Cenas londrinas

Cenas londrinas Virginia Woolf




Resenhas - Cenas Londrinas


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Adriana Scarpin 06/01/2019

Se você quiser aprender a fazer passagens descritivas de espaços e suas interações humanas, leia este livro, Woolf faz um tremendo exercício de estilo descritivo por Londres, são cinco pequenos ensaios por locais históricos e mais um conto ficcional. Um deleite.
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Tito 16/01/2011

Um passeio reflexivo pela alma de Londres.
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bonderbooks 25/01/2019

Cenas surpreendente em uma das cidades mais vibrantes do mundo
Este livro faz parte da coleção Folha Mulheres na Literatura, do jornal Folha de S. Paulo, ele ocupa a posição de número #5. É um importante livro de ensaios (conto? crônica?), escritas entre 1931 e 1932, as cinco primeiras narrativas descrevem minuciosamente os passeios de Virginia Woolf pelas docas de East Side, subindo o curso do rio para o sul, até a chegada ao cais de desembargue de Tibury, e também passa pela Oxford Street e a sua variedade de comércio popular. Virginia se detém a contemplar a catedral de St. Paul e a austeridade da abadia de Westminster. E o passeio prossegue, passando pelas casas de escritores ilustres e termina com uma visita reveladora até a ?sala dos homens? da Câmara dos Comuns. O sexto e último relato ?Retrato de uma londrina? é que faz desta publicação ainda mais especial, pois ele só foi incluído nesta obra em 1970, e só agora foi publicado no Brasil. Suspeita-se que a sua exclusão se deu pelo fato de ser o único personagem fictício criado pela autora. A mrs. Crowe foi criada em homenagem à vida cotidiana da mulher inglesa, Virginia, consegue exemplificar muitos dos aspectos culturais dos ingleses neste conto surpreendente.

Citação: ?Vejamos se a democracia que enche os recintos não pode superar a aristocracia que esculpiu as estátuas. Mas existem ali inúmeros policiais. Um gigante de azul permanece em pé ante cada porta para que não pressionemos com excessiva rapidez nossa democracia. [Entrada aos sábados somente das dez às 12 horas]. É o tipo de aviso que detém nosso progresso sonhador?. (Essa é a câmara dos comuns)

Curiosidade: ?Cenas Londrinas? foi escrito depois dos dois principais romances de Virginia Woolf, ?Mrs. Dolloway? e ?Orlando?. Todos os lugares descritos em ?Cenas Londrinas? foram visitados pela autora especialmente para escrever os ensaios, que foram inicialmente publicados em uma revista.

Por que ler?
É uma oportunidade de se iniciar na obra de uma das mais importantes escritoras do século 20 e de ser conduzido por ela pelas ruas de uma das cidades mais surpreendentes do mundo.
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Eliane 10/03/2020

Retrato de uma londrina
Alguns relatos me chamaram a atenção mais do que outros: Casas de grandes homens; Retrato de uma londrina. Fiquei curiosa e quero conhecer mais dessa importante escritora.
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Edna 10/03/2020

A nobreza x ralé
Mil dessas vozes estão sempre gritando pela Oxford Street. Todas tensas, todas reais...pela pressa de ganhar a vida...mesmo um moralista reconhecerá que essa rua espalhafatosa, alvoroçada e vulgar lembra-nos que a vida é uma luta; que toda construção é perecivel; que toda exibição é vaidade."

Os Seis Ensaios escritos na Primavera de 1931 e precedidos de uma Mini biografia "A outra face de Virgínia Woolf" por Ivo Barroso.

Todos os lugares descritos em Cenas Londrinas foram visitados com passeios minuciosos pela autora em _As docas de Londres existe uma inquietação que ela demonstra com a sordidez dos locais onde chegam as melhores especiarias, os vinhos que serão comercializados por uma fortuna exorbitante, e muito
questionamento nesse translate.

Em _A Casa de Grandes Homens o mais intrigante dos ensaios onde vimos com a casa de Carlyle, a rusticidade, a não adequação ao modernismo e se entende que cada ser é único em seus domínios, não da pra medir a intensidade ou a suavidade transportada em suas obras, apenas o encantamento que nos toma à Leitura só nos faz crer escrito por alguém muito especial independente de suas fraquezas humanas, quem ñ as tem?!
Só gostaria que Ela tivesse relatado a casa de Dickens pois ela visitou.

