Vamos comprar um poeta

Vamos comprar um poeta Afonso Cruz




Resenhas - VAMOS COMPRAR UM POETA


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Lucas_souza_0 08/07/2023

Opinião sincera
Foi uma leitura divertida e emocionante que me fez
refletir sobre a importância da arte e da imaginação em nossas vidas. Recomendo!
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Sofia.Alencar 06/07/2023

Obrigada a ler pela escola
Esse livro pertenceu a lista de livros paradidaticos obrigatorios da minha escola, então já não esperava ler com muita emoção.
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Marcus 06/07/2023

Frustrante
Daqueles casos em que a sinopse engana. Não que a história não seja a descrita, mas o que parecia instigante e atraente, na prática achei chato. Certamente muitos adorarão. Mas não foi pra mim.
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Olguinha 05/07/2023

Apenas bom!
Li pra um clube do livro, e nem fiz no tempo certo. Inclusive, achei que iria trazer um olhar mais crítico para mim, mas não trouxe, só li mesmo porque era curtinho.
A premissa é boa, mas meu gosto pessoal não me permitiu adorar/amar. É um livro que trás um olhar de criticidade, quase como uma acusação veemente do consumismo, com base em uma sociedade, onde tudo são moedas e números, que comercializa pessoas com talentos (poetas, escritores, pintores, etc.) para recreação, construindo a narrativa em volta de uma família que amadurece sua visão através de um poeta.
Só posso dizer é apenas bom!
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Mila Campos 05/07/2023

"A cultura não se gasta. Quanto mais se usa, mais se tem."
"Vamos comprar um poeta" tem uma escrita fluida e envolvente, que nos leva a uma reflexão profunda sobre o valor da arte e da cultura em meio a uma sociedade tão voltada ao materialismo. O autor expõe esse triste cenário cada vez mais recorrente em que a sociedade valoriza mais os números e lucros do que a arte.

O livro narra a história de uma família que decide "comprar" um poeta para viver em sua casa com o objetivo de trazer um pouco de sensibilidade e humanidade para o cotidiano. Essa premissa já nos mostra a criatividade absurda do autor ao abordar o tema de uma forma tão original e instigante.

Além da crítica social tão bem explorada, "Vamos comprar um poeta" também exalta a importância da arte como uma forma de resistência e transformação. O livro nos mostra que, ao esnobar a arte e a cultura, estamos deixando de lado uma poderosa ferramenta para lidar com as adversidades da vida e para enxergar o mundo de forma mais profunda e significativa.

P.s.: não abandonar os poetas nos parques.?
Kai 05/07/2023minha estante
quero leerrr




Julia4400 02/07/2023

Futuro sempre será uma ficção
O livro me fez refletir sobre nossa sociedade e o comportamento das pessoas em suas relações, em que tudo parece ser necessário uma utilidade e benefício, a narrativa traz o questionamento se realmente o nobre seria somente tudo aquilo que se pode mensurar, e toda imaginação e utopias são desperdícios. Os poetas se tornaram animais de estimação, como artigos de ficção para embelezar uma vida sem imaginação da família relatada no livro, mas ao final se percebe que ela é tão importante quanto, o nosso futuro depende da imaginação, tudo a nossa volta surgiu de uma ideia, que procedeu em um benefício pra sociedade, mas nem tudo precisa ter benefício!

Existe beleza na inutilidade... e que nos possamos encontrar nosso poeta com mais frequência!
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RayLima 01/07/2023

As coisas mais importantes da vida não são utilitárias
Imagine um mundo onde tudo é medido por porcentagens e estatísticas, o valor das pessoas é atrelado ao lucro que elas geram e até as palavras ditas precisam ter alguma utilidade. Esse é o mundo a que somos brevemente introduzidos nesse livro curtinho do escritor português Afonso Cruz.

Nesse universo fictício, onde as pessoas tem nomes que mais parecem códigos, acompanhamos a vida de uma família comum que tem sua rotina virada de cabeça para baixo após a decisão de comprar um poeta.

?Não estranhem se os virem parados muito tempo como se estivessem a fazer contas. Não estão, são incapazes da soma mais elementar. Essas paragens são precisamente os momentos em que começam a fazer poemas nas suas cabeças. É um processo fascinante. Não se irão arrepender de comprar um poeta.?

