As mil noites

As mil noites E.K. Johnston




Resenhas - As mil noites


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Laís 05/10/2017

As mil noites, da canadense Emily Johnston, é mais uma história baseada nos contos árabes que formam a obra As Mil e Uma Noites – clássico da literatura mundial, onde a famosa Sherazade conta histórias ao seu marido, alimentando então sua curiosidade e assim sobrevivendo, dia após dia.

Com uma premissa parecida, porém com o acréscimo de muita magia, elementos sobrenaturais e mistério, As mil noites irá contar a história do rei Lo –Melkhiin e sua deusa menor, a atual esposa. Após atravessar quase todas as vilas do reino e desposar uma garota em todas elas, o rei finalmente encontra uma rainha que verdadeiramente lhe desperta interesse.

Nem sempre ele foi cruel. Tudo mudou durante uma das aventuras de Lo-Melkhiin ao deserto – ele voltou diferente, irreconhecível. Agora uma magia negra o acompanhava aonde quer que fosse, como um poder sombrio e bárbaro. Ele já havia matado 300 de suas esposas... E ela não estava disposta a se tornar a 301.

A forma que a trama se desenvolveu me encantou bastante, já que o livro possui certo tom de mistério. Eu adorei esse coxtexto místico, a magia misturada com o poder sobrenatural - a forma como os dois se complementaram pra mim foi o que valeu a leitura.

O casal principal não me convenceu muito (o que é delicado, já que a premissa tem como base um relacionamento amoroso). Mas isso não me incomodou, porque o relacionamento dela com a família é tão presente e bonito que nutre qualquer amor a ser preenchido nessa história.

O que me incomodou foi o final bem corrido. É notável a diferença no ritmo lá para as 30 páginas finais. É uma pena que isso tenha acontecido, porque a história estava muito bacana e bem envolvente até então. Foi uma leitura agradável mesmo com esse detalhe chato.

Detalhe: os personagens não possuem nome nesse livro! Achei que isso poderia ser estranho, mas não senti falta nenhuma. Isso, para mim, se deve à narrativa simples e direta da autora. Os capítulos são curtos, o que permite que a leitura seja bem rapidinha.

Pra concluir - no geral eu gostei muito, me deleitei com essa aventura, mas conclui sentindo falta de uma "cereja" no topo desse bolo.

site: https://www.instagram.com/_maniadelivro/
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Sarah587 25/01/2018

As Mil Noites é uma adaptação do famoso conto As Mil e Uma Noites.
Essa versão, que pode ser classificada como uma fábula, é narrada por uma adolescente que acaba se oferecendo para ser levada ao qsar de Lo-Melkhiin – o rei que matava todas as suas noivas -, para não perder sua irmã.
Na história original, Sherazade consegue se manter viva por contar histórias, já em As Mil Noites, existe um poder que permite a nossa narradora se manter viva através das histórias contadas.
Algo fantasioso e mágico, e pela cultura da sua aldeia, esse poder deriva de orações feitas aos deuses menores. Ao se oferecer para ir em lugar da sua irmã, a protagonista se torna um símbolo de coragem para a sua aldeia que começa a orar para ela e considerá-la uma deusa menor, é o poder gerado dessas orações que mantém a esposa do Lo-Melkhiin viva.



Somos de imediato apresentados a algumas peculiaridades do livro e cultura totalmente diferente do que estamos acostumados quando o assunto é literatura estrangeira.
Nenhum personagem nessa história possui nome próprio, exceto o rei Lo-Melkhiin. A personagem principal sempre será chamada pelos outros pelo seu grau de parentesco ou hierarquia, “irmã”, “filha”, “sua graça”.
Os bisavós são sempre identificados como “o pai do pai de nosso pai” ou “a mãe da mãe de nossa mãe”.
A marcação de tempo na história também é algo bem característico. Os anos são marcados pelos verões. “Quando completamos dezessete verões fui levada pelo Lo-Melkhiin”, “Foi no quarto verão”…
Também existem no livro algumas palavras estrangeiras, mas que não atrapalham em nada o entendimento dos fatos ocorridos.

