As ondas

As ondas Virginia Woolf




Resenhas - As Ondas


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aaronwxrner 23/10/2023

Uma das leituras mais difíceis que eu já fiz e que com certeza vou ter que reler no futuro. não estou acostumada com livros de fluxo de consciência mas achei a escrita lindíssima (mesmo sem ter entendido várias coisas k) e foi uma experiência interessante por ter saído da minha zona de conforto!
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tharcifernandes 16/09/2023

Virginia woolf descrevendo todas as facetas do ser humano, o que é ou o que se torna ser humano com uma linguagem poética metafórica óbvio que tocou minha alma me conquistou completamente!!! e talvez preocupante eu ter me identificado com a rhode.
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May 13/09/2023

A narrativa inicialmente desafiadora de 'As Ondas' de Virginia Woolf, devido ao seu estilo peculiar de fluxo de consciência, por vezes me deixou um pouco perdida ao discernir entre presente e passado. No entanto, ao longo da leitura, fui cativada pela envolvente trajetória dos seis amigos, o que tornou a experiência bastante gratificante.
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Gabriely 11/09/2023

Não somos adoráveis sentados aqui juntos...?
Não sei como fazer uma resenha digna, me sinto sem palavras suficiente para descrever, me falta uma emoção grandiosa que possa expressar o impacto que a leitura me causou.
Havia muitos anos que queria ler Às Ondas, por ser citado diversas vezes em um de meus livros favoritos, Por lugares incríveis.
Não conhecia a autora mas busquei saber mais sobre sua vida e sua escrita e fiquei tão impactada quanto como a leitura me deixou.
Ao ler As Ondas, eu entrei em um universo bruscamente diferente do que eu costumo me aventurar, não por ser literatura em si, mas por conta da estruturação dos textos, por ser composto de soliloquio, por não haver tempo e o espaço ser transmutável.
As Ondas trata da história de seis personagens, Bernard,Jinny, Louis, Neville, Rhoda e Susan. Começa com o nascimento do sol e o desmembrar da paisagem, onde os personagens são crianças e estudam juntos. Conforme o movimento do sol é registado o tempo vai passando. Logo os personagens são adolescentes, logo são adultos construindo famílias e tendo sua vida profissional e íntima explorada até o sol se por e o fim chegar.
Não há divisão de capítulos pra quem gosta é um diferencial um pouco incômodo. A história não tem tempo exato e nem falas, o que é um enorme diferencial, quando os personagens estão falando, eles estão na verdade pensando, oque faz tudo ficar ainda mais profundo, porque junta a complexidade dos pensamentos e das emoções, da realidade e da fantasia, da incerteza, do caos e da tranquilidade. Conforme os personagens vão crescendo fica nítido seu amadurecimento e suas recordações antigas ainda tão vivas na memória. É bonito ver como o tempo não muda o sentimento mútuo que eles carregam um pelo outro, o significado e a falta que sentem uns dos outros.
O começo é um desafio, a leitura parece fragmentos, os personagens desconhecidos tendem a se misturar no início, mas logo vai se encaixando. Fiquei muito pasma que no final do livro tem um manual pra destrinchar melhor a leitura sendo que só vi no final(aviso pra quem vai começar)
Um livro tão incrível daqueles que só lendo pra compreender a profundidade.
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Beatrizjesus 28/08/2023

As Ondas
Solidão, melancolia, desejo e envelhecimento. São essas as palavras que, para mim, definem As Ondas. A escrita de Virgínia Woolf sempre me é desafiadora, mas também deslumbrante. Aqui vemos a história de seis personagens contada desde sua infância até a velhice. Não há variação de linguagem de personagem para personagem, tratando-se de uma linguagem elevada, poética e metafórica, o que distoa da forma da expressão do pensamento e do monólogo interior comum em seus demais livros, podendo também dificultar a leitura em alguns momentos.
No mais, trata-se de um mergulho experimental na consciência de personagens tão diferentes e ao mesmo tempo semelhantes entre si. É arrebatador, bonito, triste, reflexivo e, principalmente, original!
Como disse Neville, "O normal está abolido."
Lis 16/09/2023minha estante
Indicação anotada!




