Vozes de Tchernóbil

Vozes de Tchernóbil Svetlana Aleksiévitch




Resenhas - Vozes de Chernobyl


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Monique355 12/05/2023

A proposta e o conteúdo do livro são incríveis. É muito sensível a história contada dessa forma. É o tipo de leitura que faz você imaginar uma vivência humana que parece surreal, no entanto não consegui me conectar a escrita da autora. Não sei exatamente o que me falta, mas senti a leitura um pouco maçante. A falta de uma linha cronológica nos relatos também me deixou um pouco perdida. Devo estar mal acostumada com Daniela Arbex e Drauzio Varela que pra mim são os mais incríveis pra esse tipo de escrita. Sendo assim, é um livro muito bom, só não consegui me conectar?
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Marina 07/05/2023

Interminável
Livro bem cansativo, não pela história pesada que foi a tragédia, mas por ter muitas partes pouco "informativas" ou até repetitivas. Parte do livro são de relatos sobre as ações tomadas, omissões e moradores e parte são sentimentos aleatórios das pessoas. Realmente percebe-se uma crítica da política russa de esconder muitos fatos, mas o livro "A guerra não tem rosto de mulher" foi muito mais interessante para mim do que este.
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Leandro506 02/05/2023

Vozes de Tchernóbil
Eis uma leitura impactante, forte e impressionante. Melhor livro que já li. Delicado e respeitoso como é tratado o caso das pessoas vítimas do maior acidente nuclear do mundo. A dúvida deles eram/são as minhas.
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Isabela Di Ãngelo 29/04/2023

Livro difícil emocionante
Um dos livros mais difíceis que já li, pois me deixava muito triste.Levei meses para ler,mas valeu a pena não desistir. Recomendo muito a leitura.
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Jessica Moraes 20/04/2023

A verdade pelos olhos de quem estava lá
é muito cruel ver como tudo aconteceu, a omissão do governo e o que toda a população passou; leitura importante para entender as consequências para que não se repita novamente; favoritado!!!
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Hitomy 19/04/2023

Vozes de Tchernóbil
Livro essencial para entender o que ocorreu na explosão do reator em Tchernóbil, na visão de quem mais sofreu com isso. É bem triste e comovente ver a luta deles contra um inimigo invisível, uma guerra invisível, ainda mais quando eles têm uma visão de como é a guerra muito cravada na mente.
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Bibliotecadabri 12/04/2023

Vozes de Tchernóbil
Vozes de Tchernóbil: A história oral do desastre nuclear, de Svetlana Alexijevich, é uma boa leitura para apaixonados por histórias e pela singularidade da oralidade. Pra quem não acompanhou a história: a explosão de Tchernóbil, na Ucrânia, em 1986, provocou uma catástrofe que repercute até os dias atuais. Pessoas comuns, com suas vidas medíocres e com uma confiança no governo soviético têm as suas vidas interrompidas e atravessadas, literalmente, pelas inúmeras partículas radioativas. E é exatamente esse olhar das pessoas comuns que torna o livro tão rico e tão doloroso. Trabalhadores, cientistas, soldados, mas, principalmente, pais, filhos, amantes e amigos, que pereceram dia após dia de uma forma violenta e horrível ou que viram o seu próximo ir morrendo aos poucos de maneira tão triste. Para os jornalistas e escritores, o livro é uma obra-prima, mas confesso que foi muito difícil ler os relatos de uma história tão recente.
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OgaiT 08/04/2023

