Resenhas - Wicked

Fefa 18/05/2021

wicked é meu musical favorito de todos os tempos, então tive uma pequena decepção ao ver que o livro não era tão parecido com o que eu tinha visto nos palcos, mas é sem dúvidas uma das melhores histórias que eu já li. por mais que tenha demorado pra finaliza-lo, o livro me esclareceu várias dúvidas sobre a história das bruxas e me fez gostar muito do fiyero.

Luiza 01/02/2022

Decepcionada. Tinha muitas expectativas por esse livro e acabei me frustrando.
A narrativa acaba por muitas vezes sendo confusa, com muitos capítulos que não fazem nada pela história.

Magia nas Palavras 13/08/2020

Somos todos Elfaba
A história é completamente focada em Elfaba, a criança que nasceu verde e veio a se tornar a Bruxa Má do Oeste.
Se está esperando grandes conexões com o musical, esqueça. O livro é voltado para Elfaba do início ao fim, Glinda foi esquecida num churrasco, aparecendo somente nos tempos de faculdade e mais tarde em algumas páginas, os demais personagens somem tão repentinamente quanto são introduzidos na história, muitas vezes sem esclarecimento de como chegaram ou como sumiram, o autor não deixa tudo registrado.

O livro aborda além da vida de Elfaba, questões como política da Terra de Oz, racismo, especismo, xenofobia e religião de uma forma em que podemos claramente citar nos dias atuais, o que deixou a desejar foi a não resolução dos acontecimentos e assuntos tratados.

A leitura é um pouco difícil, muitas palavras que eu nem sabia a existência e as expressões locais do universo de Wicked muitas vezes sem serem introduzidos com explicação. O ritmo um pouco atropelado, algumas vezes tinha a impressão que tinha pulado alguma página.

No geral vale a leitura, o final me entristeceu pois fiquei mais apegada a Elfaba do que imaginava.

Acho que todos temos um pouco da Bruxa Má do Oeste em nós.

Carlinha 17/11/2023

A História Não Contada das Bruxas de Oz
É pra ser uma reinterpretação sombria e complexa do clássico da literatura infantil, "O Mágico de Oz", de L. Frank Baum.

A narrativa concentra-se na personagem Elphaba, a Bruxa Malvada do Oeste, apresentando uma perspectiva sobre sua história e motivações. Vamos conhecendo a Bruxa, desde seu nascimento até sua ascensão como a temida Bruxa Malvada.

Ao longo da trama, são abordados temas como discriminação, poder, ética e a dualidade do bem e do mal. Achei um pouquinho arrastado, muitos personagens, confunde um pouco para quem não está tão imerso no mundo de OZ, mas é uma leitura agradável.

Lantsov1 24/04/2020

ITSSSS TIME TO DEFYING GRAVITYYYY
É como diz no livro: "Depois desse livro, você nunca mais vai olhar pra Terra de Oz da mesma forma"
Realmente kkk so putaria e morte, da pra pensar que foi escrita através das informações que deram de como eram os bastidores do filme de 1939 de tanta coisa pesada que tem.
Enfim, a linguagem do livro inteira é bastante pesada, logo na primeira parte da história desde como O Relógio do Dragão retrata suas histórias, até como a pequena Elphaba (ou Elfaba como aportuguesaram) é tratada por seus pais.
O desenvolvimento da história é muito ligeiro, que cheguei a ficar meio perdida, porem logo era dito quanto tempo se passou entre determinado acontecimento pro atual.
Eu comprei esse livro achando que era minimamente parecido com o musical de palco, mas ele é totalmente distante, e graças a deus, pois se não ia todo mundo sair traumatizado do que teriam visto kkkk.
Apesar de todo o conteúdo sexual que colocaram detalhadamente no livro, é muito bom conhecer melhor o lado da Bruxa Má do Oeste, e ver que ela NÃO TEVE CULPA DE ABSOLUTAMENTE NADA. ELPHABA NUNCA ERROU NA VIDA. E ver todo o envolvimento dela com a causa dos Animais, em lutar pelos direitos deles, passando por cima de autoridades, é incrível. FAE você é perfeita e eu vou te defender pra sempre. Glinda lixo mágico pedante GRR. (porem sou gelphie shipper)
Enfim é isto, é um livro muito bom, de verdade, apesar de todos os traumas que fiquei. PELO AMOR DE DEUS NÃO DEEM ESSE LIVRO PRA CRIANÇAS OU VOCÊ TERÃO DE ARCAR COM TRATAMENTO PSICOLÓGICO PRA ELAS.
Elphaba anjo perfeito que de má não tinha absolutamente nada