A comparação que Ela faz entre catedral de St. Paul que é imponente e ameaçadora onde homens ilustres ocupam paredes inteiras estão encerrados com suas "virtudes" duvidosas, enquanto que os vivos se acotovelam disputando um pequeno espaço nas ruas.

"O mero processo de nos manter vivos exige toda a nossa energia.

E a austeridade da Abadia de Westminster, longe de ser espaçosa, é estreita e pontiaguda, mas tb habitada por Poetas mortos outra realeza mais potente.

Com apenas 60 páginas e nos desperta um profundo fluxo de consciência, nos faz refletir, divagar por seus ensaios.

#Bagagemliteraria
#VirginiaWoolf
#CenasLondrinas
#Bookstagram
#Instalivros
#Classicos
#Lendomulheres
#Mulheresnaliteratura
#Coleçaofolha
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Élida Mercês 31/03/2020

Passeio por Londres
O título da obra é autoexplicativo. Neste conjunto de ensaios, Virginia Woolf guia o leitor em um passeio por pontos turísticos de Londres, porém, apresentados por quem conhece o cotidiano da cidade.
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May - @may.book.s 08/04/2020

Pra quem conhece bem Londres
Uma história interessante sobre a visão da autora dos vários lugares marcantes de Londres. Com precisão cirúrgica ela relembra fatos e lugares e narra seu enredo...
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Rafael.Montoito 19/04/2020

Viagem intimista por Londres
Ler "Cenas Londrinas" é como ter nas mãos um guia de viagem e passear por Londres. Nestes seis pequenos contos, Virginia Woolf descreve a cidade, seus ares, seus costumes e seus habitantes, com a linguagem bem cuidada que lhe é habitual.
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Para quem já esteve na capital inglesa, o livro instiga memórias, como se o leitor estivesse novamente caminhando por aquelas ruas, tão poderosa é a escrita de Woolf: as gruas no porto, os mercados a céu aberto, as igrejas, o parlamento, as estátuas dos homens ilustres etc são personagens que ganham vida nas páginas deste pequeno livro, mas nenhum é tão marcante e tocante quanto Mrs. Crowe, figura principal do último conto, "Retrato de uma Londrina".
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A velha senhora faz de sua sala de estar um pequeno clube no qual seletos convidados ganham sua confiança e partilham os mexericos e as picuinhas da cidade - com muita classe e distinção, obviamente, como manda o protocolo inglês.
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Joao.Ricardo 23/04/2020

Bom livro de introdução da autora
Tenho que voltar ao que me dispus a fazer em prol do pouco que posso fazer para incentivar leitura: escrever sobre minhas leituras.
Vou falar da minha penúltima leitura que finalizei em junho - Cenas Londrinas, de Virginia Woolf; originalmente com 5 narrativas e nessa edição é somada mais uma.
São totalmente descritivas e analisam Londres pelo prisma do fluxo que é uma excelência de Woolf. As perspectivas se alteram a todo momento e nos lança para outras obras da autora. Ora somos engendrados pelo viés aristocrata, ora pelo de um escritor, ora por vielas de comércio.
Para mim os excertos "Abadias e catedrais" e "Esta é a Câmara dos Comuns" são excepcionais e mostram um pouco da identidade do povo inglês. Sua prepotência ao mesmo tempo que massacra outras nações, depende de elementos muito frágeis e quase insustentáveis para se manter.
Woolf toca pontos relevantes e de forma quase que atemporal no que tange os interesses que regem a Câmara dos Comuns. Há uma contundência incomparável para mim e cabe até mesmo transcrever um trecho: "... enquanto se escutava o secretário das Relações Exteriores esforçando-se para guiar nossas relações com a Alemanha, parecia claro que esses homens com aparência de homens de negócios são responsáveis por atos que permanecerão quando seus rostos vermelhos, cartolas e calças xadrez forem pó e cinzas". É um ponto que pode ser encaixado em vários aspectos da influência inglesa no mundo, em sentido macro e, em sentido micro, é algo que pode ser alocado na particularidade de cada país desenvolvido ou não.
Enfim, indico esse livro para quem já conhece um pouco de Virginia Woolf e melhor ainda seria se a pessoa conhecesse bem Londres. Eu não conheço e nem faço questão. Rs.
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Sofi 06/08/2020

?A magia londrina (e Virginiana)?

