A Guerra dos Mundos

A Guerra dos Mundos H. G. Wells




Resenhas - A Guerra dos Mundos


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snowkitty 07/10/2023

?Mas era uma daquelas criaturas fracas, sem orgulho, receosas, anêmicas, odiosas, cheias de artimanhas astutas, que não encaram nem Deus, nem os homens, que não encaram nem a si mesmas.?
Ele esculachando o vigárioKKKKKKKK, eu amo tanto esse capítulo.
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Mari 04/10/2023

Incrível
Mais uma vez wells criando cada cenário mirabolante e reflexões profundas sobre o eu humano. Um final que não esperaria de jeito nenhum, de uma inteligência a frente do seu tempo.
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luisa 03/10/2023

E no fim a verdadeira guerra foi dos marcianos contra as bactérias haha
Brincadeiras a parte, livro muito bom.
Se não curte clássico, não recomendo, pois a primeira metade do livro tem a leitura bem arrastada. Mas vale a pena chegar ao final.
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Rafael.Fires 01/10/2023

A Guerra dos Mundos é muito diferente daquilo que vemos nos filmes.
Livro narrado pela ótica de um sobrevivente dos ataques, desde as observações das naves saindo de Marte, até os ataques que dizimaram Londres.
Não é uma leitura fluída, tendo vários trechos com uma narrativa arrastada e muitos detalhes que poderiam passar em branco.
Apesar de não ser um livro grande, H.G. Wells mostrou ao mundo porque esse livro é de grande importância para a literatura de ficção, narrando através de seu personagem principal como somos completamente incapazes de lutar contra uma ameaça extraterrestre, sobreviver meio ao caos e a desordem e como somos falhos e vulneráveis.
Obs: vale mencionar o escândalo de 1938, quando Orson Wells leu um trecho deste livro em seu programa de rádionovela, causando o caos e o pânico na cidade que acreditava estar realmente sendo atacada por alienígenas.
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Alanna 30/09/2023

Derrotados por uma morte incompreensível, como toda morte é.
Peguei esse livro pra dar uma chance pro gênero, já que usualmente eu prefiro histórias com foco em personagem, não em construção de mundo. E man oh man, que viagem foi esse livro.

O primeiro 1/3 da história é arrastada, confesso que continuei lendo por teimosia. As descrições que o Wells faz do funcionamento das primeiras batalhas provavelmente são mais interessantes pra quem tem interesse em assuntos de guerra, eu mesma só comecei a apreciar o livro quando ele começou a descreve as consequências da guerra.

Adorei a descrição impessoal das notícias sobre um terror que era MUITO real pra quem viu de perto. A imprensa tende a reduzir a violência da guerra a números, como o autor mesmo diz "uma mistura grotesca de lucro e pânico".

Pra completar o último 1/3 do livro coçou uma parte da minha cabeça que só o desespero humano sabe fazer. A descida lenta pra um lugar entre a falta de lucidez e o violência inata do ser humano me fez subir um pouco a avaliação do livro.

Leitura muito rápida e fácil (e foi publicado em 1898!!!). Uma ótima pedida pra quem quer checar a sessão de ficção científica ?.
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Gabriel1994 27/09/2023

A Guerra dos Mundos de H.G. Wells.
Mais uma obra escrita por H.G. Wells concluída.

A Guerra dos Mundos é um clássico da literatura e um clássico definitivo no gênero da Ficção Científica. É incontestável a inventividade e criatividade da mente de H.G. Wells nessa obra.

A maneira como ele furou a bolha, imaginou e criou a devastação e o caos por meio de uma invasão marciana foi uma ideia "loucamente sensacional", valorizo esse aspecto da genialidade do autor!

Os Marcianos de H.G. Wells são seres bem mirabolantes, ao mesmo tempo que, estranhos e bizarros. As descrições feitas desses seres esforça bastante o imaginário do leitor, pois é bem fora da casinha.

