A mother

A mother's reckoning Sue Klebold




Resenhas - O Acerto de Contas de Uma Mãe - A Vida Após a Tragédia de Colombine


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PsicoThriller 21/03/2022

Arrebatador
? "No dia 20 de Abril de 1999, Eric Harris e Dylan Klebold se armaram com pistolas e explosivos e entraram na escola de ensino médio de Columbine. Eles mataram 12 alunos e um professor e feriram outros 24, antes de tirar a própria vida. Foi o pior tiroteio em uma escola que se teve notícia desde então. Dylan Klebold era meu filho."

Sue Klebold, convive com a dor e a vergonha indescritíveis por aquele dia. Ela narra com honestidade rigorosa sua jornada para tentar lidar com o incompreensível. Sue conta sua história na íntegra, recorrendo a seus diários pessoais, aos vídeos e escritos que Dylan deixou e a inúmeras entrevistas com especialistas em saúde mental.

Parecer do caso ?????

Quero começar dizendo que esse é um livro muito duro de ler, pois fala da experiência de Sue como mãe de um assassino. Extremamente pesado e triste, ela relata sua impotência, frustração e fracasso, e traz vários questionamentos: será que realmente podemos culpar os pais? Será que se percebessem antes, poderiam ter salvo Dylan?

Chorei muitas vezes com as passagens do diário de Sue, a forma como ela lidava com a perda de Dylan e ao mesmo tempo com o caos que ele deixou. Me peguei questionando, como deve ser difícil para uma mãe aceitar todas as mortes e violências que um filho cometeu e ter que vivenciar não só o luto de sua perda para o suicídio mas, também, a perda da identidade desse filho, da visão que tinha dele.

Acima de tudo, o livro fala da importância da saúde mental e do tratamento como prevenção de futuros crimes. Com a análise de vários especialistas sobre o assunto, o livro pode ser considerado bem mais do que só o relato de uma mãe.

Hoje, Sue é voluntária em centros de controle e prevenção ao suicídio e ajuda pessoas a lidarem com a dor da perda, além de incentivar a prevenção do cuidado em casos de depressão.

? O livro é um manual completo que pode ajudar outros pais a identificar problemas nos filhos e tratar antes que seja tarde. Abordando erros e arrependimentos, O Acerto de Contas de Uma Mãe é um compêndio sobre parentalidade e suas dificuldades.
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Louise 16/03/2022

Essencial
O tanto que eu amei esse livro...
Obrigada Sue pela sinceridade e franqueza para mexer em feridas e tentar evitar, ao máximo, que outros não passem pelo que você e muitos passaram (e passarão eternamente).
Essa é uma leitura, ao meu ver, essencial para todo pai e mãe de adolescente (ou que estão chegando lá), mas também é uma leitura interessante para adolescentes (desde que supervisionada pois é um livro repleto de possíveis gatilhos). Eu me lembro muito bem da minha adolescência para ter plena consciência que ler tudo isso teria me feito um bem danado à época.
Enfim, chorei muito ao longo do livro. Pela dor da Sue, Tom e Byron, pela dor das vítimas e suas famílias, pela dor silenciosa de Dylan, pela dor raivosa de Eric e também pela minha dor e pelas coisas que pareciam ditas a mim e sobre mim.
Melhor leitura de 2022 e, pelo apego pessoal, provavelmente nenhuma outra conseguirá superar.
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joana 11/03/2022

Visceral
Sendo bem honesta, não sei como falar sobre esse livro. É impossível julgar um livro escrito por uma mãe que em um só dia descobriu que, além do seu filho se ter suicidado, assassinou e feriu muitos colegas no mais famoso massacre em escolas.
Uma leitura muito pesada mas necessária que levanta questões pertinentes.
Arrasada com tudo e com sentimento de empatia por todos envolvidos.
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Ana 27/02/2022

Esse livro me fez abrir os olhos para algumas coisa que acontecem no nosso planeta em relação à questões psicológicas, assassinato, suicídio e tudo mais e fez eu ver que toda história tem dois ou mais lados. O livro todo é muito pesado mas extremamente necessário
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Kaah 26/02/2022

"Enquanto cada mãe em Littleton estava rezando para que seu filho estivesse a salvo, eu tinha de rezar para que o meu morresse antes de machucar mais alguém."

