Resenhas - Welcome to Night Vale

Raffafust 14/04/2017

Até que enfim consegui ler esse livro que eu queria muito.Até então só ouvir falar coisas boas dessa história, eu estava bem entusiasmada e depois de iniciado eu não conseguia parar.Ok, que as primeiras páginas podem soar um um pouco lentas, mas os próximos capítulos estavam bem animadores. E talvez eu não pudesse manter meus olhos abertos até o final do livro porque afinal eu tinha que dormir, mas só parei duas vezes uma em torno da página 100, e depois outra até o final, sim, foi lido em 2 dias! Tenho que dormir também! Rs.

O problema é que sendo criado de um podcast as pessoas que o ouviram saibam exatamente o que esperar e eu não sabia. precisei de um esforço maior para entender o protagonista.
O livro concentra-se em dois personagens menores do podcast: Diane Crayton e Jackie Fierro. Diane é um membro de um grupo local, bem como uma mãe solteira lutando para se conectar emocionalmente com seu filho adolescente, Josh. Jackie é uma garota de dezenove anos que dirige a loja de penhor de Night Vale. Ela tem trabalhado lá na sua idade atual há décadas, apesar da pressão de seus amigos agora de meia-idade para começar a envelhecer novamente.
Tanto Diane como Jackie estão vivendo com problemas. Ambos precisam mudar suas vidas, mas não sabem como (ou, no caso de Jackie, até não sabem se querem).
O problema começa para Diane quando um de seus colegas de trabalho desaparece ao mesmo tempo em que o pai de seu filho está há tempos sumido, aparece na cidade. Os problemas de Jackie começam quando ela aceita um pedaço de papel misterioso do Homem de Paletó Bege. É preciso um tempo para as mulheres perceberem como seus problemas estão conectados, mas quando o fazem, eles se unem para enfrentar alguns dos maiores perigos e mistérios mais notórios da noite, incluindo a verdadeira identidade do Homem no Casaco Bege.
As coisas finalmente começaram a se estabelecer no lugar aproximadamente na metade do caminho, e havia definitivamente algumas cenas muito atraentes. Eu realmente amei Jackie e Diane lutando pelo que queriam através da biblioteca. Eu gostei da natureza estranha e assustadora do homem loiro que apareceu em todos os lugares. Eu gostava de conversas de Diane com televisores, bem como seus planos lógicos, mas frustrados para chegar ao misterioso King City. Eu não quero fazer parecer que este livro foi uma experiência terrível. Porque não foi, mas é um livro onde precisa estar atento a cada detalhe e sem ter ouvido o podcast a atenção tem que ser em dobro!


site: http://www.meninaquecompravalivros.com.br/2017/04/resenha-welcome-to-night-vale-intrinseca.html

jeinne 10/04/2017

Eu sou bibliotecária
(só os fortes entenderão)

May 28/02/2017

VOCE GOSTA DOS PERSONAGENS, MAS...
É um livro beeemmm cansativo e que durante a leitura toda vc se pergunta "pq estou lendo isso?". Deu vontade de largar ele váaarias e varias vezes, entretanto continuei pq não gosto de deixar a leitura pelo meio e pq eu já tinha gostado de Diane e da Jackie, entretanto o mistério envolvendo elas e, a cidade mais citada em um livro de todos os tempos: KING CITY decidiu se desvendar nos últimos capítulos, ok, eu sei que é assim q funciona, entretanto, durante a leitura, até chegar a essa parte EU NÃO SABIA PQ DIABOS EU ESTAVA LENDO AQUILO!.
O livro se salva apenas pelos personagens como Cecil, a velha Josie e as coisas sem sentido que contem em Night Vale.
Sinto muito caro leitor se eu joguei um balde de água fria, mas Night Vale pra mim foi bem TORTURANTE!

