Resenhas - Winter

Sofia 30/08/2021

Final bom, mas muitos pontos vagos
Temos um fechamento legal da história de Cinder nesse livro. Entretanto algumas coisas ficaram em aberto.

Durante a batalha Cress foi encontrada na sala de comunicação e estava tentando convencer o guarda e o técnico a se juntarem ao lado de Cinder, o capítulo acaba e não se sabe o que aconteceu precisamente e nem como Cress chegou na sala do trono durante a luta de Cinder e Levana.

Todos terminam com um par, Cinder fica com Kai, Cress com Thorne, Lobo com Scarlet, mas e Iko? quando eu li sobre o guarda que defendeu Winter e estava no lado de Cinder eu realmente achei que teria um enemies to lovers, mesmo ele desprezando Iko pensei que ele veria ela como a pessoa/androide incrível que ela é, mas isso não acontece e no final acabamos por ver Iko tendo ficando sozinha (o que é injusto considerando o quão romântica e sonhadora Iko é com relacionamentos) com Cinder. Isso me incomodou bastante pois não parece que deram a devida importância pra Iko.

Conseguiram recriar o dispositivo que impede lunares de usarem seus dons e não enlouquecerem? Com o dispositivo criado os terráqueos ficaram bem? Lunares e terráqueos terminaram em paz?

Winter não teve um final muito bom, mesmo ela podendo ficar com Jacin finalmente em paz, tendo se libertado de Levana, ela permanece doente. Se o dispositivo para anular poderes foi recriado, Winter parou de ter alucinações? Winter ficou indo para a Terra mesmo com tudo isso? O que aconteceu com ela? Ela está com Jacin e fazendo seu papel no reinado de Cinder, mas gostaria de ver maior desenvolvimento no problema da Winter, pois afinal esse livro deveria ser dela e em mais de 680 páginas vemos muito mais os acontecimentos alheios e não temos o final da Winter definido.

O final é muito aberto, sabemos que Levana foi derrotada e Cinder como Selene assumiu o trono, mas como foi esse tempo? Mesmo eu não gostando de livros assim, não ficaria triste de ver um pulo temporal que mostrasse como tudo estava acontecendo, se a Terra e Luna estavam bem, como estava essa relação, como estava todos os amigos de Cinder, acho que mesmo contado por cima o que acontece com cada um, o final foi meio aberto, o livro literalmente terminou com Luna sendo reconstruída e Kai voltando pra Terra, não temos um desfecho preciso da história, o que me incomodou pois foram 4 livros de desenvolvimento e o final não foi muito conciso.

Entretanto, a história é muito interessante, a mistura dos contos de fadas com uma realidades distópica é muito legal, além de ser interessante ver um mundo tecnológico e a Lua sendo habitada, coisas que hoje em dia já são discutidas. Acho que as Crônicas Lunares foi uma boa experiência, mas alguns pequenos detalhes me incomodaram.

Larissa 20/04/2023

Arrumei um marido?
Esse livro me surpreendeu, novidade kkkkkk
Enfim, os personagens são todos lindos, maravilhosos e perfeitos:
-Winter: doidona demais, mas é gentil e carinhosa, as melhores qualidades q algm pode ter, além de muito linda

-Cinder: me identifico mt com ela, corajosa, determinada, inteligente (principalmente no final) amo ela

-Scarlet: amo o temperamento dela, e sinceramente não consigo pensar e mais nada pra falar sobre ela além de que ela é perfeita

-Cress: doidona tmb, se me trancasse em um satélite, eu ia ficar com raiva de tudo, mas admiro isso nela, dela n ter feito isso, o jeito sonhador e alegre dela

Dos garotos, basta falar que são todos perfeitos... o Thorne... vê a evolução dele como pessoa é inspirador... o Kai, q é meu novo marido é gentil, lindo e apesar de ser da realeza, não era esnobe e debochado... quer dizer, um pouco, com a Levanna, eu morro de rir com os comentários dele com ela
Lobo e Jacin são mt mt mt bons também. O Lobo com aquele instinto protetor e Jacin, mesmo com a locura de Winter, ele amou ela e sempre ajudou ela

Isso vai ficar gigante mais tudo bem, agora vamos falar das cenas. As de ação são perfeitas, vc sente tudo oq os personagens sentem, as angústias, as felicidades e fica surtando o tempo todo falando "MEU DEUS!"

