As mil noites

As mil noites E.K. Johnston




Resenhas - As mil noites


126 encontrados | exibindo 1 a 16
1 | 2 | 3 | 4 | 5 | 6 | 7 |


Viviane L. 01/10/2016

Lo-Melkhiin e a personagem sem nome
Eu não leio um livro há muito tempo, portanto, não faço resenha há um bom tempo! Mas eu estar aqui hoje significa que, 1) eu estava super querendo esse livro para lê-lo imediatamente após ter caído em minha mão, 2) que esse livro não é nada pouca coisa para eu ignorá-lo, e 3) ele realmente não é por eu não ter conseguido parar de ler. Eu não sei o que está acontecendo comigo, mas em vista do ano passado, eu estou morta nas minhas leituras.


As Mil Noites obviamente como o título sugere fala sobre As Mil e Uma Noite, mas de uma forma diferente. Muito diferente. Em primeiro lugar, eu estranhei a escrita. Eu não sou uma leitora que se apega aos “detalhes da narração”, mas teve alguns momentos que eu fiquei perdida mesmo para alguém que não é atenta o bastante. A escrita foi um pouco confusa para mim, mas entendível, quando eu entendia, vibrante e apaixonante.

As Mil Noites é diferente dos diversos outros contos que já lemos antes. Aqui, Lo-Melkhiin não é nada como os outros sutões que já lemos. Aqui ele é... uma coisa. Aqui nesse livro o que está por trás do rei levar moças ao assassinato é uma coisa maior e mais assustadora. A influência de, como posso chamá-la, da mocinha, é muito maior. Eu li o livro todo e apenas nos agradecimentos que eu percebi que os personagens não tinham nome! Nem a personagem principal com seu grande papel. Ninguém exceto Lo-Melkhiin! E eu sequer tinha percebido, que grande sacada!

Nesse livro a protagonista não consegue sobreviver dia após dias contando histórias, mas o que intrigava o rei era como ela ainda vivia. Esse livro é mais fantasioso e mágico das outras versões das As Mil e Uma Noites. É feminista. Enquanto eu lia esse livro me lembrou bastante a série disponível na Netflix baseada no livro de mesmo nome, The Red Thend. Amei os personagens terem pele escura, exceto um estrangeiro que é claro como o leite.

Eu confesso que, por não saber o que esperar, eu me via torcendo por Lo-Melkhiin se redimir e confesso ainda mais que eu não via ele como o vilão. Pelo menos não até o final. Eu que raramente costumo gostar de trilogias me vi desejando ter uma sequência, até porque, achei esse livro muito curto. Pela primeira vez eu achei que um livro daria muito pano para a manga para uma sequência e decepcionadamente ele é único. Lo-Melkhiin e sua esposa são poderosos e faiscantes demais para apenas um livro. Pelo menos dava para esticar esse livro em uma duologia! Que frustrante! Quando acabei de ler me senti envolvida naqueles contos de fadas minúsculos, e isso é bom e ruim ao mesmo tempo.

Para quem amou A Fúria e a Aurora, pode não gostar apaixonadamente desse livro pela pegada não tão romântica e da desconstrução do rei que todo mundo amou. Lo-Melkhiin pode ser enigmático, maquiavélico, intrigante a princípio, mas ele é assustador demais para um mocinho.

site: http://estilhacandolivros.blogspot.com.br/2016/09/resenha-as-mil-noites.html
Guil 06/10/2016minha estante
Dia 6/12/2016 vai ser lançado o segundo livro dando continuidade à história (Spindle), só não descobri se já tem previsão para o lançamento da versão traduzida para o português. A versão original em inglês já está em pré venda na Amazon:

https://www.amazon.com.br/gp/aw/d/1484722280/ref=mp_s_a_1_1?ie=UTF8&qid=1475800231&sr=8-1=SY200_QL40&keywords=Spindle


Viviane L. 06/10/2016minha estante
O quê?!!! Eu não sabia que vai ter continuação! Pela primeira vez, encontrei um livro que merecia uma continuação. Obrigada, vou ficar de olho!


Guil 06/10/2016minha estante
Acabei de ler esse livro hoje e fiquei com a mesma sensação de quero mais e resolvi pesquisar outros livros dela e me deparei com essa grata surpresa.





mar.anab 20/09/2020

Nao consegui parar de ler ate terminar
O livro é perfeito, não tem nenhum defeito. A narrativa é super simples e ele flui muito muito bem, acho muuuito interessante a falta de nomes e como ele é meio subjetivo e te deixa interpretar cada coisa. Ele é uma história de amor, mas não convencionalmente. É uma história de amor entre as irmãs, e isso eh importante demais
Duda 20/09/2020minha estante
nossa amiga tu fala muito bonito amei


mar.anab 20/09/2020minha estante
kkkkkkkkkk obrigada mor??


helo 21/09/2020minha estante
amg fiquei c vontade de le vc fala mt bem dele


mar.anab 21/09/2020minha estante
eh muitooo bom e eu paguei tipo 12 reais nele na amazon




Daniela 13/05/2019

Simples e maravilhoso!
Em “As Mil Noites” somos levados ao deserto, seu povo e mistérios. Com o soberano possuído por um demônio, todos temem sua visita ao povoado. Pela lei ele escolhe uma garota do lugar para ser sua noiva e, invariavelmente, ela acaba morta. Sabendo disso, nossa protagonista decide que não deixará sua irmã – a mais bela de seu povo – ser levada e assim toma o lugar dela, mesmo sabendo que isso provavelmente significará sua morte.

