Como procurar um cachorro perdido

Como procurar um cachorro perdido Ann M. Martin




Resenhas - Como procurar um cachorro perdido


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Bruna455 15/11/2023

Eu amo esse livro!! Foi por causa dessa leitura no 4 ano, que eu começei a ler mais. Agradeço muitoo. Recomendo super esse livro.
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Manu 20/10/2020

Tão lindo que eu realmente mandei um e-mail pra editora, depois que terminei
Vou dizer por que é importante que se leia livros com narradores/protagonistas autistas mesmo quando não se tem um autista na família ou no seu convívio diário: exercício de empatia. Para a pessoa que não tem que lidar com um autista no dia a dia, é muito fácil esquecer que eles existem e, por isso, pode ser difícil entender por que eles precisam de atenção da sociedade. É comum pensar que "deve ser difícil para uma pessoa neurotípica conviver com um autista, porque o modo como ele pensa é diferente e deve ser exaustivo lidar com as crises e não saber o que fazer", mas garanto que é muito mais difícil para o autista ter que conviver com vários neurotípicos que pensam diferente dele. As pessoas pensam que tem que ser muito especial para conseguir lidar com as necessidades especiais dos outros, mas tudo do que elas precisam é empatia, mesmo. Por isso, é importantíssimo que esse tipo de contato pela literatura seja disponibilizado para o público e que este se interesse pela leitura, mesmo que não tenha um autista na família. Eu fiquei muito emocionada com o livro (e admirada com o trabalho da tradutora com a adaptação dos homófonos) e gostaria que muitos pudessem e quisessem ler este livro, também.
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HeloAsa7 07/01/2024

Como procurar um cachorro perdido
Eu tinha milhões de expectativas, a capa é perfeita . Rosa me conquistou logo de cara, apresentando o mundo aos seus olhos, confesso que sou obcecada por português ,e amei acompanhar com ela sobre os homônimos . Poça foi significante na vida da garotinha , e sei a dor de perder um animalzinho que ama, pois tenho vários e não me imagino sem eles . Foi de partir o coração algumas frases que o pai da garotinha disse a ela. O plot desse livro foi surreal, principalmente após a tempestade e quando ela descobriu sobre sua mãe. O livro possui começo , meio e fim, e fiquei apaixonada por cada pontinho desse livro ??
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Thaís @thanoslivros 12/06/2019

Leiam!
Rosa Howard é, acima de tudo uma criança. Uma criança inteligente e que adora encontrar homônimos. Ela é apenas uma criança. Independentemente do diagnóstico é uma criança. Uma criança que está em desenvolvimento, que está aprendendo. Aprendendo a se conhecer. Aprendendo a conhecer e a conviver com os outros. Outros que, muitas vezes, não a compreendem. E não se esforçam pra isso. A começar pelo seu pai que, sem paciência alguma, não a trata como deveria.
O que seria de Rosa sem o carinho de seu tio Weldon e da graciosa Poça, cachorrinha adotada e que se torna muito importante na vida da nossa pequena protagonista?
E é por causa de Poça que Rosa vai passar alguns dias angustiantes e aprender a reorganizar sua rotina.

Não é um livro sobre o autismo. Isso é um detalhe. Um detalhe importante, claro! Mas que não define a leitura. Assim como não define a Rosa. O que define essa história é o amor, é a relação de uma criança com seu animal de estimação, é o aprendizado e a compreensão do que é empatia. Não é somente sobre o que é certo e errado, e sim sobre respeito, aceitação e diversidade. Tudo que estamos precisando cada vez mais propagar, desenvolver. Essa história aborda esses assuntos tão bem, tão lindamente, que é uma pena ser um livro pouco divulgado.

Se não fosse pelo #TourDaEmpatia, talvez não teria tido o prazer de conhecer a Rosa e sua história. Uma história que tem muito em comum com milhões de pessoas dentro do espectro autista, que merecem mais visibilidade e voz. Obrigada, Aline @ousejalivros pelo convite.