Tá longe de ser um reconto comum, essa saga surpreendeu muito as minhas expectativas, a Marissa Meyer escreve de um jeito que a leitura flui muito, não ficando nada cansativa.

Leiam, leiam e leiam

Susannah.Fincannon 06/04/2024

Faltam palavras.
Eu encontrei essa série de livros totalmente de bobeira, nunca imaginei que se tornariam meus livros favoritos da vida, que fossem me privilegiar com uma das melhores experiências de leitura que já tive. Eu me peguei lendo devagar cada livro, 1. porque não queria que acabassem tão rápido, 2. pq eles eram uma certeza de que eu sempre teria algo bom pra ler (praticamente dei 5 estrelas pra todos eles e ainda por cima favoritei Scarlet). Tô com vontade de forçar todo mundo que eu conheço a ler, porque por mais que o fandom seja gigante, essa autora merecia tanto mais e mais e mais reconhecimento. Eu não sei explicar o quão bom é, só sei sentir. Meu peito dói de amor e admiração quando penso nesses personagens, tudo tão bem escrito, personalidades tão bem escritas. Foi uma honra ler Crônicas Lunares.

Line 20/04/2022

Se tornou minha distopia favorita
Há algum tempo embarquei nessa de ler classicos literários reinventados e foi quando achei Cronicas Lunares, e nossa que achado maravilhoso. Desde o primeiro livro a autora conseguir me fazer ficar vidrada e ansiosa para saber o que iria acontecer com Cinder e a tripulação de Rampiton. E nesse último livro não deixou a desejar, cada cena, cada significado escondido,...foi tudo tão perfeito, os casais, a história, o reinado, as cenas imprevisíveis, sério, perfeito
Só vou dizer duas coisas negativas, senti falta de mais história após tudo estar resolvido (mas acho q esse problema será resolvido em Stars Above) e o casal Cress e Thorne, apesar de serem mt fofos e terem um baita desenvolvimento, me deixou meio assim por ela ter 16 e ele 23.
Enfim, ansiosa em ler os extras e recomendando essa saga para todo mundo

-Koraline 14/02/2022

Desfecho maravilhoso
No último livro das Crônicas Lunares, tudo vira um caos generalizado, com muito surto e desespero. Todos os acontecimentos que levaran até o desfecho fazem muito sentido, o final não foi apressado, pelo contrário, foi bastante bem desenvolvido, o comportamente das personagens continuou coerente com o que tinha sido apresentado nos livros anteriores, e não houve redenção da vilã, o que para mim é um ponto super positivivo o antagonista não se arrepender de tudo o que fez por conta de um discurso motivacional, e a conclusão pós caos também foi bem explicada, com todos os arcos bem encaminhados. Enfim, se você gosta de contos de fada, essa distopia vai te entreter bastante.

Queria Estar Lendo 04/10/2016

Resenha: Winter
Alguém me traz um sedativo forte, porque só assim vou conseguir falar de Winter. Foi uma dor boa, amigos. Uma dor de despedida, de um final revolucionário poderoso, um adeus às Crônicas Lunares extremamente bem trabalhado, de deixar todos os queixos no chão. Marissa Meyer encerrou a quadrilogia com maestria, e a resenha de hoje existe para exaltar a existência dessa história.

O final de Cress foi cheio de reviravoltas bombásticas; Scarlet foi levada para Luna e feita prisioneira pela rainha Levana, tornando-se escrava da princesa enlouquecida chamada Winter. Cinder sequestrou o imperador Kai e finalmente provou a verdade a ele, o seu direito sobre Luna, e o grupo bolou um plano: para reconquistar o trono, Cinder precisa levar sua revolução até Luna.

Finais tendem a ser bons demais ou ruins demais. Dificilmente um final vai ficar no meio termo. Winter começou, prosseguiu e terminou impecável. Do começo ao fim, temos uma história revolucionária, uma guerra contra a opressão e a busca pelo famoso "felizes para sempre" que, nas Crônicas Lunares, significa libertar Luna e a Terra do reino de horror instaurado pela rainha má.