Se você procura uma leitura dinâmica, leve e mágica, essa pode ser uma escolha certeira. “As Mil Noites” não desperdiça páginas com informações ou acontecimentos fúteis, aliás, não perde tempo nem mesmo com nomes, sim, não há nomes (com exceção de 2 ou 3 personagens) e mesmo assim não senti falta deles. Na primeira vez que li nem percebi que a maioria dos personagens não o tinham – incluindo a protagonista.
(Confesso, como escritora, que me senti desafiada a tentar tal proeza.)

Outra coisa que me chama atenção nesse livro é o modo como a magia da protagonista surge, como é tecida e cresce com o tempo. Tudo é levado em consideração, principalmente sua cultura, que é um deleite e tanto para os amantes desse tipo de detalhes.

“As Mil Noites” pode ser considerado um livro simples e ainda assim te fazer viajar pela areia e encontrar significado em cada grão dela.

“Afastei esses pensamentos e procurei lembrar das histórias que entrelaçara para bolar meu plano. Aqueles heróis não vacilavam. Eles seguiam seus caminhos, independentemente do que havia à frente, e não olhavam para trás.” (pág. 20)

site: https://www.instagram.com/p/CG0gMiKj3HT/
Bia 11/06/2019minha estante
Tive as mesmas sensações que você apresentou! Achei a leitura muita fluída e mágica, porém, senti pela ausência dos nomes da maioria dos personagens.


Daniela 13/06/2019minha estante
Nossa, sério? Eu realmente não notei que a ausência de nomes de tão envolvida que fiquei!


Bia 16/06/2019minha estante
Apesar de ter gostado muito da história, senti falta dos nomes, sim, principalmente por perceber que somente os de alguns personagens masculinos foram citados.




Iris Figueiredo 27/09/2016

Um livro incrível e poderoso, mas não leia se espera batalhas épicas ou uma história de amor
Vi “As mil noites” na livraria quando estava à procura de “A Fúria e a Aurora”. Dias depois, procurando o que ler no Kindle, acabei encontrando o e-book com desconto e resolvi ler. E me apaixonei.

“As mil noites” é inspirado em “As mil e uma noites”, uma fonte da qual os autores de Young Adult têm bebido bastante ultimamente. Além disso, a autora é arqueóloga e fez pesquisas de campo no deserto por quatro anos, o que a deixou mais próxima do cenário principal que ela constrói em sua história.

A premissa aqui é a mesma do conto de Sherazade: Lo-Melkhiin é um bom rei para o seu povo, ao contrário do seu pai, mas há algo de estranho com ele. Anos atrás, quando voltou do deserto e curou sua mãe de uma enfermidade, ele já não parecia mais o mesmo. Quando se casou pela primeira vez, fez-se uma grande festa. Mas a esposa morreu na noite de núpcias. Isso aconteceu diversas vezes, até o povo começar a notar e temer. Céticos e sacerdotes foram ao rei e, juntos, chegaram a um consenso: quando uma nova rainha morresse, Lo-Melkhiin não poderia voltar à mesma tribo ou acampamento para buscar uma esposa. Precisaria partir para a próxima.

É então que entra nossa protagonista, da qual não sabemos o nome. Aliás, exceto por Lo-Melkhiin e alguns pouquíssimos personagens – como um dos céticos e o escultor –, nenhum nome é revelado ao longo da trama. Foi proposital e a questão é tão bem feita que só notei que a protagonista não tinha um nome ao ler os agradecimentos.

Aquela que vai se tornar rainha é, na verdade, uma sombra da sua irmã. Ela e a irmã andam juntas por todo o canto, fazem tudo que pode lado a lado. Nossa protagonista sempre imaginou sua vida casando-se com alguém da mesma família que o marido de sua irmã, para viverem juntas para sempre. Sua irmã é radiante e, apesar de serem muito parecidas, embora filhas de mães diferentes, a outra se destaca. Só que quando Lo-Melkhiin aparece em seu acampamento para buscar uma esposa, a protagonista pede que a mãe de sua irmã a arrume como vestiria a própria filha. Ao encontrar o rei, ele a escolhe por se destacar entre as outras e a toma como esposa.

