Leviatã Desperta

Leviatã Desperta James S. A. Corey




Resenhas - Leviatã Desperta


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Lit.em Pauta 13/06/2017

Literatura em Pauta: seu primeiro portal para críticas e notícias literárias!

"Parte noir, parte space opera, Leviatã Desperta é um romance de ficção científica eficiente: escrito por James S. A. Corey, o livro consegue equilibrar a celeridade de sua narrativa com o desenvolvimento de seus personagens e conceitos."

Participe da discussão, lendo a crítica completa em:

site: http://literaturaempauta.com.br/Livro-detail/leviathan-wakes-critica/
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Yan 04/11/2022

Vulgo The Expense
Li o livro depois de assistir a série e também por estar grátis no Kindle.

Primeiro, a série é super fiel ao livro, então quem já assistiu não espere se surpreender.
Mas achei a riqueza em detalhes muito legal e complementar a série, explicando com mais calma todo o ambiente político entre Terra, Marte, Cinturão, Planetas Interiores... realmente é uma história com potencial de ser grande, o universo criado é sensacional e só o livro conseguiu me fazer entender melhor isso.

Mesmo com todos spoilers da série, achei o livro muito bom. Só não dou 5 estrelas pois o final ficou muito solto e até apressado para algo que na proposta parecia ser enorme e impactante.
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Andre.Pithon 20/09/2022

Bingo de Fantasia/Sci-fi 1.3: Dois ou mais autores

4.5

Isso foi sensacional. Eu tenho zero experiência com a série da Prime (Honestamente, tenho pouquíssima experiência com qualquer série de ficção científica, nunca nem ousando chegar perto de um Star Trek), mas era uma obra que eu sabia ser bem falada, e minha outra opção para essa categoria era ler mais um Wildcards, e acho que já li Wildcards suficientes para uma vida inteira.

Então: The Expanse. Vim sem expectativas e sem conhecimento prévio, me deparei com um universo pequeno e intrigante, com suas políticas bem construídas, mas se mantendo no plano de fundo enquanto acompanhamos os dois protagonistas Holden e Miller (sendo o segundo extremamente mais interessante que o primeiro). A narrativa se desenrola a partir de um desaparecimento, e cresce para escalas absurdas e inesperadas. Toques Noir misturados com o tom científico, enrolado em um prosa simples mas com personagens razoavelmente complexos, cria um cenário interessante, e o ritmo raramente falha, mantendo o momento positivo com cada vez mais revelações e reviravoltas.

Não é perfeito, não consegue as cinco estrelas, mas chega perto. Faltam momentos emocionais verdadeiramente impactantes, Holden é um pouco herói genérico demais as vezes, mas a obra é excelente, e a melhor coisa que li para o bingo até agora. Consegue contar uma história fechada, completa, enquanto abre suas portas para o universo futuro, começando uma saga que eu com certeza planejo continuar.
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Leticia.Alves 08/08/2022

Sci-fi de alta qualidade
Que história incrível é intocável, uma escrita maravilhosa e envolvente. Foi uma mistura tão bem feita de suspense, investigação e terror, não é a toa que a série é incrível por ter sido muito bem adaptada de um livro mais incrível ainda. Uma pena não ter as continuações em português mas com certeza vou fazer o esforço de ler os próximos volumes em inglês mesmo.
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Bruno.Andreoli 18/01/2022

Completo e embasado
Para quem conhece a série e busca diferenças no livro: você vai encontrar. E para melhor.
Sim, é um caso de "o livro é melhor do que o filme", como na maioria das vezes. O ritmo frenético da série colocou conflitos que, no livro, eram desnecessários e tinham, no lugar, um desenrolar humano, profundo e embasado, seja pela ciência, seja pelo estudo do comportamento.
Disse o próprio autor: Miller e Holden são duas maneiras de tratar a informação e, em última análise, de conceber a realidade.
Isso tudo se traduz na completude da obra.
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biacs 05/08/2023

Depois de anos, terminei
Um livro que li a metade em uma semana de feriado em 2020, parei e nunca voltei. Semana passada comecei do início, por que não lembrava quase nada da história. Foi uma boa decisão.

Como diz na capa: uma puta space opera. Um gênero que sou apaixonada, esse leva as coisas para um lado mais sombrio, ou realista. Muitas críticas políticas e sociais, com uma pegada mas ?pé no chão?, usando física e química constantemente (tirando a parte rápida de zombies).

É uma leitura densa, com muitas informações e longa. Mas me entreteu para caramba. Capítulos curtos com dois pontos de vista deixaram um pouco mais dinâmica e rápida. Tiveram dias que li mais de 100 páginas de uma vez.

A parte ruim foram algumas escolhas dos autores, principalmente no quesito mulheres. Pouquíssimas existiam, com mínima autoridade. Eram usadas mais como influência para os homens tomarem as decisões certas que qualquer outra coisa. Triste pensar que com toda a criatividade necessária para escrever esse livro, eles não viram um futuro no qual o patriarcado descansava um pouco.
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Raysa 17/05/2020

Bela surpresa!
Esse livro tava a muito tempo na minha estante, tanto que nem lembro exatamente porque o comprei. Até que um dia resolvi pegar para ler e que bela surpresa!

