spoiler visualizarAdson 17/01/2022
O rei que nunca foi rei
Todo mundo conhece, nem que seja um pouco, a história do "Rei" Artur, mas o fato é que conhecemos muito do ponto de vista fantasioso de magos poderosos, damas do lago, reinos e itens mágicos.
Não se sabe ao certo se Artur realmente existiu, mas temos um grande número de homens com esse nome em meados do século VI, o que sugere que alguém famoso chamado Artur viveu nessa época.
Bernard Cornwell é um pesquisador histórico e traz essa abordagem para o livro, ou seja, aqui temos uma versão mais "realista" dos acontecimentos da época. A magia é muito subjetiva, pense nos nossos dias, tem quem acredite em simpatia, tem quem não acredite, as vezes a simpatia funciona ou determinada situação acontece independente da simpatia feita, é assim a magia do livro, temos magia ou truques e temos aqueles que preferem não arriscar.
O livro traz quase todos os personagens históricos das lendas arturianas: Artur, Merlin, Lancelot, Guinevere, Galahad e outros, mas na verdade, acompanhamos a história pelo olhar de Derfel, um filho de uma escrava que é jogado como oferta aos Deuses mas escapa da morte e é acolhido por Merlin.
Derfel é de fato o personagem principal da história e é muito fácil você gostar dele e torcer por seu sucesso.
A primeira parte do livro é um pouco arrastada, mas tem seu motivo, é necessário criar o cenário, e são muitos os cenários dessa Grã-Bretanha cercado por inimigos, cheia de religiões e em guerras civis.
Depois que o livro começa (para mim depois da primeira barreira de escudo) é difícil parar. Ainda falta dois livros da trilogia, mas aceito essa versão como a oficial do Rei, que nunca foi rei, Artur.
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