É então que começa a parte mais interessante: a rainha agora precisa se manter viva. As antigas esposas não duraram muito mais que dois ou três dias no qasr, mas ela está disposta a quebrar esse ciclo. Precisa se manter viva o máximo que puder, com medo que Lo-Melkhiin volte para desposar sua irmã ou faça mais vítimas. Ela conta histórias ao rei, mas há algo diferente: todas as noites, eles compartilham uma espécie de poder. A rainha tem visões com sua irmã orando por ela, como se fosse uma deusa menor. E a cada dia, ela fica mais forte – e sua sobrevivência parece um milagre.

Esse é um livro diferente. A autora trabalha com mitologia árabe, mas não especifica nome de criaturas ou qualquer outra coisa. Ela deixa tudo muito aberto para o leitor, que vai criando as figuras e situações em sua mente. O que poderia ser uma falha é, na verdade, um recurso narrativo usado por ela.

Uma das coisas que a rainha mais faz ao longo do livro é tecer. Em alguns momentos, ela entra em transe e tece tramas vívidas, bordando acontecimentos que ela visualiza enquanto realmente acontecem. Ler esse livro é um pouco parecido com essas visões da personagem: conforme as palavras se agrupam e os mistérios se formam, me senti tecendo a trama junto com a autora, agregando significado à obra e enxergando vividamente o que acontecia aos personagens.

Ela explora ciência, magia, mitologia e religiosidade. Seu mundo fantástico é criado através de uma narrativa poética e personagens que transbordam. Eu senti o amor da rainha por sua irmã, a fúria da sua família, a frustração do artesão e o desespero do rei aprisionado. Amo também como ela demonstra a força das mulheres que são menosprezadas, como é através delas que a resistência se fortalece.

É um livro sobre o poder do desejo, uma fantasia muito bem amarrada e repleta de surpresas. Ela bebe da fonte dos contos árabes, mas não se amarra a eles – o livro segue um rumo totalmente imprevisível conforme ela narra e o leitor, curioso, fica ávido para acompanhar até o final.

Eu li esse livro muito rápido. Não conseguia parar de acompanhar a história, pois queria saber o que acontecia aos personagens e como todas as pontas seriam amarradas. É um livro único, o que é ótimo. Há dois narradores principais, além de outro que narra o epílogo. A princípio, não sabemos muito bem quem é o primeiro narrador, mas a cada passagem e divisão em que ele toma as rédeas da história, descobrimos mais sobre ele – e sobre a trama, no geral. A maior parte do livro é narrada pela rainha.

É uma adaptação repleta de originalidade. Eu fiquei encantada com o final. Embora algumas pessoas tenham achado corrido, eu gostei da forma como ele se desenrola e, principalmente, o que a protagonista cria através de seu poder e como ela passa a mensagem de que é do deserto que surgiram lendas, conhecimentos e criaturas míticas que alimentam a humanidade até hoje. Não é um livro de aventura, cheio de lutas e espadas. É um livro sobre o poder do pensamento, da fé e do amor. Se você espera um grande romance ou batalhas épicas, passe longe. O clima aqui é outro. E era exatamente o clima que eu não esperava, mas estava precisando.

site: http://irisfigueiredo.com.br
Kika.Oliveira 01/10/2016minha estante
Definitivamente sua resenha era o falta a para eu decidir se queria mesmo ler o livro.
Muito obrigada!


Iris Figueiredo 19/10/2016minha estante
Leia, Kika! Esse livro é incrível




Cris 28/08/2017

Adorei :)

"Eu aprenderia nas noites que viriam que o medo queimava depressa, mas o amor queimava com força.” Pág. 88

O livro foi inspirado na história das 1001 noites em que uma jovem consegue escapar da morte ao entreter seu marido com histórias todas as noites.

Aqui, a história fala sobre uma jovem, que faz de tudo para chamar a atenção e se casar com o cruel príncipe no lugar de sua irmã, para poupá-la de sofrer o mesmo destino das 300 noivas anteriores.

Apesar de não ser uma história original, eu achei a escrita muito inovadora. Os capítulos são narrados em primeira pessoa pela jovem noiva e são intercalados com uma narração de um ser que a princípio não entendemos direito o que seria.

O que eu achei muito interessante, é que, exceto o príncipe - Lo-Melkhiin, os personagens não possuem nome. Eu adoro este clima de deserto, e pra mim foi delicioso mergulhar neste universo de areias, sol e magia.

A narrativa é muito gostosa de se acompanhar, li super rápido e a edição da Editora Intrinseca ficou muito linda, estou ansiosa pra ler a sequência.

“Bons homens sucumbem a monstros todos os dias. Homens inteligentes se deixam enganar por seu próprio orgulho ou por belas palavras.” Pág. 313



site: https://www.instagram.com/li_numlivro/
Brubs 30/08/2018minha estante
Vou comprar por sua causa também hein Cris


Cris 31/08/2018minha estante
Eu gostei mais desse do que a Fúria e a Aurora! Tomara que goste :)




Livroseliteratura 14/04/2017

Esperava algo diferente
Inspirada em As Mil e Uma Noites, a adaptação publicada no Brasil pela @intrinseca conta a estória de uma jovem que vem a ser proclamada uma deusa, uma vez que se casou para salvar sua irmã do destino cruel que ceifou a vida de outras 300 jovens desposadas pelo rei.