O livro tem um ritmo emocionante, do tipo que te prende por cem, duzentas páginas a ponto de você quase queimar as retinas para não descansar a vista. Começando algumas semanas depois do fim de Cress, acompanhamos o desenvolvimento do plano de Cinder e seus amigos para a invasão a Luna, conquista da confiança do povo e, principalmente, para o estopim da sua rebelião. Afinal de contas, apesar de Levana ser temida, ela também é falsamente adorada. Seus poderes de controle e truques de glamour construíram uma relação de admiração doentia sobre a elite lunar, e temor absoluto sobre o resto do povo. Cinder quer usar exatamente isso contra ela, o fato de ela ser uma tirana escondida sob requintes de boa governante.

"- Minha madrasta não é poderosa só porque as pessoas têm medo dela, ela é poderosa porque pode fazer com que as pessoas a amem quando precisa. Nós achamos que, se escolhemos fazer só o bem, somos apenas bons. Podemos fazer as pessoas felizes. Podemos oferecer tranquilidade ou alegria ou amor, e achamos que isso deve ser bom. Nós não vemos a falsidade se tornando um tipo particular de crueldade."

Scarlet está presa em Luna, ainda viva por causa da proteção da princesa Winter. Winter que, com um começo simples, acabou se tornando uma peça importante no jogo da rebelião. Ela é louca por suprir os poderes lunares que possui, por ter feito uma promessa de nunca manipular ninguém, e recebe proteção de um dos guardas do palácio, o mesmo que já conhecemos em Cress, chamado Jacin.

Os dois têm uma forte relação de amizade e amor profundo, ainda que o amor seja secreto e proibido, já que Levana poderia usar contra os dois. Jacin também tem aquela irritante certeza de que não é o suficiente para uma princesa, e Winter é louca demais para pensar em entregar seu coração ao garoto que ama.

Uma vez que o plano de Cinder começa a se concretizar, os problemas começam a aparecer. Nada é tão simples em uma revolução, e a ciborgue vai descobrir isso das piores maneiras; separações, sacrifícios e a tensão de que podem ser encontrados a qualquer momento desenvolvem boa parte da trama. O imperador Kai tem um papel chave nessa parte porque nele reside a esperança de enrolar a Levana até que Cinder consiga reconquistar seu direito sobre o governo.

Eu amo a dinâmica entre a Cinder e o Kai; uma revolucionária e um verdadeiro governante justo. O amor entre eles é tão forte quanto a confiança, e você sente isso mesmo quando ambos estão distantes. Aquela certeza que o Kai tem de que a Cinder vai triunfar, de que o reino de terror da Levana está com os dias contados, isso o leva a tomar atitudes drásticas mesmo em relação à sua segurança. Ele age total e completamente como um imperador, colocando a vida dos seus súditos acima da dele, e a esperança de toda uma humanidade na garota que se provou uma voz de liberdade.

"Ela sentia como se estivesse jogando um daqueles jogos de estratégia de Cress. Todos os peões dela se encontravam em posição, e o ataque final estava prestes a começar."

A coisa mais interessante nisso tudo é que a Cinder está nessa revolução porque acredita na liberdade, na justiça e no direito que os povos têm de escaparem das garras tiranas da rainha má, mas ela nunca desejou o comando. Cinder não é uma líder, mas ela é uma guia. Ela sabe quais caminhos tomar exatamente por ter sido oprimida a sua vida toda. Ela não perde a simplicidade, seus trejeitos e o que faz dela uma personagem tão carismática. Cinder continua a ciborgue mecânica que me conquistou logo no primeiro livro da série, mas todas as provações pelas quais ela passou constroem algo mais.

Junto a Cinder e Kai temos o resto da tripulação da Rampion, nave que se tornou a casa desses jovens. Thorne é o capitão, o Han Solo reimaginado e, portanto, o amor da minha vida. Se você leu meus surtos em Scarlet e Cress sabe o quanto eu amo esse cidadão.

"- Cuidado é meu sobrenome. Vem logo depois de Charmoso e Ousado."

Nesse livro, a postura independente e rebelde do Thorne ganha ares mais altruístas e heroicos, uma vez que ele encontrou uma causa em Cinder e um caminho iluminado em Cress. Veja bem, Thorne não é nenhum santo, mas ele escolheu os sacrifícios de continuar na luta pela revolução, escolheu os possíveis horrores que enfrentar a Levana podem trazer, e os motivos guiando esse teimoso capitão são os mais puros e perfeitos de todos. Além do mais, as interações dele com o resto dos personagens são sempre um show à parte; destaque para o bromance com a Cinder. Os dois são irmãos de mães diferentes.

"Ele disse o nome dela como uma promessa."