Carol 15/12/2016

Mundo paralelo
Que história louca, é como se os personagens estivessem intercalando momentos de loucura e sanidade, onde sair da rotina e melhorar seus relacionamentos, fossem uma demonstração de crescimento pessoal. Ri muito, fiquei muito curiosa e confusa em alguns momentos e ao ler duvidei da minha própria sanidade.

Lit.em Pauta 09/12/2016

Literatura em Pauta: seu primeiro portal para críticas e notícias literárias!

"Escrito por Joseph Fink e Jeffrey Cranor, Welcome to Night Vale é um livro que insere cenas típicas de fantasia urbana em uma narrativa cômica e espirituosa, encontrando no absurdo o meio ideal para explorar sua visão niilista de mundo. Baseado em um podcast do mesmo nome, trata-se de um romance divertido e surpreendentemente reflexivo em diversos momentos."

Participe da discussão, conferindo a crítica completa em:

site: http://literaturaempauta.com.br/Livro-detail/welcome-to-night-vale-critica/

Pedro 16/10/2016

Viciante é a melhor palavra para descrever esse livro
Uma dica importante: Não espere respostas para as milhões de perguntas que vão surgir naturalmente, apenas embarque nessa viagem que você não tem bússola nem mapas.
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No fim das contas é um livro divertido e cheio de similaridades com a realidade.
Aliás, se essa cidadezinha existisse, minhas próximas férias com certeza seriam em Night Vale.

A resenha completa tá lá no Indica Aí :)

site: www.indica-ai.com

Rodrigo 22/09/2016

Te dou $11,00 dólares por essa historia
Pense em uma cidade estranha, com pessoas estranhas mas que gostam dessa estranheza.
Pensou?
Ainda não está certo. Adicione um pouco mais de estranheza, teorias conspiratórias, lendas urbanas, alteração drástica da realidade, humor negro e muitas, muitas referências ocultas (ou não) a nossa sociedade.
Pronto, agora você tem noção de como é esta cidade. Aliás, Bem Vindo a Night Vale.

Em uma cidade onde é ilegal acreditar em montanhas, onde os bibliotecários são criaturas sanguinárias e os vendedores de carros são lobisomens, não tinha como sair uma história "normal".
No livro conhecemos as histórias de Jackie, 19 anos há décadas, proprietária da loja de penhores, que vivia na medida do comum, avaliando os itens que as pessoas levavam em sua loja, ficando com o item e pagando algo em troca, matando temporariamente a pessoa e depois guardando o objeto até que essa mesma pessoa, ou outra qualquer, aparecesse. Sua vida mudou quando um homem misterioso, vestindo um terno bege, penhora um papel onde está escrito "King City", o pape gruda na mão de Jackie e não importa o que ela faça o papel sempre volta para sua mão, e o pior, assim que o homem saiu de sua loja, ela esqueceu de seu rosto; E a história de Diane, mãe de Josh e que trabalha em um escritório, ao lado de Evan, o problema é que certo dia Evan não vai trabalhar e ninguém mais lembra de sua existência, além de Diane.
As duas vão buscar a solução de seus problemas e eventualmente vão cruzar seus caminhos.
Uma história muito engraçada, conseguindo ser sutil e invasiva no que quer passar. Você vai estranhas logo no inicio, afinal, é de Night Vale que estamos falando, e não tinha como ser diferente, mas por algum motivo, não vai conseguir largar o livro. Outro ponto positivo é que da para saber sempre mais sobre a cidade e sua população, pois o podcast que deu origem ao livro continua firme e forte.

Lina DC 04/08/2016

Não existe outro lugar igual à Night Vale. Um lugar onde nada é o que parece ser e que a resposta mais lógica nunca é a correta. Night Vale é repleta de peculiaridades, incluindo seus moradores.

