Moll Flanders

Moll Flanders Daniel Defoe




Resenhas - Moll Flanders


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Ana Pereira 28/01/2021

MOLL FLANDERS - ENCANTADOR
Este clássico conta as aventuras e desventuras de uma personagem chamada Moll Flanders, que desde criança sonhava em ser uma Dama da Sociedade, uma mulher rica, livre e independente.
Acontecem muitas coisas na vida da personagem, que ela mesma vai narrando, desde o seu nascimento. Uma vida com muitas reviravoltas, casamentos bem sucedidos e outros nem tanto, muitos filhos espalhados pelo mundo, além de experiências negativas para a sociedade, como ladra e prostituta. Uma triste realidade que persiste até hoje.
Moll Flanders é cativante e te prende na leitura, pois você vai queres saber o que vai acontecer com ela a cada página.
Recomendadíssimo, cinco estrelas e favoritado.

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Rafael 13/05/2010

Vida longa a DANIEL DEFOE!!!!!!!!!!
Este livro é fora do comum. Moll é uma personagem com inúmeros rostos que encanta e enfeitiça o leitor tão logo a narrativa é iniciada. É impressionante como não consegui mais largar este livro depois que o vi "dando sopa" num sebo perto de minha casa.
Daniel Defoe já se fazia presente em minha estante com seu Robinson Crusoé, mas Moll Flanders é único. Há momentos em que Moll é quase uma heroína romântica, em outros, ela beira ser uma vilã.
Um livro emocionante, engraçado, triste, tudo junto. ALTAMENTE RECOMENDÁVEL!!!!!
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Ebenézer 03/07/2020

Tive meu primeiro contato com Moll Flanders ainda na minha juventude...
Que fique claro desde já, estou falando da boa obra de Daniel Defoe.
E como sou do tipo que releio obras clássicas, hoje refiz o caminho da minha juventude e reli esse livro preferindo o mesmo volume da versão que me encantou há trinta e nove anos.
Moll Flanders é desses livros cujo enredo cativa o leitor pela simplicidade da narrativa e pela plasticidade das personagens cujas características e singularidades, e, guardadas as devidas percepções temporais, nos parecem tão familiares, como se as conhecêssemos habitantes do mesmo bairro em que vivemos.
As aventuras e desventuras vivenciadas por Moll Flanders são o espelho triste de uma realidade ainda tão presente em nossa sociedade contemporânea.
Nesta última leitura da obra de Daniel Defoe, já como leitor experimentado, fiz correlacionando-a com Memórias do Subsolo de Fiódor Dostoiévsk e achei bastante interessante essa complementaridade literária.
Ambos os autores são profundos conhecedores do submundo da personalidade humana.
Enquanto Memórias é uma espécie de ?teoria?, em que o Dostoiévski traça pinceladas da natureza humana, de sua parte Daniel Defoe com Moll Flanders expôs a ?prática? daquilo que Dostoievski sintetizou. Dostoievski anotou Memórias e Defoe aprofundou a revelação do subterrâneo humano na degeneração de Moll Flanders, cuja vida pouco edificante é cortejada pela sociedade em todas as épocas, numa evidência da liga que une os humanos em seus recessos.
É bom perceber a intertextualidade nas obras dentro da singularidade de cada autor. Dostoievski e Daniel Defoe dialogam sobre nossos subterrâneos.
Para Dostoiévski, ?Existem nas recordações de todo homem coisas que ele só revela aos seus amigos. Há outras que não revela mesmo aos amigos, mas apenas a si próprio, e assim mesmo em segredo. Mas também há, finalmente, coisas que o homem tem medo de desvendar até a si próprio, e, em cada homem honesto, acumula-se um número bastante considerável de coisas no gênero. E acontece até o seguinte: quanto mais honesto é o homem, mais coisas assim ele possui?.
Para Defoe, ?...a minha opinião é essa, ou pelo menos é o que penso. Homens sérios, considerados pela comunidade, renomados, não são melhores que os outros, apenas conservam uma aparência melhor, ou, se você quiser, são hipócritas mais refinados.?
Moll Flanders, uma obra clássica que merece ser visitada e apreciada.
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Roberta 20/03/2021

Muito interessante
Muito muito bom, são tantas histórias em uma só que nem da tempo de cansar da leitura, demorei um século pra ler por pura falta de tempo, pois após começar não da vontade de parar. Te leva 100% pra época em que foi descrito e te faz sentir inteiramente ao lado de Moll, ouvindo suas histórias.
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Danielle 30/10/2009

Este livro é simplesmente genial! A personagem principal passa como um trator pela vida! Destaque para a "sacanagem" que o autor faz com o leitor, sempre anunciando uma possível punição para o comportamento da personagem principal, punição esta que nunca acontece.

