Esdras 27/04/2019Mas... que bom que a Lucinda evoluiu!Pra começo de conversa, se eu fosse o Nico, eu não ia querer "ouvir" essa história, tão chata em sua maioria.
Uma caralhada de páginas sem acontecer nada de relevante.
Mas tudo bem. Eu tava confiante. Já tinha lido três livros da Lucinda antes e amado todos.
Num virar de páginas começou um romance avassalador, coisa de louco.
Lá no comecinho já tava a dica que esses dois, cedo ou tarde, iriam se conectar.
Mas enfim. Qual é o problema?
O cara apareceu na história já pousando de pegador mal caráter e tals.
Uma péssima primeira impressão. Ok. Aí, lá naquele virar de páginas, eu me deparo com um fdp morrendo de amores pela Rosanna e ela igualmente louca apaixonada. Um negócio tão forçado que não dá pra engolir. Não mesmo. Olhem só aqueles diálogos! Jesus, que ranço que tomei. Era revirar de olhos seguido de revirar de olhos.
Agora me diga: como encarar uma história na qual você já abusou os personagens antes da metade do livro???
Os problemas na vida do casal começam mas nada é surpresa.
Não fui convencido, em nenhum momento, daquela melação.
E há a recorrência do problema e isso fica repetitivo e vai cansando de um jeito...!
Eu não tava conseguindo ler mais de dois capítulos seguidos. Parecia, ainda, que a cada dois que eu lia, eu tava lendo os mesmos dois de antes.
Tentei focar nos personagens secundários mas também não rolou muito.
O Luca...tenha dó! "Ainn, quero ser padre" / "Ainn, eu amo fulana" / "Ainn, Deus me disse que...".
O Nico, coitado, serviu pra quê na história? Pra nada! Só pra sofrer aquele "acidente".
A Ella, que poderia ser o motivo da grande treta da narrativa, ficou lá, virou cantora. Argh!
A "vilã" parecia ter dúvidas se queria ser amada ou desfrutar de um bom sexo.
Só consegui gostar mesmo do Stephen, que por fim também não levou muito crédito.
Aí fica difícil, né?
Entendo que a autora quis trabalhar em cima da "dependência" dela por ele, mas isso deixou a Rosanna cada vez mais irritante para mim e toda vez que ela repetia "eu o amo", eu queria jogar esse livro longe.
E quando eu li a última página e ela voltou a repetir essas coisas eu conclui que, definitivamente, esse livro não funcionou para mim. Desgastante.
Eu até tentei me emocionar com qualquer coisa que tava acontecendo ali mas não rolou.
(Cara, em outro livro dela, eu quase chorei já no prólogo! NO PRÓLOGO!).
Que bom que conheci a autora através de uma outra história muito maravilhosa.
Sinto muito, Lucinda, mas devolva meus 11 dias de leitura agora! AGORA!
(Desculpem a revolta!)