Vocês têm noção do que essa mulher, do que essa Mãe passou? De quanto tempo ela viveu em negação por não ter reconhecido a dor do filho e viver com uma culpa por não tê-lo ajudado quando ele sofria? Por não reconhecer esse filho aos olhos dessa tragédia e recusar-se a acreditar que o mesmo era o seu filho que tanto o amava e que parecia ter uma vida normal?

Esse livro é extremamente forte e comovente. Sue Klebold nos conta como ela e sua família se sentiram com toda essa tragédia. De como ela lutou todos esses anos para tentar superar tudo isso. Lamentos, medo, dúvidas, remorsos, raiva, depressão, pensamentos suicidas, arrependimentos... Tudo isso fez parte de sua vida. E mesmo depois de tudo isso, ela ainda consegue ajudar pessoas com questões de saúde mental, trabalhando incansavelmente para aumentar a conscientização sobre o assunto.

É um livro que todos pais de adolescentes deveriam ler.

LIVRO RECOMENDADO PARA MAIORES DE 18 ANOS. (contém vários gatilhos reais e conteúdo sensível.)
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Meus Livros e um Café 10/02/2022

Como doeu ler
Essa foi provavelmente uma das resenhas mais complexas que eu já tive que fazer, para abordar o assunto com certa cautela, mas assuntos importantes precisam ser abordados. No dia 20 de Abril de 1999, Dylan Klebold e Eric Harris atiraram contra alunos e professores na Columbine High School no Colorado e após o massacre, se suicidaram. Conhecemos diversas histórias nos Estados Unidos sobre massacres em escolas e espaços públicos, mas a provavelmente mais famosa e infelizmente espelhada é a de Columbine. 'Acerto de Contas de uma Mãe' foi escrito por uma das mães dos atiradores, Sue Klebold, depois de anos de silêncio, ela afirma que não tem a intenção de amenizar a ação realizada pelo seu filho e nem de vitimizar o próprio sofrimento, pois como ela mesmo diz, os pais das vítimas com certeza sofrem mais do que os pais dos asssassinos. Ela expõe como era sua vida antes e após o massacre, ressalta a importância da comunicação entre pais e filhos, como transtornos mentais podem afetar uma pessoa e todos à sua volta, e como tudo pode mudar. Não é uma leitura fácil, mas é uma leitura necessária que abriu meus olhos de diversas formas, ela escreveu com muita responsabilidade e estruturamento conversando com médicos, pesquisadores e especialistas. É uma leitura que recomendo à todos, esperando que assim, a história nunca se repita.

site: https://www.instagram.com/p/CN510K5LY9F/
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aThati 10/02/2022

Prepare o seu emocional!!
Eu não sei nem por onde começar quando penso nesse livro. Não é um livro para "maratonar". Precisa ser digerido aos poucos. Por muitas vezes tive vontade de abraçar essa mãe. Ele é forte demais. Me emocionei em todos os capítulos e ver tudo o que também foi destruído fora do massacre doeu demais.
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Carol Kowalski 10/02/2022

Li há 2 anos, e reli agora depois da leitura de Columbine (Darkside Books). Achei bem mais proveitosa a releitura, dando um entendimento bem mais profundo do ponto de vista da Sue, depois de saber do massacre como um todo.
Este livro em si é de uma delicadeza e respeito profundos, tanto dela como mãe, como pelos homicídios. Em nenhum momento ela tenta "dourar a pílula" sobre o que Dylan fez (ao contrário), porém acho de extrema importância seu relato familiar de que ele não era um monstro, e que o perigo está justamente aí. Quem leu, sabe do contexto na qual falo.
Ambos os livros de forma independente são maravilhosos, mas caso tenha os dois (ou interesse em lê-los), recomendo a sequência de leitura da visão de fora (Columbine) pra dentro (O Acerto de Contas de uma Mãe).
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Leehporto 10/02/2022

História arrebatadora
Não tenho como ler e não se emocionar, com a história de uma mãe que perdeu o filho duas vezes, uma quando ele se tornou assassino outra quando se deu conta do suicídio do filho.

Um livro incrível que traz uma questão que eu não tinha pensado antes, esses meninos são suicidas antes de assassinos. A intenção era morrer e os assassinatos serviram somente para levar o máximo de pessoas junto, trazer sofrimento, igual eles estavam sofrendo. Uma adolescência cegada pela tristeza, egoísmo e ódio.

Sempre importante ver o lados de todos os envolvidos no caso, afinal, quando uma pessoa tira uma vida,ela faz mais de uma vítima, as famílias de ambos os lados tem suas vidas devastadas.