Talvez, para mim, o mais interessante da obra tenha sido o sentimento de tensão e "desconhecimento" que o começo do livro desperta no leitor. O início da narrativa é um convite agradável, porém enfraquece no desenrolar da história. Quando Wells descrevia os Marcianos, eu tentava imagina-los antes da ilustração chegar. Isso foi um divertimento.


Mas devo confessar que tiveram pontos de descontentamento durante a leitura, ou boa parte dela. A narrativa é cansativa, demorada, parada e isso a torna exaustiva na maior parte das vezes. A falta de diálogos colabora para esse chateamento durante a leitura.


Sobre a edição. Essa aba de "Introdução à obra" é uma verdadeira porcaria. Só serve para dar spoiler sobre a história, arrancar do leitor o brilhantismo do descobrimento e da surpresa pelo "novo". Poderia ser substituído por "Comentário sobre à obra" e colocado no final!

Mais um detalhe sobre essa introdução... é que ela revela a hipocrisia do Americano que a fez, quando este contesta o fato de Wells colocar como "o fim do mundo" o evento deste livro, sendo que ele se resume a Inglaterra (Wells faz um Google maps da Inglaterra nesse livro). O que é bem hipócrita (sendo repetitivo), dado o fato de que vem de um Americano. Afinal de contas, nos filmes hollywoodianos o epicentro da humanidade, no que diz respeito a "salvar o mundo", se resume a Nova York ou Washington D.C.

Mais uma pequena amostra da perca de tempo dessas introduções no início da obra (veja bem. Estou enfatizando a crítica desse tópico no INÍCIO de um livro. Não estou invalidando a utilidade de uma análise comentada sobre obras clássicas. Acho bem útil, mas não no começo de um livro).


No livro A Máquina do Tempo, sobrevivi mais tempo sem a leitura pesar na mente. Aqui, comecei a desconectar e me desinteressar cedo demais. O que me trouxe uma volatilidade na imersão da história, que me afastou de uma avaliação melhor no final da leitura.

Uma obra importante do gênero de ficção cientifica. Muito mencionada em outras obras e que valeu conhecer para ampliar o campo de livros lidos nesse gênero literário que venho gostando bastante.


Recomendo para quem gosta de clássicos e Sci-Fi.

Nota 3.0!
Leiturista 27/09/2023minha estante
O único que li do H.G Wells foi A ilha do Dr. Moreau, já leu ele??


Gabriel1994 27/09/2023minha estante
Ainda não li esse, mas pretendo ler. O Dorminhoco e O Homem Invisível são outras obras que quero ler dele.


Leiturista 27/09/2023minha estante
H.G Wells é clássico, tem diversas obras fantásticas


Gabriel1994 27/09/2023minha estante
Vdd ??




Felipe HQs e Mais 24/09/2023

Era uma vez Os Marcianos
Considerado um precursor das histórias de invasões alienígenas - incluindo aí conceitos como a beligerância dos visitantes e sua repugnância visual -, o livro descreve a chegada de Marcianos ao nosso planeta. Inicialmente considerado algo inofensivo, por conta de questões de gravidade e atmosféricas, a visita logo se mostra um plano de destruição da civilização. Wells muitas vezes compara os humanos a reles formigas, frente ao poderio dos habitantes de Marte. Muito mais do que uma ficção que imagina uma visita alien, 'A Guerra dos Mundos' apresentaum mundo apocalíptico, com as relações humanas postas de lado enquanto a sobrevivência humana é mais importante.
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VK 99 22/09/2023

Visionário
Divide o lugar com Blade Runner no meu coração.

"Este mundo estava sendo rigorosa e atentamente observado por inteligências superiores. Enquanto os homens se aterefavam com suas diversas preocupações, eram examinados e estudados. Intelectos vastos, frios e insensíveis miravam este planeta com olhos invejosos, e lenta e firmemente traçavam planos contra nós" - primeira página resumida

Até agora, é a maior (mais incrível) introdução de um livro que já li.

