A mother

A mother's reckoning Sue Klebold




Resenhas - O Acerto de Contas de Uma Mãe - A Vida Após a Tragédia de Colombine


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Loy 04/11/2022

Um livro doloroso e necessário
Imagino como deve ter sido difícil e como precisou coragem pra a autora enfrentar todo preconceito e estigma e escrever esse livro contra ate a opinião de seus familiares que com toda razão não queriam reviver as terríveis lembranças que aquele dia lhes causaram.
É incompreensível imaginar uma criança criada com tanto amor e respeito em um lar perfeitamente "normal" ter a atitude que teve em columbine, o que só reforça que ninguém está livre de passar por algo assim em sua família
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Karol 10/10/2022

Dificil
Embora estejamos distantes desse realidade morando no Brasil nesse relato conseguimos nos sentir muito presente no acontecimento. Já li o livro de Columbine e já entrei nesse sabendo de todo o ocorrido e de certa maneira, tendo diversos julgamentos. Aqui, temos o ponto de vista da mãe, e como esquecemos que por tras de tudo tem uma familia, tem uma história. Acho que consegui sentir um pouco a dor dessa mãe de como foi passar por tudo. Muito triste, muito dificil.
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sandy 17/09/2022

angustiante.
um livro complicado e difícil de ler por ser não-ficção porém bem necessário. a sue monstra de forma viceral o quão terrível foi pra ela e pra família e amigos de dylan lidar com tudo que ele fez em columbine. tentando entender os motivos que o levaram a isso, ela descobre formas de ajudar pessoas a se protegerem dos danos mentais que doenças cerebrais causam.

não é um livro pra tentar que as pessoas perdoem seu filho, nem tentar justificar o que ele fez. é um mãe que perdeu um filho de forma terrível que tenta ajudar outras mãe a não perderem os seus.

um alerta gigantesco sobre o perigo que a depressão e outras doenças trazem a nossas família e sociedade. um relato tocante e avassalador. é necessário.
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GioMAS 10/09/2022

Uma análise da tragédia de Columbine
Como não é novidade, trata-se do relato da mãe de um dos atiradores, Dylan, responsáveis pela morte de 13 pessoas, entre elas um professor e estudantes, na escola Columbine (Columbine High School, no Colorado / EUA). O atentado, meticulosamente planejado, contou com tiroteio e utilização de bombas caseiras, deixando, além dos mortos, 21 pessoas feridas. A narrativa objetiva nos permite compreender a complexidade dos transtornos de saúde mental e as especificidades dos crimes de homicídio seguidos de suicídio. A autora relembra os momentos que viveu com seu filho, as suas reações, os sinais sutis de que havia algo errado com ele e, sobretudo, na relação com o amigo Eric. Além disto, há uma descrição cuidadosa sobre os fatos que marcaram a infância de Dylan e que, por certo, foram relevantes para o seu envolvimento no crime. Sem dúvidas, um livro que sensibiliza até os leitores mais racionais.
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Rosangela Max 31/08/2022

Situação complicada e comovente.
O histórico comportamental do Dylan Klebold, filho da autora, já anunciava problemas. Fica difícil entender como certas coisas poderiam ter passado despercebidas pelos pais. Principalmente porque eles já tinham sido avisados por outros pais sobre o comportamento dele. Mas, depois dessa leitura, entendi um pouco sobre esse ponto.
Com certeza ele não era aquele garoto de ouro que ela achava que ele era e ela foi descobrindo isso alguns meses depois do massacre, depois de estar saindo da fase de negação. Mas nada justifica o fato dos pais serem crucificados pelos atos do Dylan. Eles também perderam um filho e estavam sofrendo, além de estarem sofrendo por toda dor que ele provocou em várias famílias.
É comovente o relato dessa mãe. Os sentimentos de tristeza, desespero, vergonha e culpa foram intensamente relatados e as poucas fotos do filho que ela compartilha no livro são de partir o coração.
Sugiro primeiro a leitura do livro ?Columbine? de Dave Cullen, pois a autora pegou alguns ganchos dele para desenvolver seu conteúdo.
Apesar do tema difícil, a escrita é clara e fluída.
Recomendo a leitura.
Ester261 04/03/2023minha estante
Como faz pra ler ?