Para ver essa e outras resenhas completas e com fotos, acesse www.sdesarah.com.br


site: http://www.sdesarah.com.br/resenha-as-mil-noites/
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Maria.Carolina 05/03/2017

O começo enrolado, mas o desempenho e e o final surpreenderam! Uma estória rapidinha de ler e boa!
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Carol M 30/06/2018

As mil noites
Confesso que esse foi um dos livros que me conquistou pela arte. A capa é maravilhosa, os detalhes em dourado e os desenhados no interior do volume são cativantes. Fora a fonte que escolheram para o corpo do texto, tornando-o uma edição singular e praticamente uma obra de arte na nossa estante.

O livro é baseado em Sherazade, a rainha que contava histórias para o sultão não a matar, todas as noites ela inventava e criava diferentes narrativas para entretê-lo. E isso durou mil e uma noites. Bom, é exatamente disso que a releitura irá falar, porém com aquela pitada de liberdade artística e um pouco de fantasia no meio.

Agora vamos às vias de fato, a narrativa, no meu ponto de vista, é extremamente maçante e em diversos momentos a protagonista simplesmente viaja numas histórias míticas ou no passado. Isso não é o problema, porém na grande maioria das vezes esses momentos não são contextualizados no tempo atual da história, tornando o andar da carruagem muito confuso em sem nexo nenhum.

Outra coisa, que me incomodou bastante, foi o elemento fantástico introduzido, ao que compete à protagonista, tudo era muito bonito e delicado. Mas o que compete ao resto inteiro do livro, eu julguei completamente desnecessário todos os elementos mágicos. A fantasia simplesmente não encaixou com a premissa da história, se E.K Jonhston simplesmente tivesse reescrito a história de Sherazade, num âmbito “real”, eu teria apreciado muito mais.

Num geral a narrativa se mostrou pouco criativa, empobrecida, nem um pouco aprofundada, os elementos de fantasia não eram inusitados para nenhum leitor assíduo do gênero. O desenrolar da história é altamente previsível e sem nenhum elemento surpresa, além disso não se explica o porquê de muitas coisas. Sendo um volume único, existem muitas pontas soltas, perguntas sem respostas, e nenhum propósito ao longo da narrativa.

A única coisa que realmente achei legal e poético, são os elementos culturais introduzidos com uma riqueza de detalhes que compete com a arte externa do livro.

Já leram essa história? Conte aqui em baixo nos comentários e vamos falar sobre os pontos positivos, que ainda estou tentando reunir!

Até a próxima!

Para mais resenhas, acesse o link abaixo.

site: http://www.blogcontracapa.com.br
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Gabrielle822 18/05/2024

Eu li esse livro quando estava em busca de recontos das mil e uma noites. Achei a história muito interessante, gostei da ambientação, a fantasia que o livro traz é belíssima e muitíssimo interessante mas sinceramente a escrita ... vi uma moça comentando aqui que parece escrita bíblica mas francamente até mesmo a bíblia cita o nome das pessoas.
Eu compreendo o conceito mas chega um momento que fica cansativo ler um parágrafo onde todas as pessoas são descritas como "a irmã da mãe da vizinha da irmã de não sei quem ..." acredito que a ausência de nomes também faz com que o leitor não se prenda muito aos personagens.
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notmuchcompany 04/01/2017

- Destino do Turista Literário de Outubro de 2016 -

Esse é o livro do Turista Literário de Outubro e na verdade, se não o fosse, eu não o teria escolhido para ler de outra forma. A edição é lindíssima! Adorei a textura da capa e a cor. No entanto, alguns capítulos - onde o ponto de vista muda - são escritos com uma fonte que dificulta um pouco a leitura.

Gostei da personagem principal, ela é cativante e a autora conseguiu me prender num livro que é bem diferente do que costumo ler. Eu tava gostando bastante da história e querendo ver onde ia, como que a personagem conseguia escapar da morte por mil noites. Mas, de um certo ponto pra frente, o rumo mudou de um jeito que fiquei bem "WTF" no processo. Confesso, não gostei muito, mas como eu disse, a autora conseguiu me prender pelo estilo de escrever. Ainda tô me questionando se realmente se passaram mil noites na narração, porque até me pareceu bem menos.