Sua coragem conquistou seu marido, que não desconfiava que sua destemida rainha poderia vir a ser sua ruína ou sua salvação.
_
Uma edição linda, com um conteúdo que não se pode afirmar que está no mesmo patamar da apresentação.

Já li a adaptação escrita por Mansour Challita e confesso que buscava em As Mil Noites o mesmo universo sedutor, com lendas orientais, maiores explicações, contos e a escrita envolvente daquela obra.

É muito provável que o livro conquiste fãs dentre os leitores que não tiveram uma oportunidade prévia de ler quaisquer coisas relacionadas ao conto original.
Certamente, terá um maior poder de encantar aqueles que mergulhem em suas páginas despidos de expectativas e não semeiem comparações entre o clássico e o fruto nele inspirado.

Um livro interessante, apenas não correspondeu às expectativas que criei. Portanto, indico para aqueles que buscam uma leitura recheada de fantasia com um desfecho totalmente mágico.
Elle 11/10/2017minha estante
Esperava um conto mais parecido com as mil e uma noites, me decepcionei bastante com essa historia por causa disso.


Livroseliteratura 11/10/2017minha estante
Pois é




Flávia 23/12/2016

De início pensei que seria parecido com "a fúria e a aurora", outra releitura de "As mil e uma noites", mas a história encontra seu próprio caminho.
Achei interessante a autora preferir não colocar nomes nos personagens, pensei que ela fosse explicar o motivo nos agradecimentos, mas não foi o caso. Percebi também que ela não se aprofunda nas descrições fisionômicas dos personagens e isso para mim, que gosta de imaginá-los e criar as cenas na cabeça, foi um ponto fraco. Porém, a autora cria um novo mundo e descreve tão bem seus mistérios, histórias e criaturas que compensam.
Não há muita ação e o foco não é o romance, vá com calma e dê uma chance, mas te adianto que a história só se desenrola mesmo nas últimas 50 páginas.
Puri Morais (@nocasoumabookaholic) 23/12/2016minha estante
eu gostei, também no começo achei estranho os personagens não ter nome, mais depois me acostumei, e a personagem feminina é bem cativante


Bruna 15/05/2018minha estante
Eu podia dizer que essa resenha foi escrita por mim hahahahahah
Primeiro, que também achei que serei parecido com ?A fúria e a aurora? e depois que também não gostei dela não ter dado detalhes físicos. Tentava imaginar a história no começo, mas não conseguia pq n sabia como Lo era.




Lauraa Machado 23/12/2018

Diferente de tudo que já tinha lido
Esse livro é tudo que eu queria que "A Fúria e a Aurora" tivesse sido e mais. Ele é uma joia, que será incompreendida pela maioria dos leitores, porque definitivamente não é YA e não deveria ser vendido como uma história romântica que vai agradar todo mundo. Os livros mais ricos, complexos e intensos raramente conseguem conquistar a maioria das pessoas, e será igual com esse.

Ele é bem diferente de tudo que eu já li. A começar pela sua parte fantástica, que está presente desde o começo e faz total sentido se você pensar no misticismo da cultura nele, mas que eu ainda assim não esperava por ela quando comecei a ler. Não foi o primeiro livro com jinnis que li, mas ainda precisei me acostumar com a estética da fantasia dele, que facilmente poderia ter me parecido boba se eu comparasse com livros fantásticos diferentes. No final das contas, gostei bastante da explicação que a autora deu para os poderes e, mais ainda, de como ela não explicou explicitamente.

O universo desse livro é extremamente rico em detalhes, perfeito para quem quer fugir da vida real. Em nenhum momento, senti que era uma história contada por uma autora do século vinte e um, de tão genuíno e bem trabalhado que foi. Você vai sentir gostos, cheiros e toques que nem sabia que conseguiria através de um livro. São pouco mais de 300 páginas só na minha edição, mas já vi séries enormes inteiras que não tinham um universo tão maravilhoso e rico como esse.

Mas a melhor parte do livro, na minha opinião, a parte que é um tapa na cara daquele outro livro de releitura de Mil e Uma Noites, foi o jeito que a autora tratou as mulheres da história e a condição delas. Nenhuma delas tinha nome. De fato, o único personagem com nome aqui é o rei, e eu demorei para perceber isso. Esse foi só mais um detalhe que me provou que a autora nunca se esqueceu de tudo pelo que as mulheres do rei tiveram que passar. Desde o começo, a protagonista enxerga as mulheres de verdade, as que morreram e as que a rodeiam. Isso é tão raro em livros, o que é bem triste, mas foi lindo de ver aqui.