Uma mãe sempre dá seu melhor pelo filho, mas não dá para controlar no que a vida irá transformá-lo.
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Sofs.Xavier 13/01/2022

?Amor não é o suficiente?
Para todas as pessoas que pesquisam bastante sobre o caso, o livro de Sue Klebold é necessário. Porém não leia-o esperando respostas, pois ela mesmo não sabe o que se passava com o filho. Leia esse livro sabendo que é a visão de uma mãe que passou por uma tragédia e não pode voltar no tempo para concertar. É impossível não sentir o desespero dela em suas palavras, mesmo quando conta sobre a infância de Dylan com tanto carinho. Acho Sue uma mulher muito forte por ter levantado a cabeça e continuado a querer entender mais sobre saúde mental enquanto compartilha o que aprende no livro e em suas diversas palestras. (Alias, ela não lucrou com o livro. Doou o que ganhou para instituições de saúde mental)
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Eduarda.Silva 13/01/2022

Angustiante...
Esse livro foi escrito por Sue Klebold, mãe de Dylan Klebold, um dos autores do massacre de Columbine em 20 de Abril de 1999.

O livro mostra a vida de Sue pós massacre, ela conta que Dylan sempre foi um garoto amável e que ninguém imaginaria que uma coisa daquela pudesse acontecer algum dia, tanto que Sue mostra que, várias vezes, fantasiou sobre o possível motivo da partipação de Dylan no massacre, talvez ele estivesse drogado, talvez fora obrigado por Eric etc.

Com análises psicológicas, é provado que Dylan tinha um perfil de vulnerabilidade e que Eric era o psicopata, mesmo a Sue dizendo que não isenta a culpa de Dylan, várias vezes senti que ela jogou a culpa no Eric.

Mas ao passar do tempo, Sue descobre que Dylan expressava uma imensa vontade de morrer no seu diário, e Sue até hoje se culpa por não ter percebido isso antes, já que Dylan tinha vários planos para o futuro.

"Dylan queria morrer e não se importava se alguém morresse e Eric queria matar e não se importava se morresse." (Frase retirada do livro)
E isso mostra que ambos partilham da mesma culpa.

Após o massacre, ela teve uma vida muito difícil, ela tinha medo de utilizar seu sobrenome (e quando era nescessário dizer, ela simplesmente inventava um) e recebia diversas cartas, a maioria expressava ódio como se ela fosse o filho, mas também tinham cartas de apoio, jovens mostrando seus medos e até cartas de amor e que vangloriavam o Dylan.

E esse é um dos motivos dela se esquivar de reportagens até hoje, tem medo que se inspirem no seu filho e em Eric.

Sue também tinha o desejo de escrever para as famílias, tanto que escreveu as cartas, mas demorou para enviá-las, já que possuía a certeza de que os familiares das vítimas jamais iriam querer contato com ela.

Ela conta que chorava todos os dias, tanto por estar de luto pelo seu filho quanto pelos mortos por ele.

O livro também traz a presença de muitos profissionais, conta que o suicídio é a 3° maior causa de morte entre 10 a 14 anos e a 2° maior entre 15 a 34 anos, traz relatos de outras mães/pais que perderam seus filhos para o suicídio (inclusive a sua nova terapeuta havia perdido um filho de 12 anos há pouco tempo), fala dos sintomas de uma possível depressão e põe ênfase na importância da saúde mental.

Curiosidade: Stephen King foi citado na página 148, Sue diz que o romancista pediu para seu editor retirar o livro "Fúria" das livrarias depois que alguns atiradores de escola mencionaram os trechos dele.
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GabS 06/01/2022

É um livro forte, que te ensina muito.
Eu li e não parei de chorar, li em PDF quero muito a mídia física.
Todo inferno que a sue passou por causa do Dylan, tudo que ele fez pesou na família.
Eu choro toda vez que lembro desso livro, foi o único que acabou comigo de uma forma muito pesada.
A sue é uma guerreira por tudo
Muita força e luz pra essa mulher incrível.
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sberryas13 27/12/2021

?Quando conseguimos fazer um trabalho melhor e ajudar as pessoas antes que suas vidas entrem em crise, o mundo será um lugar mais seguro para todos nós.?
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leferraz 21/12/2021

Gostei bastante desse livro, que conta um pouco sobre um dos jovens que cometeu assassinato seguido por suicídio no colégio Columbine.
Quem escreve é sua mãe, com base nas informações de seu próprio diário e de seu filho.
Contém informações importantíssimas sobre depressão, doenças cerebrais e criação de filhos.
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