Enfim, não é meu estilo, não recomendaria, não gostei do rumo, mas valeu pela experiência.
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Ellem - @colecionandoprimaveras 20/12/2016

Resenha com fotos no Blog: http://www.colecionandoprimaveras.com.br/2016/11/resenha-as-mil-noites.html

Há alguns anos, o rei Lo-Melkhiin foi ao deserto para caçar e voltou diferente, cruel. Desde então, surgiu uma triste tradição: ele se casa e mata suas esposas na lua-de-mel.

Sempre há um desespero em cada vilarejo quando as pessoas, principalmente as garotas, sabem que ele está vindo.

Em um certo vilarejo, existe uma garota muito bonita que é muito apegada à sua irmã, que também é bonita, porém não tanto quanto a outra. Quando vê que Lo-Melkhiin está se aproximando, a garota menos bonita (ela não tem nome kk) fica desesperada com a possibilidade de que sua irmã seja a escolhida, então, arquiteta um plano para ser escolhida no lugar dela.

A garota tem certeza que está caminhando para a morte, mas algumas coisas estranhas começam a acontecer quando ela conta histórias da sua irmã para Lo-Melkhiin e ele acaba poupando a vida dela dia-após-dia.

Esse livro é diferente de todos os que eu já li. Pra começar, os personagens não tem nome, o que eu achei meio estranho, mas não prejudicou em nada a leitura.

A narrativa é em primeira pessoa e se alterna entre o ponto de vista da garota sem nome e da coisa que domina Lo-Melkhiin. A leitura flui muito bem, se eu tivesse tempo, teria lido todo em uma pegada só. O enredo é bem misterioso e empolgante.

Os personagens, apesar de não terem nome, são muito cativantes, embora todos me deram um pouco de raiva em algum momento hehe'

Eu mudei de ponto de vista várias vezes durante a leitura, a história tem umas reviravoltas bem interessantes. Confesso que estava com um pouco de medo de não gostar do final, mas amei. Tudo foi bem arquitetado e não ficou nenhuma ponta solta.

Sem falar que o livro descreve tudo tão bem que você se sente no deserto hehe'. Foi bem legal conhecer os costumes e tradições deles.


site: http://www.colecionandoprimaveras.com.br/2016/11/resenha-as-mil-noites.html
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Gabriela 14/11/2016

Este foi o livro de setembro do Turista Literário (fiz um post sobre a mala de setembro) e a capa, a sinopse e os itens que acompanhavam o livro na mala me deixaram curiosa para lê-lo. Ele é uma releitura (reinterpretação, reconto... sei lá qual é o termo mais apropriado para o caso!) de "As Mil e Uma Noites" só que com uma pegada mais jovem adulto.

Não espere algo muito próximo ao original, pois a autora pegou apenas alguns elementos da história de Sherazade e usou-os para criar a própria história. Aliás, a Sherazade não é Sherazade, pois a personagem não tem nome, assim como quase todos personagens. Só o rei Lo-Melkhiin e uns outros 3 personagens têm nome. Para mim, isso não ajudou, nem atrapalhou em nada, é só o estilo que a autora preferiu usar.

Quanto à história em si, ela é mais focada no aspecto sobrenatural da trama. O rei passou a casar e matar as esposas depois que foi caçar no deserto e voltou mudado: foi "possuído" por uma criatura poderosa, que o povo chama de demônio. Esse demônio meio que extrai seu poder consumindo a vida de suas vítimas, por isso a morte das esposas. Mas ele fica fascinado pela nova esposa que tem alguma força dentro de si que não permite que ela sucumba.

Dessa maneira, a sobrevivência da nossa protagonista se dá mais por esse poder sobrenatural do que pela inteligência e astúcia com que ela conta suas histórias, como é no original. Não achei isso ruim, mas os mais "puristas" veem nisto um ponto para reclamar. Meu problema foi outro: o final muito corrido. Até as últimas 30 ou 40 páginas, eu estava gostando da forma como a autora foi conduzindo a história, que é narrada pela "Sherazade" sem nome, mas com alguns poucos capítulos sob o ponto de vista do demônio.