Ficção científica das boas! Desde os primeiros capítulos é impossível desgrudar do livro. E embora ela seja grande acabei a leitura em torno de 3 dias.

Amei!
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Guilherme 14/05/2020

Uma puta Space Opera misturada com noir e horror
Acho que nunca acabei um livro desse tamanho em tão pouco tempo. A leitura é fluida demais, e a história tem um pouco de tudo. Pra quem gosta de ficção científica e curte uma história muito empolgante, super indico essa obra. Mas arranje tempo porque não vai conseguir parar.
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Lukas 16/03/2020

Legalzinho
Pena que não temos continuação e faltou um pouco da descrição do cenário
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livrosepixels 31/07/2018

Os monstros renascem
Lembro que eu estava bastante empolgado para começar a assistir a série quando ela estreou na Netflix, mas, logo que fiquei sabendo da publicação do livro, acabei adiando a série. Passou mais de um ano, acho, e finalmente decidi pegar o livro pra ler. Meu primeiro receio era de não gostar ou mesmo não ter “fôlego” para ler, já que são 600 e poucas páginas. Mas, participando do projeto #odisseiascifi, consegui ler completamente dentro de um mês. E que leitura gostosa. A trama é feita por dois pontos de vistas: a do investigador Miller e a do operador de nave Holden. Em certo ponto as duas histórias se cruzam, enquanto as conspirações só aumentam. Os capítulos são curtos e muito rápidos de se ler, e a narrativa flui de forma incrível. A revelação feita na trama também é muito bacana e me deixou curioso para saber o que vem a seguir. Aleph, por favor, publica a continuação? hehe

site: https://www.instagram.com/reeiih/
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Paulo 29/07/2018

A colonização do espaço é algo que sempre povoou a mente humana. Nessa última década tem surgido muitas obras de ficção científica tratando desse tema. Como o ser humano vai se adaptar ao espaço? Que tipos de relações surgirão? Estamos sozinhos no espaço? James S.A. Corey (pseudônimo usado por Ty Franck e Daniel Abraham) criaram uma história que nem se passa em um futuro tão distante e nem na atualidade. Fica ali no meio. Os seres humanos colonizaram Marte, usam o Cinturão de Kuiper para explorar minerais e começaram sua expansão pelos planetas exteriores. Os conflitos que parecem ter sido deixados para trás apenas mudaram de endereço: surgem tensões entre os avançados colonizadores em Marte, os trabalhadores braçais do cinturão e os distantes colonos exteriores. Tudo isso dá um caldo incrível que os autores vão saber explorar e criar uma história interessante repleta de intrigas e mistérios.

A obra é uma representante da nova space opera que vem ganhando cada vez mais espaço com outros trabalhos como Justiça Ancilar, de Ann Leckie e A Longa Viagem a um Pequeno Planeta Hostil, de Becky Chambers. O foco das histórias não é tanto na construção de mundo ou na mera aventura espacial, mas nas relações humanas, na maneira como o ser humano busca ampliar seus horizontes. É justamente isso que vamos ver na escrita de Corey ao longo dessas mais de seiscentas páginas: dois personagens tentando encontrar a si mesmos em um mundo em uma inexorável mutação. A temática da exploração espacial e da viagem ao desconhecido está ali, mas ela não é o mais importante. Na história, por exemplo, vemos como a desigualdade social continua presente e o que o homem apenas encontrou novas formas de implementá-la. A intolerância também está presente em um cenário em que uns são mais desprivilegiados do que outros. Onde a ambição de poucos consegue destruir a vida de muitos.

Para falar da escrita, eu preciso separar a escrita dos autores e talvez esse seja um dos pontos mais sensíveis da narrativa. Digo isso porque é bem claro a diferença entre os dois Pontos de Vista (POVs) presente aqui. Antes de falar mais especificamente, é preciso apontar que a narrativa está em terceira pessoa, em um discurso direto bem objetivo e simples de acompanhar. Os capítulos são bem curtinhos, alternando entre os pontos de vista bem rapidamente o que dá uma velocidade incrível à leitura. Existe uma alternância simples entre Holden e Miller, os protagonistas da história. Em determinados momentos eu achei até que não havia necessidade de criar capítulos específicos para ambos. Era possível manter o mesmo capítulo fazendo uma alternância no mesmo capítulo. O resultado teria sido igual. A trama, no geral, segue um ótimo padrão de momentos explosivos e de calmaria. Estes altos e baixos contribuem para manter a expectativa do leitor lá em cima. Consigo citar uns três ou quatro momentos muito maneiros espalhados equilibradamente pelo livro.

É muito legal falar dos autores separadamente porque parece que eles se ligam aos seus personagens. Holden é um idealista; aquele típico personagem desbravador do espaço, justo, embora falho. É um cara que já passou por poucas e boas em sua vida e estava em uma nave transportadora de gelo chamada Canterbury. Logo no primeiro capítulo ele presencia sua vida virando de pernas para o ar quando a nave onde ele trabalhava explode por causa de uma nave desconhecida. O personagem vai se envolver em uma série de problemas a partir daí que testarão os limites da sua integridade e a sua relação com sua tripulação. Vamos acompanhando o amadurecimento do personagem ao longo da narrativa e o quanto ele vai se colocando em uma posição de protagonismo sem fazer muito esforço.

