Loney

Loney Andrew Michael Hurley




Resenhas - Loney


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RobertaToussaint 18/12/2019

A sinopse é mentirosa, que odiooooo!
O livro é um nada. Os personagens são sem graça, a estória é sem sentindo, o mistério é inexistente. E que lentidão, MEU DEUS, vc ler, ler, ler lerrrrrr e parece que não sai do lugar.
Detestei todos os personagens desse livro. Insuportáveis todos eles. Não entendi nada. E o final era pra ser um tipo de metáfora? Não sei o que li.

Mas vale um segunda leitura, agora que sei que ele é um livro que fala sobre famílias e crenças religiosas.
Mas a escrita é muito boa, tanto que eu levei a leitura ate o fim.
Dei 2 estrelas pela escrita e capa.
mandita 05/05/2021minha estante
amg amo suas resenhas kkkkkkkk


RobertaToussaint 05/05/2021minha estante
Kkkkkkkkkkk, muitos surtos


Dam Lima 06/05/2021minha estante
Eu sempre quis ler pela capa e título kk, mas depois de tantas resenhas ruins deixei pra lá


RobertaToussaint 06/05/2021minha estante
A mesmas coisa comigo, a capa é linda. Talvez você goste. O problema é que ele é vendido com um thriller eletrizante, mas ele não é, e isso frustra muito.


barros8rafael 11/03/2022minha estante
Eu tô terminando de ler no ódio tb, uma grande decepção kkkkkkkkkk


wchynha 03/05/2022minha estante
Eu larguei ele pra lá ... realmente eu tenho ódio dos personagens.


Rafael.Freitas 02/09/2022minha estante
Kkkkkkkkk, mds que horror. Eu até gostei do livro.


Ju Zanollo 12/12/2022minha estante
Acredito que , como vi em outras resenhas, ele foi vendido como um suspense/ terror na ? onda? de outros suspenses famosos e na verdade é mais um drama psicológico e aí acabamos lendo o com uma certa expectativa, tipo pensar estar lendo um thriller e ver q na verdade é um livro de poema. Eu gostei do livro, mas é um livro que vc precisa prestar atenção inclusive nas partes descritivas para entender certas coisas , o final me deixou um pouco confusa, reflexiva , mas gostei sim!




resenhasdajulia 14/05/2021

"Era impossível conhecer de verdade o Loney."
Eu não gostei, mas também não odiei.

É um livro com uma forte abordagem religiosa, sobre os limites da fé. A narrativa oscila entre presente e passado, e possui muitos detalhes.
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July Carreira 27/06/2021

Talvez eu tenha criado expectativas demais antes de ler...
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Jaque - Achei o Livro 30/06/2016

Chato, chato, chato!
Cansativo demais, narrativa arrastada cheia de detalhes desnecessários só pra dar volume no livro.
Fui até o capítulo 8 e como NADA tinha acontecido ainda, desisti.
Tem muitos livros pra serem lidos.
Isa 23/07/2016minha estante
tô qse desistindo tb..


Caroline.Demantova 25/07/2016minha estante
Verdade. Li até o final esperando algo acontecer. Decepcionante.


Natália Devós 05/09/2016minha estante
Obrigada pela dica! Tava pensando em comprar, já desisti rsrs...


Karina 21/09/2016minha estante
Depois desses comentários esse livro vai sair da minha lista de "quero ler"


Victória 21/11/2016minha estante
Também achei o livro muito chato!


Joelma 06/02/2017minha estante
Li diversos comentários tecendo rasgados elogios a esse livro, resolvi comprar. De-tes-tei!! Chatíssimo...


Bruna Correia 23/03/2017minha estante
saindo da lista de futuras compras em 3,2,1 kkk


Kathbtf 07/12/2017minha estante
Tô me arrastando aqui, tá difícil tbm


Sabrina758 06/03/2019minha estante
Eu até hoje não entendo como consegui terminar a leitura. Chato é pouco! É horrível! No final não conta exatamente quem era aquele "monstro" no porão, nem nada do que vc espera que contem, nem como o irmão do protagonista foi curado exatamente, no final ele termina trabalhando em um museu e o irmão se casa e terminar com um monte de pontas soltas. Eu DE-TES-TEI! Não percam o tempo de vocês com esse livro!