Eu pensava que a garota passaria as mil noites no palácio e iria descobrir seus poderes aos poucos. Gradativamente, ela iria encontrar uma forma de expulsar o demônio e trazer o rei de volta. Isso foi o que pensei, mas não o que aconteceu. No fim, as coisas acontecem de forma meio atropelada, a menina descobre a chave de seu poder de repente e resolve tudo num piscar de olhos. E não, não são mil noites, nem muito menos mil e uma, o que quebrou o encanto para mim.

Em resumo, o livro é bom e rápido de ler, mas você tem que lê-lo sabendo que será diferente do original.

site: https://bibliomaniacas.blogspot.com.br/
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PorEssasPáginas 07/11/2016

Eu estava procurando um livro diferente para ler. Eu adoro romances, mas às vezes as histórias parecem serem muito semelhantes – inclusive os problemas são iguais. Por isso, fiquei muito curiosa quando li a sinopse de “As mil noites” porque ele parecia ser exatamente um livro diferente. E ele não me decepcionou: eu posso dizer que eu nunca li um livro como esse.


Eu tentei me lembrar, mas eu acho que nunca li uma história que se passasse no deserto e nem com a cultura árabe como o centro da trama. “As mil noites” é uma releitura do clássico “As mil e uma noites” (que eu confesso que, apesar de conhecer o enredo, nunca li). Ele conta a história de um rei, Lo-Melkhiin, que era bom para o seu povo, mas algo de estranho aconteceu desde que ele voltou de uma viagem ao deserto. Ele se casou pela primeira vez e a noiva morreu na noite de núpcias. Uma vez pode acontecer, mas o problema é que isso foi se repetindo várias e várias vezes. Portanto Lo-Melkhiin ia passando de vila em vila, escolhendo a menina mais bonita e se casando com ela… E nenhuma sobreviveu por muito tempo. Todos tem medo de quando será a vez da sua cidade até porque ninguém entende muito bem o que acontece com elas depois do casamento…

E então temos a nossa protagonista – que adivinha só, não tem o seu nome dito no livro! E eu só percebi isso quando fui escrever essa resenha… “Qual era o nome da protagonista mesmo? Ai Lany você é muito esquecida, isso é que dá ficar lendo 3 livros ao mesmo tempo!”. Pffft, a protagonista não tem nome, aliás são poucos os personagens que tem. Então vou chamá-la de Protagonista, porque se não essa resenha vai ficar muito confusa.

Lo-Melkhiin está indo para o acampamento da Protagonista. Apesar de serem muito parecidas, ela sabe que o rei irá escolher a sua irmã. Por isso, ela se arruma da melhor forma possível sem a irmã saber e assim como esperado, o rei a escolhe. A Protagonista não se dá por vencida mesmo com o histórico do rei: ela quer permanecer viva o máximo que puder, para que ele não precise fazer outra menina de vítima nem tão cedo. Ela começa a contar histórias para o rei à noite e coisas que ela não conseguem explicar acontecem… Mas o que importa é que, ao contrário das outras, ela consegue permanecer viva. Mas por quanto tempo?

***leia resenha completa no blog***

site: http://poressaspaginas.com/resenha-as-mil-noites
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gabisrocha 02/11/2016

320 páginas chatas...
É uma ofensa a referencia com "As Mil e Uma Noites" de Sherazade.