Cenas Londrinas nada mais é do que o relato de Virginia sobre passeios que ela fez em sua cidade, Londres. Indo das docas do Rio Tâmisa em direção às casas da alta sociedade londrina, somos guiados pela narradora impessoal mais apaixonada por essa metrópole que o mundo já viu: ela é capaz de, até mesmo, transformar o balançar dos guindastes que carregam as cargas dos navios em poesia. É possível sentir o espírito da cidade, vê-la como uma pessoa inquieta que recebe visitantes das mais diversas nacionalidades para alimentar a sua personalidade eclética que nunca perde a seriedade.

? Temos 5 contos descritivos e 1 conto narrativo nessa pequena coletânea. O introdutor, inclusive, diz que estamos em presença de duas Virginias: a ensaísta, séria, racional e contida, e a escritora, cheia de dúvidas, indagações profundas e sentimentos. Durante a pequena narrativa, nos é apresentada Mrs. Crowe, uma londrina que passou toda a sua existência sentada à janela, somente perscrutando a vida da sua cidade. E foi feliz assim. E jamais seria feliz de outra forma. E assim foi Virginia: jamais pôde pensar em felicidade longe da sua séria, eclética e, ao mesmo tempo, profunda e indagadora, cidade. ?
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Cris01 07/08/2020

Contos
Vários contos referente a Londres, de todos os contos apenas gostei de um
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Geovanna.Faleri 11/10/2020

Londres milenar
esse foi o meu primeiro contato com a virginia woolf. um livro basicamente composto por 6 crônicas que retratam o cotidiano na cidade de Londres, falando de aspectos como as residências, baías, avenidas e órgãos políticos. por meio da narração e constante uso de metáforas, Virgínia relaciona todos esses aspectos ao ser humano e como eles tornam a cidade de Londres tão especial ao ver dela.

uma excelente leitura para um sábado à noite, bem rápida e super leve. com certeza quero ler agora outros livros da autora ;)
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Yves 24/10/2020

Passeio por Londres
Este livro pertence a coleção da Folha de São Paulo, Mulheres na literatura, são ao todo 30 obras publicadas. As edições são bonitas e de ótima qualidade.

Os ensaios foram escritos em 1931 e publicados em 1932, são muito objetivos e descritivos. Neles são retratados cenas cotidianas de Londres.

Cenas londrinas reúne seis ensaios:
??As docas de Londres
??Maré de Oxford Street
??Casas de grandes homens
??Abadias e catedrais
??"Esta é a Câmara dos Comuns"
??Retrato de uma londrina

Eu já havia lido Um teto todo seu e amei, se tornou um dos meus favoritos. Cenas londrinas não ganhou meu coração mas ainda assim gostei de conhecer esse outro jeito de escrever da Virgínia. Dos seis ensaios apenas dois eu realmente gostei, Casas de grandes homens e Retratos de uma londrina.
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Livros da Julie 31/01/2021

Um olhar realista e amoroso sobre Londres e seus costumes
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O livro é composto dos seguintes textos:

- As docas de Londres
- Maré da Oxford Street
- Casas de grandes homens
- Abadias e catedrais
- "Esta é a câmara dos comuns"
- Retrato de uma londrina
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"cada produto no mundo foi examinado e classificado segundo seu uso e valor."
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"Somos nós - nossos gostos, modas, necessidades - que fazemos os guindastes mergulhar e oscilar, que chamamos nos navios do mar."
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"O encanto da Londres moderna é ser construída não para durar, é ser construída para passar."
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"podemos tornar a pedra e o tijolo tão transitórios quanto nossos próprios desejos."
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"A mera ideia da idade, da solidez, da permanência através dos séculos é detestável para Oxford Street."
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"essa rua espalhafatosa, alvoroçada e vulgar lembra-nos que a vida é uma luta; que toda construção é perecível; que toda exibição é vaidade."
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"o que pode fazer o gênio e o amor contra insetos, tinas de banho e bombas no porão?"
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"Os dias de poder pessoal de homens isolados terminaram."
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"A intimidade é um dos caminhos para o silêncio."
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Cenas Londrinas é o décimo sexto livro do projeto #Virginiando2020, promovido pela @naneandherbooks (@virgi.niando). Trata-se de uma coletânea de textos publicados bimestralmente em uma revista entre dezembro de 1931 e ao longo de 1932, com o objetivo de traçar um panorama da Londres moderna.