Para ser bem honesta, eu nem sei explicar direito, só posso dizer que esse livro é uma releitura bem feminista de Mil e Uma Noites, que a abordagem da autora foi maravilhosa e que eu amei ver que a protagonista não se deixaria levar pelo rei e esquecer sua crueldade por poucos atos pequenos de bondade. Esse livro é tudo que A Fúria e a Aurora falhou miseravelmente em ser.

Tá, tenho duas críticas pequenas para ele. Os capítulos pelo ponto de vista do rei não tinham tanta desenvoltura quanto os da protagonista, muitas vezes ficando explicativos demais. E também acho que a narrativa foi um pouco densa demais o tempo todo. Não é um livro chato ou pesado, mas está longe de ser o mínimo descontraído que livros de YA costumam ser, e isso vai afastar muitos leitores mais novos.

Eu super recomendo o livro, mas não para todo mundo. Só para quem quer ler um livro mais denso, intenso, complexo e poético do que a maioria das releituras de Mil e Uma Noites por aí. Ah, e para quem quer ver um livro em que as mulheres realmente são vistas como merecem.
Andréa Araújo 23/12/2018minha estante
Desisti de ler A Fúria e a Aurora. Ja tinha deixado pra la desde a resenha, mas agora desisti de vez.




Bia 18/04/2020

Faltou alguma coisa.
As mil noites tem personagens bons, um cenário bem montado, um enredo que me deixou satisfeita, e ainda assim não consegui amar o livro.

A personagem principal não é chata, embora ela também não seja carismática, acho que ela é como todo o resto do livro, morno.

Não temi pela vida da protagonista nenhuma vez, nem durante o conflito final do livro, que creio eu, deveria me fazer ter mais emoções do que realmente tive.

E por isso não consegui dar uma nota 5, não tem nenhum defeito gritante, nada que eu deteste, mas não tem nada que ame também, o final é bem previsível e a história é legal de se ler pela cultura diferente e a parte fantástica mas, pelo menos pra mim, é esquecível.
Hanna 18/04/2020minha estante
Essa resenha parece um 3, mas você deu 4, estou confusa hauauhahuahu




Julia G 23/01/2017

As mil noites
Já ouviram falar de Sherazade, a mulher que se casou com um homem cruel e conseguiu sobreviver por mil e uma noites? Provavelmente sim, mas se não ouviu falar dela, com certeza já viu algo sobre as histórias que ela contava para o marido noite após noite, como Aladim, Ali Babá, ou outras. As mil noites, de E. K. Johnston, tem uma premissa semelhante: para salvar a irmã da morte certa, a protagonista se casa com um rei que já teve centenas de esposas, todas mortas por alguma razão inexplicável. As semelhanças com a história original, porém, se encerram por aí, pois a autora envereda por um caminho completamente diferente, mas tão instigante quanto.

A primeira coisa que preciso comentar sobre esse livro é sobre como fiquei impressionada com a construção de uma trama tão rica sem o uso de nomes para os personagens, com exceção de Lo-Melkhiin, o rei. Narrado pela voz da protagonista, o texto identifica os demais personagens pela relação de parentesco: minha irmã, minha mãe, a mãe da minha irmã, a mãe de meu marido, e por aí vai. É estranho no início, pois parece faltar um aspecto principal dos personagens, mas com o tempo se acostuma e o mais interessante é que não há qualquer dificuldade para saber de quem se está falando. Além dos capítulos principais, apenas alguns poucos capítulos (oito, para ser mais exata) possuem outro narrador, e contribuem para explicar os elementos sobrenaturais existentes na trama.

O sobrenatural, aliás, é a principal inovação trazida por E. K. Johnston. Vou ser sincera e confessar que eu esperava tudo, menos isso. Não achava que a história de As mil e uma noites pudesse ser contada com magia e seres fantásticos, mas isso se fez possível, lindamente. De alguma forma, a fantasia se encaixou perfeitamente na história, e deu um tom de encanto aos mistérios e à força das areias do deserto.

"[...] uma garota de cada aldeia e distrito dentro dos muros da cidade, e então o ciclo recomeçaria. Muitas garotas haviam sido perdidas, e eu não queria perder minha irmã para ele. As histórias eram claras com relação a duas coisas: Lo-Melkhiin sempre levava uma garota, e ela sempre, sempre morria."

As mil noites tem uma narrativa fluida, gostosa de acompanhar. A leitura é bem rápida, mas não pelos motivos comuns. A obra é interessante e envolvente, deixa o leitor ansioso por saber o que acontecerá com os personagens, e se diferencia porque não é daquelas tramas intensas cheias de ação e reviravoltas, assim como não é repleta de romance. Sua maior qualidade está, na verdade, na intensidade dos sentimentos que provoca, na paixão inserida em cada palavra. O que dá complexidade ao texto é a força da crença, assim como o amor, a magia e a esperança. É difícil explicar, porque não é algo concreto que dá corpo à narrativa, mas o encantamento trazido pela fé de tantos personagens.