Através da ação #AcrediteNoAfeto, podemos colocar nossa #EmpatiaEmMovimento, conhecendo mais sobre a individualidade e humanidade dessas pessoas que, assim como qualquer um de nós, merece ter sua existência respeitada.

site: www.instagram.com/thathemi_leitoravoraz
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CarinaBeatriz 10/02/2024

Delicadeza
O público alvo desse livro é muito mais jovem do que eu. Porém, me interessei pela história por ser mãe de uma menina autista e uma mãe talvez autista também (em processo).

Me encantei com a delicadeza, com a pureza e com a verdade de Rosa. É um livro simples, real, objetivo e extremamente profundo ao mesmo tempo. Vou guardar com carinho para ler com a minha flor aqui de casa no momento oportuno.

Recomendo muito pela reflexão de vida que ensina a muitos ?marmanjos? como eu!! Hehehe
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sherlydias 12/09/2020

Poça de lágrimas.
Este livro simples e sensível nos apresenta Rosa Howard uma garotinha com diagnóstico autista que é apaixonada por homônimos, números, regras e principalmente pela sua cachorra, a Poça, um dos únicos presentes que seu pai lhe deu, depois de encontrar a cadela em um dia de chuva. Não só conhecemos as paixões de Rosa como também adentramos por seus pensamentos, nos tornando ciente do seu dia-a-dia e do seu relacionamento com as pessoas que a rodeiam.
Rosa encontra dificuldades em se relacionar em diferentes áreas da sua vida, mas nenhuma é tão difícil quanto sua relação com o próprio pai, o homem vive em negação com o diagnóstico da filha ficando sempre distante e até mesmo ausente, buscando sempre que pode se esquivar das responsabilidades que vieram exatamente porque ela é diferente de outras crianças e em diversos momentos o homem se mostra até raivoso, vendo como suficiente o ato de conseguir colocar comida na mesa para os dois.
Porém, para suprir toda solidão e a falta de afeto a Rosa tem Poça, a cachorra é sua companhia de todos os dias em que seu pai prolonga fora em um bar próximo de casa e também é a calmaria quando as coisas saem de seu controle, a Poça é sua melhor amiga, é quem a compreende. Quem também busca compreender a Rosa e até toma por ela em diversos momentos é o seu Tio Weldon, é comovente como ele busca se encaixar no mundo dela, ajudando ela a encontrar homônimos pra adicionar em sua lista e então saindo com ela em busca da Poça quando ela desaparece em meio a uma tempestade.
A história é simples e fluí muito fácil, em diversos momentos coisinhas pequenas que a Rosa nos contava sobre sua vida ou seu cotidiano foram capazes de quebrar meu coração ou me aquecer por dentro e logo eu já estava conectada com a personagem e só queria poder protegê-la de qualquer dor, e ao longo da história eu percebi o quanto a garotinha era forte e de maneira singela passa lições sobre a sua visão do que é amor, cuidado e empatia. Todas as lágrimas que embaçaram a minha leitura valeram a pena.
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Rosana Miyata 01/05/2019

Como procurar um cachorro perdido
Uma leitura fácil, que flui bem, escrita de uma forma simples, mas que te cativa. Nos faz refletir sobre temas importantes...regras, caráter, moral, coragem, empatia...Recomendo!
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Fábbio (@omeninoquele) 12/02/2019

Muito Lindo!
[#OMENINORESENHANDO]

❝As tardes ficaram longas. Parecia que tinham muitos vazios... Não sei o que fazer com esses vazios. A Poça costumava a preenchê-los. Como se preenche um vazio?❞

Rosa tem doze anos, mora com o pai, está na quinta série e tem autismo. Sua rotina é um tanto metódica entre a sua ida ao colégio e boa parte do dia em casa sozinha enquanto o pai trabalha.

Para ocupar o tempo ela é viciada em palavras homônimas e números primos, e passa seu tempo tentando adicionar a uma lista essas palavras, quando descobre novos pares de homônimos e as vezes trio.

Um dia seu pai trás uma cachorrinha que ele havia encontrado, e Rosa dá-lhe o nome de Poça, que passa a fazer companhia para a garota, já que o pai quando não está trabalhando, está no bar.