"As Mil e Uma Noites" conta a história de uma mulher de personalidade e decidida a não se submeter ao capricho de um rei autoritário. Esta 'releitura' desta história icônica chega a ser piada. Muito má estruturada, uma leitura arrastada e, por vezes, complicada. Uma fantasia ofensiva.
E ao final da leitura me perguntei: que merda eu li?!

site: noitesdeinsonia.com
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Mari 16/10/2016

Me surpreendeu
Eu havia lido "A fúria e a aurora" antes dele, e fiquei apaixonada, então, quando peguei esse livro pra ler, achei que seria uma boa distração mas que não chegaria aos pés do outro.
Como eu estava errada!
"As mil noites" é um dos melhores livros que li. A heroína é corajosa, a forma como a história é contada é muito inteligente, sem contar que você acaba aprendendo sobre os costumes de outro povo que não tem nada a ver conosco.
É uma história sobre amor fraterno, coragem e redenção. Não darei mais detalhes para não estragar nenhuma surpresa que irá surgir com a leitura. Apenas leiam e não irão se arrepender!
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Nicoly Mafra 14/10/2016

Resenha - As Mil Noites
As Mil Noites, escrito por E. K. Johnston e publicado aqui no Brasil pela Editora Intrínseca, é mais uma releitura de As Mil e Uma Noites.

No deserto existem algumas criaturas, criaturas que cobiçavam o que os humanos produziam, e como estas criaturas tinham pouca inclinação para os trabalhos manuais eles começaram a tomar o que eles desejavam, faziam com que os humanos trabalhassem para eles até que conseguissem o que eles queriam e depois os matavam. Até o dia em que uma dessas criaturas toma o corpo de um humano.

Lo-Melkhiin não é um rei “normal”; há alguns anos atrás, quando voltou do deserto após uma caça, Lo-Melkhiin não era mais o mesmo, algo o possuiu e levou embora toda a sua essência, agora um demônio habita o seu corpo.

Lo-Melkhiin matou trezentas garotas antes de chegar àquela aldeia em busca de uma nova esposa. Nesta aldeia vivem duas irmãs que são muito próximas. Nossa protagonista, que não sabemos o nome (sim, neste livro não sabemos o nome da protagonista), sempre soube que sua irmã era a mais bonita e a mais desejada da aldeia, então, quando Lo-Melkhiin chega a sua aldeia em busca de uma nova jovem para desposar, nossa protagonista implora que a mãe de sua irmã a arrume do mesmo jeito que arruma a própria filha e que sua irmã troque suas vestes, para que ela se destaque e salve sua irmã de uma vida curta. O seu plano dá certo, e Lo-Melkhiin a toma como esposa.

As esposas de Lo-Melkhiin nunca duraram mais que três dias no qsar, mas há algo de diferente com esta nova Rainha, disposta a se sacrificar para que Lo-Melkhiin não volte para a sua aldeia para desposar sua irmã ou faça mais vítimas, a nova Rainha precisa ser forte e ter um plano para detê-lo. Mas o que ela não esperava é que ela teria um poder que nenhuma das falecidas esposas do rei tinham, um poder que pode destruir Lo-Melkhiin.

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Gostei muito da premissa do livro e da escrita da autora, mas infelizmente esse livro não me conquistou. Senti a falta de um pouco de sentimento nos personagens e a evolução da história é um pouquinho demorada, o que fez com que o final fosse muito apressado. Mesmo com seus pontos negativos, recomendo sim a leitura do livro, uma leitura super rápida e bem intrigante.

Vale a pena comentar sobre esse lindo trabalho gráfico que a Intrínseca fez, o livro está maravilhoso, a capa e os detalhes do livro são perfeitos!

site: www.instagram.com/nickmafra
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Carolina 07/10/2016

AS MIL NOITES – E.K.JOHNSTON
AS MIL NOITES – E.K.JOHNSTON

O Encanto do livro, a beleza, começa pela capa. O lindíssimo Roxo tem um grande significado que

vai se desvendando ao longo das páginas.

O Livro é um delicioso mistério. Os personagens não tem nome, apenas sonhos e história.

“Isso acordaria os mortos. (...) Mal posso imaginar o que faria aos vivos.

A uma mulher viva – retruquei.

A uma mulher que salvou a irmã que a amava (...) E todas as outras em sua aldeia. E veio para o qasr. E não morreu durante a noite.

Ainda não.”



O livro é uma obra prima. Tem muita reflexão nas entrelinhas, sentimentos tão essenciais, de alma

e coração, ensinamentos profundos sendo desvendados linha apos linha.