Suzana 16/07/2023

O que traz o tempo e o que trazem as ondas
Não é um livro facilmente deglutido, mas como vale a pena. Como a própria Virginia descreve no último solilóquio, "a vida talvez não seja suscetível ao tratamento que lhe damos quando tentamos contá-la", e talvez o esforço dela em contar a vida tenha sido um daqueles com resultado mais honesto. Pessoalmente, sempre preferi histórias, e escritos em geral, mais centrados em poucos personagens, prezo a profundidade em detrimento da abrangência, mas nesse caso, a Virginia foi genial ao compreender seis personagens, do início ao final de suas vidas, genialidade que foi sintetizada quando Bernard descreve no último Solilóquio: "éramos todos diferentes. A cera - a cera virginal que reveste a espinha dorsal se fundia em partes diferentes para cada um de nós. O grunhido do engraxate fazendo amor com a ajudante de cozinha no meio das groselheiras; a roupa toda enfunada no varal; o homem morto na sarjeta; a macieira, inflexível à luz da lua; a ratazana enxameada de vermes; o lustre vertendo azul - nossa cera branca era riscada e tingida por cada uma dessas coisas de maneiras diferentes. A Louis repugnava-lhe a natureza da carne humana: a Rhoda nossa crueldade; Susan não conseguia compartilhar, Neville queria ordem; Jinny amor; e assim por diante. Sofríamos terrivelmente à medida que nos tomávamos corpos separados".
O modo como o livro desvenda os medos, os desejos, as expectativas, as frustrações e as dúvidas de cada personagem, bem como o impactos dos eventos e das experiências em cada identidade é muito singular, e essas, para mim, são "as ondas". A incerteza do que uma nova onda pode trazer é a incerteza do que a passagem do tempo nos trará, o que desgastará, o que arrastará de volta para o mar. A passagem do tempo é também como as ondas em sua indiferença: assim como as ondas se seguem umas às outras, independente de se já nos recuperamos de seu impacto, assim também os dias se seguem, terça após a segunda, e quarta após a terça, desprezando o que possa ter acontecido em qualquer um desses dias.
Esse é um livro que conta vida normais de maneira brutal, assim como o tempo nos parece brutal.
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Diogo310 12/07/2023

PYTA Q PARIUUUU AAAAAAADHDG AAAAAAA ACRALHO AAAA

as ondas é a representação da nossa jornada na terra, é o desespero e a melancolia envolvidas na busca do "ser".

por mais confuso, subjetivo e abstrato que a escrita desse livro seja, a virginia woolf fez uma das obras que mais me fez parecer concreto e palpável a forma que descreve essa busca incessante da nossa identidade.

bernard é definitivamente meu personagem preferido, e acho que o melhor para fazer o fechamento do livro.
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Laryssa165 06/07/2023

As ondas
Eu não sei muito bem o que pensar desse livro. Eu nunca em 21 anos tinha lido algo assim. Um romance misturado com poesia. Foi uma leitura bem confusa e complicada, por vezes eu não tinha noção do que eu tava lendo, ou em que tempo os personagens estavam. Certamente, vou precisar reler algum dia lá compreender melhor. Por hora, digo que foi uma boa experiência literária.
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Anderson.Oliveira 30/06/2023

As Ondas
O recuo do avanço, a repetição indefinida, a troca entre o sol e escuridão, integram o tempo dos dias que a espuma marca temporariamente na areia. Todos somos uma onda, que através do tempo, avançamos até a praia, no passado, presente e futuro misturados a areia. Nesse livro de Virginia Woolf, que acompanha a trajetória de vida de 6 pessoas, da infância até a velhice, somos surpreendidos por ondas de todos os tipos e ordens. Mas como ser onda, na água que pertence a todos? Onde começa e termina a onda de cada um? Essa impossível indivisibilidade da água, é a profundidade da discussão do passado anterior ao nosso nascimento. Acredito que aprendemos a ser onda, mas ninguém precisou nos ensinar a como ser água.
A complexidade da obra, é justificada pela importância de conceder voz narrativa aos pensamentos. Os medos, paixões e relações sociais são lidos na cabeça das personagens, e nos encontros que as “Ondas” realizam ao longo da vida, e como essas pessoas encaram os diferentes momentos e perspectivas de vida, passando também pela constante ressignificação do que é imutável. De forma paulatina, a autora também consegue construir individualidades, sem ferir o tecido coletivo, não há contrariedades, somente águas que se acumulam nas pedras e recônditos escuros e desconhecidos, que a consciência narrativa consegue revelar.
Esse livro é um tsunami, com suas metáforas filosóficas vai aprofundando e criando vínculos, e ao mesmo tempo rejeitando o tempo espaço. A curiosidade infantil da descoberta, a inquietude da juventude com seus sonhos e projetos, e a maturidade da velhice, mudando prioridades e olhares. Somos a imensidão do mar desconhecido, a forças das ondas, a calmaria da profundidade. No final, somos água, não importa a forma ou estado.
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Hiária 31/05/2023