Talvez por ser pai solteiro ele deixa a desejar muito na criação da filha e percebemos à medida que conhecemos a história que ele não tem um pingo de entendimento sobre o autismo.

Até que um dia, durante uma tempestade, o pai de Rosa descuidado deixa Poça sair de casa sem a coleira com suas informações e a cachorra se perde. E a partir daí Rosa passará por momentos complicados, mas não vai deixar de procurar sua amiga e companheira. E pra isso ela vai contar com a ajuda do seu tio, que tem um dos melhores relacionamentos entre tio e sobrinha que eu já vi na vida. (Amei esses dois).

A Rosa é uma personagem corajosa altruísta, muito determinada e mesmo com sua pouca idade se tornou uma criança muito responsável.

Esse é um livro sobre amor e companheirismo, e que vai muito além do autismo, pois mostra o quanto ainda as pessoas tem dificuldade de lidar com pessoas dentro do Espectro Autista seja pai, familiares, professores ou amigos.

Não precisamos conhecer a fundo sobre o autismo mas sempre procurar nos conscientizar e nos colocar no lugar do próximo não nos faz menos humano e é isso que a história de Rosa e sua cachorrinha Poça nos ensina.

#AcrediteNoAfeto e coloque sua #EmpatiaEmMovimento pois tenho certeza que tornarás uma pessoa melhor pra si e para o mundo.

Não saio desse livro igual quando comecei a lê-lo. E com toda certeza vou procurar me informar mais sobre o autismo.

Esse livro faz parte do projeto da Aline do @ousejalivros o #TourDaEmpatia que consiste em conscientizar as pessoas sobre o autismo através da história de Rosa e sua cachorrinha Poça. E que eu pude ler e conhecer! Sou muito grato por isso!

#ComoProcurarUmCachorroPerdido

site: https://www.instagram.com/p/Bty1W1uAvYt/
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Karini.Couto 18/02/2017

Encontrei nesse livro um misto de reflexões que jamais imaginei encontrar; a narrativa é dessas que prende e emociona do começo ao fim! Desde sempre filmes e livros com amigos de estimação sempre me ganham e por muitas vezes até arrancam lágrimas! rs

Sim gente! Eu tenho um lado doce - as vezes! rsrs

E esse livro é ainda mais especial. Abaixo explico o motivo.


Rosa mora com sua cachorra Poça e seu pai Wesley, além de ter seu tio Weldon sempre presente e muitas vezes assumindo para si responsabilidades sobre as coisas ao redor da vida de Rosa. Ela não tem uma mãe presente e guarda apenas alguns fragmentos de memórias da mesma. Ela é muito apegada a Poça, e o carinho que as une é simplesmente incrível e crível a olho nu, saltando diante dos nossos olhos pelas páginas deste livro incrível!



Acontece que Rosa é autista, e quem conhece a patologia sabe o quão complicado é para que pessoas consigam entrar em seu mundo.. Então poder perceber as nuances da relação de Rosa com Poça é incrível. Infelizmente Rosa não tem nenhum amigo na escola, isso se dá a dificuldade que possui em se comunicar.

Rosa, assim como muitos que possui a síndrome de Asperger, gosta das coisas a seu modo, ou digamos de coisas especificas, e ela gosta de três delas: Regras, palavras e números.


O mundo de Rosa se vê abalado quando Poça se perde em um de seus passeios solitários com um furacão prestes a chegar. Rosa terá muito com o que lidar e Ann M. Martin soube nos mostrar nitidamente cada sentimento vivenciado por Rosa. Sua narrativa é fluída e simples e encanta a todo tipo de leitor este é um desses livros que certamente irão ganhar seu seu coração. A história pode inclusive ser lida por crianças, pois não se trata em si da patologia de Rosa e sim da menina e suas dificuldades na vida.


site: http://www.acordeicomvontadedeler.com/
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gabriel1991 28/08/2016

Emocionante
Quem não gosta de histórias de animais de estimação não eh mesmo? Esse livro além disso pontua de maneira peculiar a visão de mundo de uma garotinha autista e a relação dela com sua cachorro e família. Uma história linda que merece seus minutos de atenção e leitura. O livro eh de leitura simples e fácil, terminei em dois dias, mas poderia ter terminado em um. Ótimo livro!
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Italo Teixeira 10/08/2016

Para se emocionar bastante
Histórias com mascotes sempre me chama atenção, é impossível não sentir empatia por esses "seres não humaninhos" mas esse livro é mais sobre uma história com cachorros. É um livro de buscas, de perdas e de desafios.

