvia a trama e também pela história do Fantasma e suas origens.
As últimas cenas foram de tirar o fôlego, até ali não havia imaginado que fatos tão interessantes poderiam acontecer. Considerei o final satisfatório para o desfecho da história, acho que até me surpreendeu - talvez esperasse tragédias piores.
No geral, a história me encantou bastante, assim como essa edição com desenhos e conteúdos extras sobre a inspiração do autor, um verdadeiro mergulho nos fatos nos quais se baseiam esse enredo.
Fui acompanhada pela trilha sonora de uma das adaptações, o que me emocionou ainda mais, em especial nas cenas finais. Obrigada por essa obra-prima, Gaston Leroux.

Trilha Sonora por Andrew Lloyd Webber:

The Phantom of the Opera
Think of Me
The Music of the Night
All I Ask of You

camillys 30/12/2020

é uma ótima história, clássica e que todos deveriam ler, mas com certeza ver o musical deve ser mais emocionante.

DeaGomes 14/03/2023

Queria ter gostado mais
Vou dar um desconto por ser um clássico e por eu ser uma leitora do século XXI, o que significa dizer que sou bem exigente. No século XIX (e início do XX) não havia a preocupação de se dar spoiler logo na introdução, esse conceito é bem contemporâneo. E eu, ingênua que sou, esqueci desse detalhe e li a introdução desse livro. NÃO FAÇA ISSO se vc for como eu e não quer saber quem morre e quem não morre antes mesmo de ler a história. Afora isso e pelo fato de parecer estar assistindo um episódio do Scooby-Doo, gostei. Acho que fui com muitas expectativas, do contrário acho que iria gostar mais.

Jujú 02/03/2023

??
Como nunca havia assistido o filme "O fantasma da Ópera", decidi ler o livro primeiro.
Excedeu minhas expectativas. Li ele com fluidez, me envolvendo a cada capítulo. Os detalhes eram tão bem gesticulados, que ao final da leitura, tive mesmo que pesquisar para ter certeza se o fantasma não existiu realmente rs
Enfim, recomendo a leitura

Letícia 21/06/2022

O Fantasma sussurrou em meu ouvido essa resenha
Depois de muitos dias resolvi vir escrever essa resenha. Motivo da demora? A história é tão perfeita e nada do que eu escreva aqui será capaz de explicar a real sensação que eu tive com essa leitura.

Vou ser breve, prometo. Uma das primeiras coisas que me chamou a atenção foi a maneira como a história é escrita. O narrador vai contando como se fosse totalmente baseado em fatos reais, com relatos de pessoas e dados jornalísticos. Outra coisa que me segurou demais: a carga dramática é muito forte. De fato, seria impossível essa obra não ir parar num teatro. Ela foi simplesmente feita para isso. Os personagens são bem construídos e você enxerga o lado bom e ruim de todos.
É fantasma ou humano? Leia e descubra. Esse livro vale cada página lida, principalmente nessa edição incrível da Zahar.
Nessa edição você encontra notas explicando contexto histórico, o que gera uma experiência literária rica e uma imersão maravilhosa na história.

Fico feliz que eu tenha primeiro lido o livro. Seguirei agora buscando essa obra em outras abordagens artísticas, seja no teatro, cinema ou musical.
Enfim, recomendo muito.

Clauclau/Eu leio sim e daí 28/08/2023

O Fantasma da Ópera
Essa é a história preferida dessa leitora.

Através desse enredo conseguimos analisar um pouco mais sobre o comportamento humano. Mesquinho, doente, vingativo, cruel, mas também ardente, decidido, dedicado e devoto. O lado bom e mau ao mesmo tempo!

O Fantasma da ópera é um dos romances góticos mais admirados e comentados, seja pelo bem, ou pelo mal, que fala sobre um triângulo amoroso entre a Cantora lírica Christine Daaé, O Visconde Raoul de Chagny e o assombroso Érick: o Fantasma da ópera. Após uma sequência de acontecimentos estranhos e funestos em torno do Edifício da Ópera de Paris, a lenda que até o momento era tida como invencionice popular começou a ser temida por todos que andavam pelos corredores do teatro, principalmente um certo camarote privado de número 5, onde um homem emblemático aparecia. Existia mesmo um Fantasma ali?

Érick, tem uma doença de nascença inexplicável que acarretou em uma deformidade facial, por isso sempre foi ridicularizado por todos, até mesmo por sua família por isso ele sempre acreditou que as pessoas não conseguiam amar aquilo que não fossem seus próprios reflexos, em contrapartida ele possuía uma bela voz com uma potência maravilhosa e desconhecida.

Devido ser rechaçado por todos tomou como seu refúgio o subsolo do teatro, para poder cantar e tocar seu órgão, ficando livre dos olhares zombeteiros e foi nesse teatro que ele escondido podia apreciar a beleza da soprano Christine, por quem nutria um amor doentio, ou seria um sentimento de posse? Ele iria ajudá-la a ser a melhor, mas em troca ela deveria ser submissa e viver como ele queria.