Comece pela página 249?
Talvez tenha spoiler, porém é lendo as ?Notas Pessoais? que conseguimos compreender melhor o contexto da história, que sim é confuso até a página 80, por e aí. E, se preparem para ler, reler, voltar páginas, ler de novo e ainda fica confuso!
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skuser02844 25/05/2023

Acho que me faltou intelecto para compreender ou não estou na fase certa da vida para simpatizar com o livro. pretendo reler. eu gostei de algumas partes mas no geral foi uma leitura arrastada que eu n via a hora de acabar, mas mesmo assim merece quatro estrelas pelo o que o livro representa.
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loh.miquelanti 22/05/2023

? o livro possui uma narrativa incomum, e muita vezes pode parecer de complicada compreensão e um tanto desafiador porém é recompensador quem estiver disposto.

algumas passagens do livro nos remetem a personalidade de Virginia, sua intensidade, seu domínio por palavras e claro sua alegoria de pensamentos tão profundos que nos faz questionar qual a mensagem que a autora quer nos remeter.


?: As ondas é talvez o divisor de águas de Virginia Woolf. Com ele, a escritora abandonou todas as trivialidades, tudo aquilo que não era necessário, e deixou apenas a poesia e o sentimento pulsantes, justamente o que prende o leitor do início ao fim da obra. Um romance marcado por forte introspecção, sem argumento definido, sem conversa, sem ação. Ele é todo escrito como discurso direto de seis personagens ? Bernard, Neville, Louis, Jinny, Susan, Rhoda ? que falam das suas inquietações, seus sentimentos escondidos. O sol nasce e se põe e, em paralelo ao seu trajeto, nasce e se põe também a vida humana, a cada dia, a cada suspiro, a cada convicção jogada fora.


? Virginia Woolf é um alento as almas sensíveis, e esse livro tem algo de tão especial (e de tão incomum) é uma leitura demorada pois cada página nos causa algo. Me identifiquei bastante com a Rhoda, tanto que chegava a me assustar, foi como ver alguém explanando meus pensamentos mais secretos. Foi uma experiência linda, e recomendo muito.
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rebecca 19/05/2023

?as ondas quebram-se na praia?
Que livro lindo! no início fiquei um pouco confusa, mas a escrita foi me conquistando.
gostei muito das particularidades dos personagens, de certa forma me identifiquei um pouco com todos eles, mas o neville com certeza foi o que mais mexeu comigo.

?Se ele não viesse, eu não poderia suportar. Haveria de partir. Mas alguém deve estar vendo Percival agora. Deve estar em algum táxi; deve estar passando por alguma loja. A cada instante ele parece estar bombeando para dentro desta sala essa luz espicaçante, essa intensidade de ser, de modo que as coisas perderam sua função normal a lâmina da faca é apenas um relampejo de luz, não algo para cortar. O normal foi abolido.?
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stephanie169 25/04/2023

As ondas quebram-se na praia.
"Pessoas diferentes tiram diferentes frases de mim."

Virginia Woolf é para mim um dos maiores arcos da literatura. E esse livro é o exemplo disso. É, como muitos dizem, fora do comum.

Demorei para ler pois a cada página algo era grifado e eu me via conversando comigo mesma sobre o que tinha acabado de ler, poucos livros são capazes de causar esse efeito. "As Ondas" é um absurdo, não se encaixa como prosa, não se encaixa como narrativa, nem mesmo é um solilóquio linear.

Enquanto avançava na leitura não pude deixar de pensar em como essa obra tinha um "quê" de íntimo, senti que Virginia Woolf escreveu cada palavra com um pedacinho dela, porque nesse em específico ela transborda, ela é vista em cada personagem, em cada cenário, em cada conto. E a parte mais engraçada é que o leitor é privado de detalhes, nos vemos perdidos no meio de um mar revolto sem saber para onde a maré está nos levando.

A leitura foi um misto de emoções, gosto de pensar que a dificuldade em engatar na história se dá por um simples fato: Woolf nos dá a própria mente de presente em formato de labirinto e em cada porta aberta uma surpresa é igualmente descoberta.

"Terça-feira, vem depois da segunda; quarta após a terça. Cada dia espalha a mesma ondulação. O ser vai crescendo em anéis, como uma árvore, há folhas caindo."

Os personagens como um todo são distintos, detestáveis, amáveis, adorados e distantes. Me vi especialmente na Rhoda e foi assustador ser confrontada com todas as semelhanças.


“How much better is silence; the coffee cup, the table. How much better to sit by myself like the solitary sea-bird that opens its wings on the stake. Let me sit here for ever with bare things, this coffee cup, this knife, this fork, things in themselves, myself being myself.”
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