Rogério 02/04/2021
O livro é muito bom por trazer a perspectiva de um feto, do que ele sente, de como é viver no espaço apertado do útero. É uma coisa que nunca tinha lido, pensado, assim como a surpresa que se tem quando se lê Brás Cubas, de Machado de Assis, e a narração é feita por um morto. Além disso, o desespero do bebê com o plano mórbido da mãe de assassinar seu pai, tendo como cúmplice o amante, te leva pelas páginas rapidamente.
Uma coisa a se destacar: as cenas de sexo, na visão do bebê, chegam a ser repulsivas.
Ele é meio lento em algumas partes, principalmente na descrição de vinhos, mas compensa muito a leitura. O início e o final são impressionantes, e há uma virada de mesa atrás de outra.