Porém, os capítulos de Holden às vezes são muito cansativos. Ty Franck é o responsável por estes capítulos e o autor é o criador real do universo de The Expanse. Então muitas vezes os capítulos do Holden são dedicados a desenvolver o universo narrativo. Por essa razão em vários momentos eles possuem um caráter muito expositivo e descritivo. Enquanto os capítulos de Miller são mais dramáticos e passam bem rápido, os de Holden são mais travados e só ficam mais interessantes quando o autor se dedica a explorar as relações entre Holden, Amos, Alex e Naomi. Aliás, até a dinâmica com Miller depois é genial porque temos um contraste absoluto entre personalidades.

Já Miller é um policial que trabalha para uma empresa privada em Ceres, parte do cinturão. Sendo um cinturino, ou seja, um ser humano ligeiramente modificado por conta de sua vida em gravidade baixa, ele tem uma outra forma de pensar. Mais cético e insosso, ele enxerga o mundo em tons de cinza. Para mim, ele era o cara de Ceres; aquele que entendia como as coisas realmente funcionavam e que seria capaz de entender todo o ambiente ao seu redor apenas pelo gestual das pessoas. Porém, por conta de tudo o que ele já viu, ele consegue se autossabotar e tomar decisões completamente repreensíveis. Para um idealista como Holden, Miller é tudo o que ele visa combater. E, no entanto, Miller é um mal necessário. O pior é que o personagem tem consciência do erro de suas ações e sofre com isso, porém sua forma de pensar acaba sempre sendo a correta em um mundo que caminha para uma guerra sem limites.

Daniel Abraham impõe uma escrita noir em um ambiente espacial. Absolutamente genial. Concordo com aqueles que traçam semelhanças entre Abraham e Martin porque ambos tem formas parecidas de pensar a construção de personagens. Essa forma cinza de enxergar o mundo combina com um universo marcado por grandes explorações que no fundo controlam tudo o que está acontecendo entre as colônias. Admito ter um fraco por essa forma de abordar o mundo; apesar de eu ser um cara que é fissurado em space opera. Daniel Abraham conseguiu me conquistar com esse personagem e com a forma mesmo com a qual ele abordou o universo criado pelo seu parceiro.

Enfim, Leviatã Desperta é um livro delicioso de ser lido. Uma nova maneira de abordar a exploração espacial, mas a partir de um ponto de vista muito humano ao redor de todo o processo. Dê uma oportunidade à série criada pelos dois autores e eu tenho certeza que você será cativado por uma escrita engenhosa, personagens intrigantes e um universo em expansão.

site: www.ficcoeshumanas.com
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davidplmatias 01/02/2018

Ansioso pela continuação!
Uma narrativa que mistura terror, suspense policial noir e ficção científica space opera, muita ação, descrições imersivas, plot twists, e é apenas o início de uma série de sucesso que se complementa muito bem com a série de tv. Um dos melhores scifi que li nos últimos dois anos.

A editora Aleph está devendo mais uma continuação de série, nos viciou com Guerra do Velho e agora com esse livro e não lançou as continuações. Estamos no aguardo!
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Rssbnw 04/03/2024

Bonzinho
Livro é até legal mas poderia ter no mínimo 300 páginas a menos, uma coisa lamentável é que essa série de livros possui nove volumes dos quais apenas esss primeiro foi publicado no Brasil, livro que serviu de inspiração a série "The Expanse"!!!
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.Igor 29/03/2024

O que falar dessa obra de arte? O autor consegue mesclar elementos das space operas clássicas com romances policiais noir, hard sci-fi e até mesmo horror lovecraftiano com uma pitada do body horror do Cronenberg, além de uma séria discussão política e social, e o resultado é magnífico!

É um livro extenso (675 páginas) mas em momento algum a leitura é cansativa, muito pelo contrário: o leitor é impulsionado com cada vez mais velocidade (e voracidade) a acompanhar o destino da tripulação da nave Rocinante, rumo a um grande final!

E falando na Rocinante, há tantas referências! Alguns autores são bem explícitos ao falar de alguma outra obra em seus livros, mas o Corey é super sutil. A própria Rocinante virou uma piada interna dos personagens que leram Don Quixote numa época de expansão espacial; há uma frase que o Paul Atreides adora sendo citada num momento bem importante por uma personagem igualmente importante ("o medo é o assassino da mente"), que teve um impacto peculiar já que eu havia acabado de reler Duna... E vários outros pequenos acenos literários à Terra, que sobrevivem nos confins mais distantes do Sistema Solar. Definitivamente é uma leitura que vale à pena!

Ah, e esse livro foi adaptado nas duas primeiras temporadas da série The Expanse, da Amazon, que acabou se tornando uma das melhores séries de ficção científica que já assisti!
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