Também destaco a forma como o incesto é apresentado, dando-nos margem para pensar até que ponto esta prática é apenas socialmente construída, vide que o casamento com o irmão foi um casamento como os outros até que os dois se dessem conta do parentesco, e que o filho do casal, além de nascer perfeito (desmentindo o mito de que casamento entre irmãos ou entre pais e filhos geram filhos deformados ou doentes) é aquele que vai ajudá-la no final.

Recomendo muito este livro!
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Juliana 17/02/2021

Miséria e Perdição
Moll Flanders é a personagem feminina que mais aprendi a amar durante todos esses anos como leitora. Cativante e recheada de pecados, é quase impossível não torcer para que sua história termine feliz – mesmo com tantos altos e baixos ao longo de sua trajetória. Sua vida já começa desgraçada: nasceu em uma prisão. Os infortúnios que sempre a seguem dão a Moll Flanders uma característica forte de resiliência e luta – caracterizada por sua exímia busca por soluções de problemas momentâneos ou vindouros. Outra ponto forte da obra é como a prosa se apresenta na forma de conselhos, que, nas próprias palavras da heroína, servem para o(a) leitor(a) como "referências justas e religiosas que lhe valerão boa instrução, se lhe aprouver fazer uso delas". A partir de uma reflexão auto biográfica, Moll Flanders reflete minuciosamente quais foram seus erros e tenta alertar as jovens que porventura vierem a lê-la: "A minha vaidade foi a causa da perdição. (...) Se eu tivesse agido como convinha, e resistido como a virtude e a honra exigem, ou aquele cavalheiro teria renunciado aos seus assédios (...)". Se tiverem oportunidade e tempo livre, leiam esse clássico!
Adriano 17/02/2021minha estante
Acho esse livro incrível e não tem o devido reconhecimento.
O autor é mais conhecido por Robinson Crusoé.




Karen.L.P 17/12/2021

Moll Flanders
Nossa, demorei e não via a hora de terminar. Foi uma leitura cansativa, poucos diálogos. O começo fluiu bem, insisti na leitura, porque não gosto de abandonar.
As minhas impressões: uma forma da protagonista contar sobre a sua vida toda, seus amores, seus maridos, seus filhos que ela não criou, seus crimes, e por fim, a mensagem que me deixou foi, não sigam o estilo de vida que ela escolheu para si. Não cometam os mesmos erros. Tudo tem um preço.
Sei que é um clássico da literatura. Mas não fez o meu estilo de leitura.
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Mirielen Arantes 16/09/2020

Eu não tenho condições de resenhar esse livro. Moll Flanders é perfeita, vai te fazer rir, chorar, sentir pena e raiva. Mas, principalmente, se apaixonar por essa história.

Realmente, a adaptação de 1996 da BBC é perfeita e agora Moll Flanders é Alex Kingston.
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Becky 11/05/2020

Moll Flanders é um livro excepcional, em que as páginas quase passam por si só. Contada em primeira pessoa, a história acompanha Moll desde a infância até o fim da vida e, embora um resumo dos acontecimentos nos seja dado logo em seu início, as reviravoltas não perdem força. Em diversos momentos me vi torcendo imensamente para que tudo desse certo, angustiada quando a vida de Moll estava mais uma vez prestes a desmoronar.
Ainda, é muito curioso observar as delicadezas tomadas para que uma história ?indecente? pudesse ser contada e todas a mensagem moral que é destacada. Defoe deixa claro que não é apenas um livro de aventuras e infortúnios, mas que é também um aviso de como não se comportar, a fim de evitar destinos semelhantes. Através disso, é possível refletir bastante não apenas sobre os valores da época, mas também sobre aqueles que permanecem ainda hoje em nossa sociedade.
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Vira.Livro 24/06/2022

Se fosse possível eu dava mil estrelas para esse livro. Moll Flanders tem uma história cheia de trambicagem, mas com motivações, inteligência e redenção.
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Serivaldo 03/06/2014