Cress, a hacker amedrontada e, por isso, incrivelmente corajosa, é outro destaque dentro da história. Suas provações são sempre carregadas de estopins de bravura, momentos em que ela sussurra para si mesma que é a própria heroína, que é corajosa, que pode se proteger. Eu amo tanto a força dela, sua fragilidade, a presença carismática e a luz que ela carrega.

Ela e o Thorne são o meu OTP mais supremo, porque um encontra diferentes forças no outro; eles se entendem a ponto de se amarem em silêncio, sonham com liberdades que, anos atrás, suas vidas não possibilitariam. Cress é tudo de incrível na vida do Thorne e vice-versa, e eu preciso GRITAR O QUANTO O AMOR DELES É DOCE E INCRÍVEL E FEZ DELES UM DOS SHIPS MAIS INESTIMÁVEIS QUE JÁ ENTROU NO MEU CORAÇÃO!

Lobo passa boa parte da história sofrendo com as consequências da sua insurreição, ao mesmo tempo em que se sente grato por ter escolhido abandonar a monstruosidade inserida artificialmente nele para lutar por uma causa justa. Ele confronta seu lado monstro diversas vezes na narrativa, e a Marissa acaba transformando a luta dele em uma aceitação bastante poderosa. Nem sempre o que o faz parecer um monstro para as outras pessoas realmente o transforma nisso.

Scarlet está ali para provar tal fato; ela é a trilha do Lobo, sua alfa, a garota a quem ele entregou o coração. Scarlet é muito forte, inquebrável, independente de estar sob risco de morte no covil da rainha má. Ela é toda sarcasmo, do tipo que bate de frente mesmo ao maior sinal de perigo. Enquanto Lobo sofre com a distância e depois sofre com as consequências de um reencontro, Scarlet encontra motivos para continuar lutando mesmo nas situações mais desesperadoras. O amor entre eles é uma coisa mais sólida, mais conformada, uma coisa que existe e é tão importante quanto o ar que eles respiram.

Ponto extra que eu preciso comentar é a amizade inesperada entre a Scarlet e a Winter. Tem toda uma questão de empoderamento e confiança que nasce entre as duas e é tão incrível como a história trabalha o desenvolvimento dessa relação. No início, Scarlet quer mais é que a princesa maluca se exploda, e no fim ela está explodindo pessoas pela Winter.

"- Scarlet. Estou tão cansado do gosto de sangue."

Winter e Jacin, como dito antes, formam uma força tarefa silenciosa na construção da revolução. Winter é a Branca de Neve relida, uma garota lidando com a insanidade e com a solidão e com a ameaça da madrasta invejosa. Jacin é o seu protetor, um guarda-costas determinado, um soldado obediente que está disposto a enfrentar a morte para que sua princesa fique à salvo. Eu amo o amor dos dois; amo como a Winter sempre foi quebrável, uma donzela em perigo que acabava salvando a si mesma.

O que Jacin sente por ela é uma devoção pura, aquela ideia de que ele não necessariamente precisa protegê-la, mas que precisa estar ali por ela como sempre esteve. A amizade entre eles existe desde a sua infância, e o tempo só consolidou os sentimentos profundos que existem entre os dois.

Destaque para a sensibilidade com que a Marissa tratou o problema mental da Winter. Sua loucura é desenvolvida com sutileza, criando um cenário obscuro para a princesa, mas também um cenário que ela pode acabar encontrando salvação.

Tal como o sapatinho da Cinderela, o lobo mau e o chapeuzinho vermelho e as tranças da Rapunzel, aqui você encontra muitos elementos do conto original, até mesmo o caixão de vidro e a bruxa disfarçada. A genialidade com que a Marissa transforma o conto de fada em um cenário distópico futurista continua me surpreendendo e me deixando no chão enquanto aplaudo a construção dessa história.

"- Jacin. - disse, com um sorriso trêmulo. - Você deve saber. Não consigo me lembrar de uma época em que não amava você. Acho que essa época nunca existiu."

Por fim, mas não menos importante, Iko, a androide-acompanhante melhor amiga de Cinder tem seus melhores momentos nessa obra. A presença dela é um alívio cômico bem-vindo, mas também vem carregada de coragem para lutar pelos seus amigos. Ela pode ser uma androide, mas ela sente tanto quanto os humanos. As cenas que a Iko divide com cada tripulante da nave, e até além disso, são carregadas de crescimento e de carisma. Ela é o tipo de personagem preciosa que você quer proteger a todos os custos, tal como a Cress e a Winter - e arrisco dizer, o Kai principalmente.

