Stonehenge

Stonehenge Bernard Cornwell
Bernard Cornwell
Bernard Cornwell
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Resenhas - Stonehenge


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Newton Nitro 27/01/2014

Um Mergulho na Era de Bronze da Inglaterra!
Bernard Cornwell faz jus à fama de um dos melhores escritores de romances históricos do mundo. E a incrível popularidade que ele tem no nosso país, não muito acostumado a ler, já justifica a minha vontade de ler toda sua obra. E que leituras agradáveis!


Os romances históricos, um gênero que curto muito, procuram passar para o leitor uma experiência sensorial e emocional em outra época. O grande barato de se ler romances históricos é ser transportado para outro lugar, outra visão de mundo. E a força dos livros do Cornwell está em colocar o leitor dentro da mente de seus protagonistas. Não é apenas uma história em outra época, é vivenciar uma maneira diferente ver o mundo, e experimentar as sensações de vier em outro tempo.


Mas se a narrativa não estiver amarrada com um drama humano, um romance histórico não funciona, ficando apenas na parte informativa.


Um dos segredos de Bernard Cornwell é focar suas narrativas primeiras nas dificuldades existenciais e dilemas humanos de seus personagens, dramas que são facilmente identificáveis e eternos, mesmo em períodos históricos distantes. Ao redor desses dramas humanos ele constrói todo o cenário histórico e vai mesclando temas eternos com as particularidades culturais do período.


E tudo isso é feito com uma prosa transparente, direta, sem artifícios e com uso econômico de metáforas e símiles. Um estilo muito semelhante à de outro mestre de romances históricos, Ken Follet (cuja minha resenha do fantástico Pilares da Terra pode ser lida nesse link). E parece que o Cornwell se inspirou no Pilares da Terra de Ken Follet (que mistura drama e aventura com a construção de uma catedral medieval na Inglaterra) para escrever Stonehenge.


O romance narra os eventos que envolveram a construção do famoso Stonehenge, um dos mais impressionantes artefatos da era do Bronze. A narrativa é totalmente fictícia, com base nas mais recentes teorias a respeito de Stonehenge.


É um livro de fácil leitura e que, ao melhor estilo de Cornwell, não dá para parar de ler. O livro aborda muitos temas interessantes, como a cultura pagã e panteísta das tribos da era do Bronze e seu modo de ver o mundo. A questão da mulher nas comunidades antigas e os mecanismos psicológicos do fanatismo religioso se misturam com informações de como foram retiradas e transportadas as gigantescas pedras de Stonehenge.


O livro tem muitas cenas de ação, sexo, reviravoltas, batalhas, tudo que já se pode esperar de um livro de Cornwell. E tudo escrito de maneira eficiente e econômica. Cornwell é um mestre do sumário narrativo, fazendo com que enormes passagens de tempo e grandes eventos sejam descritos de maneira satisfatória em poucos parágrafos. Em outros autores, esses momentos poderiam ser tediosos, Cornwell consegue colocar vida nessas passagens.


Assim como em sua trilogia de Arthur, em Stonehenge Cornwell discute o papel dos líderes religiosos ou feiticeiros dentro da sociedade tribal e a magia como sendo a habilidade de manipular mentes por meio de mistificação, superstição e conhecimento. Para que ter um poder mágico de levantar uma pedra quando, com algumas palavras bem escolhidas, você pode manipular milhares de seres humanos para construir um monumento para a eternidade? Stonehenge é um monumento envolvido em muito misticismo, mas achei muito mais interessante ver uma descrição de sua construção com base apenas na vontade humana motivada por fervor religioso. É muito mais impressionante do que ETs, fadas, elfos, etc.


Fica a recomendação dessa viagem a era do Bronze. Eu li no original em inglês, mas sei que o livro foi publicado no Brasil pela editora Record, e fica a torcida para tenha tido uma tradução decente.


E agora, de volta a leitura da Saga Lankhmar de Fritz Leiber! :)
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Keli 01/11/2014

surpreendente
Quando peguei esse livro no sebo confesso que não dei muita atenção, mas ao passar as primeiras páginas não consegui parar de ler. É o primeiro livro que li desse autor e gostei muito de seu estilo de escrever. O autor consegue criar a atmosfera épica e mantém do começo ao fim. A história é empolgante com personagens bem marcantes e acho que até merecia um filme. Esse é um livro que quando termina você sente falta de achar outro que seja tão bom quanto.
Douglas Skarloff 11/09/2019minha estante
Concordo plenamente!