“Uma mente conhecedora é uma mente fechada.”

A história vai se costurando e você vai se sentindo amadurecer como ser humano no decorrer das paginas.

O Livro é uma leitura leve, você termina e só pensa em ler de novo. Absorver toda essência da historia. A protagonista é alguém que vale a pena se sonhar em ser. Forte, resiliente, amorosa e inteligente.

“Até que eu encontrei uma que não morreu.”

Você deve se preparar para uma historia de amor entre um homem, uma mulher e sua irmã, que não e um romance.

As românticas incuráveis vão agonizar do inicio ao fim. Com certeza vão.

“ Eu era uma noiva condenada, tão provinciana que nunca sequer tivera água suficiente para um banho decente”.

“Minha esposa plebeia – disse ele, após um longo tempo. Sua voz era suave, como quando falara com o cavalo, mas eu não esperava que me mostrasse a mesma bondade que tivera com o animal. – Você não tem medo de mim. Diga-me porquê.”

“ Eu lhe daria uma escolha que não era uma escolha, de modo que, independentemente do que decidisse, eu a dominaria, e tudo que viesse com ela, até se esgotar. (...) Eu a chamara de plebeia, mas ela era melhor do que aquele seu povo que se arrastava pela areia. Chega de matar meninas. Havia encontrado minha rainha.”
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Alana.Freitas 26/09/2016

Helloo, pessoas... Hoje eu venho trazer para vocês a resenha de um livro que eu estava bastante curiosa para conferir e tinha algumas expectativas. Eu estou nesse vício de entrar no goodreads toda hora para saber tudo que é novidade e vi duas resenhas positivas das reviwers que mais curto e acompanho e decidi que queria ler essa obra também, afinal, eu queria algo diferente, pois tinha começado ler A Fúria e a Aurora há algum tempo e acabei largando porque não queria ler algo que já ouvira tantas e tantas vezes. As Mil Noites pelo menos tem uma proposta diferente e original.

"Somos mais fortes, mais resistentes e mais adaptados à vida. Porém, passamos por algumas dificuldades quando chegamos aqui. Os humanos eram muitos, e nós, poucos. Não os compreendíamos, nem eles a nós, e éramos temidos por isso."

O pai de Lo-Melkhiin foi um rei relapso que não cuidou bem de seu povo. Devido a isso as relações comercias, as pequenas regiões onde as caravanas viviam foram negligenciadas e o reino ia de mal a pior. Mas quando o rei morreu e Lo-Melkiin subiu ao poder tudo mudou e o reino passou a prosperar.
Por isso os homens de famílias das aldeias não temiam quando o novo rei ia para seus assentamentos buscar um bela moça para se casar. Eles sabiam que suas filhas morreriam, mas esse era um infortúnio, um preço menor pelo qual pagar devido a prosperidade que agora viviam.
Mas Lo-Melkiin nem sempre fora assim. Depois de voltar de uma caçada transformado, as pessoas acreditaram que Lo-Melkhiin fora possuído por um demônio. Mas ninguém fazia nada a respeito.

"Mas essas coisas nunca foram o sufi ciente para mim. Eu ansiava por mais. Certo dia, no deserto, um caçador que havia se afastado de sua guarda cruzou meu caminho. E eu tomei. Eu tomei."

Eu estava esperando muito mais desse livro. Confesso que quando iniciei a leitura estava bastante empolgada e gostando de verdade empolgada com tantas coisas diferentes acontecendo. Então até agora não sei dizer se a minha avidez esmoreceu ou se a estória deixou de me interessar, porque eu tenho esse problema de que se não ler logo eu enjoo do livro e dos personagens – mesmo que eu só tenha demorado dois ou três dias para ler – e por isso fiquei sem saber qual nota atribuir.
Uma coisa que vocês precisam entender é que esse livro não é um re-telling e sim é uma recriação do clássico a partir da imaginação da autora. A E.K. escreveu sobre coisas que ela imaginou que possivelmente poderiam ter acontecido segundo a veia do clássico As Mil e Uma Noites.
Tenha em vista que essa é uma história diferente, onde o ponto chave de tudo é o qasr com seus monumentos e esculturas tenebrosos e um rei que voltou mudado de uma caçada longa no deserto. Preciso aplaudir a autora porque soube bem ambientar toda a história que vai da vida no deserto, das caravanas e as crenças daquele povo. Acredito que foi retratado mais a parte antes daquela parte do Oriente Médio ter se tornado um grande império que conquistou da Espanha até parte da Índia em tempos remotos. Outra curiosidade para mim foi como a chuva era recebida por aquele povo.