@sobrevivilendo 25/12/2020minha estante
acabei de desistir


Ana 29/04/2021minha estante
Desisti também




Nivea Ceroni 19/03/2021

Loney
Péssimo do péssimo daquele mais péssimo que eu li nos últimos anos.
Fazia tempo que eu não lia um livro tão medonho de ruim assim.
Eu comprei esse livro logo que ele lançou, estava naquela vibe de ler thriller e não sei onde estava com a cabeça quando comprei este.
Aí tentei ler, desisti porque achei confuso e deixei de lado, 5 anos na prateleira e eu sempre olhava para ele com cara de: "fica ai mais um pouco", agora decidi tentar entendê-lo e falhei miseravelmente.
Os personagens são mesquinhos, egoístas e mal construídos, não há explicação de nada, a história é perdida e mal formulada, o final consegue ser ainda pior, sem explicação de nada.
Não recomendo.
Roneide.Braga 19/03/2021minha estante
Misericórdia ??


alaska 19/03/2021minha estante
É normal eu querer ler um livro ruim só por ele ser ruim? Kkkkkkkk


Nivea Ceroni 19/03/2021minha estante
Olha se você quer ler um livro ruim, então leia Loney! Só te desejo boa sorte e se entender algo me explica hahahha


alaska 19/03/2021minha estante
Hahahaha


Murilo sibim 21/03/2021minha estante
Tive a mesma sensação, o meu está na estante faz uns 6 anos, já tentei ler ele umas três vezes, agora já desisti e ele só preenche a estante mesmo kkkkk


Nivea Ceroni 21/03/2021minha estante
Que ruim isso né kkkk e eu que tenho toc com meus livros é ainda pior kkkkkk por isso me forcei a ler.


Luana Gomes 17/04/2021minha estante
Eu concordo plenamente. Ri muito com sua resenha. kkkkkkk


Paula 20/06/2021minha estante
mano eu quase q compro ele hj de 7 reais, graças a deus o preço subiu antes de comprar ekskksksksks


Nivea Ceroni 20/06/2021minha estante
Não compre hahahaha invista seu dinheiro em Anne de Green Gables, esse aí é péssimo. Vou militar contra esse livro sempre hahahahhaha




Flávia Pasqualin 04/07/2020

Já que tantas vezes eu leio obras elogiadas e acabo me decepcionado, dessa vez decidi ir contra a maré, buscar um livro bastante criticado para ver se daria certo, e funcionou! Esse é o meu tipo de livro, com uma narrativa que prende e deixa a sensação de que algo horrível está prestes a acontecer a qualquer momento. A história é basicamente sobre amigos da igreja que fazem uma peregrinação religiosa no feriado de Páscoa e essa peregrinação tem uma finalidade nobre já que a Sra. Smith pretende, através dos ritos e sacrifícios da quaresma, realizar o milagre de curar o seu filho mais velho. Achei o cenário angustiante e a personalidade de alguns personagens contribuí para aumentar a tensão. Ao meu ver Loney é mais uma crítica ao fanatismo religioso que uma história sobrenatural, embora existam elementos que contribuam para essa atmosfera, minha conclusão foi de que muitas vezes as pessoas se apegam mais a obedecer determinado ritual ao pé da letra, visando ser recompensado pela obediência, que aprender sobre as lições que ele busca ensinar. Qual desses dois Deus irá ouvir? Ou mais curioso ainda: Será que somente Deus realiza milagres?!?!
Certamente não é um livro que agrada a todos, mas você só vai saber se ele faz seu tipo se arriscar como eu.
Dayanne.Silveira 14/08/2020minha estante
Concordo com você Flávia... O Livro não busca uma narrativa explicita e sim implícita, acho que por isso muitas críticas negativas. Foge do óbvio, e carrega na leitura muito mais reflexão do que de fato a história.
Outro ponto da critica ao fanatismo religioso é sobre a ética moral desses religiosos que são capazes de passar por cima de qualquer coisa em nomes dos dogmas.
Além de fazer uma reflexão sobre a sanidade mental, visto que no fim Smith possuía diversos problemas psicológicos devido aos eventos em Loney, talvez seja esse o motivo de não termos uma resposta exata no final de todos os mistérios desencadeados na narrativa, provavelmente que a própria mente de Smith tenha bloqueado alguns pontos da história. Em fim, minha nota é 6/10.