Luciana 02/08/2022

Incrível!
Após ler Columbine já imendei este e funcionou super bem pra esclarecer e aprofundar vários pontos que não haviam ficado claros.
Apesar do assunto ser muito pesado o livro é muito fluido e não consegui largar até terminar.
Quanta empatia eu senti por Sue Klebold em cada palavra! Quanta admiração ela me despertou! Conseguiu ser tão forte mesmo quando ela mesma achava que não conseguiria. Diante de tantos julgamentos, tanto ódio, ameaças ela não se sentia no direito de ficar de luto pelo seu filho. Não consigo mensurar a enormidade dessa dor e por isso Sue tem todo meu respeito e admiração.
Um dos melhores livros que já li com certeza.
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maria 01/08/2022

uau
esse livro mexeu muito comigo, eu já conhecia a história do ma***cre, é lê esse livro foi difícil por que você consegue sentir a dor a magoa é a culpa que a Sue carregar, levei 8 dias para conseguir lê tudo por que em vários momentos eu parava para refletir sobre tudo.


esse livro é muito importante é abriu muito a minha mente sobre saúde mental. A empatia que eu adquirir sobre a Sue foi automática é eu espero de verdade que ela é todos os outros que se machucaram com tudo que aconteceu encontrem paz, é que ela continue com o trabalho dela é que consiga de alguma forma ajudar pessoas do modo que ela não conseguiu ajudar o filho.
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Vogel 18/07/2022

Um tapa na cara. Ler esse livro me fez refletir no quanto o ser humano julga, o quanto falta para muitos de nós a empatia. O massacre aconteceu, foi horrível, desolador, mas a gente acaba esquecendo que independente dos meninos que causaram tudo isso terem feito o que fizeram, eles tinham família, que mesmo eles tendo cometido esse erro, as famílias não deixaram de amá-los, e quanto a mídia não pensa em quem fica, e o quanto deixamos de prestar a atenção no desespero em que esses jovens se encontravam, pq sim, eles cometeram suicídio, e embora nada justifique a ação deles, temos que julgar menos, parar de culpar os pais pelos atos, essa mãe sofreu tanto, pq além de descobrir um lado do filho que ela nunca imaginou, além de ele se suicidar, ainda enfrentou as pessoas julgando a educação que ela deu a ele, o fato de ela não saber que ele se sentia ruim a ponto de cometer o ato terrivel, a falta de tato da imprensa. Que nunca mais se repita, mas se case venha a se repetir, que sejamos melhores e estendamos a mão pra um abraço e não o dedo para julgamento. BAITA LIVRO, TRISTE EM TODOS OS SENTIDOS POSSÍVEIS
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Grazie A. 12/06/2022

Um exercício constante
Para princípio de conversa, é necessário elogiar a escrita do livro, pois é excepcional. Quando foi escrito, fazia cerca de 16 anos que o massacre havia acontecido, mas o texto é tão bem feito que parece que o luto e a tristeza de quem viveu o trauma é recente. A partir daí já começam os exercícios de empatia, resiliência e etc. Mesmo tentando se pôr no lugar de Sue Klebold como mãe -> mãe que perde um filho para o suicídio -> que descobre que antes de morrer ele matou friamente 13 pessoas, mas tinha desejo e planejamento para matar muito mais -> mãe e pessoa que precisa lidar com todas as questões sociais e burocráticas desse fato -> pessoa que, assim como qualquer outra precisa viver o luto e todas as dores do momento, a gente já falha. É inimaginável.
É muito interessante como ela seguiu a linha da pesquisa da saúde cerebral, violência e afins após conseguir enfrentar minimamente todos os problemas judiciais. Mas, independente de todas as pesquisas e situações que vivenciou, acho que ela falha um pouco (ou só deixa o coração de mãe agir) ao “tentar” explicar Dylan e o tiroteio em massa no Colégio de Ensino Médio Columbine.
Ela detalha a infância e adolescência de Dylan Klebold, identifica e lamenta não ter enxergado as ‘red flags’ do garoto, mas o resume como um seguidor passivo de Eric Harris. Há provas e testemunhas que confirmaram que Eric era sim mais agressivo que seu filho, mas ignorar que seu caçula nunca soubera lidar com derrotas e situações embaraçosas é um pouco errado, ao meu ver. Há um trecho em que ela diz que no domingo, após a festa de formatura do terceiro ano, Dylan lhe dissera que tinha tido uma das melhores noites da vida. Mostrou a ela que havia bebido só um pouquinho e pedira que ela continuasse confiando nele. Literalmente 2 dias depois, junto com o amigo, ele humilha e mata diversos estudantes e depois cometem suicídio. Pra mim, soa como sádico esse pedido de confiança, não como o comportamento de alguém que só seguia a mente criminosa de Eric, não como “alguém com o espírito de filho mais novo, que só seguia ordens sem reclamar”, em suas palavras. Em breve pesquisa após o livro, é fácil encontrar infos de que Dylan disparou mais vezes que Eric, e que foi ele também quem gritou ofensas racistas ao único afro-americano morto nessa carnificina.
Isso não significa que ela compreende os atos do filho e nem joga pro leitor a ideia de ‘se você estivesse vivendo na mesma panela de pressão que Dylan dificilmente você não faria o mesmo’. Ao contrário. Após ler o diário apreendido pela polícia, ela entende que o filho muito provavelmente tinha problemas de personalidade, sofria bullying e tinha depressão em estágio avançado ao ponto de se autoflagelar. Assume, mesmo assim, que nunca conseguirá entender as escolhas de Dylan e o fim de sua vida, e dedica o livro e sua luta a favor da saúde mental/cerebral às vítimas e seus familiares, com quem teve pouquíssimo contato, fosse por autodefesa ou por conta do limite que os advogados lhe imprimiam.
Particularmente gostaria que tivessem descrições sobre o julgamento, mas não dá para questionar o silêncio de 20 anos que a justiça impôs no caso. Se Sue lançasse (ou autorizasse alguém a lançar) um livro descrevendo depoimentos e os autos do processo, leria tranquilamente.
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Bruno.Ferreira 02/05/2022