Bia 20/01/2022

Por que ler Wicked?
Wicked é o nome do livro que inspirou um dos musicais mais famosos da Broadway, de mesmo nome. A obra conta a história da incompreendida ?Bruxa Má do Oeste?, como é conhecida nas narrativas do mundo de Oz, descrevendo sua trajetória até o desfecho final, quando encontra Dorothy. Uma discussão necessária levantada pelo livro é a do preconceito: primeiro, em relação à cor da pele da bruxa, visto que ela é verde, depois tem-se o preconceito religioso, devido à constante briga dentre as pessoas das três religiões principais que permeiam Oz, e, por fim, o preconceito sobre os Animais (diferentes dos animais comuns, porque possuem racionalidade). O que faz da obra um clássico é essa temática trabalhada, já que mostra como o preconceito é capaz de destruir o ser humano, tanto individual quanto coletivamente. Ainda, é possível identificar uma animalização do homem, visto que suas atitudes são assemelhadas às dos animais, em uma tentativa de mostrar como o preconceito com os Animais é equivocado. Diante disso, fica nítida a importância dessa leitura que, ao nos mostrar sobre as condições que fizeram de Elphaba uma bruxa má, espelha-nos problemas sociais.

sbllmrn 02/12/2021

OBRA PRIMA DE OZ
Sempre fui fã de o mágico de oz, principalmente porque ninguém é totalmente bonzinho. A história mostra as nuances do ser. Wicked não deixa isso de lado e acrescenta ainda mais conteúdo na história do reino de Oz.
É o complemento perfeito para quem já é fã da obra original. Aprender como cada personagem chegou ali e finalmente mostrar a verdade sobre a Glinda e do mágico. Sempre achei os dois muito suspeitos.
Como seria bom um homem de outro mundo derrubar um governo que não era dele e se denominar líder? Obviamente tinha muita coisa estranha ali e Wicked sabe construir essa narrativa.

Matheus 29/07/2020

Apaixonante mas enroladinha
Opinião SEM SPOILER: A minha história com esse livro começou através do musical que na verdade nunca nem tive a oportunidade de ver pessoalmente, mas isso não me impede de amar. Ta bem que achar esse livro por 10 reais também foi um GRANDE incentivo. É uma história muito cativante, um universo apaixonante, tem muita diferença do musical pelo que todo mundo fala, mas isso não mancha nem um pouco a experiência. Fiquei um pouco triste porque em diversos momentos a história é arrastada e até um pouco massante, o que me fez demorar bem mais do que eu esperava. Glinda fica bem apagada no livro, mas você consegue se apaixonar pela forma singular com que ela e Elfaba constroem a relação. Vai ficar marcado na minha mente a forma como Elfaba se tornou uma personagem muito forte, cheia de personalidade e repleta de ensinamentos.

PS: To bem cansado de ser iludido por esse musical, quando passou dois anos em cartaz em SP eu não pude ir por grana e porque nem era tão por dentro desse universo. Ano passado foi confirmado que teria uma temporada no Rio de Janeiro, mas ai o covid riu e pisou na minha cara.

site: www.instagram.com/cadapadinaumaviagem

André Igarashi 04/09/2020

O que é o mal?
Cometi um equívoco comum começar a ler Wicked, por esperar algo como visto no musical baseado no livro. O musical, leve, rápido e principalmente family friendly, inclusive poderia ser considerado ligeiramente baseado no livro, o qual não possui nenhuma dessas características.