Glaucio 01/08/2016

NÃO RECOMENDO
Péssimo, Me enganei com o comentário de Stephen King a respeito da obra. A narrativa de fato possui qualidade, ocorre que simplesmente não existe história. Nada além de uma narrativa que não leva a lugar algum além de deixar inúmeros fios soltos.
Não recomendo. Com tantas obras para ler, perdi meu tempo.
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Raul43 15/04/2020

Loney
Um grupo de família e amigos viaja até Loney, um local isolado, e com alguns moradores misteriosos. Loney é uma história monótona e sem grandes acontecimentos, o livro passa a sensação de que a algo de errado com o local e com os moradores, mas não desenvolve, nada acontece durante a leitura, no final é narrado algo chocante, mas do jeito que foi escrito não foi tão impactante.
Duda 15/04/2020minha estante
??????




Luisa.Fernanda 19/07/2016

Loney - nada demais
Um super lançamento da Editora Intrínseca, com uma edição maravilhosa em capa dura, mas que não surpreende com as palavras. Esse livro foi meio que uma decepção para mim, esperava muito mais e me senti traída quando o tempo inteiro tinha a sensação de que realmente iria acontecer algo, porém não ocorria nada!

Os mistérios não foram tão misteriosos, até que foram previsíveis e, cá entre nós, alguns foram até desnecessários. Fora o mais importante, acontece alguma coisa (finamente!) entretanto, não é revelado aos leitores (?) é, pois é, como o livro é narrado em primeira pessoa só mostra o que esse personagem vê e sabe e, para tristeza de todos ele não viu.

Que fique claro, uma leitura muda de pessoa para pessoa, são perspectivas diferentes, mas se seus gostos são parecidos com os meus você pode passar um pouquinho de raiva em certos momentos, porém nada muito grave.

site: http://estantedalulu.blogspot.com.br/2016/07/resenha-loney-andrew-michael-hurley.html?m=1
Caroline.Demantova 25/07/2016minha estante
Livro decepcionante


Julio 19/09/2016minha estante
Acabei ontem de ler o livro. Confesso que ele me deixou profundamente perturbado. Gosto de thrillers diretos, com monstros escondidos no escuro e heróis que no fim vencem e o bem triunfa. Ou seja, livros rasos que não me obriguem a pensar. Não é o caso de Loney. Ele me assustou profundamente exatamente pelo que não mostra, mas está lá o tempo todo. A história é lenta e profundamente desconfortável. O sentimento de ameaça está lá o tempo todo. O grupo religioso está longe de ser um grupo de pessoas puras e sua fé em Deus os faz estranhos naquele lugar que deveria ser sagrado mas do qual Deus está ausente. Quem está lá o tempo todo é o Outro, como se chama no livro. A chave da história está na citação do Evangelho de Mateus, logo na abertura do livro. Se você é uma pessoa religiosa e não gosta de histórias complicadas, passe longe deste livro. De minha parte ele continuará me assombrando por um tempo até eu conseguir digerir tudo que li.


Audrey 03/01/2018minha estante
"como o livro é narrado em primeira pessoa só mostra o que esse personagem vê e sabe e, para tristeza de todos ele não viu"
KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK que merda. ainda bem que eu leio spoiler antes de começar a ler algum livro


Sabrina758 06/03/2019minha estante
Não digo que esse livro me assombrou, na realidade, fiquei mesmo é curiosa pra saber o que de fato aconteceu lá, até hoje me pergunto isso, mas fico é com raiva porque não tem nada demais.




Renata 23/06/2016

Não entendi o aue em cima desse livro
Livro chato, arrastado, com muito auê em cima de uma história pífia. Poderiam ter contado a mesma história em 100 páginas e, mesmo o livro tendo apenas 274, parece ter o dobro de tão arrastada que a história é. História que não acrescentou em nada.
Erlane 23/06/2016minha estante
Olá Renata, concordo inteiramente com você... É um livro chato de ler. Tem um enredo muito pobre para a quantidade de páginas dele. Não recomendo para ninguém.


Caroline.Demantova 25/07/2016minha estante
Concordo plenamente




hércules 11/02/2022

A Canana está de volta
Fui ler Loney apenas a partir da indicação de Stephen King e nada a mais. Foi uma total surpresa.

A história dos irmãos em sua peregrinação pela região de Loney é marcada por um ar de mistério e, sobretudo, religioso. Estava esperando um livro parado (como já tinha visto em algumas resenhas por aqui) mas me deparei com uma abordagem bem imersiva e uma escrita muito bem desenvolvida para contar a história de Hanny e seu irmão cuidador. Para um romance de estreia, também concordo com avaliações que dizem ser um feito incrível, e quanto ao desenvolvimento da história, já li livros clássicos e contemporâneos bem mais parados que esse e que não trazem um final satisfatório ou condizente com a trama.

