Confissões do crematório: Lições para toda a vida

Confissões do crematório: Lições para toda a vida Caitlin Doughty




Resenhas - Confissões do crematório


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Leonardo849 24/07/2023

"Confissões do Crematório" é um livro escrito por Caitlin Doughty e publicado em 2014. A obra é uma narrativa instigante e provocativa que explora o mundo dos funerais e dos processos de cremação, ao mesmo tempo em que desafia tabus e questiona a forma como a sociedade lida com a morte.

Caitlin Doughty, uma jovem que trabalha no setor funerário, apresenta suas experiências pessoais e suas reflexões sobre a morte ao longo do livro. Com um toque de humor sombrio e uma sinceridade desconcertante, ela mergulhou nos bastidores da indústria funerária, revelando como o medo e o desconhecido muitas vezes influenciando nossas atitudes em relação à morte.

O livro aborda as diferentes práticas funerárias em diversas culturas ao redor do mundo, destacando como, ao longo da história, a forma como lidamos com os mortos tem sido moldada por questões sociais, religiosas e culturais. Caitlin discute os altos custos dos funerais e como a indústria pode muitas vezes explorar o luto das famílias, criando uma reflexão sobre a necessidade de compensar nossas atitudes e abordagens em relação ao fim da vida.

Um dos aspectos mais marcantes do livro é a maneira como a autora enfatiza a importância de enfrentar a morte de frente, tornando-a uma parte natural da vida. Ela defende que, ao aceitarmos a ideia de nossa própria mortalidade, podemos encontrar maior significado em nossas existências e aprovar o tempo que temos com os entes queridos. A obra promove uma conversa franca sobre a mortalidade, convidando o leitor a questionar suas próprias iniciadas sobre a morte e o processo de luto.

Além disso, "Confissões do Crematório" também é uma crítica sutil ao modo como a sociedade moderna muitas vezes se distancia da morte e busca ocultá-la, preferindo ignorar sua inevitabilidade. A autora chama atenção para a importância de não negligenciar esse aspecto da existência humana, e nos lembra que encarar a morte com respeito e honestidade pode enriquecer nossas vidas de maneiras inesperadas.

Em suma, "Confissões do Crematório" é uma leitura provocativa, que combina histórias pessoais, análises culturais e uma abordagem perspicaz sobre a morte. Caitlin Doughty consegue, com maestria, desafiar nossas crenças arraigadas sobre a morte e nos encorajar a repensar nossa relação com esse tema tão universal. Seu estilo irreverente e informativo torna o livro uma escolha essencial para quem busca uma visão mais esclarecida e aberta sobre a morte e o luto.
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Greice21 21/07/2023

La bela morte
Caitlin sempre foi fascinada pela morte. Desde muito nova, seus gostos pendiam para as mais remotas singularidades do mundo dos mortos. Não obstante, neste livro, Caitlin nos levara de carona aos cantos de um crematório, dissecando cada momento, desde o melhor ao pior. Seu objetivo, como relata em alguns trechos é tornar-se dona de uma casa funerária, que trate a família enlutada, e o morto claro,a morte em si como algo normal, que acontece dia a dia. Avessa as parafernálias, e peruagens que são incrustadas num velório, Caitlin abordara também, como ocorre esse pré e pós morte nas mais diversas culturas. Interessante que ela faz um respaldo de seu outro livro - _Para toda a eternidade_ - que também traz a fundo como as culturas mundo a fora lidam com a morte, seus cultos e ritos. Dos mais belos aos mais curiosos. Li o livro nos dias seguintes ao falecimento do meu pai, ocorrido em 2020. E enquanto lia este ?Confissões do Crematório- me veio a memória de quão estranho me pareceu o corpo de meu pai, aquele não era o homem que me viu nascer e crescer. Assim como Cailtin nos traz no livro, a questão da maquiagem, para deixar apresentável a família, e a que deixa indignada, me fez pensar no que senti naquela época. Meu pai estava diferente, coberto com sabe lá quantas camadas de maquiagem, cabelo penteado e lambido rente a cabeça (meu pai sempre teve cabelos encaracolados e revoltos heheh). Fiquei bem pensativa no fim que gostaria para mim... Foi até uma pauta que discuti com meu marido, não vejo sentido -gera até mais angustia- o simbolismo do velório, o sepultamento. Nessa do velório até foi um assunto que surgiu na escola, por conta de que pessoas voltavam a vida, por isso o rito do ?velar?. Parece-me que fica aquela lembrança ? o tumulo, o caixão- de que você passou por uma perca, acho que o que nos vale é a lembrança de quem foi aquela pessoa em vida, e que ela sempre terá um lugar em nossos corações.
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belligna 16/07/2023