Wicked trata da história de Elfaba, a bruxa má do oeste, de forma crua e realista, sem eufemismos para todas as nuances que cercam essa personagem cuja vida é marcada constantemente por tragédias, as quais de certa forma contribuem para criar sua fama de malvada.

Gregory Maguire constrói durante a sua narrativa um debate que revolve em torno de uma pergunta central: o que é o mal? Na dedicatória até mesmo destaca que aprendeu a amar e temer a benevolência, e, entre essa e outras reflexões, instiga o leitor a contestar o que pensa sobre diversas questões, enquanto ao mesmo tempo entretem e apresentar personagens extremamente interessantes e carismáticos.

Inclusive a história da personagem principal tem como pano de fundo uma Oz marcada por um regime totalitário, com segregação de minorias sociais e censura, tornando o livro, escrito em 1995, mais atual que nunca.

carolina.soares 15/03/2024

Gostei muito do livro, da escrita, das personagens.
Estava esperando um livro com pegada meio infantil, mas esse é bem dark.
Simpatizei muito com a Elphaba e toda sua história de vida.

Juliana 03/04/2023

Se você chegou nesse livro por conta do famoso Musical ou da Dorothy, PARE e escolha outro livro?
Wicked nos traz de maneira sombria e adulta um pouca da história pré Dorothy de OZ e suas bruxas. Não é um livro infantil nem um pré musical, e uma obra maravilhosa para quem quer entender a obscuridade dos contos de fadas.

Laura2117 29/12/2023

Com certeza esse é um livro que vai ficar marcado. Todo o momento você se pergunta durante a história "quem realmente é o vilão?". Eu amo todo o universo mágico de oz e ler esse livro foi uma experiência. Amei.

amanda2505 07/10/2021

Não funcionou pra mim
Demorei exatamente um mês pra ler esse livro e foi uma tortura. Pensei em abandonar muitas vezes mas continuei indo pq já tinha lido bastante.
O livro é muito confuso, se passa num mundo de Oz e mesmo sendo um universo que a gente já ?conhece? pela história original da Dorothy, ainda assim não consegui entender bem toda a ambientação. Tem muitas províncias e detalhes e povos e eu não entendi bulhufas.
Os personagens eu gostei bastante, principalmente da Elfaba e da Glinda.
A narrativa também é meio confusa, começa na primeira parte com os pais de Elfaba com ela quando ela era um bebê e do nada muda para uma parte que uma tal de Glinda (que nunca foi mencionada antes) tá indo pra Shiz e tem uma cabra que fala e eu fiquei: ???????
A história se passa em vários períodos diferentes e quando eu achava que não estava gostando vinha um pior e eu só me decepcionava e ficava confusa.
Lá pro final do livro que eu fui perceber que eu até que gostei de ler sobre a época que eles estudaram em Shiz mas mesmo assim teve que amadurecer bastante na minha cabeça pra eu perceber que gostei.
Enfim, não recomendo

1usuario 27/12/2020

Um passado bem maluco
No início fiquei com dificuldade de entender aual a premissa do livro,por passar por diferentes pensamentos achei difícil me situar mas a história foi bem construída apesar das loucuras de alguns momentos,foi uma história razoável. Gostei de saber mais sobre os personagens mas achei que faltou aprofundamento de alguns,alguns pontos ficaram soltos outros nem foram terminados. O final pareceu -me corrido e sem nexo,ia passando de 5 ou 7 anos do nada e a história nem complementava o que,na minha opinião,deveria complementar. É uma história divertida,precisa de tempo para ler realmente,não recomendo fazer isso em um dia só. Aos poucos seria melhor para entender e até aproveitar certos acontecimentos realmente intrigantes. No mais,quase não saberia que se tratava de mágico de Oz se as personagens não tivessem o mesmo nome porém fica interessante quando soube separar o que já sabia (ou pensava saber) sobre o conto e o que esse livro mostra.