Outro aspecto interessante e relacionado à fé é a correlação, implícita no texto, com a força das mulheres. Apesar de apenas insinuar, em certo trecho do livro, quanto poder a oração das mulheres tem, vi muito mais ali do que a simples força do pensamento. Johnston incutiu a ideia, sem em momento algum deixar isso claro, do quanto as mulheres são poderosas quando se unem, quando se voltam ao mesmo objetivo. Adorei a reflexão discreta, e espero que mais pessoas tenham notado isso.

As mil noites não é, portanto, um livro de romance ou de guerra; é um livro sobre irmandade, união e amor, nas suas mais puras formas.

De resto, só me resta observar o quanto a edição deste livro é linda. Além da linda combinação de cores da capa e das letras douradas, a parte interna da capa é toda decorada e colorida, e os capítulos iniciam com rendas intrincadas. Se as publicações da Intrínseca tendem sempre a agradar, para essa vale uma menção especial.

site: http://conjuntodaobra.blogspot.com.br/2017/01/as-mil-noites-e-k-johnston.html
Rebeca 08/03/2017minha estante
undefined




Wendy 21/09/2016

"Chamas que Salvam"
O que dizer sobre As Mil Noites?

Primeiro de tudo foi amor a primeira vista pela capa, simplesmente fiquei encantada e se não bastasse fiquei super tentada a ler quando vi o título do livro... me revelei uma apaixonada pelo clássico As mil e uma noites, nunca tinha me interessado até ler A Fúria e a Aurora, livro que me arrebatou nos primeiros capítulos e me vi envolvida tão intensamente nele que quando chegou ao final da estória senti um vazio e quis correr para mais uma jornada em que envolvesse o mesmo enredo.

A mocinha dessa estória tem um profundo laço de amor a sua família e em especial a sua irmã, tão querida e linda, que logo estaria nas garras do sórdido rei Lo-Melkhiin, tomada pelo desespero e medo de perder a sua irmã tão amada, ela desenvolve um plano e o põe em prática, assim que ela vê que o rei está chegando para tomar a sua nova noiva e levá-la para mais um destino de morte, ela faz o impensável, mas seu plano dá certo e o rei a leva, deixando pra trás um rastro de dor, mas promessas proferidas pela sua irmã.

Assim que chegou ao qasr do rei, apavorada e sem saber como seria o sem fim, ela tentou ser forte, mesmo o medo a cortando, mas algo dentro dela não a fazia abaixar a guarda e mesmo que a presença do rei lhe desse calafrios, ela nunca baixou a cabeça, e na primeira noite, ela foi astuta e firme em cada palavra que proferia, e nem mesmo a petulância dela fez com que o temido Lo-Melkhiin quisesse matá-la, a partir daquela primeira noite, as suas histórias foram ganhando o brilho de desafio e de inquietação do rei.

"— Muito bem, esposa —disse Lo-Melkhiin, levantando-se. —Você prosperará em minha casa.”

A partir dessa primeira noite, houve algo que aconteceu entre eles que despertou uma ligação que ela jamais poderia imaginar e entender, ela só poderia sentir e viver a cada dia se fortalecendo dessa força.

Por outro lado, temos pequenos capítulos narrados a partir do ponto de vista de Lo-Melkhiin, onde tentamos entender o que está por trás de tanta maldade, o porquê de ele matar tão friamente suas esposas, uma após a outra, sem remorsos, sem piedade, ele só as escolhia e assim seus destinos estavam traçados.

Eu particularmente devorei o livro, foram páginas atrás de páginas, e quanto mais lia, mais me sentia submersa por tudo que estava acontecendo ao desenrolar de cada capítulo, os segredos que envolviam a vida tanto da protagonista, quanto do seu marido assassino, e a estranha força que os unia e mesmo que fosse louco de dizer, os tornavam mais fortes.

Será que poderia o rei ter um motivo que realmente explicasse tamanha crueldade para seus atos? Será que poderia ele se redimir? E o que realmente acontecia que fazia com que a mocinha vivesse dia após dia, mesmo tendo uma estranha sensação de que algo não estava certo e de que alguma forma ela poderia realmente mudar não só seu destino, mas a de outras pessoas, inclusive de sua amada família e aldeia? Leiam, leiam e tirem suas conclusões!!!

Enfim, é isso!!! Espero que minha resenha tenha despertado um pouquinho de curiosidade pela estória desse livro tão mágico e que nos trás nas entrelinhas lições que estamos tão acostumados a ver ou a simplesmente ignorar, e que nem sempre praticamos na vida... Ahh a força do amor é algo realmente incrível s2, embalada pela música How da banda Daughter eu mergulhei de cabeça nas As Mil Noites e vivi intensamente...