Rosa Howard é uma garota de 12 anos que vive com o pai e com a constante companhia do seu Tio Weldon. Ela foi diagnosticada com síndrome de Asperger, um tipo de autismo de auto nível, e por isso ela acaba por naturalmente ter problemas para se comunicar com outras pessoas. Como resultado, na escola Rosa não tem muitos amigos.

Rosa gosta muito de três coisas: Palavras(principalmente palavras homônimas homofonas), Regras e Números(especialmente os primos). Ela também gosta muito de sua cachorrinha, Poça. Poça tem esse nome por conta da forma como chegou até Rosa, em uma noite chuvosa, junto com o pai de Rosa, a cachorrinha estava tão molhada que estava formando uma poça d'água e por isso o nome.

A amizade e cumplicidade entre essas duas é algo muito nítido durante a leitura, porém essa amizade se abala quando há um furacão se aproximando e Poça se perde ao passear sozinha. Rosa terá que superar os estragos deixados pelo furacão e procurar sua cachorrinha perdida.

Ann M. Martin escreve de forma simples, sem extravagâncias ou cenas forçadas, e por isso fica impossível não se ligar aos personagens no decorrer da leitura. Rosa é um garota bem esperta e especial, mas devido ao péssimo pai que tem, acaba sendo reprimida por diversos motivos, principalmente por falar bastante em homônimos. Weldon ao contrário do pai de Rosa é bem compreensivo e faz de tudo para agradar a garota.

Como Procurar Um Cachorro Perdido pode até ter um público mais jovem, mas os valores e as mensagens do livro são tanto para adultos como para crianças.

O livro é extremamente lindo e emocionante em diversas partes. Rosa é uma personagem muito peculiar que vai entrar no coração dos leitores e mudar sua forma de ver o mundo - e, claro, as palavras homofonas também.
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Lorrane Fortunato 24/07/2016

Resenha - Como Procurar Um Cachorro Perdido / Dreams & Books
"Tinha uma dor dentro de mim, um sofrimento.
Será que é assim que uma pessoa corajosa se sente? Ou isso era solidão?
Talvez aquela dor fosse de tristeza."

Como eu já disse na resenha de Passarinha, a coisa mais incrível que a literatura pode nos proporcionar é nos colocar dentro da cabeça de uma pessoa totalmente diferente da gente, vivendo situações e inserida num meio totalmente diferente do nosso. Assim, só assim, podemos sentir na pele como é ser de tal maneira, viver aquela situação e vivenciar determinada realidade.

Nós, seres humanos, por mais empáticos que possamos ser, não temos a total capacidade de entender por completo o que o outro vive ou sente até sentir ou passar por aquilo. Por exemplo, eu posso lutar pelos direitos dos deficientes, ajudar de n maneiras, mas, só vou entender como um deficiente físico sente totalmente quando, por exemplo, quebrar a perna e tiver que usar moletas ou uma cadeira de rodas, entende? Quando eu vivo algo, eu enxergo a situação de uma forma bem mais ampla, com lentes mais focadas.

Infelizmente (ou felizmente, como preferir) não conseguimos vivenciar todas as situações e entender todas as vivencias e dificuldades que cada pessoa passa, seja por sua aparência, deficiência, raça ou situação econômica.

Foto por Dreams & Books.
Instagram @DreamseBooks

Mas, a literatura nos proporciona isso. Eu posso entrar na pele daquela pessoa e ser ela por algumas páginas, posso olhar a vida, os obstáculos e tudo ao seu redor com os seus olhos e só ai conseguirei entender plenamente.
E é tão doloroso! Porém, é tão incrível e sem igual que mesmo sofrendo e chorando e refletindo por dias a fio, a experiência entra pra lista de melhores. Um livro que te toca assim, vira um dos melhores da vida.
E foi o que aconteceu! Como Procurar Um Cachorro Perdido entrou para a minha lista de leituras favoritas e com certeza, é aquele livro que recomendarei eterna e incansavelmente!