Gostei muito. escrita da Sue é ótima mas acho que poderia ter sido melhor editado, tirando algumas partes repetitivas. Ela começar o livro falando que nunca teve motivos pra se preocupar com o filho e depois escrevendo 300 páginas de red flags....fica estranho pra ela. Tá que a maioria eram coisas comuns que adolescentes fazem mas tiveram coisas mais pesadas que pegam mal ela ter dito isso no início do livro. Mas recomendo muito!
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Lira18 24/04/2022

Não é uma leitura fácil.
Se nós ensinamos as nossas crianças a terem uma boa alimentação, a respeitarem o próximo, a olharem para os dois lados da rua, a não falarem com estranhos, devemos ensinar a elas a compreender e entender seus sentimentos. A saúde mental, cerebral, psicológica deve ser cuidada e explorada pelos pais, aos seus filhos, desde muito pequenos.

O livro traz a perspectiva de uma mãe que perdeu seu filho duas vezes: pro suicídio e para a imagem que ela tinha dele. Como o filho, que ela cuidou com tanto amor, carinho e atenção, se tornou um monstro assassino?

Ela compreendeu suas falhas, ainda que não tenha as respostas para tantas perguntas.
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Alan kleber 03/04/2022

"O ódio não destroi o amor
Na verdade, ambos estão em constante companhia."

E devo, Dor, realmente viver contigo
Pela vida inteira? - compartilhar meu fogo, minha cama,
Compartilhar - ah, pior de todas as coisas! - o mesmo pensamento?
E, ao alimentar-me, alimentar-te também?

"Dezesseis anos se passaram desde aquele dia terrível, e eu dediquei todos eles a entender o que é incompreesível para mim: como a vida de um garoto promissor pôde ter chegado a esse desastre - e sob minha guarda. O que eu devia ter visto? O que poderia ter feito diferente"?
Sue Klebold embarca numa busca para entender o que levou seu filho, um jovem promissor, a participar do massacre de Columbine. Ela interrogou especialistas, assim como a própria família, os amigos de Dylan, ela mesma, vasculhou os seus diários, revirou eventos e interações mundanas da vida familiar em busca de pistas com aferocidade de um cientista forense.
É um livro pesado por causa dos temas que aborda. Mas Sue Klebold escreve com sensibilidade e não busca causar desconforto no leitor. É uma leitura relevante.
Uma das conclusões que eu cheguei é que se Eric Harris e Dylan Klebold não houvessem se encontrado o massacre não teria acontecido.
Eric Harris era um psicopata homicida, e Dylan Klebold um depressivo suicida: a loucura contrastante deles era a condição necessária um do outro. Eles foram chave e fechadura.
Cantinho dos livros 07/04/2022minha estante
Pesado, angustiante e sincero. Baita leitura!


Alan kleber 07/04/2022minha estante
E corajoso.




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