“Eu aprenderia nas noites que viriam que o medo queimava depressa, mas o amor queimava com força.”

comentários(0)comente



Alana.Freitas 26/09/2016

Helloo, pessoas... Hoje eu venho trazer para vocês a resenha de um livro que eu estava bastante curiosa para conferir e tinha algumas expectativas. Eu estou nesse vício de entrar no goodreads toda hora para saber tudo que é novidade e vi duas resenhas positivas das reviwers que mais curto e acompanho e decidi que queria ler essa obra também, afinal, eu queria algo diferente, pois tinha começado ler A Fúria e a Aurora há algum tempo e acabei largando porque não queria ler algo que já ouvira tantas e tantas vezes. As Mil Noites pelo menos tem uma proposta diferente e original.

"Somos mais fortes, mais resistentes e mais adaptados à vida. Porém, passamos por algumas dificuldades quando chegamos aqui. Os humanos eram muitos, e nós, poucos. Não os compreendíamos, nem eles a nós, e éramos temidos por isso."

O pai de Lo-Melkhiin foi um rei relapso que não cuidou bem de seu povo. Devido a isso as relações comercias, as pequenas regiões onde as caravanas viviam foram negligenciadas e o reino ia de mal a pior. Mas quando o rei morreu e Lo-Melkiin subiu ao poder tudo mudou e o reino passou a prosperar.
Por isso os homens de famílias das aldeias não temiam quando o novo rei ia para seus assentamentos buscar um bela moça para se casar. Eles sabiam que suas filhas morreriam, mas esse era um infortúnio, um preço menor pelo qual pagar devido a prosperidade que agora viviam.
Mas Lo-Melkiin nem sempre fora assim. Depois de voltar de uma caçada transformado, as pessoas acreditaram que Lo-Melkhiin fora possuído por um demônio. Mas ninguém fazia nada a respeito.

"Mas essas coisas nunca foram o sufi ciente para mim. Eu ansiava por mais. Certo dia, no deserto, um caçador que havia se afastado de sua guarda cruzou meu caminho. E eu tomei. Eu tomei."

Eu estava esperando muito mais desse livro. Confesso que quando iniciei a leitura estava bastante empolgada e gostando de verdade empolgada com tantas coisas diferentes acontecendo. Então até agora não sei dizer se a minha avidez esmoreceu ou se a estória deixou de me interessar, porque eu tenho esse problema de que se não ler logo eu enjoo do livro e dos personagens – mesmo que eu só tenha demorado dois ou três dias para ler – e por isso fiquei sem saber qual nota atribuir.
Uma coisa que vocês precisam entender é que esse livro não é um re-telling e sim é uma recriação do clássico a partir da imaginação da autora. A E.K. escreveu sobre coisas que ela imaginou que possivelmente poderiam ter acontecido segundo a veia do clássico As Mil e Uma Noites.
Tenha em vista que essa é uma história diferente, onde o ponto chave de tudo é o qasr com seus monumentos e esculturas tenebrosos e um rei que voltou mudado de uma caçada longa no deserto. Preciso aplaudir a autora porque soube bem ambientar toda a história que vai da vida no deserto, das caravanas e as crenças daquele povo. Acredito que foi retratado mais a parte antes daquela parte do Oriente Médio ter se tornado um grande império que conquistou da Espanha até parte da Índia em tempos remotos. Outra curiosidade para mim foi como a chuva era recebida por aquele povo.

"Lo-Melkhiin matou trezentas garotas antes de chegar à minha aldeia em busca de uma esposa. Aquela que ele escolhesse seria uma heroína. Ela permitiria que todas as outras vivessem. Lo-Melkhiin não voltaria à mesma aldeia até se casar com uma garota de cada acampamento, aldeia ou distrito dentro dos muros da cidade, porque essa era a lei, por mais desesperadora que fosse. Aquela que ele escolhesse daria esperança de um futuro, de amor, para as que fi cassem para trás."

Não sei se muitos conhecem a mitologia árabe, eu, porque estou escrevendo um livro nesse cunho, estou estudando um monte de coisas e confesso que se não conhecesse a cultura eu não saberia o que se passou com o rei. E a magia que existe entre a rainha e o rei que é forte para mim não teria sentido – quer dizer, você não precisa saber disso ao fazer a leitura porque é bem entendível que ele foi possuído por um demônio e as faces brandas e carinhosas de um bom ilho e governante haviam sumido. Mas como gosto de chegar a fundo em tudo, mesmo que seja uma fantasia, eu queria encontrar algum tipo de realidade e clareza nas coisas, explicações.
Lo-Melkhiin foi possuído por um demônio. Isso não é spoiler. O que não diz na estória é que ele foi possuído por um ifrit e por isso vem se casando com várias mulheres do seu reino e as matando. Até aí é coerente com a estória original, depois segue uma vertente totalmente diferente e eu gostei muito disso. Porque podemos ver ângulos diferentes do que poderia ter acontecido.
O livro tem 320 páginas, mas ainda assim achei que foi leve e curto. Como é escrito em primeira pessoa fica mais rápido de ler e os capítulos são fáceis e tem sempre um gancho no final que te impulsiona a querer virar as páginas sem parar.
A obra tem sua própria magia, suas próprias histórias; não pense em encontrar nada tipo, Ali Babá ou as estórias que estão acostumados.
Uma coisa que só vim notar agora fazendo essa resenha é que os personagens não tem nome a não ser o rei. Achei algo singular e próprio. Você nem percebe nada durante a leitura, parece natural. Quer dizer, houve um momento que eu pensei: qual o nome da personagem mesmo que não lembro? E achei que tinha visto, mas esquecido e acabei deixando de lado completamente.