Loney foi uma ótima experiência, no geral, e recomendo bastante para quem gosta de um mistério com temas religiosos envolvidos. Uma leitura rápida e envolvente. Mantenha sua cabeça bem aberta e vá com a certeza de que você provavelmente não vai entender o final, mas que mesmo assim ele será maravilhoso.
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Tamirez | @resenhandosonhos 21/08/2018

Loney
Eu ouvi tanta gente reclamando de Loney que comecei a ler o livro com as expectativas no chão, e ai qual foi a minha surpresa quando me vi realmente apreciando o livro. Depois do lançamento de Garota Exemplar, A Garota no Trem e tantos outros thrillers, o estilo acabou ficando associado a ação, reviravoltas e mistérios instigantes, sem que os leitores percebessem que existem vários desdobramentos dentro do gênero. A confusão, aparentemente, também veio do marketing da editora, que não parou para explicar a diferença e foi na onde do sucesso que o gênero vinha fazendo, vendendo um livro pelo que ele não era.

Loney é um suspense de drama. Não tem nada de parecido com Garota Exemplar. A não ser por uma provável descoberta ou constatação no final, no momento em que os pontos se ligam. Acredito portanto, que se as pessoas tivesse lido o livro sem essa comparação em mente e preparadas para o que o livro realmente tinha a oferecer, o resultado da frustração seria diferente.

“Quanto mais desumano o sofrimento que somos capazes de causar uns aos outros, mais compadecido Deus parecia como um contraponto a nós. Era por meio da dor que saberíamos qual distância ainda tínhamos de percorrer para sermos perfeitos aos Seus olhos.”

Além de ser um drama esse é um livro que vai falar bastante sobre religião e sua sombra na vida das pessoas. Laura, a mãe dos garotos é uma crente (nada de pejorativo na palavra, ok?), ela tira toda a sua força e princípios da palavra de Deus. Ela acredita que o seu Deus curará seu filho, que é só uma questão de o momento certo e o sacrifício certo. Quando o velho e tradicional morre para ser substituído por alguém mais jovem e com crenças mais modernas ela não aceita isso com naturalidade.

O Padre Bernard McGill é um santo somente por aturar ela lhe dizendo o que fazer ou como “o Padre Wilfred fazia de outra forma, será que não seria melhor manter como estamos acostumados?”. E ele cede com toda a compostura, tentando sempre agradar a todos, mesmo que o seu método lhe pareça melhor. Isso por si só, desconsiderando até a parte do quanto Laura é uma mãe péssima, já serve pra termos um tremendo desgosto da personagem.

E toda essa questão é trabalhada: a fé, as formas de crer em Deus, como ele se manifesta nas pequenas coisas, a tradição e o convencional. Mesmo que o livro não debata isso de forma aberta ou aprofundada, os questionamentos sobre o peso da fé estão sempre presentes na narrativa da história e nos atos dos personagens, sendo um dos pontos principais da trama. A fé é a coadjuvante – principal – da história.

“O Juízo Final me lembrava do pátio da escola com seu despotismo informal, e a constante ansiedade de nunca saber que traços de personalidade num menino seriam passíveis de punição com violência instantânea. Alto demais, baixinho demais. Órfão de pai, órfão de mãe. Xixi nas calças. Sapatos furados. Classe social errada. Irmã putinha. Piolhos”.

Tonto é um personagem muito legal. Ele é uma criança esperta, um coroinha porque a mãe desejava, mas fiel ao seu dever. Ele sabe que precisa olhar sobre o irmão e, por muito tempo, não sabemos o que há de errado com Hanny até que parte do mistério seja revelado. Mas, acima de tudo, Tonto é curioso e cauteloso, duas coisas que não exatamente combinam, mas que funcionam bem juntas. Ele ouve o que não deve as vezes, mas não é pego. Ele protege o irmão e depois lida com as consequências. Mantém segredos e tenta ser o mais justo possível. Faz por Hanny o que não vê a mãe fazendo. Ajuda o padre, e observa a tudo e a todos.

Temos vários personagens coadjuvantes, alguns da congregação e outros do lugar para onde eles vão. Cada um pensa de uma forma e, apesar dos membros da igreja todos crerem em Deus, suas visões são diferentes e um pouco conflitantes em vários momentos. E, acho que já ficou óbvio, que Laura é a dominante, e certamente uma mãe duvidável. Ter um filho com problemas é uma vergonha pra ela e se para que isso se reverta ela precise mal tratar o garoto, parece estar super ok pra ela, o que é bastante frustrante como as coisas acabam acontecendo a sua mercê durante toda a narrativa.

Sabemos que no futuro, logo pelo começo do livro, o cenário é bem diferente. E, se você se tocar, vai ficar se perguntado como as coisas mudaram tanto e como foi possível chegar àquele ponto. O Loney, que dá nome ao livro não é exatamente algo importante na trama, é apenas um lugar, um cenário onde o show vai se desenrolar.

Apesar do mistério, de tentar descobrir o que há com Hanny, o que há no Loney, o que o corpo da criança tem a ver com eles, esse não é um livro de reviravoltas e enormes descobertas. É uma sensação diferente, uma busca mais por compreender a natureza dos diversos tipos de pessoas do que realmente ansiar por ação. Essa foi a minha interpretação e sentimento com a leitura.

Loney foi uma experiência mais introspectiva e de reflexão do que foi de êxtase de leitura, e eu realmente compreendo a frustração dos leitores que não gostaram. O livro e sua proposta foram vendidos de forma errada e isso trouxe um efeito diferente do esperado. Porém, verdadeiramente acredito que se você ler Loney pelo que ele é e não pelo que muitos queriam que ele fosse, é possível encontrar aqui sim um bom livro, com bons personagens, narrativa fluída e ótimas reflexões.

site: http://resenhandosonhos.com/loney-andrew-m-hurley/
Vanessinha 16/10/2018minha estante
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Gramatura Alta 18/09/2016

Assombroso
Você pode contar uma mesma história de maneiras totalmente diferentes. Algumas são contadas de forma direta, com diálogos entre os personagens, que explicam o que está acontecendo e o que eles pensam. Outras, são contadas através de um narrador onipresente e onisciente, imparcial, mas que consegue transmitir tudo o que os personagens fazem, pensam e sentem. E existem aquelas histórias que são contadas através de insinuações, de descrições que apontam para algo, mas que na verdade querem mostrar outra coisa. Com diálogos dúbios, que ficam no ar, na imaginação do leitor tentar descobrir o que significam. Mas, acima de tudo, com descrições de ações que só ficam claras tarde demais, quando o leitor é surpreendido e se assusta com a verdade.

LONEY é esse terceiro tipo de leitura, que não é direcionada para o leitor apressado, que gosta de começar e terminar um livro rapidamente, sem se prender nas páginas, tentando compreender o que acabou de ler. A obra de Hurley não é contada pelas palavras de letras negras, mas, sim, com o que ele não escreve entre elas. Cada diálogo, cada pensamento, cada ação, por mais corriqueira que seja, é impregnada por um duplo sentido, por um aviso de que as coisas não são o que parecem, que cada um dos personagens é motivado e guarda uma verdade dentro de si que não deixa transbordar. Mais do que isso, eles provam, através de suas confissões, que são guiados por uma fé, que é mais uma obstinação, do que realmente um temor a Deus.

Smith, como narrador, não esconde suas próprias imperfeições. Ele não omite o peso que é cuidar do irmão, que é mudo e possui um pequeno grau de atraso mental. Ele se esgueira nas sombras para ouvir as confissões que são feitas ao padre Bernard, e esconde a verdade sobre a morte de Wilfred, o padre que o educou como coroinha. Acompanhamos sua indignação diante da insistência na peregrinação de sua família e vizinhos, comandada por sua mãe, na tentativa de realizar o milagre de curar o irmão. Rodeando todo esse clima de inverdades, temos uma região deserta, fria e hostil, com traiçoeiros pântanos de areia e mudanças de maré que isolam áreas e afogam desavisados. Temos o total isolamento de qualquer coisa que nos traga calor. Ou segurança.