Marcola. 06/02/2015

Stonehenge
Um livro bem diferente dos outros que li do autor, mas com as mesmas características que deixaram suas obras tão famosas. Através de respingos de história Bernard Cornwell pinta um quadro, facilmente visualizado por sua ótima descrição, da época em que Stonehenge foi construído .
Stonehenge é um monumento criado a 4 000 anos atrás e ainda gera muitas discórdias entre seus estudiosos sobre sua função, modo de construção, povo que a construiu. Mesmo com esta quantidade de dúvidas em nenhum momento a história falha ou aparenta ter um remendo.
A maior diferença dos outros livros de Cornwell é o protagonista. Me acostumei a ver guerreiros valorosos sairem das páginas de seus livros, Uthred e Derfel são ótimos exemplos dos personagens que o autor é capaz de criar. Mesmo sendo um construtor Saban (o nome que vc escolheu foi horrível Bernard) se envolve em guerras e tem um lado humano ainda maior que os outros protagonistas.

Camaban o irmão aleijado de Saban, e um personagem incrível, não sabia se o odiava ou adorava sua inteligência. No final acabou recebendo o que merecia e sua ligação com o corpo desenterrado próximo ao templo deu um toque final a esta grande história.

Não é o melhor livro de Cornwell nem um livro que vai te esclarecer muito sobre o modo de construção deste grandioso monumento, mas é uma obra que proporciona divertimento e conhecimento de maneira fácil.
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Lili 01/03/2015

A história começa de maneira viciante e empolgante e toma rumos opostos do que é esperado. Sério, quando tudo parece que vai ocorrer em X, ruma para Y. Não há um ritmo constante na história, ela é feita de altos e baixos. Os baixos me fez querem desistir do livro, de tanta chatice. Mas os altos, sem dúvida, me conquistaram. Não desista deste livro no primeiro baixo!
Gostem do modo "cru" que a história foi apresentada, tudo acontecendo sem maiores rodeios ou detalhes, com os fatos sendo vomitados na nossa cara. Nada de detalhes inúteis (coisas como: "o rubor nas maças do rosto sardento da bela jovem voluptuosa" hahaha).
Uma dica: Quando terminar de ler a história, não vá ler direto a "Nota histórica" porque ela foi meio que um "corta barato". Sério, espere um pouco, vá tomar um café, dirigira bem o final e só depois passe para a "nota histórica". Essa nota histórica foi meio que um balde de água fria, uma brochada. Curta o final e depois leia essa parte.
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Vagner46 03/07/2015

Desbravando Stonehenge
Stonehenge é um dos poucos livros "únicos" do autor Bernard Cornwell e não é tão conhecido como as sagas Crônicas Saxônicas e Crônicas de Artur, mas vale a pena dar uma olhada mais a fundo nesse livro.

Somos apresentados a Saban, personagem principal do livro, filho mais novo do chefe Hengall, o qual possui outros dois filhos, Lengar e Camaban. Saban sempre foi um rapaz pacífico, ao contrário de Lengar, sempre impetuoso e procurando briga com alguém. Mas o "exemplar" mais excêntrico dessa família é Camaban, que nasceu aleijado e agora é considerado um pária pelo seu pai, que o tirou de casa para não sujar o nome da família.

Certo dia, um homem estranho chega à Ratharryn, tribo comandada por Hengall, com um estranho objeto, nunca antes visto por essas terras. Esse objeto irá mudar a vida dos três irmãos, seja para o bem ou para o mal. E é exatamente isso que torna o livro bom e viciante em algumas partes.

"Revele a alguém seus pensamentos, dissera uma vez, e estará lhe entregando sua alma."

Quero evitar falar muito a vocês para não soltar spoilers indevidos, mas as guerras entre tribos que acontecem no livro são muito intrigantes e dignas do autor, que misturou vários elementos religiosos nessa trama a fim de deixá-la mais complexa, acredito eu. E foi nessa parte que o autor se inspirou para criar o mito que é Stonehenge e por que ele foi construído.

Mas vamos direto ao ponto: Stonehenge é o livro mais chato de Bernard Cornwell, se é que é possível dizer isso de alguma obra dele. A leitura acaba arrastando-se bastante em vários momentos, principalmente na parte que remete a construções de templos e suas divindades. Mesmo assim, oscilando entre bons e maus momentos, a história é bem montada e o final é diferente dos que costumamos ler por aí.

Eu, particularmente, não recomendo esse livro dele de primeira. Leia outra obra do Cornwell, para não ficar com má impressão do autor e desistir do mesmo logo de cara. No mais, a leitura vale a pena do ponto de vista histórico e cultural desse magnífico monumento situado na Inglaterra, que eu pretendo visitar muito em breve.

