Maisa @porqueleio 05/03/2021Sobre como as mais quietas são as mais letais!O terceiro volume da trilogia O Clã das freiras assassinas vem finalizar a estória iniciada em Perdão Mortal e Divina Vingança.
Agora é a vez de Annith, e finalmente vamos entender por que ela nunca saiu em missão. Ela sempre se esforçou para ser a melhor noviça, atenta, obediente e devota. E sempre de olhos e ouvidos em todos os acontecimentos, escuta escondida que a abadessa quer transformá-la na nova vidente, e ela nunca mais poderia deixar a ilha.
Mesmo ajudando a vidente em sua recuperação, ela acaba por perceber que precisa buscar ajuda de Ismae e Sybella, e a obediente Annith foge do convento. Em seu caminho, acaba se deparando com um grupo de mercenários amaldiçoados pelo próprio Mortain, sendo salva pelo líder, um homem marcado pela dor e pela perda, e que vai despertar um lado da freira que ela desconhecia... Mas a guerra se aproxima, e ela sabe que seu dever, acima de tudo, é de ajudar a Duquesa.
Confesso que Annith era a freira que menos me interessava, pois sempre pareceu passiva demais. Mas aqui entendemos por que ela demonstrava essa servidão. Ao contrário das duas anteriores, seu contato com o Deus da morte se deu quando ela era apenas uma criança, e isso moldou seu destino. Já imaginava uma das razões dela ser tão protegida, mas ainda assim me surpreendi em outros aspectos.
Adorei conhecer os Helequins e o seu líder, Balthazar. Eles entregaram suas almas para Mortain, e são quem conduzem as outras almas ao seu destino, como forma de pagar por seus pecados. E, sim romance fofo, mas não esperava... sabe aquelas reviravoltas? Tivemos várias...
Enfim, também tivemos um desfecho bem lúdico para a situação da duquesa – como sempre, embasada no que aconteceu de fato, e que foi aceitável. Me deixou contente...
E assim me despeço das freiras assassinas, uma fantasia com uma pegada histórica, cheia de intrigas políticas, traições e personagens femininas fortes!
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