É uma metáfora sobre a forma que a nossa sociedade materialista vê a cultura e os artistas em geral. Confundimos o valor das coisas com o seu preço e medimos a felicidade comparando salários. E como a arte, no livro representada pela poesia, pode mudar nosso modo de percepção das coisas e esse processo muitas vezes é doloroso. Pois se engana aquele que acha que a poesia/ficção é uma fuga da realidade, pelo contrário, é um novo olhar sobre a verdade que muitas vezes não somos capazes de ver.

?Não sei porquê, mas isso levou-me a repensar a minha posição no mercado da vida, quais os meus dividendos, as minhas dívidas, e senti que precisava de mudar qualquer coisa.?

Um bom exemplo disso é a polêmica discussão que vez ou outra volta à tona sobre a nossa ?Lei Rouanet? que é vista como um desperdício (apesar de não usar dinheiro público) pois as pessoas enxergam a arte e a cultura como algo inútil e banal. Esquecem que para além da utilidade das coisas - pois tudo que existe hoje e o que um dia virá a existir um dia precisou ser imaginado/criado e o que um artista faz senão criar? - o mundo da arte/cultura também é um mercado, muito lucrativo diga-se de passagem, que emprega indivíduos e sustenta famílias.

?Vamos comprar um poeta? é um livro importantíssimo que nos faz refletir sobre assuntos essenciais sobre a forma como vemos e vivemos a vida nesse sistema que nos é imposto e que nem percebemos como simplesmente seguimos as regras sem questionar o porquê das coisas. É curtinho, é divertido e dá pra ler em menos de 1 hora.
Fabio 01/07/2023minha estante
Ótima resenha!
Parabéns!


RayLima 01/07/2023minha estante
Obrigada, Fabio!


Latino-suburbano 02/07/2023minha estante
Adorei! Lerei esse livro em um futuro próximo. Obrigado pela indicação!


Alê | @alexandrejjr 10/07/2023minha estante
Belíssima resenha, Ray! E obrigado por compartilhar conosco as tuas impressões de leitura.




Alvv 01/07/2023

Fofo
Que fofura foi essa? Livro rápido e extremamente fofo, não espera a experiência que ele me fez ter nesse mundo distópico
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Joyce585 30/06/2023

Comprarias um poeta?
Reflexões sagazes por meio de pequenas crônicas que formam uma história bem maior e nos faz perceber que apesar dos exageros, nossa sociedade não está tão distante daquela que aparece no livro. Comprar um poeta e observar as pessoas como se fossem meros números parece cada vez mais próximo da realidade.
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Monique | @moniqueeoslivros 29/06/2023

Vamos comprar um poeta
{Leitura 14/2023 - ?? Portugal}
Vamos comprar um poeta - Afonso Cruz
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Qual a utilidade da poesia na sua vida? Pode ser um tanto cruel pensar que a resposta talvez seja ?nenhuma?. É difícil imaginar uma utilidade prática para a arte. Mas, talvez, ela baste por ela mesma, e o mais importante seja pensar se a poesia precisa mesmo ser útil para ser essencial.
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O livro Vamos comprar um poeta, do escritor português Afonso Cruz, nos faz esse questionamento. Num mundo em que só o que pode ser medido, contabilizado e mensurado tem valor, uma menina pede ao pai que ele lhe compre um poeta. E a casa da família se transforma com o seu olhar.
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Nessa casa, moram o pai, a mãe e dois filhos ? um menino e uma menina. O pai é chefe de uma fábrica, o que faz com que ele tenha dinheiro suficiente para comprar um poeta (poesia não é pra todo mundo). Depois de escolhido na loja, o poeta é instalado em casa, no vão debaixo da escada, num divã. E começa a escrever. E a fazer pensar.
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O poeta provoca muitos sentimentos conflitantes nessa família tão ajustada ao capitalismo e que vive em busca de lucro. Numa sociedade em que as roupas possuem patrocínios, as pessoas são conhecidas por números e demonstrações de afeto são consideradas tolas, a poesia chega como um capricho de criança, e o poeta é um ser comprado em lojas, que passa o tempo lendo e escrevendo, o que é muito singular ali.
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A leitura e a poesia nos permitem imaginar. E a imaginação não é a utilidade da arte, mas sim o seu poder. Imaginar o lugar do outro, se colocar no lugar do outro, é o que faz, de fato, seres humanos serem humanos. E a literatura não precisa gerar lucro ? ou ser útil a alguma outra finalidade ? para ser importante e fundamental.
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Literatura é poder, e ler é essencial. Repito, então, a oração que aprendi com o poeta: ?Tenho milhas a percorrer antes de dormir.?.
JurúMontalvao 02/07/2023minha estante
?




Xico 28/06/2023

Numa sociedade dominada pelo materialismo, as famílias têm artistas em vez de animais de estimação. É nesse cenário, onde cada espaço tem um patrocinador, cada passo é medido com exatidão, e até a troca dos afetos é contabilizada que uma menina pede ao pai um poeta. Essa é a premissa dessa obra fantástica criada pelo português Afonso Cruz um livro extremamente rápido de ser lido (pouco menos de 100 páginas), e carregado de bastante humor e uma ferida crítica ao mundo material. Afonso Cruz consegue com bastante leveza conduzir uma narrativa que nos faz pensar sobre a utilidade das coisas e o papel da arte em um mundo em que tudo precisa gerar lucro ponto final um livro aparentemente inocente, mas que faz pensar
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Jimsalabin 27/06/2023

Tenho milhas a percorrer antes de dormir.
Adorei esse livro
Pra mim foi mais um conto do que um romance
Ele é bem rapidinho

E é simplesmente um escritor defendendo a poesia
Sendo poeta (pelo menos tento ser rsrs)
Me senti orgulhosa
A historia é um ótimo exemplo do poder da poesia

E a sociedade distopica é bem colocada
Admito que gostaria de ter visto mais sobre a família no meio social

Quero ler mais livros do Afonso Cruz
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karolina 26/06/2023

muito bem, disse o pai, compramos um poeta.
"na loja havia poetas de muitos tipos, baixos, altos, louros, com óculos (são mais caros ), sendo a maior parte, sessenta e dois por cento, carecas, e sessenta e oito por cento de barba. [...] essas paragens são precisamente os momentos em que começam a fazer poemas nas suas cabeças. é um processo fascinante. não se irão arrepender de comprar um poeta."

esse livro se passa em uma sociedade dominada pelo materialismo, as famílias têm artistas em vez de animais de estimação. nesse cenário, onde cada espaço tem um patrocinador, cada passo é medido com exatidão, e até a troca dos afetos é contabilizada, que uma menina pede ao pai um poeta

achei muitíssimo interessante, uma boa de uma critica social, vou dizer. e, apesar do livro ser em portugues de portugal, a leitura ainda sim foi bem fluída.

eu recomendo a leitura, fortemente. e abaixo, tem algumas frases que eu gostei muito do livro que vou deixar aqui:

- "um poeta é como quem sai do banho e passa a mão pelo espelho embaciado para descobrir o seu próprio rosto."

- "já que os estudos afirmam que os poetas vivem com pouca relação com a realidade e com quem os rodeia"

- "como é que o mar, tão grande, cabe numa janela tão pequena?"

- "estamos em crise, ó poeta. e ele levantou-se porque entrou uma mosca . foi atrás dela com o bloco e a caneta. [...] começou a torcer o esparguete até fazer a palavra ?bife?: prefere carne?"

- "aos poucos fui começando a perceber o que o poeta dizia e já não era uma algaraviada, ouvia efetivamente palavras. mas ainda passava muito tempo a tentar perceber aquelas mentiras. metáforas. metáforas? sim, confirmou o poeta.

- "sem metáforas, por exemplo, não é muito interessante falar. eu posso dizer que uma janela é uma janela, mas isso já toda a gente sabe. com a poesia posso dizer que uma janela é um bocado de mar ou uma cotovia a voar. mentiras. Por vezes são as únicas verdades. tem de concordar, ó vate, são mentiras."

- "vocês não percebem que eu estou a acumular cultura? para quê? para montes de coisas. montes? isso é uma quantidade? gasta um bocadinho connosco para demonstrar o valor da transação. irritei-me e respondi, muito agressiva: a cultura não se gasta. quanto mais se usa, mais se tem."

e é isso, não abandonem seus poetas em um parque, e boa leitura ?
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Cakki 26/06/2023

Se não fosse pelo colegio nem saberia que esse livro existe!
Um livro rápido de se ler e uma otimo distopia
Amei o fato do nome das pessoas serem números
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Laiane 24/06/2023

Que livro interessante, sensível, inteligente e certeiro.
Nessa obra distópica, a sociedade apenas valoriza e vê sentido naquilo que é utilitário, material, e menospreza a subjetividade, o poder criativo, as metáforas.
Na história tudo é marcado e qualificado por números, até mesmo as pessoas,os seus nomes, e os seus sentimentos.
Os poetas podem ser comprados, assim como objetos, pois são vistos como seres pitorescos.
Entretanto, durante a leitura, percebemos que a obra mostra que o mais importante são as coisas imateriais, e a arte para o acréscimo da sociedade.
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