"Lo-Melkhiin matou trezentas garotas antes de chegar à minha aldeia em busca de uma esposa. Aquela que ele escolhesse seria uma heroína. Ela permitiria que todas as outras vivessem. Lo-Melkhiin não voltaria à mesma aldeia até se casar com uma garota de cada acampamento, aldeia ou distrito dentro dos muros da cidade, porque essa era a lei, por mais desesperadora que fosse. Aquela que ele escolhesse daria esperança de um futuro, de amor, para as que fi cassem para trás."

Não sei se muitos conhecem a mitologia árabe, eu, porque estou escrevendo um livro nesse cunho, estou estudando um monte de coisas e confesso que se não conhecesse a cultura eu não saberia o que se passou com o rei. E a magia que existe entre a rainha e o rei que é forte para mim não teria sentido – quer dizer, você não precisa saber disso ao fazer a leitura porque é bem entendível que ele foi possuído por um demônio e as faces brandas e carinhosas de um bom ilho e governante haviam sumido. Mas como gosto de chegar a fundo em tudo, mesmo que seja uma fantasia, eu queria encontrar algum tipo de realidade e clareza nas coisas, explicações.
Lo-Melkhiin foi possuído por um demônio. Isso não é spoiler. O que não diz na estória é que ele foi possuído por um ifrit e por isso vem se casando com várias mulheres do seu reino e as matando. Até aí é coerente com a estória original, depois segue uma vertente totalmente diferente e eu gostei muito disso. Porque podemos ver ângulos diferentes do que poderia ter acontecido.
O livro tem 320 páginas, mas ainda assim achei que foi leve e curto. Como é escrito em primeira pessoa fica mais rápido de ler e os capítulos são fáceis e tem sempre um gancho no final que te impulsiona a querer virar as páginas sem parar.
A obra tem sua própria magia, suas próprias histórias; não pense em encontrar nada tipo, Ali Babá ou as estórias que estão acostumados.
Uma coisa que só vim notar agora fazendo essa resenha é que os personagens não tem nome a não ser o rei. Achei algo singular e próprio. Você nem percebe nada durante a leitura, parece natural. Quer dizer, houve um momento que eu pensei: qual o nome da personagem mesmo que não lembro? E achei que tinha visto, mas esquecido e acabei deixando de lado completamente.

"Quando os anciões da aldeia viram o brilho das armaduras de bronze em meio à nuvem de areia e ouviram o galopar acelerado dos cavalos sob o sol, quando o vento balançou a trança de minha irmã e soltou alguns fi os, como se também temesse perdê-la, eu já tinha um plano."
Não pense em encontrar um romance tipo: what the hell que arrebatador. Esse não é o foco, e sim a essência da família naquelas aldeias, o companheirismo, a magia sublime, a luta contra os demônios e a salvação. O livro é divido em cinco partes e o início de cada parte há um tipo de prólogo que te deixa bastante curioso a ponto de formar diversas hipóteses sobre o que está acontecendo e qual será o rumo da estória.

A minha crítica realmente negativa foi quanto ao final. Achei que foi muito corrido e que faltou alguma coisa. Mas como um todo As Mil Noites é um livro original apesar da premissa e que pode desagradar quem está esperando uma estória como A Fúria e a Aurora ou um re-telling de As Mil e uma Noites. Vá com a mente aberta que você vai gostar e curtir mais a leitura. Há um lição importante no livro que você precisa descobrir.

site: http://piecesofalanagabriela.blogspot.com.br/2016/09/resenha-as-mil-noites-e-k-johnston.html
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