Rosa se tornou uma das minhas personagens favoritas! Ela me conquistou logo nas primeiras linhas com a sua explicação sobre homônimos e não precisou terminar de falar sobre regras e números para ganhar meu coração.

Rosa é uma garota incrível! Ela é inteligente, empática e muito corajosa. Ela nos empele a ser pessoas melhores e mais altruístas. E dá uma lição linda de amor, coragem e empatia. Eu fiquei muito emocionada e fiquei refletindo se fosse comigo, eu teria força de vontade suficiente para tomar a mesma decisão.

Rosa é autista, e o autismo, como muitos de vocês sabem, me fascina. Nesse livro somos apresentados a uma autista, mas, diferente dos livros como Passarinha, Tudo Menos "Normal" e Contato Visual, Rosa é uma menina mais madura e me pareceu que ela entende melhor a sua doença e sabe como lidar bem com ela em algumas situações. Talvez isso se dê pelo fato da protagonista ser um pouco maior que as crianças dos livros mencionados acima.

Apesar disso, o autismo é retratado de uma forma muito singela e sem muitos aprofundamentos, Como Procurar Um Cachorro Perdido é um livro voltado mais para o público infantil. É uma ótima maneira de conscientizar crianças e fazê-las entender melhor as atitudes e serem mais compreensivas com aquele coleguinha de classe autista.


Não espere um livro com alto teor psicológico ou um guia de autismo. Apesar de ter sido escrito com maestria e muitíssimo bem pesquisado, Como Procurar Um Cachorro Perdido é um livro de ficção, apenas isso. E isso tudo.

Continuando a falar da escrita, a escrita da autora é maravilhosa! O livro é tão leve e gostoso e envolvente! Você vai lendo e lendo e se promete, 'só esse capítulo, só mais esse, esse é o último' e quando percebe, está nas últimas páginas; com um sorriso no rosto, lágrimas nos olhos e uma vontade enorme de quero mais!

Concluo essa resenha dizendo que, se todas as palavras até aqui não te convenceram, leia a resenha novamente! Hahaha E leia até que fique com vontade de ler esse livro.

Leia, apenas leia Como Procurar Um Cachorro Perdido e se apaixone por Rosa e Poça, leia e chore e ria e se encante. Leia, tenho certeza que sempre irá se orgulhar dessa decisão.

"Ás tardes ficaram longas. Parecia que tinham muitos vazios. (...)
Não sei o que fazer com esses vazios. Minha cachorra, a Poça, costumava preenchê-los. Como se preenche um vazio?”

site: www.dreamsandbooks.com
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Cristiane 13/07/2016

Posso dizer que esse foi um dos livros mais fofos e lindos que já li. Com uma escrita muito leve e fácil de entender, conhecemos a fofa da Rosa, uma garotinha de 12 anos que foi diagnosticada com autismo de alto desempenho, podendo ser chamada também de Síndrome de Asperger.

Os assuntos preferidos de Rosa são: Palavras (principalmente homônimos), Regras e Números (especialmente números primos). Todo nome, palavra ou número ela sempre dá um jeito de classificar eles dentro duas categorias: se a palavra tem um homônimo ou se a palavra ou número é um número primo. Rosa tem muitas dificuldades para arrumar amigos. Seus colegas de classe geralmente não entendem bem as atitudes dela e o motivo de seus assuntos serem sempre os mesmos.

“- Qual é a diferença entre cometer um erro e desrespeitar uma regra? – perguntei.
- Cometer erros é acidental. Desrespeitar regras é intencional.”

Ela tem sua própria lista de homônimos e toda vez que ela descobre uma nova palavra, acrescenta na sua lista. Sempre que não há mais espaço para um novo homônimo na sua lista, ela é reescrita. Mas infelizmente não são todos que têm paciência suficiente para lidar com a garotinha.