Sobre As docas de Londres, a autora fala das mais diversas embarcações que visitam o porto londrino e destaca a incongruência do que existe às margens do Tâmisa. Armazéns decrépitos, fábricas e lixões em alguns locais; belas construções, igrejas, cúpulas, torres e toda a imponência da cidade em outros. Virginia também vê beleza em cada movimento da gigantesca engrenagem portuária e nos convida a admirá-la sob nova perspectiva. O incessante ritmo do descarregamento de mercadorias provê insumos do mundo inteiro aos ingleses e fornece as maravilhas que suportam o estilo de vida moderno. Contudo, esse infatigável comércio cobra seu preço além-mar.

A autora segue para Oxford Street, onde destaca a transformação dos insumos que chegam ao cais nos produtos lá vendidos. As promoções, os carrinhos de flores, os mágicos de rua, a venda de tartarugas, as tragédias nos jornais, a multidão que lota as calçadas, carros e ônibus pela rua: essa insólita combinação estranha e fascina. Firmas, salões, arquitetura e luxo são um banquete para os olhos. Mas a fragilidade das construções, amplamente criticada, apenas ressalta a transitoriedade da sociedade moderna.

De lá, Virginia nos leva a um passeio pelas Casas de grandes homens, que foram transformadas em museus, e nos mostra um outro lado da moeda. É possível conhecer mais da vida dessas pessoas e formar um retrato de sua personalidade, temperamento e caráter apenas sabendo em que cadeiras se sentavam, que escrivaninhas utilizavam ou com que escreviam. Pequenos detalhes da vida doméstica, como a falta de aquecimento ou de água encanada, contam mais sobre eles e o que enfrentaram em vida do que qualquer biografia. Depois desse texto, nunca mais visitaremos essas casas com os mesmos olhos.

Entre belas e singulares descrições de Abadias e catedrais, Virginia faz uma reflexão sobre a passagem do tempo e suas consequências na paisagem urbana. Muito mudou nos arredores das igrejas nos últimos séculos, como também mudou radicalmente o modo de vida. Até os enterros não possuem mais a pompa de outrora. Na verdade, nem vivos nem mortos conseguem o sossego e o alívio que gostariam e esperariam ter nesses templos religiosos.

A autora também nos apresenta a Câmara dos Comuns", mais um dentre tantos prédios públicos tradicionais. No entanto, o ritual de entrada dos representantes é imbuído da solenidade necessária a se reconhecer que ali se exerce um direito há muito conquistado pelo povo de ter sua parte na definição dos rumos do país. Apesar da importância das questões debatidas, a algazarra causada pela grupo mostra que estamos diante de pessoas comuns, apenas um pouco mais ricas ou bem formadas. Porém, é esta coletividade que conduz a máquina pública, nesse ambiente cada vez mais democrático, que se sobrepõe a personalidades individuais. Chegará o dia em que a posteridade não verá a criação de novas estátuas, pois o sistema não mais depende de pessoas específicas, capazes de grandes feitos, para a tomada de decisões.

Arrematando a obra, Virginia constrói o Retrato de uma londrina, descrevendo a casa e os hábitos de uma típica habitante da classe média da cidade. As conversas, as fofocas e os chás nos dão um vislumbre tão forte dos costumes da sociedade da época quanto todos os textos anteriores.

O livro ainda contém um adendo com os bastidores da elaboração dos textos, incluindo a cronologia das visitas feitas para a coleta das informações, bem como um índice das personalidades e dos lugares citados. Cenas Londrinas é uma grande homenagem à cidade e uma janela para satisfazer parte da nossa curiosidade sobre o vibrante passado dessa metrópole.

site: https://www.instagram.com/p/CKeWk6-jJwF/
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Nivia.Oliveira 13/02/2021

Além da frivolidade dos guias turísticos
Você já visitou uma cidade com um autóctone, isto é, um morador da cidade? É outra coisa... Ele vê a cidade além dos olhos superficiais do turista e é assim que Virgínia Woof nos guia pelas “Cenas Londrinas”.
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Ela nos direciona para a vida da cidade: trabalhadores, detalhes, História por trás das esculturas, prédios desmistificados e principalmente as pessoas que ela destaca com a Mrs. Crowe, símbolo da hospitalidade.
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Ao ler fiquei lembrando da pintura de Monet: O Tâmisa e o Parlamento (1871). (Procure aí na Internet). Lá atrás o monumento é apenas uma silhueta e à frente a cidade pulsante.
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