Essa história foi parcialmente inspirada em fatos históricos que ocorreram no Edifício da Ópera de Paris, durante a segunda metade do século XIX. Esse enredo se funde entre o amor e o terror, mas na minha opinião é muito mais que isso. É uma história sobre a posse do corpo e os anseios femininos. Conheceremos um homem ferido moralmente pela sociedade que assombra como um fantasma os corredores do teatro, mas na verdade é um homem manipulador que pretende se vingar por terem sempre o tratado com horror e desprezo. Na verdade ele não era um monstro, foram as pessoas que o tratavam como tal e por isso ele acreditava que isso justifica as atitudes criminosas e doente que ele usava. Quando o fantasma se dá conta que pode perder a doce e encantadora Christine, ele irá arrasta-la pelo subterrâneo do teatro para aprisona-la e seu lado mais cruel e amável irá ser confrontado. Podemos através dessa leitura enxergar além do que a história transmite. De repente Erick poderia ter tido uma vida diferente se fosse aceito e compreendido, mas, isso é só um sí...

Amo e super indico!

Anna Laitano 19/02/2020

Até que ponto o clássico envelheceu mal?
Sei que estamos falando de um clássico (que eu já queria ler há MUITO tempo, aliás), mas sejamos imparciais.

Primeiramente, o começo é absurdamente lento, cheio de detalhes que tornam os capítulos desnecessariamente longos, com narrações que não acrescentam à trama principal. Usando da sinceridade crua: o livro começa chato. Somado ao fato de a edição bilíngue da Landmark ter os capítulos intercalados (um em PT-BR, outro em FR), também atrapalha na questão da fluidez.

Apesar disso, com o avanço do enredo, é possível entender com facilidade como O Fantasma da Ópera se tornou um clássico tão grande. Apaixonados desafortunados, drama, suspense, um protagonista extremamente dualizado e psicologicamente complexo... Com todos os elementos para o sucesso, a fama é justificada.

Ainda assim, resumir o que achei do livro é um misto de sensações difícil de explicar. Mas tentarei fazê-lo da melhor forma.

Se por um lado dá, facilmente, para entender porque Erik, sempre negligenciado, tenta reclamar algum amor a unhas e dentes, por outro, não é uma história que envelheceu bem; especialmente nos tempos em que estamos, com tanta violência à mulher. Então, com a dificuldade de ser mulher em um mundo machista, como ter empatia com um protagonista tão altamente tóxico, que tenta conseguir à força o que não lhe é oferecido de bom grado?

Ainda assim, é impossível não compartilhar das palavras de Christine: "Pobre e infeliz Érik!". Se contentando com migalhas roubadas, é difícil não sentir pelo menos um resquício de pena, especialmente em seu momento de redenção, quando, ao receber algum eco de amor (mesmo que na forma de piedade), finalmente compreende que para retribuir tal ato, tem que deixar aquela que ama livre para ser feliz -- coisa que ela nunca poderia ser ao seu lado. De certa forma, Érik viveu por amor, em sua procura descabida e suas noções tortas, e morreu por ele também, ao entender o lado mais altruísta do sentimento.

Em resumo: Se você é do tipo que não aguenta machismo e que sai declarando "morte ao pên*s" (o que é problemático, mas obviamente não entrarei nessa questão aqui), este definitivamente não é um livro para você; passe bem longe! Agora, se você quiser explorar um clássico psicologicamente complexo, O Fantasma pode ser uma boa pedida.

Gigi.Fontes 25/10/2023

Como a tradução pode destruir um livro
Ler esse livre foi uma péssima péssima experiência. Acontece que eu não consigo fazer juízo de valor da história ou do livro como um todo pois a tradução está claramente péssima. Eu não dou uma grande conhecedora de tradução mas claramente essa aqui está completamente cagada. Assim, foi super difícil de ler o livro e por isso não consegui ficar envolvida e nem mesmo entender a história em alguns momentos. Estou bem decepcionada pois sempre me disseram que esse livro era excelente. Portanto, espero um dia achar esse livro em francês para dar uma segunda chance, quero ver se na língua original eu consigo ser cativada pela história ou pelo menos fazer uma avaliação melhor do que achei.
No mais, odiei todos os personagens menos a Cristine. Raoul é simplemente insuportável e o fantasma um saco saco sacao

ThayAvalon 28/09/2023

Não assisti a adaptação, é uma narração beeem extensa, demorada , uns diálogos cafonas, aqui não tem mocinho e nem vilão, todo mundo não presta. A mocinha sabe que ta sendo usada e mesmo assim gosta de se sentir frágil e indefesa, o vilão é basicamente um abusador um cara que tem tudo pra ser um puta personagem mas se volta pra outro lado da história que não melhora a empatia com ele. É um trisal tóxico de todos os lados. Todos os outros assuntos mais importantes que são abordados, ficam de pano de fundo porque a parte problemática na história me deixou com vontade de acabar logo essa leitura . Não acho que envelheceu bem, ou eu que não fui feita para leitura de clássicos kkk