Pontos fortes: conflitos entre as tribos rivais.
Pontos fracos: leitura um pouco monótona e arrastada.

site: http://desbravandolivros.blogspot.com.br/2013/08/resenha-stonehenge-bernard-cornwell.html
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Andy 03/07/2015minha estante
De tudo do Cornwell que já li, esse foi o único que meu deu "sono".... :-(


Vagner46 03/07/2015minha estante
É o "menos melhor" dele!


Daniel Bessa 03/07/2015minha estante
Lerei!




Thalita Branco 20/04/2016

Resenha ~ Stonehenge - Bernard Cornwell
Em Stonehenge, um dos poucos livros do autor que não faz parte de uma trilogia ou série, Bernard Corwell nos conta a sua versão, com base em inúmeras pesquisas, para a existência dos círculos de pedra no território inglês. Saban é filho de Hengal, chefe tribal, e irmão de Lengar e Camaban. Enquanto Lengar é o filho prodígio, Camaban é considerado um pária vive as margens da tribo. Até o dia em que os deuses o recusam como sacrifício e ele parte para se tornar um grande feiticeiro.

Em um ato de traição, Lengar assassina o pai e expulsa Saban, que só mais tarde descobre que foi mantido vivo por influência de Camaban. Camaban deseja construir um grande templo de pedras para honrar seu deus e incube Saban da tarefa.

Os costumes da tribo e a forma como sobreviviam em uma época selvagem e com tecnologias improvisadas é o mais interessante. As descrições de utensílios, por mais que seja repetitiva, é bacana de se ler e nos faz imaginar como deveria ser viver naquela época. As descrições dos sacrifícios, inclusive humanos, são algumas vezes bastante aflitivas.

Eu poderia resumir o livro em em uma palavra: pedras. Chegou um momento que eu não aguentava mais ler sobre as pedras. Corwell não se limita a dizer que carregaram as pedras do ponto A ao B, ele descreve TUDO. Como removeram as pedras, quantos bois usaram, quais utensílios, quanto tempo levou para remove-las, depois quanto tempo para transporta-las, lixa-las, fixa-las no lugar Ok descrever o processo. Afinal, por isso que resolvi ler esse livro. Mas ele descreve tudo o tempo todo e mais de uma vez, tornando a narrativa desnecessariamente extensa e cansativa.

A divisão dos capítulos é estranha. Não ocorre quando um assunto acaba, por vezes o assunto muda no próximo paragrafo. Corwell nos apresenta no final do livro um apêndice sobre o que é considerado real e o que foi ficção na história e deixa suas fontes para consulta. Por mais que eu goste de história não tive paciência com Stonehenge. Poderia ser um livro muito mais agradável com menos repetições.

site: www.entrelinhasfantasticas.com.br
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Cássio Costa 01/09/2016

Sol ou lua ?
Assim comprei esse romance, não pelo título ou pela capa e sim pelo autor, Bernard Cornwell. Nunca tinha lido nada dele antes, mas tinha a maior vontade. Tenho sua trilogia do Rei Artur, porém como todo leitor compulsivo, estou cheio de livros pra ler e não queria esperar tanto pra conhecer as escrita do Bernard. Abruptamente isso me levou a buscar outras obras do autor, e acabei encontrando essa sólida obra !
Pessoal, que livro bom, muito bem elaborado. Digno de 5 Estrelas. O romance como o titulo ja menciona, fala a respeito do círculo de pedras misteriosa de Stonehenge, de como se deu sua construção e de seus misticismos.
Em uma narrativa bem original e objetiva, o autor nos conta como tribos rivais rivalizavam por terras, costumes e principalmente deuses. Numa época e ou região em que a religião politeísta era difundida, os deuses faziam parte do cotidiano dos viventes.
Com uma brutalidade característica, nos vemos envolto em um emaranhado de guerras sanguinárias, sacrifícios brutais, disputa politicas e amores impossíveis.
O livro é incrível, realmente muito bom. Gostei da escrita do autor. Surper recomendo pra quem gosta de uma leitura cheia de Ação.
Marcola. 01/09/2016minha estante
Se vc já curtiu tanto esse livro vai ficar maluco qnd conhecer uma parede de escudos.


Cássio Costa 01/09/2016minha estante
Valeu pela dica Marcola, vou conferir sim !!!


Paulo 01/09/2016minha estante
ótima resenha!
Cássio você conseguiu falar em poucas palavras e de forma bem objetiva o enredo do livro e ainda expor sua opinião, belo texto.Também sou louco pra conhecer a escrita do Bernard Cornwell e um dia pretendo ler algo do autor, e agora já tenho uma dica de por onde começar.