Desde o capítulo inicial, até o penúltimo, o leitor sente, em todas as frases, que algo de muito ruim irá acontecer. É como se estivéssemos assistindo a um filme de suspense, onde a música alta fica constante por toda a película. E quanto começamos o último capítulo, o personagem principal, Smith, alerta que o que ele irá contar a seguir é terrível, é nojento, é totalmente inadmissível. E, mesmo assim, quando terminamos a página final, não sabemos o que pensar. Não sabemos se compreendemos o que acabamos de ler. Não sabemos, sequer, dimensionar o tamanho do horror que aquelas palavras significam. Mas ficamos com a certeza de que o ser humano não tem a menor ideia de como viver. No que acreditar. No tamanho dos atos de crueldade que é capaz de cometer. Não sabemos separar o bom do mau. O milagre da blasfêmia. A fé da obstinação cega. A verdade da total mentira.

Após finalizar LONEY, eu precisei pesquisar na Internet sobre o significado de seu final. E fiquei surpreso por constatar que muitas pessoas reclamavam do ritmo lento da narrativa, da falta de diálogos, da falta de ação e de um final que não se mostrava tão assustador quanto imaginavam. Bem, eu li um livro diferente dessas pessoas. LONEY não é um terror onde existe sangue jorrando, onde fantasmas aparecem a cada capítulo ou onde o final é um duelo apocalíptico. LONEY é muito mais assustador do que isso. É uma leitura intimista, que precisa ser apreciada e não absorvida às pressas, e que guarda o horror nos pensamentos e nas ações egoístas e escabrosas de cada personagem. Ele demonstra o quanto a convicção cega em uma fé, que não reflete a bondade de Deus, pode destruir vidas, de como o ser humano pode usar a crueldade como resposta para o que não deseja, em como nosso desinteresse no próximo pode direcionar os desesperançados para o precipício da morte, e em como a falta de esperança pode ser mais mortal que uma bala no coração.

O horror de LONEY reside na essência egoísta do ser humano e na sua competência para realizar, e aceitar, atrocidades em nome de Deus. Ou de outro que não Ele.

site: http://www.gettub.com.br/2016/08/loney.html
Taga 03/11/2016minha estante
Acho que a sua resenha foi a que mais descreveu o que senti ao ler esse livro. Na minha opinião, teve algumas revelações do livro que foram ditas sem cuidado ou suspense algum que me aterrorizaram de verdade. E achei isso incrível!

"Loney" me lembrou muito o filme "The Witch", nesse sentido. Recomendo a leitura para quem gostou do filme.


Balrique 28/09/2017minha estante
Realmente esse livro não é para qq um ler...com toda a dualidade entre crer e não crer, ritual católico e bruxaria, sanidade e insanidade, egoísmo e altruísmo...só não encontra o assombro nele quem n conseguiu entender toda a jogada dúbia do autor, inclusive na interpretação da morte do padre e na morte do bebê




Dayanne.Silveira 14/08/2020

Surpreendente
Loney elimina todas suas expectativas no decorrer da leitura, levando em consideração todos comentários descritos no livro que indicam ser um livro de terror com uma história de tirar o sono, mas que no fim você descobre que não é nada disto (aliás, passou longe).
Se você gosta de uma história sombria, enigmática, reflexiva e não tão surrealista, esse detalhe apenas irá te surpreender. No entanto, se este não for o seu caso e você realmente prefere uma história de terror com vários acontecimentos, este livro irá te desapontar.

Eu gosto da abordagem do livro, embora achei a narrativa um pouco estendida, tem uma leitura fácil, bem escrita, com grandes detalhes e com um enredo instigante. Loney vai muito além de uma história de suspense enigmática, traz várias reflexões que necessita-se de um pensamento critico para serem notadas. Uma delas é o fanatismo religioso da mãe do protagonista, mostra o quão tóxico se torna a relação com uma pessoa religiosa excessiva, e deixa uma reflexão de que, até quando vai a sua ética moral em nome da sua fé religiosa?
Outro ponto interessante na história, ainda sobre a mãe de Smith, é sobre a incomplacência com o diferente, a partir do momento em que o novo Padre não condiz com o que ela acredita, se revela ao longo da leitura uma pessoa totalmente intolerante e limitada.

Acredito que o maior desapontamento de quem leu este livro foi de que, todos mistérios desencadeados na narrativa não tiveram importância no desfecho. Desfecho esse que também não teve. No entanto, eu tive a conclusão de que essas pontas soltas na história foram deixadas pelo autor para que cada um tivesse sua interpretação pessoal conforme o feeling individual de cada leitor, sendo assim, a história é aberta com infinita significação.