A revolução ganha mais e mais emoção conforme você vê o cerco se fechando no reinado da cruel Levana. Toda a história de horror e de controle que ela criou sobre Luna, estendendo até a Terra, se abala conforme Cinder clama pelo que lhe é de direito. Levana é um monstro escondido atrás do glamour, de uma beleza angelical falsificada. Ela tem sombras a esconder, e nenhum véu vai ser capaz de ocultar sua monstruosidade com as verdades a serem reveladas. Ela vai confrontar mais do que o passado, mas a glória de um futuro livre. E a voz do povo vai se erguer contra a tirania da rainha má.

De uma simples releitura dos famosos contos de fadas até uma história sobre guerras, segredos e conspirações políticas, As Crônicas Lunares se tornou, definitivamente, uma das séries mais inesquecíveis que já tive o prazer de ler. Vou sentir muita falta dos personagens, dos ships e de todo o sofrimento que acompanhava amá-los tão fervorosamente, mas fico feliz em me despedir no que foi, sem sombra de dúvidas, um dos melhores livros que já li na vida.

site: http://www.queriaestarlendo.com.br/2016/10/resenha-winter.html

mars 30/03/2021

preciso de terapia
oi, alguém me paga um psicólogo por esse final? tô chorando que nem uma condenada aqui, obrigada

julhez 27/01/2022

"E todos viveram felizes até o fim de seus dias"
Não sei nem explicar o que estou sentindo.
Esse livro com certeza é lacrador kkkkk.

Depois de passar por tantos perrengues, tantos desencontros e encontros, tantas alegrias e tristezas, tantas aventuras e incertezas. Depois de vibrar com a Iko. Rir com o Thorne. Sonhar e chorar um pouquinho (mesmo que desidrate) com a Cress. Ficar um pouco maluca junto com a Winter. Proteger com o Jacin. Ser forte como o Wolf. Persistente junto com a Scarlet. Determinado como o Kai. E por fim, revolucionaria como a Cinder, tudo o que eu posso dizer é que a tripulação da Rampion vai fazer muita falta, meu coração está se despedaçando por ter que se despedir de todos eles ;-;

Sobre o livro Winter em geral, eu amei, surtei e chorei por ter terminado. Com o dobro de aventuras, nervosismo, e plots de cair o queixo (e as vezes o coração junto) a saga foi fechada com chave de ouro, e as emoções que eu senti com tudo isso eu não sei nem explicar. Mesmo achando que faltou a finalização dos outros personagens, estou torcendo para que tenha algo como um epílogo em Stars Above.

Eu adorei ler a história da Winter, me cativou muito por ter o lado das visões. A relação da Winter e do Jacin é muito fofa, e fiquei muito feliz da relação de todos os personagens no final serem concluídas (sou suspeita para falar qual é meu casal favorito então vou deixar quieto mesmo kkkkk). Sem contar que no final todos viraram uma família.

A Marissa Meyer como sempre não errou em nada, ela desenvolveu os personagens de uma forma que me faz sentir uma ligação com todos eles, o que faz ser ainda pior ter q terminar essa saga (você me paga por isso marissa!). Como eu já disse em varias outras resenhas, eu amo muito os livros dela, a escrita me faz sentir como se estivesse dentro do universo do livro, e esse não foi uma excessão.

Queria dizer muito mais, mas sinto que não vou conseguir colocar em palavras tudo isso, e também é bem capaz de eu repetir o que já falei nas outras resenhas kkkk.

Depois dessa saga eu nunca mais vou olhar para a lua do mesmo jeito, e fico feliz em olha- la e saber que está em boas mãos ;)

Nathalia 31/10/2016

3.5
Livro cumpre com o que a série propôs. Todos os personagens tem seu papel para a construção da narrativa, apesar de eu particularmente não ter gostado muito da Winter e do Jacyn, os personagens introduzidos nesse livro.
Apesar disso, a proposta da série é bem simplória, e portanto, não consigo dar nota maior do que a presente. O livro é bem longo para o que é, as problemáticas poderiam ter sido solucionadas da mesma forma e em número bem menor páginas. Depois de muita enrolação, tudo se desenrolou de uma forma muito conveniente, apesar de sempre ter algum dos personagens principais capturado, o que na metade do livro já tinha torrado minha paciência.
Acho que Scarlet e Wolf foram os menos afortunados com esse livro, quase não apareceram e provavelmente foram os que mais sofreram.

Kah 19/11/2022

Que ódio
Eu estava terminando de escrever uma resenha longa e ótima quando o app simplesmente bugou e apagou minha resenha. Que ódio. Então vamos resumir meus pontos pois tô sem paciência agora.
1. Livro meio chato e previsível.
2. Personagem da Winter foi desperdiçado pois tinha várias aberturas na história mas decidiram fazer uma tansa, boba e irritante.
3. O Jacin era mais legal em Cress.
4. A Cress era mais legal em Cress.
5. Thorne não evoluiu e ele continua não merecendo Cress.
6. A Cress continua sendo uma tapada ingênua.
7. A Cinder passou os últimos dois livros falando sobre o trono dela, o direito dela, o povo dela, faz centenas de pessoas morrerem em nome dela, pra no final desistir da coroa porque "não combina com ela", vulgo vai largar tudo pelo macho que vai fazer ela imperatriz coisa que também não "combina com ela", ou seja ela não tá nem aí pra nada além do macho.
8. Teve uma guerra enorme dessas com tantos personagens e ninguém morreu.
9. Desse tanto de tempo e nem mostra a morte de Levana.
10. Não tem um homem legal de verdade nessa série, Jacin é um merda chato, Kai é chato engomadinho, Thorne é legal mas é imaturo, Lobo é o melhorzinho mas é todo problemático da cabeça e dependente emocional.
Acabou ficando grande do mesmo jeito mas enfim.

Pjmluvx 13/01/2024

Eu (não) me importo
Esse livro é ridículo. Que finalização ridícula de uma série que eu amei tanta no começo. Que livro longo. E ruim. Meu Deus.
Metade desse livro foi lido por mim em leitura dinâmica e eu NÃO me sinto culpada!!! 800 páginas disso aqui é literalmente tortura e eu não me odeio o suficiente a esse ponto.

Antes de tudo: se o livro chama Winter, por que ela e o Jacin tão quase sempre em segundo plano?. Esse livro REALMENTE precisava de 8 FUCKING povs??? Plus um capítulo da pearl só pra encher linguiça?? Que mau gosto.

Como já disse nos outros livros, eu acho os personagens masculinos absolutamente irritante, chatos e inúteis. Principalmente o Thorn. Pau 🤬 #$%!& thorn.
Mas eu gosto do Jacin, a lealdade dele e o senso de responsabilidade são elogiáveis. Um querido.

O que mais me incomodou foi o rumo do plot, pq dos personagens eu já tinha largado a mão e aceitado que ia virar um programa de namoro alternativo do sbt. Ok.
Esse livro inteiro pode ser resumido por:
Fazer planos mirabolantes
Executar planos
Fulano é preso pela Levana
Fulano foge
Fulano reencontra amigos quase imediatamente
Repetir.

Não precisa ser muito esperto pra saber que isso é um jeito merda de estruturar um livro,certo? Tudo bem que a gente já sabe como o plot vai terminar, o importante é a jornada dos heróis, mas nem isso é desenvolvido, então que 🤬 #$%!& eu devia fazer com esse livro??? Me importar com os romance adolescente sem construção? N.U.N.C.A

Enfim né, Letícia de 16 anos estaria decepcionada se visse a gente agora, que jeito mais anticlimático de terminar uma saga tão amada. Não tem nada elogioso a ser comentado e definitivamente pareceu um livro comercial com um monte de página extra só pra terminar de exaurir até a última moeda dos leitores antes de finalizar a saga. Pessimo.

Pink 20/01/2022

Não. Acredito.
Vamos partir do básico do básico que eu já falei em quase todas as resenhas. Marissa Meyer é minha religião, eu amo a narrativa dela e amo o jeito que ela consegue fazer uma releitura contendo todos os elementos principais do conto original sem parecer forçado. A escrita dela é bem lenta e às vezes isso não é tão legal por conta dos personagens, que dependendo do gosto do leitor podem ou não serem interessantes. Por exemplo, tive dificuldade de ler Cress por sentir falta de personagens mais atrativos aos meus olhinhos (Scarlet). Resumo de toda essa ópera: eu amo a Marissa como escritora, acho que ela é super talentosa.

Sobre Winter em especifico, devo dizer que foi um livro que me adaptei bem melhor que os outros. Fiz uma pausa nele para ler alguns outros livrinhos que sem querer abandonei, mas quando engatei nele foi de uma vez só. Winter para mim foi uma personagem super interessante e amei muito ler os povs dela. Acho que a questão do personagem supostamente louco sempre me cativa muito, lhe dá aquele espaço para imaginar qual o próximo ato do personagem já que ela (Winter) é imprevisível e inconstante, fora a curiosidade para saber o que vem sempre.
Eu senti que o final foi muito rápido. Desde o primeiro livro a premissa é a mesma (o que me irritou um pouco), mas eu sinto que o final foi só uma bomba que explodiu todos os problemas e deixou no ar o que vem em seguida.
A decisão final da Cinder me irritou um pouco, ao mesmo tempo que foi compreensível foi meio idiota. Ela fala que numa monarquia, futuramente haveria outras pessoas fazendo igual a Levana fez, então seria melhor o povo decidir quem será seu líder, ou seja, ela propôs uma república. Mas, entra aqui o fato, o líder votado não poderia ser um ditador? Ele não poderia ser igual a Levana também? Como se sabe se uma votação entre lunares seria limpa tendo o glamour como influência? Achei meio bobo, no fim foi uma desculpa porque a personagem não queria ser rainha.
Não tenho muito mais o que dizer. Acho que se eu falasse mais, acabaria repetindo o que coloquei em outras resenhas.


(por que a capa gringa é mais bonita?)

Bells 19/12/2021

Eu demorei bastante para finalizar essa leitura, mas sem dúvida nenhuma essa série foi uma das melhores que li no ano.

Quanto a obra, adorei a construção da personagem principal e amei como a história finalizou. Acho que Winter passou por muitas coisas, e nos livros iniciais víamos muito da tirania dos lunares, aqui, vimos de fato, que nem todos os lunares eram cruéis e tiranos, mas que eram controlados para serem assim. Foi muito bom vê mais do Jacin defendendo sempre Winter, conhecer do seu passado e de como ele perdeu coisas e teve que abrir mão de coisas para proteger aquilo que era importante para ele. Gostaria de vê mais histórias sobre ele e a Winter, eles passaram por momentos bem tristes.

Lobo, ain gente, o que fizeram com ele. Mas, me aquece o coração em saber que no final a Scarllet esteve com ele, assim como ele esteve com ela. Coisas tristes aconteceram com todos os personagens nesse livro, e todos eles foram muito bem construídos.

Gostaria de vê como o reinado de Cinder segue agora, que ela finalmente se tornou rainha. E, como será a relação dela com a terra. Também gostaria de saber mais sobre o futuro dos ciborgues, afinal, Cinder é uma e também é uma rainha agora.

De forma geral, o livro foi muito bem construído e fechado. E teve muitas cenas de parti o coração, como a de Thorne e Cress, mas fico feliz que no final ambos seguiram juntos, ajudando o reinado de Cinder.

Só tenho uma queixa, mas é em relação ao livro enquanto um objeto mesmo. Ele é muito grosso, e isso danificou ele durante a leitura. Teria ficado bem melhor de fosse capa dura ou o livro tivesse sido dividido em dois. É um problema que quem ler na versão digital não vai ter

Ana 29/11/2021

Até que enfim acabou, mas já sinto saudades...
Winter é o último livro da saga das Crônicas Lunares e ele vai mostrar os acontecimentos a partir do início da execução do plano final de destronar Levana: uma rainha impiedosa que, ao longo do livro, vai contar mais um pouco de sua história de vida.
Além de observarmos as tentativas de Cinder e seus amigos de tirarem a rainha lunar do poder, novos personagens tomam são introduzidos. Confesso que adorei as interações da Winter com Jacin, pois eles tiveram um relacionamento bem construído e cheio de amor. Além disso, acredito que a autora sobre representar muito bem a loucura da princesa e a forma com que ela tratava o mundo me fez dar boas risadas.
Assim, também gostaria de citar que amei todos os outros personagens e seus relacionamentos, os quais foram bem reais e bem desenvolvidos. Dessa forma, foi impossível não rir e me emocionar junto com essas pessoas durante a leitura.
Também é importante relevar que a construção do universo realizado por Marissa Meyer foi impecável, mesmo que eu tenha observado pouquíssimas falhas nela.
Contudo, mesmo que eu tenha achado o livro incrível, não posso deixar de falar sobre os pontos negativos do livro. Para iniciar, gostaria de criticar a enrolação que foi esses enredo, algo que atrapalhou um pouco a leitura. Além disso, tiveram algumas falhas nas estratégias que me desapontaram. Entretanto, não acredito que esses fatos tenham estragado a experiência da leitura.
Sendo assim, concluo que essa saga vale muito a pena de ser lida, pois conta com elementos maravilhosos que me encantaram completamente e, sem dúvida, irão te agradar também.

Gabriela 20/02/2017

Gente, que decepção! No dia em que escrevi esta resenha, a nota deste livro no Goodreads era 4.5 e 4.6 no Skoob, mas não consigo entender o que esses leitores acharam tão bom nele (só a capa mesmo que é linda). Os livros anteriores eram maravilhosos? Não. Mas eles eram bons, com uns personagens divertidos, e cumpriam seu papel de serem uma leitura rápida, leve e gostosinha. Só que este não cumpriu seu papel e eu vou falar de todos os problemas que tive com ele, então a resenha vai ser grande mesmo.

Pela forma que Cress terminou, eu pensava que o quarto livro viria cheio de ação, onde eles bolariam um plano muito massa para conseguir invadir Luna e derrotar Levana. Só que o grande plano é entrar em Luna escondido, Cress hackear a rede lunar, exibir um vídeo de Cinder dizendo quem ela é de verdade e convocando o povo para ficar do lado dela, e então esperar os lunares acreditarem no vídeo e invadirem a capital para colocá-la no trono. Pronto. Aqui não é spoiler, pois o plano é revelado logo no começo.

Então, o povo de Luna passou mais de uma década sendo tiranizado por Levana sem se rebelar, mas agora que uma adolescente diz que ela é a verdadeira rainha e as pessoas devem lutar por ela, todo mundo se toca que Levana é ruim mesmo. É só isso que basta para derrubar uma ditadura? Mandar um vídeo dizendo "o governante não presta, mas eu presto, unam-se a mim e vamos derrubá-lo" e pronto acabou-se?

Além do plano pífio, o desenvolvimento da história é muito repetitivo. Toda hora, por um motivo qualquer, eles eram expostos ao perigo e um deles sempre ficava para trás para os outros se salvarem. Então, ele era preso, mas conseguia escapar miraculosamente e acabava dando de cara com os outros logo depois. Para uma rainha má, que orquestrou ataques à Terra sem se preocupar com o número de mortes, Levana foi muito negligente na captura dos cúmplices de sua maior inimiga.

Também faltou criatividade à autora na hora de criar a sociedade lunar. A organização de Luna é uma cópia descarada do mundo de Jogos Vorazes. Os setores externos são pobres, as pessoas de lá são oprimidas e exploradas. Já a capital é rica, onde as pessoas se vestem de forma estrambólica e vivem no luxo.

Outro ponto foi o casal principal do livro, formado por Winter e Jacin. Que casal mais sem graça e desnecessário! Primeiro, Jacin é um sem sal, que só faz dizer que o dever dele é proteger a princesa (Winter, no caso). Segundo, Winter é uma louca, literalmente louca, tendo visões, cantarolando baboseiras e tudo mais. Isso porque ela se recusa a usar o dom lunar e o lunar que não usa o glamour, fica louco. Terceiro, quando ela não está tendo visões, está agindo como uma criança de 5 anos, fazendo biquinho porque Jacin não vai pintar com ela, essas coisas.

Sério mesmo, todas as vezes que Winter aparecia, eu revirava os olhos. Não consigo compreender o porquê de a autora achar que essa Winter daria uma boa protagonista a ponto de usar o nome dela para o livro. Por mim, Winter e Jacin poderiam ser completamente excluídos da série. O nome do livro poderia ser Levana e se focar na forma como ela subiu e se manteve no poder e em como Cinder iria derrotá-la. Teria sido bem melhor.

Por fim, a mensagem que ficou da série é que se você for tão bela quanto Winter, o povo vai lhe adorar, pois Winter era amada até pelos moradores dos setores externos, mesmo que eles nunca tenham "sentido" sua suposta generosidade. Mas se você for feia, como Levana realmente é, o povo vai acabar se voltando contra você. Eu poderia continuar e escrever páginas e páginas falando mal do livro, mas vou encerrar por aqui.

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