Esse livro causa arrepios em qualquer pessoa ciente do mundo atual, não só por ter sido escrito entre 1888 e 1896, mas também por ter DITADO desde então a visão sobre os alienígenas, seja na realidade ou na ficção.
O impacto cultural dessa obra foi gigantesco e sem precedentes.
Hoje em dia, mesmo aqueles que não conhecem essa história, são influenciados por ela, porquê, arrisco dizer, todo filme sobre aliens segue o que Wells ditou naquela época.
Tornou o planeta Marte um sinônimo de alienígenas de forma definitiva. Até a cor do planeta tem uma explicação relacionada aos aliens nesse livro.
A tecnologia avançada que imaginamos que os aliens (se existissem) possuem, foi apresentada e detalhada aqui, com armamentos que ainda nem existiam na época que foi escrito.
O organismo alien totalmente original e detalhado, é simplesmente genial, e mais uma vez expôs a grandeza de George Wells na ficção.
E o fato das máquinas de guerra dos marcianos não possuírem rodas para se locomover sobre a terra, mas sim pernas robóticas altamente articuladas, se torna mais uma amostra do quão avançados são em relação à nossa civilização. Segundo Wells, nenhuma civilização realmente avançada utilizaria rodas como meio de locomoção por terra, pois é algo altamente primitivo.

Esse livro merece toda a admiração.

Uma curiosidade: o artista responsável pela versão ilustrada desse livro foi um brasileiro, do Rio de Janeiro.
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Fernando642 18/09/2023

O Livro é O Clássico de Sci-fi
Pô cara, é muito legal ver como o HG Wells tava a frente de seu tempo cara. Vc vê muitos elementos fundamentais da ficçao científica já sendo trabalhados por ele dezenas de anos atrás.

Mas assim, o livro é bem tediante em uns pontos. O último terço dele é bem legalzinho, mas de resto é um pouco paradão. É simplesmente o cara fugindo do alien e pronto. Mas recomendo que leia e tire suas próprias conclusões, pois percebo que ele é um livro com bastante coisa para se analisar.
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Raissa 18/09/2023

Muito bom!
Era só pra eu ter lido um pouco antes de dormir e acabei lendo durante a madrugada toda kkkkkkkkk. Curti muito a história e achei tudo bastante envolvente, porém, com a gama de informações que a gente tem hoje, o final acaba sendo bastante previsível. Acho que se eu tivesse lido na época de lançamento, teria dado 5 estrelas ?
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Sidney.Santana 17/09/2023

"As formigas constroem cidades, vivem suas vidas, passam por guerras, revoluções, até que os homens decidem que elas tem de sair do caminho, e elas saem. É isso que somos agora. Formigas."
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Anita 07/09/2023

" - Por que essas coisas acontecem? Que pecados cometemos? A missa da manhã tinha terminado, eu caminhava pela rua para clarear a mente para a tarde, e então...fogo, terremoto, morte! Cimovse fosse Sodoma e Gomorra! Todo o nosso trabalho destruído, todo o trabalho... O que são esses marcianos?
- O que somos nós? - perguntei-lhe, limpando a garganta."

Por gostar de ficção científica fiquei animada para ler, mas não consegui me conectar muito com o livro.
A história é muito boa, amei a forma que os aliens atuam, e por mais rápido corrido que seja, gostei do final que tiveram também. Também gostei sobre como falam sobre a insignificância do ser humano e suas rotinas monótonas.
Contudo, não consegui me conectar muito com nenhum dos personagens, o que tornou a história um pouco lenta.
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Marcos606 03/09/2023

Questões de ordem e hierarquia estão no centro da Guerra dos Mundos. Quando os marcianos pousam pela primeira vez na Inglaterra, não são vistos como uma ameaça. A maioria dos homens e mulheres, nos subúrbios de Londres e na cidade, continua a cuidar dos seus negócios. Mesmo depois de os marcianos matarem várias pessoas, a vida quotidiana não é significativamente perturbada. Confrontado com um ataque iminente, o povo inglês apega-se aos regimes estabelecidos e às estruturas sociais existentes. O narrador fica particularmente impressionado com isso:

"A coisa mais extraordinária, para mim, de todas as coisas estranhas e maravilhosas que aconteceram naquela sexta-feira, foi a articulação dos hábitos comuns da nossa ordem social com o início da série de eventos que iria derrubar de cabeça essa ordem social."