Essa obra, que foi escrita nos idos de 1722, conta a história de Moll Flanders. A personagem, que dá nome ao livro, narra sua própria história, contando suas aventuras e desventuras.
Descrevendo uma vida ligada a crimes, diversos casamentos, fugas e viagens, momentos de alegria e tristeza, dificuldades e prazeres, casos de luxúria e pobreza, a personagem vai orientando o leitor e dando, por diversas vezes, dicas de como se comportar, especialmente às mulheres.
Começando pela infância, que não foi fácil, narra seus envolvimentos amorosos e seus vários casamentos, demonstrando as artimanhas, truques, mentiras e armações utilizados para efetivá-los. Nessas narrativas podemos observar como eram negociados os casamentos, os jogos de interesse e a busca pela fortuna fácil, tanto por homens e mulheres, numa época em que a sociedade inglesa passava por grandes transformações.
Parte bastante detalhada pela personagem é a fase em que se torna uma ladra e na qual narra, com minúcias, o planejamento, a execução, as associações e os ganhos com os crimes praticados. Nesse aspecto descreve o sistema jurídico e penitenciário inglês, num período em que a prisão, o banimento e a forca eram punições certas e aceitas.
A maneira como Daniel Defoe escreve essa história dá uma sensação de realismo e verossimilhança com a vida pela qual passa uma pessoa que está presa à necessidades e se envolve com prostituição, negócios perigosos e roubos. O romance ficcional retrata uma parte histórica da Inglaterra do século XVII e, ainda, sua ligação com a América por ela colonizada, para onde degredava muitos de seus criminosos.

site: http://memorialdelivros.blogspot.com.br/2014/06/moll-flanders.html
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Renata (@renatac.arruda) 27/07/2015

Uma pioneira na defesa dos direitos das mulheres
Publicado em 1722, mais de sessenta anos antes que Olympe de Gouges redigisse sua Declaração dos direitos da mulher e da cidadã, em 1791, e Mary Wollstonecraft publicasse a Reivindicação dos direitos da mulher, em 1792, Moll Flanders ganhou nova tradução para o português, assinada por Donaldson M. Garshchagen, e publicado pela Cosac Naify. Para a edição que marcou a volta da coleção Prosa do Mundo, a editora incluiu ainda ensaios de Cesare Pavese, Marcel Schwob e Virginia Woolf, que chamou a atenção para o caráter moderno da obra e seu autor no que diz respeito aos direitos das mulheres: "Sabemos que ele pensou a fundo e muito à frente de sua época sobre a capacidade das mulheres, que considerou muito alta, e a injustiça feita a elas, que considerou muito dura. (...) [Moll Flanders] depende totalmente de sua própria inteligência e raciocínio para enfrentar cada situação que surge, com uma moralidade de ordem prática que ela mesma forjou para si".

Narrado em primeira pessoa, o livro conta a história de uma inglesa pobre, nascida do ventre de uma prostituta dentro da prisão. Acolhida quando criança por uma senhora piedosa, a menina ainda pequena já demonstra esperar mais do mundo do que ele está disposto a lhe dar: apavorada com a perspectiva de se tornar uma criada, ela declara querer ser uma "dama" ? em sua concepção infantil, uma dama, na verdade, significava ser dona da própria vida e dinheiro através do trabalho, como uma comerciante. E ela realmente começa a ganhar a vida dessa forma, através da costura, até que sua benfeitora morre e Flanders passa a ser acolhida na casa de uma família amiga. Dessa vez, como criada.

Continue lendo no Prosa Espontânea:
http://www.mardemarmore.blogspot.com.br/2015/07/moll-flanders-daniel-defoe.html
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jota 03/05/2016

"Dona" Moll e seus (vários) maridos, pecados e crimes
Intelectuais e estudiosos da obra de Daniel Defoe (1660-1731) acreditam que o espetacular sucesso do livro Robinson Crusoé (1719) acabou deixando em segundo plano outras obras notáveis do escritor inglês. Caso desta Moll Flandres (1722), capaz de proporcionar grande envolvimento do leitor com a narrativa, do mesmo modo que ocorre com a história do famoso marinheiro náufrago.

O presente livro tem o extenso subtítulo de "As venturas e desventuras da famosa Moll Flanders & Cia. Que nasceu na prisão de Newgate, e ao longo de uma vida de contínuas peripécias, que durou três vintenas de anos, sem considerarmos sua infância, foi por doze anos prostituta, por doze anos ladra, casou-se cinco vezes (uma das quais com o próprio irmão), foi deportada por oito anos para a Virgínia e, enfim, enriqueceu, viveu honestamente e morreu como penitente. Escrito com base em suas próprias memórias."

Quer dizer, o subtítulo equivale a uma poderosa síntese do que será dado ao leitor conhecer acerca dessa singular personagem, que a certa altura resume grande parte de sua existência como "(...) uma horrenda mistura de impiedade, prostituição, adultério, incesto, mentiras e roubos - em poucas palavras, todos os delitos, exceto o assassínio e a traição, tinham sido minha rotina desde os dezoito anos, ou mais ou menos isso, até os sessenta (...)". Moll Flanders chegou a um ponto sem volta, em que roubava por roubar: simplesmente nisso tinha se transformado sua vida, como ela nos confessa.