O Wesley Howard o pai de Rosa não consegue lidar com o jeito dela. Ele tem que comparecer em reuniões mensais na escola para acompanhar o desempenho de sua filha. Como ela tem dificuldades para se concentrar e a escola não sabe exatamente o que fazer com ela, além da professora Kushel, Rosa tem uma acompanhante, a Senhora Leibler que é responsável por controlar seu comportamento sempre que ela acaba se alterando um pouco. Sempre que a Senhora Leibler toca no seu braço para aclamá-la, ela já sabe que é hora de ir para o corredor por uns minutos.

Às vezes quando tem trabalho, o pai da Rosa trabalha na Oficina J&R como mecânico. Quando não tem serviço, fica fazendo hora no Irlandês Sortudo bebendo com seus amigos.

Para tentar fazer com que a filha fique mais tranquila e tenha companhia, em um dia de chuva, o pai de Rosa encontrou uma cadela perdida e a levou para casa. A garotinha ficou encantada com a cachorra e decidiu dar o nome a ela de Poça. Mas por que Poça? Dois motivos fofos: a cachorra gosta de poças de lama e “Poça” tem o homônimo “Possa” que vem do verbo “poder”.

“Tinha uma dor dentro de mim, um sofrimento.
Será que é assim que uma pessoa corajosa se sente? Ou isso era solidão?
Talvez aquela dor fosse tristeza.”

Ah, e claro, vamos falar do tio Weldon irmão do pai da Rosa. Parece ser um dos únicos que entende a garotinha. Como ele a leva todos os dias para a escola antes de ir trabalhar, Rosa sempre conta para ele os novos homônimos que descobriu. Ela sempre esperava seu tio com a Poça ao seu lado e quando ele chegava, Rosa colocava a Poça para dentro de casa. Os dois se dão muito bem. Ao contrário do pai de Rosa, tio Weldon era paciente e até ajudava ela a encontrar novos homônimos.

Até que certo dia, Rosa escuta no rádio que uma tempestade muito forte estava a caminho da sua cidade. A princípio seu pai achou que era besteira, mas depois viu que era verdade e começou os preparativos para aguardar a tempestade.

Devido á tempestade ser muito forte, Rosa ia ficar uns dias sem ir para a escola e também não poderia sair de casa, o que para ela era ruim. Não gostava de sair da rotina. Seu pai para ajudar, perde a paciência com a ela e com a Poça e as manda para o quarto. As duas dormem juntas. Poça estava com mais medo dos raios do que Rosa. Uma confortava o medo da outra.

“A Poça tem um focinho inteligente – falou Flo, que fez carinho no focinho da Poça.
- Você é tão sortuda, Rosa – falou Parvani.”

Depois da tempestade finalmente ter diminuído, Rosa percebe que a Poça não está no quarto e então vai procurá-la. Ao perguntar ao seu pai onde a Poça estava, ele só diz que ela saiu para fazer xixi e que já devia ter voltado. Rosa sentiu um pressentimento ruim. Gritou várias vezes pelo nome da cadela e nada dela aparecer. Infelizmente, a Poça não reapareceu. Depois de alguns dias, Rosa decide então criar um plano para achar a sua cadela. Ela não aguentava mais de tanta saudade.

Gente, sério! Eu fiquei tão entretida com esse livro que eu não queria que ele acabasse. Gostei demais da história inteira. Rosa é uma garotinha tão encantadora que estou sentindo falta dela agora que acabou a história. A única pessoa que conseguiu me decepcionar e muito na história, foi o pai dela. Eu tinha expectativas para ele, mas nem sempre temos as nossas expectativas correspondidas. Fiquei com muita raiva dele e não sei como o tio Weldon não enfiou a mão na cara dele, mas tudo bem.

“Não queria fazer isso, mas regras são regras e eu tinha de obedecê-las.”

Para quem gosta de livros contados pelo ponto de vista de crianças vai amar, principalmente por ser uma criança tão especial como a Rosa é! Fico feliz que ela tenha conseguido ultrapassar certas barreiras que antes a impediam de ser totalmente feliz.

site: http://www.sugestoesdelivros.com/2016/07/resenha-como-procurar-um-cachorro.html#.V4Y50fkrJdg
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