"Quando os anciões da aldeia viram o brilho das armaduras de bronze em meio à nuvem de areia e ouviram o galopar acelerado dos cavalos sob o sol, quando o vento balançou a trança de minha irmã e soltou alguns fi os, como se também temesse perdê-la, eu já tinha um plano."
Não pense em encontrar um romance tipo: what the hell que arrebatador. Esse não é o foco, e sim a essência da família naquelas aldeias, o companheirismo, a magia sublime, a luta contra os demônios e a salvação. O livro é divido em cinco partes e o início de cada parte há um tipo de prólogo que te deixa bastante curioso a ponto de formar diversas hipóteses sobre o que está acontecendo e qual será o rumo da estória.

A minha crítica realmente negativa foi quanto ao final. Achei que foi muito corrido e que faltou alguma coisa. Mas como um todo As Mil Noites é um livro original apesar da premissa e que pode desagradar quem está esperando uma estória como A Fúria e a Aurora ou um re-telling de As Mil e uma Noites. Vá com a mente aberta que você vai gostar e curtir mais a leitura. Há um lição importante no livro que você precisa descobrir.

site: http://piecesofalanagabriela.blogspot.com.br/2016/09/resenha-as-mil-noites-e-k-johnston.html
comentários(0)comente



Carolina 07/10/2016

AS MIL NOITES – E.K.JOHNSTON
AS MIL NOITES – E.K.JOHNSTON

O Encanto do livro, a beleza, começa pela capa. O lindíssimo Roxo tem um grande significado que

vai se desvendando ao longo das páginas.

O Livro é um delicioso mistério. Os personagens não tem nome, apenas sonhos e história.

“Isso acordaria os mortos. (...) Mal posso imaginar o que faria aos vivos.

A uma mulher viva – retruquei.

A uma mulher que salvou a irmã que a amava (...) E todas as outras em sua aldeia. E veio para o qasr. E não morreu durante a noite.

Ainda não.”



O livro é uma obra prima. Tem muita reflexão nas entrelinhas, sentimentos tão essenciais, de alma

e coração, ensinamentos profundos sendo desvendados linha apos linha.

“Uma mente conhecedora é uma mente fechada.”

A história vai se costurando e você vai se sentindo amadurecer como ser humano no decorrer das paginas.

O Livro é uma leitura leve, você termina e só pensa em ler de novo. Absorver toda essência da historia. A protagonista é alguém que vale a pena se sonhar em ser. Forte, resiliente, amorosa e inteligente.

“Até que eu encontrei uma que não morreu.”

Você deve se preparar para uma historia de amor entre um homem, uma mulher e sua irmã, que não e um romance.

As românticas incuráveis vão agonizar do inicio ao fim. Com certeza vão.

“ Eu era uma noiva condenada, tão provinciana que nunca sequer tivera água suficiente para um banho decente”.

“Minha esposa plebeia – disse ele, após um longo tempo. Sua voz era suave, como quando falara com o cavalo, mas eu não esperava que me mostrasse a mesma bondade que tivera com o animal. – Você não tem medo de mim. Diga-me porquê.”

“ Eu lhe daria uma escolha que não era uma escolha, de modo que, independentemente do que decidisse, eu a dominaria, e tudo que viesse com ela, até se esgotar. (...) Eu a chamara de plebeia, mas ela era melhor do que aquele seu povo que se arrastava pela areia. Chega de matar meninas. Havia encontrado minha rainha.”
comentários(0)comente



Vitória Oliveira 12/01/2024

O livro é muito interessante e nos faz conhecer uma cultura diferente, gosto de como a autora detalhou bem essa parte. No entanto, fiquei um pouco intrigada com o fato de somente o rei e o cético terem nomes, pelo menos a personagem principal deveria ser nomeada, pelo fato de ser a principal!! O bom é que, apesar de não terem nomes, não fica confusa a compreensão, mas achei um pouco cansativo ficar lendo coisas como "o pai do pai do meu pai" rsrs
Enfim, gostei da leitura e recomendo bastante para quem quer sair da ressaca literária
comentários(0)comente



126 encontrados | exibindo 1 a 16
1 | 2 | 3 | 4 | 5 | 6 | 7 |


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR