spoiler visualizarMACARI0 19/11/2023
Acabou como começou
Pra resumir "A Cabana" em poucas palavras, eu diria que é uma história bem acabada e fechada em si mesmo, ou seja, o final termina no começo onde a história iniciou. Mas o personagem principal Mackenzie não terminou como começou, pois ele termina o livro transformado em outra pessoa e com pensamentos e opiniões diferentes de antes. A história é bem dinâmica e cheia de diálogos (e monólogos) sobre perdão, fé, autoconhecimento, altruísmo e outras virtudes da vida. Os melhores momentos da história são no meio dela e com a participação das pernonagens que são a personificação de Deus(Papai), Jesus e Espírito Santo (Sayaru). Esses momentos são muito bons (principalmente com Deus/Papai e Espirito Santo=Sayaru). Existem muitas reflexões sobre a vida, Deus, amor, fé e etc... Gostei da maioria das lições e sabedorias contidas nessa história. Minha "personagem" favorita é Sayaru, a representação do Espírito Santo de Deus. É a melhor e mais interessante e complexa personagens da história (que tem poucas personagens mas quase todas são desinteressantes exceto o quarteto principal). Eu gostei de Mack também mas não muito. Ele esteve perdido 99% da trama e só no final encontrou paz e conforto para seu coração apesar de nem todas as respostas para suas perguntas terem sido respondidas, ele terminou bem e perdoou aquele que matou sua filha e causou dor na sua família. Enfim, ele conseguiu encontrar a paz que precisava e recuperou a fé que tinha em Deus no final.
Resumindo: É uma excelente história que pode no começo demora para engrenar e ficar interessante, mas quando entra na cabana as coisas realmente aconteceu e, é ali nessa cabana, que tanto o protagonista quanto nós leitores, somos levados para um outro mundo, um outro plano astral, onde Deus é representado como uma mulher de meia idade que gosta de cozinhar e onde o Espírito Santo é representado como uma mulher oriental que permite ser vista apenas quando quer ser vista. É uma boa história para refletir sobre a vida, sobre perdoar as pessoas que fazem o mal e também sobre o papel da falta (ou excesso) de religião na vida das pessoas.