Talvez seja pesado pra algumas pessoas por conta das descrições, mas pra mim foi bem tranquilo e até divertido.
Não mudou a minha vida, mas me fez refletir e me deixou entretida.

Sobre alguns comentários que li aqui:
Gente, o livro não é um manual de como aceitar e abraçar a morte. É sobre a experiência pessoal da autora. E são relatos interessantes
Por favor, leiam livros com menos expectativa, prometo que vai ser melhor.
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Gleidson Pedro 16/07/2023

- Quer minha mortalidade me pegasse aos 28
ou aos 93 anos, fiz a escolha de morrer satisfeita, de seguir para o
nada, com meus átomos se tornando a névoa que encobria as
árvores. -
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popla 16/07/2023

Escancarar o óbvio!
Inibir o óbvio não o torna inexistênte, apenas o torna mais temido. Compreender a causa e essência da morte é um dos pilares para ter uma vida mais feliz. Juntamente com a autora somos capazes de entender que somos seres momentâneos e fadados ao mesmo fim.
Uma leitura um tanto quanto desafiadora.

P.S. O capítulo "Bebês Demônios" realmente não é para os fracos.
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Meira4 13/07/2023

Precisamos aprender a morrer
Estamos morrendo desde que nascemos. Estamos vivos e morrendo ao mesmo tempo então de onde vem esse medo da morte? Pq ele só surge quando já estamos velhos? Pq é só lá que sentimos as coisas, que sentimos a vida indo embora e só sobrando o morrer e a morte.

Nunca consegui entender o medo da morte, o pq do luto durar tanto tempo, ou a vontade de não morrer. Uma parte tão fundamental da vida e a gente simplesmente não quer viver, temos medo, nojo, repulsa e escondemos ela.

A morte existe e faz parte da vida. Mesmo assim tentamos de toda forma fugir dela. Seja no passado, se escondendo em cavernas pra não virar janta, seja no presente se entupindo de remédios só pra não ter que viver a morte enquanto o corpo implora pra desligar. Ainda tentamos encontrar a imortalidade mas, enquanto ela não aparece, escondemos a morte embaixo do tapete.

Enfeitamos os mortos para os vivos que estão no velório não verem o que vai acontecer com eles algum dia. Queimamos os corpos pra acabar com as coisas mais rápido. Enterramos pra não ter que ver a decomposição, a arte que a morte pinta. Encontrar um animal morto na rua é um absurdo não só por ser um animal, mas por estar morto.

No meio dessa sociedade encontramos um desejo de não morrer. Não é um desejo de viver, é de continuar existindo mesmo que sentindo dores, dependendo de outras pessoas para as situações mais básicas da existência. Tudo, absolutamente tudo e qualquer coisa vale em troca de não morrer.

E aí surgem problemas: o planeta não tem recursos pra todo mundo, as pessoas TEM que morrer, obviamente não é pra alguém sair matando todo mundo por aí, mas é necessário aprendermos a morrer. Aprendermos que a morte é normal, natural, que não é um bicho de sete cabeças assustador, é um processo da vida e um preço pela existência que PRECISA ser pago para outras pessoas e seres conseguirem existir também, ter a mesma oportunidade que você e eu tivemos e que vão pagar o mesmo preço que um dia pagamos: morrer

A morte não é e não precisa ser algo ruim.

Falei que a morte é um preço pra ficar mais claro, mas não concordo com o termo. Gosto de pensar na morte como uma devolução. Peguei emprestado átomos e recursos desse universo pra poder passear por ele, uma hora chega o limite de tempo e vou ter que ir embora. Morrer é devolver tudo o que usei pra passear aqui pra outra pessoa poder passear também. Viver é escrever meu nome na parede pra alguém passar depois e pensar "não sou o único que passou nesse lugar"
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mille_milley 12/07/2023

Perfeito
É um livro que trás assuntos muito importantes e que ainda são polêmicos atualmente. O fato de ser um relato real faz com que o livro tenha um peso emocional muito maior.
Me identifiquei muito com a Caitlin e o final do livro quase me deu um infarto.