No fim, Smith nos deixa sem resposta, com uma sanidade mental fraca e perturbada devido aos eventos presenciados em Loney, especialmente no porão do chalé. Talvez seja esse o ponto-chave de não obtermos respostas, a mente de Smith pode ter entrado em um mecanismo de defesa pós traumático que tenha apagado diversos detalhes do acontecimento e não só nos frustras como leitores, mas como também frustra o próprio personagem que carrega consigo o ceticismo como escudo diante de tudo o que aconteceu.

É um suspense com muito drama e traz muitas reflexões desconcertantes.
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Bia 24/05/2020


O Loney é um lugar misterioso, meio isolado e confuso. Tonto é o nosso protagonista, ele é de uma família e comunidade extremamente religiosas, do tipo rigorosos e obsessivos. Seu irmão mais novo, Hanny (Andrew) é mudo e sua família acredita que Deus está testando a fé deles com o fato de Hanny ser mudo e que se eles rezarem e fizerem muitas celebrações, Deus irá trazer a voz de Hanny.
Com isso eles fazem um retiro para Loney, uma espécie de lugar bem escondida e pequeno onde o mar é violento e extremamente perigoso com alto numero de morte de afogamento. Mas têm uma casa lá onde a comunidade passa um tempo, e durante esse tempo eles visitam igrejas e espaços “sagrados” na esperança de que Deus faça um milagre com Hanny. Mas talvez não seja Deus quem vai trazer um suposto milagre... Talvez nem seja um milagre, talvez possa ser outra coisa. A final, as pessoas e as coisas no Loney são muito estranhas.


Quando comprei esse livro estava super mega ansiosa para ler, mas acabou que as criticas gerais eram super negativas e fiquei com medo de ler o livro e entrar de ressaca. Acabou que o livro ficou esquecido na minha estante por anos até finalmente tomar vergonha na cara para ler. O livro foi algo interessante, mas... Estranho e sem sentido. Interessante, porém sem sentido. Tentei começar o livro de boa, tirando todos os pensamentos negativos e o medo do livro ser chato e me deixar de ressaca. Li o livro inteiro de boa e em nenhum momento fiquei de saco cheio, porém a parada toda não estava lá grande coisas... Como eu disse o livro foi algo interessante, mas confuso.

O livro traz por inteiro a religião, a força da crença da família de Tonto e Hanny e como tudo o que acontece é um milagre, é todo o poder de Deus, ou a punição de Deus por qualquer coisa ruim, estranha ou inconveniente que se faça.

Eu nãos sei muito bem o que falar dos personagens, todos eles foram tão vagos, tão misteriosos, sem muito o que entregar... Tonto é um personagem muito seco, ele é daqueles que observa, daqueles neutros, recebe ordens e as cumpres sem nenhum pio. Ele é bem quieto, é bem estranho e tranquilo demais.

Hanny é bem mais agitado que o irmão, ta sempre cheio de energia e querendo ir de um lado para o outro. É um personagem que não entendi muito bem, principalmente no final depois do que aconteceu, eu só fiquei olhando para a parede e... tipo: Mas hem? Kkkkkkk

A Mãe de Tonto e Hanny é uma mulher muito extrema. Principalmente quando o assunto é religião, ela é super severa e organizada/certinha quando se trata da religião, das orações, missas e costumes, tudo precisa ser exato e o mesmo de sempre, nada pode mudar. E quando o padre Wilfred morre e o padre Bernard o substituía, ela fica muito em cima do padre Bernard sempre dizendo: “o padre Wilfred não fazia desse jeito” “o padre Wilfred fazia assim para depois fazemos as orações” “o padre Wilfred primeiro sempre nos fazia orar antes de tal coisa” “com o padre Wilfred as coisas eram assim e assado”, etc. Era bem chato e perdi as conta de quantas vezes quis enforcar ela kkkkkk.

As coisas nesse livro foram uma variação de suspense e um pouquinho de terror kkk. Houve momentos que foram meio macabros que deixou meu coração a mil só esperando uma criatura sair das sombras, outros momentos eu ficava intrigada apenas com o mistério de: “quem pôs aquilo ali?” “qual o propósito daquilo ali?” “porque fizeram isso?” etc.

Esperava bem mais, muito mais, desse livro. Mas okay, não foi algo ruim, nem exatamente decepcionante... Foi algo meio termo. Não achei ruim, mas não adorei esse livro.


site: http://biiabrito.blogspot.com/
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