A história de Moll e as demais histórias por ela contadas ao longo do livro prendem nossa atenção incrivelmente e em parte isso se deve não apenas ao talento de Defoe, também à primorosa (e saborosa) tradução de Donaldon M. Garschagen. Somos transportados para distantes tempos ingleses, pré-revolução industrial, com seus usos e costumes característicos, que fazem a delícia dos leitores que apreciaram, por exemplo, outra obra memorável da literatura inglesa setecentista, Tom Jones, de Henry Fielding, seguidor de Daniel Defoe e precursor de Charles Dickens.

Não bastasse isso, esta bela edição da Cosac Naify traz textos de Cesare Pavese (A solidão de cada um), Virginia Woolf (Defoe) e Marcel Schwob (O pão nosso de cada dia) e finaliza com Sugestões de leitura. Além de destacar a excelência da escrita de Defoe, suas obras, levantam-se questões acerca da existência de um Moll de verdade (ou de mais de uma) que teria servido de modelo ou inspiração para a Moll ficcional.

Moll Flanders é um clássico inglês setecentista que vale a pena ser lido ou relido, que recomendo com entusiasmo. Lido entre 26/04 e 02/05/2016.
cid 03/05/2016minha estante
Parece ser uma leitura difícil.


jota 03/05/2016minha estante
Nada disso. Parece um folhetim, com classe, é claro.




Eric 23/05/2016

Bela, recatada e do lar???
Ladra, prostituta, oportunista e irresponsável, Moll Flanders foi uma mulher que comeu o pão que o Diabo amassou. Porém, por meio de destinos cruéis, Moll aprender a ser pé no chão, quase sempre convicta de suas duras decisões. É assim que Daniel Defoe desconstrói as idealizações femininas de sua época, mostrando que a mulher não é frágil e consegue superar barreiras monstruosas em prol da felicidade.

Daniel construiu uma personagem arrebatadora que nos enche de diversas emoções. As estórias narradas por Moll conseguem prender a atenção do leitor intensamente, sendo que a cada capítulo, a vida da protagonista passa por extremas reviravoltas.

Além do mais, a escrita do autor é bem acessível, rica e estruturada. Dessa forma, a narrativa se torna bastante fluida, o que colabora para a avidez da leitura.

Outrossim, a complexidade de Moll é a maior vantagem da obra, visto que o psicológico da personagem possui uma bela construção com sucessivas evoluções. Assim, as características de uma mulher imprevisível tornam-se vívidas, causando fascínio pela qualidade da trama.

As críticas sociais estão claramente introduzidas na estória. Moll ao escrachar sua busca pelo melhor patamar econômico, adotando até a imoralidade, com intuito de riqueza, revela as influências que o capitalismo exercia na sociedade, com maior ênfase no proletariado, o qual recorria a violência e desmoralização, almejando a ascensão social ou até mesmo sobrevivência.

Além disso, as idealizações femininas são quebradas nesta obra, pois a figura da mulher, como pilar principal do progresso doméstico e primordialidade na educação dos filhos é substituída pela a imagem de da uma prostituta ladra e mãe irresponsável que abandona os descendentes nos momentos de desespero.

Recomendo muito este clássico inglês. Moll Flanders é uma um obra com muitas reflexões que perduram até hoje, por exemplo: a posição feminina dentro de uma sociedade machista. As aventuras da prostituta emocionam os leitores, desencadeando uma guerra de amor e ódio pelas atitudes de uma surpreendente mulher.
Felipe1503 22/08/2017minha estante
Gostei da sua resenha. Foi meu primeiro Defoe, deu vontade de procurar mais obras dele, Moll Flanders é uma mulher à frente de seu tempo.


Eric 22/08/2017minha estante
Foi o meu primeiro também, ainda quer explorar mais suas obras.




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Karen.L.P 07/12/2021minha estante
Estou lendo e sinto falta de mais diálogo. Já pensei em desistir algumas vezes. Estou na página 100


Aline 07/12/2021minha estante
Oi Karen,é meio complicado mesmo ler livros com poucos diálogos igual Moll Flanders,mais vai lendo aos poucos que logo logo você chega no fim,ele também foi um pouco difícil pra mim....


Karen.L.P 07/12/2021minha estante
Os clássicos são mais difíceis né. Tô insistindo. Obrigada




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