"A garota que ficava acordada à noite com medo, encolhida debaixo da coberta, acreditando que, se a morte não pudesse vê-la, não poderia levá-la."
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Lili 09/07/2023

Apesar do título forte, é uma leitura em alguns momentos, divertida, mas é peculiar, as referências da autora são incríveis e o livro é extremamente reflexivo sobre as nossas questões com a morte. Eu recomendo!
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Thaisu 09/07/2023

"Apesar do meu medo de viver, escolhi não morrer."
Olha, esse livro foi muito bom de se ler, acho q por eu ter uma curiosidade sobre o assunto da mortalidade humana, eu tenha gostado mais do que o normal ksks

Incrível como ele me fez pensar sobre o q fazer na morte dos meus familiares e até sobre o q eu quero quando morrer, tbm adorei as curiosidades q exitem no livro.

Eu particularmente não indicaria esse livro para uma pessoa que se impressione fácil, já q todas as histórias aqui são reais e ela descreve de uma forma beeemm mórbida, então se pretende ler, esteja ciente disso.
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nikkelodeon 05/07/2023

O sentido da vida é a morte
Esse livro foi o completo contrário do que eu pensava. Quando eu comecei a ler eu não sabia absolutamente nada sobre ele, muito menos a sinopse, então a capa e o título me fizeram acreditar que seria um livro de ficção com contos sombrios sobre o crematório, mas eu estava completamente errado :D

Por causa da minha falsa concepção sobre o livro, eu demorei um pouco para entender e para gostar do livro, mas depois eu até que peguei gosto.

No final, eu acabei aprendendo muito mais coisas sobre a minha própria mortalidade e sobre o conceito de morte que a nossa sociedade carrega do que se fosse apenas um livro de ficção.

Em resumo: gostei, recomendo ?
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Perdida_nas_Estrelas 05/07/2023

É bom.
A capa desse livro é perfeita, Darkside não pecou nos detalhes. Esse livro ficou parado e na minha lista por muito tempo, e como eu já tenho o segundo título da autora eu precisava ler esse para poder ler o outro também e me "livrar" deles, usei esse termo pelo fato de que estão já há muito tempo esperando para serem lidos.
Enfim, a Caitlin escreve bem, porém eu não me conectei tanto com sua escrita por me parecer bem juvenil e isso funciona, tanto que recomendo demais aos jovens-adultos, pois ela traz questões filosóficas e também fala de maneira "crua" sobre ocorrências na indústria funerária.
De fato, acabou me fazendo repensar se realmente quero ser cremada, mas foi uma questão bem individual. As histórias dela são divertidas, acredito que se lesse há uns anos eu teria gostado mais, mas não tem problema!
Até aproximadamente a metade eu me forcei a ler, dei pausas, li dois livros e então continuei. Daí pro fim foi mais rápido, ansiedade em terminar a leitura (risos).
Apesar dessa minha experiência, eu diria, quase negativa, recomendo a leitura pois é um assunto bem interessante e difícil de se encontrar escrito dessa maneira para leitura acessível. Quando se lê sobre algo assim pela primeira vez o livro marca, espero que ele seja bom para muitos leitores ainda!
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spoiler visualizar
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rettwn 30/06/2023

Uma frase marcante:
?Escondemos a morte com tanta habilidade que quase daria para acreditar que somos a primeira geração de imortais.Mas não somos.Vamos todos morrer e sabemos disso..?
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AIinne- 30/06/2023

Mais ou menos
Eu já havia lido há muitos anos atrás, mas nem lembrava de muita coisa, então resolvi ler novamente para ter uma opinião. Então... É mais ou menos... Nada demais, mas também não é ruim.
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Bandeira3 26/06/2023

Livro muito bom mesmo! A edição é linda e a capa é super bem feita. O foco do livro é a morte e o tabi que é falar sobre ela, e ele joga na cara mesmo, várias coisas que nos evitamos pensar, recomendo para todos.
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