Como observa o narrador, a resistência inglesa não dura. O ataque marciano eventualmente forçará o colapso da ordem social. Com efeito, nivela todas as hierarquias sociais, colocando pessoas de todas as posições e classes no mesmo plano. O caos se instala. As pessoas rapidamente se voltam umas contra as outras, usando a perda da ordem como desculpa para serem destrutivas e violentas. O narrador e seu irmão observam uma série de cenas estranhas: pessoas saqueando lojas, homens atacando mulheres, servos abandonando seus senhores, trens atravessando multidões e assim por diante. A descrição de Wells do caos na ausência de estruturas sociais artificiais demonstra poderosamente quão importantes são essas estruturas para o sentido humano de ordem. Mais importante ainda, sublinha a precariedade do sentido humano de ordem.

A invasão marciana também provoca o colapso das hierarquias naturais. No romance de Wells, os humanos tornam-se uma espécie subordinada. Essa mudança de posição dá ao narrador uma nova perspectiva sobre o mundo natural. Ele começa a traçar paralelos entre a relação marciana com os humanos e a relação humana com os animais. Pela primeira vez em sua vida, ele se pergunta “como um couraçado ou uma máquina a vapor pareceria para um animal inferior inteligente”. Ele faz analogia semelhante ao emergir das ruínas da casa que o abrigava:

"Senti-me como um coelho se sentiria ao voltar para sua toca e de repente ser confrontado pelo trabalho de uma dúzia de operários ocupados cavando os alicerces de uma casa. Senti o primeiro indício de algo que logo ficou bastante claro em minha mente, que me oprimiu por muitos dias, uma sensação de destronamento, uma persuasão de que eu não era mais um mestre, mas um animal entre os animais, sob o calcanhar marciano."

O número de comparações entre humanos e animais aumenta à medida que o romance avança. Perto do final, o narrador encontra um artilheiro que tem certeza de que os marcianos irão domesticar os humanos. Ele prevê que as pessoas que não são “feitas para animais selvagens” acabarão em “gaiolas bonitas e espaçosas”, sujeitas a “criação cuidadosa” e “alimentos que engordam”. Este não é o resultado final, mas Wells não nega que possa ser. Em vez disso, ele adverte as pessoas contra tomarem como certa a sua posição na ordem natural. Ele pede a seus leitores que reconsiderem sua relação com o mundo animal. No final, a principal lição – para o narrador e para o leitor – é a compaixão pelos animais.
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Isadora243 30/08/2023

Interessantíssimo
Uma leitura interessantíssima, rica em detalhes e curiosidades. Amei a forma como tudo possui uma explicação plausível à ciencia da época e o modo como o escritor conseguiu exprimir as persepções e impressões do protagonista sobre os acontecimentos extraordinários / quase sobrenaturais que se sucederam. De modo a soar, não como se vissemos o mundo do ponto de vista do protagonista, mas como se o livro tivesse sido escrito por ele próprio.
Adoro ficção científica e acredito fielmente que tudo é possível, mas nunca lera um livro em que acontecimentos tão absurdos soassem tão absoluta e inegavelmente plausíveis. Além de que as experiências vividas pelo eloquente escritor de filosofia que as relata valem a pena ser vividas, nos coloca na pele de presas, de vítimas de catastrofes naturais, das criaturas finitas e animalescas que somos. Nos faz encarar como situações extremas afetam a mente das pessoas e o que é necessário em termos físicos e de tenacidade e resiliência mental para a sobrevivência.
Eu adorei esta leitura, achei empolgante, surpreendente, um pouco filosófica e exitante do início ao fim. E a simplicidade como tudo terminou... a simplicidade absolutamente óbvia... "Pelo preço de um bilhão de mortes, o homem comprou seu direito hinato à terra [...]. Pois os homens não vivemnem morrem em vão." É uma lição de humildade à humanidade.
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