O Último Adeus

O Último Adeus Cynthia Hand




Resenhas - O Último Adeus


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Nathaliacostad 28/09/2020

O último adeus me emocionou em diversos momentos e terminei a leitura destruída. Entretanto, o meio foi de certa forma vago, eu não sabia para que caminho a autora levaria a história. Foi um pouco menos do que eu esperava, mas ainda sim um livro muito bom.
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Bea Oliveira 23/11/2021

Resenha: O último adeus
O livro é contato sob a perspectiva de Lex uma menina compeltamente afundada no luto, com sentimentos de raiva, culpa e impotência diante do suícidio deTyler, seu irmão mais novo. Lex sempre foi muito racional e com a perda do irmão tenta racionalizar tudo, inclusive seus sentimentos, além de uma justificativa sobre o ato de Ty que acabou não só com a sua vida, mas de toda a família.
Com a ajuda de terapia a história se desenvolve no processo de cura de Lex e as últimas provas do ensino médio, as inscrições nas universidades, o divórcio dos pais e o fim do seu namoro. Lex tenta anular seus sentimentos e não consegue falar sobre a dor profunda que sente, se afasta dos amigos e tenta ser forte para ajudar sua mãe.

Lex é retratada de forma muito racional, e como tem dificuldades de expressar o que sente, o terapeuta a orienta e escrever em um diário sobre Ty. É a partir das passagens do diário que conhecemos o passado e as pequenas ações, que somadas, justificam o suicídio. Além disso, esses flashbacks mostram diversos momentos felizes da infância da família e como os irmãos sentiam ódio pelo pai quando ele foi embora.
Eu particularmente gosto muito de ler histórias turbulentas, mas no caso deste livro vi o suicidio representado de forma muito mistificada, como um padrão conhecido. Tudo era óbvio demais, e até os motivos se tornaram futeis dado a forma como fora apresentados.
Um livro que tinha tudo para ser ótimo, ficou apenas como bom para mim.
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Jhosi 11/01/2022

Como se lida com a dor?
Desde que ouvi falar pela primeira vez deste livro, fiquei com vontade de ler.
Sei que o assunto central - que para muitos é um gatilho, já que estamos falando de suicídio - não costuma ser abordado de forma correta (sempre acho que romantizam), e que não é todo mundo que se sente atraído para ler sobre.

O livro fala sobre a morte.
Mas muito mais do que isso, O último adeus é sobre a vida de quem fica e precisa não só lidar com o luto, mas com a culpa, o ressentimento, a falta de respostas.

Como não poderia deixar de ser, a leitura é angustiante em vários momentos, densa e pesada. Mas ela também traz um lado humano, sensível, tocante e reflexivo.

A abordagem do suicídio não foi romantizada e também não foi dramaticamente exaustiva: foi crua. Direta. Real.

Me envolvi muito com o lado emocional da protagonista e me vi sentindo suas dores e querendo respostas tanto quanto ela as quis.

E fui surpreendida pelo final.
Achei que a construção do todo para que chegasse ao desfecho que chegou foi incrívelmente bela, simples e racional.
Foi, de certa forma, o encerramento perfeito já que acarretou em uma chance para um recomeço mais leve.

Muito bem escrito, do começo ao fim. Envolvente, na medida certa.
Um prato cheio para reflexões!
Eu curti muito!
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Tamirez | @resenhandosonhos 23/08/2018

O Último Adeus
Young Adults que falam sobre temas sérios são sempre livros especiais de se ler, e O Último Adeus é certamente um desses livros. Com a temática do suicídio e todo o peso e carga de sentimentos que vem com isso, Cynthia Hand nos trouxe uma história emocionante que certamente tocará o seu coração. Esse foi, provavelmente, um dos livros que mais me fez chorar enquanto leitora e de longe o que se sobressaiu em 2016.

Porém, apesar da carga emocional, a história é simples e a fórmula está em aproximar o leitor cada vez mais da trama, com a identificação. A autora conta ao fim do livro que perdeu o irmão também através do suicídio, mas que o livro não é a sua história e que tudo é diferente. Mesmo assim, é impossível não pensar que muito do que vimos Lex sentir através das páginas seja um reflexo da experiência que a autora viveu.

“É como se eles ainda estivesse aqui, não de um jeito fantasmagórico, mas como se nunca tivesse acontecido. Se eu ficar aqui, se fechar meus olhos, consigo imaginar que meu irmão só está em algum outro lugar e que ele vai voltar.”

Acho que a primeira coisa que vem a cabeça de qualquer pessoa num caso desses é “porque?”. E depois a culpa. O pensamento de que poderia ter feito algo, ajudado de alguma forma, se olhado com atenção, enxergado alguma coisa que sinalizasse que a situação estava cruzando a linha. Busca-se a explicação para o inexplicável, porém não se pode consertar algo que jamais voltará a existir.

O que vemos Alexis passar são duas situações que podem andar juntas ou separadas. Ela está devastada por dentro, cheia de perguntas, inseguranças. Sua cabeça está sempre vagando em busca de algo que aponte para uma solução. Ela não quer a pena das pessoas, o olhar solidário dos amigos ou qualquer coisa parecida. Ela só quer seguir em frente sem que isso tivesse acontecido. Porém isso não é exatamente uma opção.

Por fora ela tenta se mostrar forte, e sim, ela é. Ao ver o quanto a mãe está quebrada pelo que aconteceu, ela vira a sua prioridade. Por mais que não fique o tempo todo de olho, a preocupação com essa mulher que perdeu um filho é constante em sua cabeça. Porque ela quer a mãe feliz, porque ela precisa da mãe viva. Ela já perdeu demais. Dessa forma uma se torna a âncora da outra. A Lex não pode se afundar porque tem a mãe e a mãe não se afunda porque Lex não deixa. É a tristeza brincando de cabo de guerra.

De outro lado temos todo o conflito que existia entre os irmãos e o pai. Na cabeça deles a grande família feliz se desfez quando o pai os abandonou para viver um relacionamento com outra mulher. Nada foi igual depois disso. O rancor ficou e algo se quebrou. Eles tinham momentos semanais de encontro, mas nada mais profundo do que uma conversa sobre o dia a dia. A sombra do pedaço que foi arrancado daquele lar nunca abandonou os dois, e com a morte de Ty, parece que escureceu um pouco mais.

“O perdão é confuso, Alexis, porque, no fim, tem mais a ver com você do que com a pessoa que está sendo perdoada.”

As vezes é confuso entender tudo que Lex está sentindo, muito da raiva e da incompreensão não é completamente explicada e, conforme avançamos ao fim do livro, é fácil perceber que ainda não ouvimos a história toda. O que realmente aconteceu e a explicação de algumas coisas sobre o último dia de Ty só são reveladas para o leitor no fim do livro, fazendo com que sintamos ainda mais o sofrimentos dos personagens sobre aquilo que não são mais capazes de mudar.

Debater o suicídio e a depressão na literatura é sempre algo muito importante. Quando a pessoa possui depressão tudo é um pouco mais pesado em seu mundo e, até que todos compreendam que não há nada de “fingimento” nessa doença, ainda teremos muitas pessoas correndo risco. O que leva alguém a tirar a própria vida é sempre inexplicável, mas pode ser colocado de uma forma mais simples também. Algo acontece que aos poucos vai nos afundando e afundando. Se você for uma pessoa mais frágil emocionalmente, a pedra que te puxa é ainda mais pesada. Não ter com quem conversar, um amigo para confiar e que não o julgue é um fator determinante.

Todos nós, que sofremos ou não com os males da depressão precisamos ficar atentos. Na nossa família, entre os amigos, nos círculos de relacionamento. Sempre se conhece alguém ou se sabe de algum caso. É preciso estar de olhos e o coração abertos para oferecer a essas pessoas um pouco mais da nossa atenção, sem ser invasivos, mas na sinceridade de querer ajudar. O apoio e o carinho são imprescindíveis para quem acha que não há ninguém no mundo que lhes entenda. Não é preciso tomar a vida da outra pessoa como fardo para ajudar, basta estar presente. Até o menor dos atos pode ser algo importante.

E, além de tudo isso, algo que O Último Adeus nos ensina é uma bela lição sobre perdão. Tanto dos outros quanto da gente. O ato de perdoar é difícil, porém necessário. Ele tira um peso enorme das costas. E, como a própria quote do livro afirma, tem muito mais a ver conosco do que com quem precisa ser perdoado.

O livro apenas não foi 5 estrelas pra mim por dois motivos. Faltou alguma coisa na história que desse a ela um diferencial maior. Por mais emocionante que seja e de tudo de bacana que tem a passar, ainda parece simples demais ao lado de tantas outras histórias que abordam o tema. E, algo que é super importante, é que faltou mais uma revisão no texto. Apesar da edição estar super bonita, há várias palavras onde letras foram comidas e, a partir de um certo momento, isso começa a gritar aos olhos do leitor por acontecer várias vezes, o que é uma pena.

O Último Adeus não é um livro pra você ler quando está na bad, ele é um livro pra te por lá. Pra você refletir e aprender um pouco sobre os outros e sobre si. Pra compreender. Se você gosta de YA que tragam um tema mais sério como Por Lugares Incríveis, A Lista Negra, Amor Amargo e Carta de Amor aos Mortos, fica aqui a indicação de um livro que certamente vai tocar você de alguma forma.

site: http://resenhandosonhos.com/o-ultimo-adeus-cynthia-hand/
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gabs 13/05/2022

As pessoas que amamos nunca se vão totalmente
Esse livro desperta tantas emoções que é até difícil de conseguir descrever. Já faz umas duas horas que terminei e ainda estou com meus olhos pesados querendo chorar.
Esse assunto smp é muito delicado, é sensível. Falar sobre isso é difícil, viver isso é difícil. Quando perdemos alguém a dor que fica é imensa, quando perdemos alguém pro suicídio a dor é maior ainda, pq a gnt vive se perguntando oq poderíamos ter feito para impedir isso, mas a verdade é que ninguém pode salvar alguém que não quer ser salvo.
O Ty só podia ser salvo por ele mesmo. Ele tentou uma vez, não deu certo, na segunda o resultado já foi outro. O vazio que fica é tão grande quanto o vazio que se tinha.
Se matar é uma atitude egoísta, pq vc pode fugir da sua dor mas a dor que fica em quem se importa nunca vai passar, independente do que a pessoa tente. Por mais que na hora pareça ser a melhor opção, a melhor coisa pra se fazer, embora seja necessário muita coragem para continuar vivendo, continuar fugindo.
Viver é difícil mas se matar não deveria ser uma opção válida, pq dói.

É incrível ver as fases de superação da Lex, um passo de cada vez, um pouquinho que seja. Ela merece ser feliz. A maneira que ela escreve, que ela conta, me fez me sentir no lugar dela, como se tudo que ela estivesse sentindo fosse eu a sentir, e quando ela não conseguia chorar eu chorava por ela.

Chorei muito, gostei.
Barbie grew 13/05/2022minha estante
Guardo essa leitura com muito carinho na memória ??




Marcela87 27/06/2022

Muito vago, não fala sobre o suicidio em si é sim sobre a vida da menina, senti que não aprofundou muito mas tem algumas partes bem tocantes com muito gatilho
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Gabybadgirl 15/08/2022

Leitura enfadonha
Esperava mais! Fui muito indicada a ler esse livro,falaram maravilhas dele,mas comigo não funcionou...não consegui sentir empatia por nenhum personagem,a protagonista e chatissima que faz a gente dormir durante o livro....com certeza vai para os piores do ano.
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ximenesbru_ 02/08/2021

Este livro é sobre luto, perdão e culpa.
Esse é um livro para chorar, sentir raiva e tentar entender que as ações das pessoas nem sempre estão relacionadas conosco.
O mais interessante é que a tristeza é gradual, não é aquele tipo de livro em que a parte triste acontece em uma cena específica, o livro por si só é triste, te faz chorar.
Ao logo do livro vamos conhecendo a Alexis, que perdeu seu irmão após o mesmo cometer suicídio, a partir daí vamos ter capítulos intercalados onde ela escreve em seu diário sobre Ty, relatando sua infância com o irmão até chegar ao fatídico dia.
Adorei a forma como a escritora lidou com essa dor de uma forma real e crua. Minha espectativas estavam alta, mas o livro conseguiu atingir.
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Natalia 16/03/2021

As pessoas que amamos nunca se vão realmente.
Que livro maravilhoso, extremamente emocionante.
Foi o melhor pra mim esse ano, chorei muito no final e me lembrou muito meu primo que perdi ano passado.
A mensagem que o livro passa sobre perder alguém é perfeita.
A Cynthia arrasou nesse livro, sinto muito por ela ter perdido o irmão dela.
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Bê Souto 01/11/2022

Homem sageiro
Acho que esse livro me fez pensar tanto que não consigo formular algo para a resenha dele.
Acho que o que me prendeu foi a forma como o livro é escrito , odeio livros onde tudo é muito rápido e não compreendo o personagem, mas nesse é perceptível o desenvolvimento da Lex até o final, foi passinho por passinho, a gente entende ela e até se identifica.
Eu adorei o livro, não chorei tanto no final como achei que iria chorar mas o fato dele ter me feito pensar tanto é melhor do que lágrimas de 2 minutos, mas diversas horas eu precisei parar e chorar pq a leitura acabou de dando alguns gatilhos afinal o que me pega nesse livro é entender o lado do Ty, acho que isso me deixa em conflito.
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Stitcha 28/07/2022

Cara
Eu esperava milhões e recebi centavos ? me senti enganada.
Achei o desenvolvimento ruim, o final foi bastante apressado (considerando que 80% do livro ela não teve evolução nenhuma e, de repente, ela melhorou)
Que?
Ela não chorou por meses e do anda decidiu chorar com Steven??? Aí gente fala sério.
Aí quer dizer que uma reclamação no carro fez a mãe mudar da água pro vinho? WTF
FRUSTADA AO EXTREMO!!!!!!! Só não dei nota menor pq a leitura é bastante fluída.
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Ana Vizentim 19/09/2023

Triste
O livro é triste? Sim, muito. Mas é tão bem escrito q te faz querer ler tudo de uma vez.
Acompanhar o luto de Lex foi transformador pra mim.
Gostei muito do desenrolar de tudo e, pude perceber como cada um passa de um jeito diferente nesse momento, assim como em outros da vida.
Sim, esse livro tb fala sobre entender e aceitar o outro.

Gostei muito!!!
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08/05/2021

Emocionante e Doloroso!
O Último Adeus irá contar a história de Lex e como ela está lidando com as consequências do suicídio do seu irmão mais novo. Mostra como sua relação com sua família, amigos e namorado foi afetada devido a isso.

A história dos acontecimentos vai sendo revelado aos pouquinhos, então, a leitura também é carregada por esse suspense. Você fica querendo saber como aconteceu o suicídio, quais as motivações que levaram o personagem a escolher esse caminho, porque a protagonista se sente responsável pela escolha do irmão, entre varias outras questões.

É uma leitura dolorosa, triste e impossível de não se emocionar. Aborda toda a temática da perda e o luto de uma maneira bastante sensível. Além disso é extremamente cativante, eu me vi presa nesse universo nas primeiras páginas, senti a dor dos personagens, chorei com eles.. foi uma leitura que me marcou.

Eu recomendo muito esse livro, é daqueles necessários, que transformam o leitor e que vale muito a pena ser lido, todas as pessoas deveriam conhecer a história de O Último Adeus.
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