Dr. Geroto 10/04/2017

A história não contada que na verdade já foi contada da Bruxa Má do Oeste
É preciso ter coragem para revisitar uma obra clássica, mais ainda se você tem essa obra em boa estima. A coragem vai ser necessária para mudar o que precisa ser mudado e descartar elementos da obra em prol da narrativa que descontar e do desfecho que deseja alcançar, afinal, se é para a história ter o mesmo final, por que reescreve-la? Fables de Bill Willingham fez isso de forma magnifica, Malévola dos estúdios Disney foi competente abandonando elementos e mudando outros, inclusive o final, para chegar onde queria. Infelizmente Gregory Maguire não teve a coragem necessária e Wicked se tornou apenas esperanças e promessas que se desfazem ao longo do livro em uma pasta sem forma ou consistência, um destino igual a sua protagonista na história clássica... e nessa. Nascido para ser uma obra de um único volume ao invés da serie de quatro livros que se tornou, Wicked não pode se valer da defesa de que "as perguntas abertas serão respondidas nos outros livros", porque o autor não esperava responde-las. E como ele tem perguntas abertas! Ignorando coisas básicas sobre por que Elfaba é verde ou por que ela é afetada pela água, até essenciais para a trama como "que diabos era o dragão do tempo?" acompanhamos a vida de Elfaba desde seu nascimento até seu fim (sim, ela morre, você sabe disso, não é spoiler porque é o mesmo final do livro de 1920) pelas mãos de Dorothy com saltos de tempo que, se no inicio parecem fazer sentido, depois tornam tudo uma longa e cansativa viagem esquizofrênica que até poderia ser divertida e aceitável se, a cada página mais próxima do corrido e acelerado final a certeza de que o livro ia acabar exatamente do mesmo jeito que a obra original/filme/desenho/qualquer coisa de Oz não se tornasse mais e mais evidente. E isso, isso foi o maior dos problemas, a falta de coragem de Maguire em mudar o final. Elfaba merecia mais.
A menina nos é apresentada e acompanhamos seu crescimento e amadurecimento por mais de 400 paginas como uma personagem quadridimensional com a profundidade de uma fossa abissal. E se me permitem a piada, sua pele esverdeada poderia ser justificada pelo excesso de espinafres que Marguire joga na personagem. Em literatura espinafres são defeitos e problemas (muitas vezes pessoais) que atrapalham o herói em sua jornada. O contraponto deles são doces E Elfaba tem uma salada de espinafres para cada doce. Complexa, revoltada, ética, ela antagoniza com o Mágico muito antes de encontrá-lo até o momento de seu ápice ao fazer parte da célula revolucionária, um elemento que, infelizmente como tantos outros, é citado, deixado importante mas nunca mostrado, explicado ou explorado (sério, outro momento interessante: o ritual pagão no clube de filosofia! Que diabos é o clube? Para que servia o tigre?) e que some num momento marcante e simbólico que marca não apenas uma mudança de linguagem no livro, mas como de consistência da personagem (para pior). E para explicar ele vou ter de falar dos saltos temporais.
Marguire colocou como projeto que o livro se dividiria em 5 capítulos e esses seriam subdivididos em seções. Cada capitulo aborda Elfaba em uma etapa da sua vida e salta para o outro deixando de lado alguns anos (que Marguire considerou indignos de nota, mas dignos de explicações longas e flashbacks). O primeiro aborda o nascimento e infância de Elfaba e o inicio do rompimento da família dela. É um bom capítulo, e termina de um jeito agourento que te faz querer ler mais. E como funciona como um prólogo para Elfaba o salto temporal dela com 1 ano para menina adolescente entrando na universidade não parece tão deslocado. O próximo capitulo trata de Elfaba adolescente na universidade e conhecemos a pessoa que ela está se tornando. Mas os olhos do leitor são os olhos inicialmente de Glinda e isso me deu as esperanças de que teríamos duas protagonistas fortes, sim, a impressão fica pelo capitulo inteiro e é desmontada nos seguintes. Não