Cássio Costa 01/09/2016minha estante
Obrigado Paulo. Pode começar conhecendo por esse que você não vai se arrepender.




Marcel 28/06/2017

Bonzinho!!!
O livro (ficção) conta o dia a dia de seu personagem principal Saban e sua tribo na construção do Stonehenge.

Quando eu pego um livro do Cornwell, crio uma expectativa hiper alta, considerando as cronicas saxônicas, cronicas de Artur, etc... mas este livro, mesmo tendo algumas características do autor, algumas batalhas, bons momentos de apreensão, mas no geral bem suave, tem alguns momentos até cansativos...

Mediante a genialidade já comprovada do Bernard Cornwell, tenho a impressão que STONEHENGE foi escrito numa tarde sem muita inspiração do autor....

Vale a leitura, ainda mais para quem não conhece outras obras do Autor.
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walkyria89 06/08/2018

Um bom passatempo
Stonehenge é o tipo de livro que você lê rapidinho, porque a história te prende mesmo. O fio condutor é interessante; o autor foi bastante imaginativo criando todo um mundo num tempo tão distante de nós (estamos falando de milhares de anos a.C.). A marca registrada de Cornwell, com suas descrições de batalhas e rituais, está presente (ainda que em menor quantidade em relação a seus outros livros). O que faltou, pra mim, foram personagens mais cativantes. Eles são bacanas, mas em minha opinião faltou uma profundidade maior... a história acabou e eu não fiquei com "saudade" dos personagens, como aconteceu na trilogia das Crônicas de Artur.
Achei meio cansativas as descrições de "logística" da construção das pedras... Esses trechos eram bastante técnicos (mas também não eram tão frequentes) e nem sempre eu conseguia visualizar o que o autor queria dizer. Mas, de qualquer forma, creio que isso deixa a coisa toda mais verossímil.
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Marcelo Lobo 09/02/2019

A história da enigmática construção que exigiu trinta milhões de horas para ser finalizada.
Existem construções antigas que são verdadeiros enigmas, inexplicados pela ciência, como a Porta do Sol, as Linhas de Nazca, a Pirâmide de Quéops e, claro, Stonehenge.

A premissa oferecida por Cornwell, como de hábito, é embasada em muita pesquisa e se mostra bastante verossímil.

A ambientação é primorosa. Somos transpostos para o neolítico.

O sangue, suor e lágrimas que devem ter sido necessários para erigir o monumento grandioso são tratados com cuidado pelo autor, que transmite de forma vívida e comovente as dificuldades paulatinamente superadas.

A licença poética se faz presente na elaboração de personagens marcantes, finamente caracterizados.

Leitura envolvente e que aplacou minha curiosidade sobre uma construção que se estima ter exigido mais de trinta milhões de horas de trabalho para ser concluída.
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fredec 02/01/2020

Uma história original
Um romance histórico baseado na mística que envolve as pedras milenares em Salisbury, na Inglaterra, que consegue aproveitar a luz do sol de forma impressionante tanto no solstício de verão quanto de inverno. Algo incrível de ser feito mesmo com a tecnologia de hoje. É mais ou menos tão impressionante quanto as pirâmides do Egito (ainda preciso conhecer pessoalmente, deve ser mesmo fantástico).

O livro trata da briga entre 3 príncipes-meio-irmãos pela sucessão ao trono do pai. Cada um deles com desejos e motivações totalmente distintas permitem uma abrangência narrativa muito interessante, exigindo um conhecimento de história antiga e principalmente da lenda que envolve as grandes pedras. Soma-se isso a uma trama de novela da globo e uma habilidade ímpar do autor de escrever detalhadamente sobre guerras e conflitos armados. É quase um filme de tão bem escrito!

Stonehenge lembra muito a série Vikings, do HIstory Channel. Pra quem gosta desse tipo de história, é um prato cheio. Diversão pura e cheia de personagens fortes. O tipo de livro que você fica com saudade quando acaba.

site: www.fredericomarinho.com
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Juliana 17/03/2024

Uma história que demorou a me prender... deixei o livro encostado por meses sem terminar, pois não consegui me atrair pela narrativa. Mas depois da metade, fluiu super rápido.
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Sidnei 07/02/2021

Bernard Cornwell
Mais uma obra desse autor, que acho, nunca irá me decepcionar. Narrativa que prende, da primeira a última página. Apesar de não ser as Crônicas de Artur, mas não deixa nada a desejar!
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