Um desses moradores é Jackie Fierro, uma jovem de 19 anos que não envelhece há um bom tempo. Como gerente da loja de penhores da cidade, ela tem uma rotina até que um dia, um homem usando um paletó bege aparece na loja.
"Os dias passavam em silêncio, quase vazios, com alguns pensamentos. Em certos dias ela recatalogava o inventário. Em outros, tirava o pó das prateleiras. Mas sempre se sentava e pensava. Tentava se lembrar do dia em que assumiu a loja. Esse dia devia ter existido, mas ela não conseguia recordar os detalhes. Fazia aquilo havia décadas. Era muito jovem. Ambas as afirmações eram verdadeiras". (p. 11)

O homem do paletó bege entregou um papel com apenas duas palavras escritas: KING CITY. E esse papel grudou em Jackie, fazendo-a se desestabilizar por completo.
Em paralelo, acompanhamos a história de Diane Crayton, uma mãe solteira. Seu filho é um adolescente de quinze anos de idade chamado Josh. Um adolescente normal. Ele muda de forma de acordo com o humor. Em um momento ele tem tentáculos, no outro asas ou pelagem ou até mesmo uma coloração diferente. Tudo completamente normal.

"Às vezes, Josh toma a forma de um pássaro, de um canguru ou de um guarda-roupa vitoriano. Às vezes, mescla seu aspecto: cabeça de peixe com presas de marfim e asas de borboleta-monarca". (p. 19).

Esses três personagens são o foco da trama, pois juntos precisarão embarcar em uma aventura maluca para descobrir as respostas para os seus questionamentos.
Em paralelo com essa história, temos capítulos narrados por Cecil, o locutor da rádio comunitária de Night Vale. É através de seus capítulos que o leitor é apresentado ao cotidiano da cidade.
Os autores souberam usar de forma maestral esse surrealismo que é Night Vale para discutir temas como a busca da própria identidade, os laços de família e o amor imensurável de uma mãe pelo filho.
Em relação à revisão, diagramação e layout a editora realizou um ótimo trabalho. Internamente existem vários detalhes que enriquecem ainda mais o enredo. Existem alguns errinhos de digitação, como por exemplo na pagina 318, mas que não interfere em nada na leitura.

"A história da cidade de Night Vale é longa e complicada, remontando a milhares de anos, quando os primeiros povos indígenas surgiram no deserto. Mas não vamos falar sobre nada disso aqui. Basta dizer que é uma cidade como qualquer outra: tem uma prefeitura, uma pista de boliche (a Madrugada Enluarada), um supermercado (Ralphs) e, claro, uma estação de rádio comunitária que transmite todas as notícias que os cidadãos tem permissão de ouvir. Por todos os lados é cercada por um vasto deserto, plano e ermo. Talvez seja muito parecida com sua cidade. Talvez seja mais parecida com sua cidade do que você gostaria de admitir. É uma amistosa comunidade do deserto, onde o sol é quente, a lua é linda e misteriosas luzes atravessam o céu enquanto todos fingem dormir. Bem-vindo a Night Vale". (p. 07)


site: http://www.viajenaleitura.com.br/

André Siqueira 15/06/2016

Welcome to NIght Vale
Imagine que todas aquelas teorias de conspiração que você ouviu falar - e mais algumas - são verdadeiras. Essa é a premissa básica da obra, uma espécie de realismo fantástico que surpreende não apenas pela fidelidade ou criatividade com a qual os autores a seguem, mas pelo estranhamento que nos causa à simples consideração dessa hipótese (e confie em mim você vai considerá-la): Night Vale é uma cidade como outra qualquer, repleta de mistérios cotidianamente ignorados e realidades contraditórias.

Tudo isso acompanhado por uma história tão comum que ameaça - felizmente não concretizada - ser entediante: a busca de um filho por um pai ausente e a tentativa de uma mão presente de tentar evitar uma grande decepção.

O grande trunfo da obra se encontra na conciliação, do que parecem ser, estes dois opostos: uma cidade surreal onde nada é impossível e uma busca cotidiana aliada a uma escrita que não não consigo descrever de outra forma que uma mistura orgástica entre uma literatura profundamente reflexiva, absurdamente irreal e extensivamente tocante.

Prepare-se para encarar a realidade com outros olhos, ou para que outras realidades encarem seus olhos.