A história omitida
"Nos anos da Segunda Guerra Mundial, os nazistas destruíram 619 aldeias nos país, com toda a sua população. Depois de Tchernóbil, o país perdeu 485 aldeias: setenta delas estão sepultadas sob a terra para sempre. A mortalidade na guerra foi de um para cada quatro bielorrussos; hoje, um em cada cinco vive em território contaminado. São 2,1 milhões de pessoas, dentre as quais 700 mil crianças. Dentre os fatores de descenso demográfico, a radiação ocupa o primeiro lugar. Nas regiões de Gómel e Moguilióv (as mais afetadas pelo acidente), a mortalidade superou a natalidade em 20%." (p. 10).
Assim são introduzidos os relatos colhidos pela bielorrussa Svetlana Aleksiévitch. Esses registros estão repletos de tristeza, luto, dor, mas não somente isso, há também vozes de coragem, de resiliência, de esperança e de muita força.
Svetlana se propôs a recolher registros orais de diferentes pessoas, classes sociais, profissões e ideais inclusive. Entre as histórias contadas pelos bielorrussos atingidos pelo desastre nuclear de Tchernóbil, uma da qual tenho a imagem muito clara em minha mente é a feita pelo coro de soldados:
"Na porta está escrito: "Caro passante, não procure objetos de valor. Eles não existem e nós nunca os tivemos. Use tudo, mas não destrua. Nós voltaremos". Em outras casas via a inscrições com pinturas de várias cores: "Perdoe-nos, casa querida!". Despediram-se das casas como de pessoas." (p. 104).
As histórias aqui registradas mostram o lado humano por trás dessa tragédia que é alvo de especulação turística, por exemplo. O que pode haver de divertido em um lugar onde as pessoas choram as suas dores? Como o pai que se sente culpado pelo diagnóstico de um tumor no cérebro do filho que brincava com sua ferramenta de trabalho? ou então pelos "animais que vagueiam tristes" e que "entram nos povoados e se aproximam carinhosamente das crianças"?
Aliás, a própria Svetlana afirma que este livro procura registrar as vozes das pessoas que ali vivem e que vivenciaram o desastre nuclear, não o contrário: " É tão fácil deslizar para banalidade. Para a banalidade do horror. Mas olho para Tchernóbil como para o início de uma nova história; Tchernóbil não significa apenas conhecimento, mas também pré-conhecimento, porque o homem pôs em discussão a sua concepção anterior de si mesmo e do mundo." (p. 39).
Por fim, a omissão do Estado é um ponto crucial para entender o desastre. Após o acidente na usina nuclear, a primeira medida que se espera é a evacuação de locais próximos ao desastre, mas na prática isso não ocorreu. E triste de quem vazasse a informação, nunca é de mais lembrar que a Ucrânia e a Bielorrussia estavam sob o regime soviético. Uma das principais medidas de negligência do Estado foi a falta de divulgação de informações essenciais aos civis, tais quais o resultado da aferição dos dosímetros, o acidente na usina nuclear, nem saber o que era radiação essas pessoas sabiam.
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DrK 25/03/2023

Essencial
Certos livros servem como uma aula, este é um desses. A autora reúne depoimentos extremamente emocionantes de um jeito que é impossível não se conectar com essas pessoas que vêm sofrendo a tanto tempo. Se você nunca estudou sobre Chernobil, leia esse livro, quase tudo que você precisa saber está aqui.
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Jardii 25/03/2023

Inimigo invisível.
Lutar nunca foi fácil, mas lutar contra um inimigo invisível é impossível. Ver os relatos das pessoas me deixou extremamente triste. É tão difícil acreditar que essas pessoas perderam absolutamente tudo por causa de erros humanos que poderiam ser evitados.

A parte "chata" do livro é algumas repetições, mas entendo porque a história é sobre algo real que aconteceu com aquelas pessoas, então óbvio que as histórias iriam/podiam se repetir.

Triste mas necessário.
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Alberto Pilati 24/03/2023

Vozes de sofrimento
Este é um livro muito impactante, retrato de um dos momentos mais dramáticos da história da humanidade. Uma coleção de relatos de partir o coração que vale a pena ler.
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Mendes 22/03/2023

Dor até na alma
Eu demorei 1 mes para ler o livro, mas por falta de tempo mesmo, porque o livro em si é um ouro.
A escritora escreve os relatos em forma de monólogos com frases que doem na alma.
Se a gente lê, e sente essa dor, imagina quem viveu em Tchernbil nesses anos tristes.
Eu gostei tanto do livro! Parabéns à escritora por tanta delicadeza ao colher relatos tão dolorosos.
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Dayane Nunes 20/03/2023

O homem vermelho está em toda parte
Para quem tem paciência com leitura e não perde o foco com tanta informação saberá conduzir o livro tranquilamente.

Uma leitura difícil, mas que te faz refletir sobre muita coisa em relação a vida, humanidade, futuro, sonhos.

Uma chance real e legítima de enxergar com outros olhos o que foi a explosão nuclear de Chernobyl.
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Devoradora de livros 07/03/2023

Esse livro é uma coleção de depoimentos de várias pessoas, cada uma com sua vivência, a respeito da tragédia de Tchernobil. Desde moradores que se negaram a sair até quem serviu de "robô" para recolher os entulhos... É a visão da história de quem viveu ela, é triste, desolador, emocionante... Livro super necessário para se entender o contexto, ter mais esse ponto de vista da história.
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eloisa 02/03/2023

OBRA PRIMA
Fiquei obcecada, confesso. Sempre ouvia uma booktuber falar maravilhosamente bem desse livro mas nunca levei fé, e um dia encontrei ele no sebo baratíssimo e decidi levar.
Que maravilha de livro, eu amei demais como a autora reuniu e organizou o livro com os relatos dos sobreviventes, indicando o nome, função, etc durante o desastre. Eu que não sou de marcar e escrever em livros, grifei e rasurei demais, muita coisa me chamou a atenção, marcou e emocionou.
EU QUERO LER TUDO DESSA AUTORA
Canoff 02/03/2023minha estante
Refere-se à Beatriz Paludetto?




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