me leve a mal, não esperava um Harry Potter da vida, achei a interação entre os alunos mais natural e esse capítulo apresenta os elementos mais curiosos e interessantes como o clube de filosofia, a pesquisa com a essência das coisas, os Animais entre outros. Tudo, no entanto, tudo é abandonado junto com ele. Não ouvimos mais falar de nada disso, nem das pessoas que nos foram apresentadas nele. Ele também termina com um salto temporal da Elfaba adolescente para a jovem adulta revolucionária, a passagem ficou menos natural, mas ainda aceitável. Não vou entrar na forçação de barra sobre Elfaba, Glinda e Nessarose serem escolhidas para se tornarem quem elas acabam se tornando. Ficou artificial e porco.
No próximo capítulo temos a Elfaba mulher, decidida, unida a célula revolucionárias, amante e tudo aprece começar a tomar forma para fazer finalmente a história andar e a rebelião contra o Mágico começar. Sim, tudo está ali, aliados, braço direito a vontade e ... por que o braço direito dela está desistindo? Por que ela está hesitando? Ela desmaiou? O que tá acontecendo? E temos outro salto temporal. Assim, com um monte de perguntas e nenhuma resposta que não vai aparecer em momento algum do livro.
No próximo salto descobrimos que mais de 3 anos se passaram e continuamos tão perdidos quanto a protagonista que agora está indo pro deserto porque... porque não? Esse é o capitulo que eu nomeei como Naruto, porque ele é um longo e gigantesco filler. Nada , absolutamente nada relevante para trama, acontece. Personagens antigos não voltam e somos apresentados e temos que nos importar com uma leva de personagens novos que não tem nenhuma empatia. E quando finalmente, finalmente criamos um laço com alguns deles, yep, salto temporal, 14 anos, todo mundo morto, e Elfaba continua exatamente onde está só que mais velha. Nesse momento, vemos que a consistência da personagem foi para o saco. Eu não sei o que Marguire pretendia com isso, mas Elfaba não consegue ter a mesma personalidade por duas páginas consecutivas. Nesse momento você olha e vê que faltam apenas 20% do livro para ele acabar e deve experimentar a mesma sensação do autor que viu que tinha de terminar aquilo rápido. Então temos outro salto temporal. E tudo acontece, mas incrivelmente nada acontece. Temos um tornado. Temos Dorothy. Morre a Bruxa Má do Leste. Dorothy viaja até o castelo de Elfaba. Elfaba vira uma personagem de sitcon e ao invés de conversar com a menina (atitude que ela mesma defendia por boa parte do livro) resolve sequestrar ela? Matar ela? Conversar com ela? De onde ela tirou que o espantalho era o namorado? Enfim, Marguire corre e termina o livro do jeito que ele originalmente acaba. Perguntas ficam jogadas? Quem é Liir? O que aconteceu com Nor? Quem é o espantalho, que no final era um espantalho? Eo grimório? Por que fazer Elfaba ter acesso a ele, decifrar ele e não usar ele para nada? E principalmente, por que Elfaba teve de comer todo o espinafre e não ganhou nenhum doce?
Elfaba merecia um final melhor. Ela até poderia morrer, mas seu sacrifício deveria abrir o inicio do fim do reinado do Mágico mais diretamente. O Mágico saiu ileso de tudo o que fez. No fim, o que temos foi uma personagem por quem aprendemos a nos importar que fracassou na vida toda.
Discussões rasas e superficiais sobre a natureza do mal a parte e uma tentativa fracassada de desenhar uma descida da personagem para o mal (Elfaba não é maligna ou má. Até o final do livro não havia prejudicado ninguém, mas mesmo assim ficava repetindo isso como se o livro tentasse nos convencer com palavras ao invés de ações) Wicked funciona até a metade, até o fim da fase revolucionária de Elfaba, depois o que temos é uma narrativa que ser perde junto com a protagonista. A ultima tem permissão para se perder, mas o narrador não.
Para Marguire eu só posso encerrar com uma citação da sinopse do arco final de Fables: Essa é uma história que só pode terminar em tragédia – mas contos podem ser reescritos e feitiços podem ser quebrados