Depois Daquela Montanha

Depois Daquela Montanha Charles Martin




Resenhas - Depois Daquela Montanha


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PorEssasPáginas 15/05/2018

Dois desconhecidos presos em um aeroporto, seus voos cancelados por causa de uma tempestade de neve. Cada um tem seus motivos para precisar muito voltar pra casa. O Dr. Ben Payne tenta achar uma forma de ir para casa e tem a brilhante ideia de ajudar a moça simpática que só queria ir para casa pra poder se casar!

Mas… nem tudo sai como o planejado e eles sofrem um acidente em montanhas isoladas e cobertas de neve. E pra piorar um pouco a situação, Ashley está muito machucada e levantar e andar é impossível.

A partir daí, vemos as lutas e soluções para que saiam em busca de auxílio. O Dr. Payne usa todo seu conhecimento para conseguir que se mantenham hidratados e conseguir algum alimento. Ele cria uma forma de transportá-la pelas montanhas, porque se continuarem onde estão, eles não sobreviverão. E sabem que ninguém está procurando por eles.

(...)

Aos poucos eles também passam a se conhecer melhor, a conhecer o que move cada um. Mas, ainda assim, há algo de misterioso a respeito da vida do Dr. Payne.

Confesso que achei um pouco estranho, quando eles estão finalmente abrigados em uma cabana no meio do nada, que ela tenha questionado se ele não se sentia atraído sexualmente por ela. Gente! Sério! O livro está o tempo todo dizendo que eles estão perdendo peso sem parar, que até a roupa íntima está pendendo solta do corpo, ela está com uma fratura horrível na perna, ele costurou um talho que ela fez na testa, deve estar com uma olheira digna do Tio Chico da Família Adams, sente dor o tempo todo, e a preocupação dela é se ele sente ou não atração por ela? Sério?!?!?!

Fora isso, o leitor acompanha toda a trajetória das personagens com o coração na mão, torcendo pelo melhor.

Mas o mais interessante no livro é o desenrolar da personagem do Dr. Ben Payne. Os capítulos são intercalados entre mensagens que ele grava em um gravadorzinho digital, pelo qual ele “conversa” com a sua esposa, e a narrativa da história.

O final me surpreendeu e até fiquei com uma lagriminha nos olhos!

O livro, eu recomendo!

Quanto ao filme… pode-se dizer que ele foi livremente baseado na ideia do livro. E só.
***resenha completa no blog!***

site: http://poressaspaginas.com/resenha-depois-daquela-montanha
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Naty 04/05/2018

Super Indico
Escrita dinâmica e bem construída, que prende totalmente o leitor, a ponto de vc quase sentir-se passando pelos mesmos momentos de dor, ansiedade e incerteza dos personagens.
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Milas Caldas 09/04/2018


Quando penso em falar sobre esse livro só me vem uma forma de classifica-lo: Polishop da desgraça. Como assim? A medida que eu for falando sobre ele, vocês vão compreender.

Ben Payne só queria voltar para casa, para sua esposa e seus filhos, mas devido uma tempestade, ele se vê preso no aeroporto. Acaba conhecendo Ashley, uma repórter as vésperas do seu casamento que encontra-se na mesma situação que ele, presa no aeroporto até o dia seguinte. Ele decide fretar um avião e convida Ashley para ir junto, uma boa ação que ele jamais imaginou que daria errado.

Ao sobrevoarem uma cadeia de montanhas inóspitas, tentando fugir da tempestade, o piloto acaba infartando e o avião cai. Ben, Ashley e o cachorro do piloto sobrevivem: Ben com costelas quebradas e Ashley com uma fratura na perna. E, é ali, no meio do nada de gelo, que os dois terão que sobreviver da melhor maneira possível, com o pouco que tem a disposição.

Animais selvagens, clima inóspito, falta de comida e pouquíssimas esperanças. Ben e Ashley vão superando suas diferenças e ajudando um ao outro a sobreviver um dia de cada vez, superar uma crise por vez, e manter o espírito forte.

O livro é triste, doído e cheio de partes que nos fazem parar para pensar sobre a nossa vida, as escolhas que fazemos, e a forma como tratamos as pessoas ao nosso redor. Muitas vezes magoamos, falamos palavras sem pensar, e esquecemos que aquelas palavras podem ser as últimas que diremos para alguém.

Eu fui lendo esse livro e sofrendo junto com os personagens, chorei diversas vezes, o final do livro mesmo quase me fez desidratar. E, eu pensei muito sobre minha vida e a forma como tenho tratado as pessoas presentes nela.

Eu nunca tinha lido nada do autor, e me encantei com a forma de escrita dele. Apesar de ser uma sucessão de desgraças, a narrativa é envolvente e eu não conseguia parar, fui devorando capítulo atrás de capítulo, vendo os personagens crescerem e ganharem cada vez uma profundidade maior. Uma obra linda, sofrida e que eu amei. Mas, se você não estiver em um momento bom da vida, não recomendo. Eu chorei e fiquei triste muitas vezes durante a leitura.


site: http://minhacontracapa.com.br/2017/11/resenha-depois-daquela-montanha-de-charles-martin/#X0ArEOhRRR3blKRv.99
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Neyla 04/04/2018

Esse foi aquele típico livro que me atiçou a vontade de ler por conta dos muitos comentários a respeito dele e do fatídico filme. Foram muitas críticas positivas a respeito da história, muitas negativas a respeito do filme e, como eu estava (e ainda estou) mega a fim de ver o filme decidi me jogar na leitura pra poder aproveitar os dois. E me vi surpreendida!
Ben Payne é um médico cirurgião de 39 anos, casado e completamente apaixonado por sua esposa Rachel. Voltando de um congresso em Salt Lake City, ele se vê preso no aeroporto por conta de uma tempestade que impossibilita que os aviões decolem. Contudo, ele precisa estar de volta à sua cidade o mais rápido possível já que tem cirurgias agendadas e não quer faltar com seu compromisso. E é por conta disso que decide fretar um avião particular.
Ashley é uma jornalista de 35 anos que está às vésperas do casamento, presa no mesmo aeroporto que Ben e sonhando em ir para casa pra poder realizar seu grande sonho. E é justamente por conta de sua história de amor que Ben lhe oferece uma carona em seu vôo particular, afinal de contas ele sabe o quanto o casamento é importante na vida de uma mulher.
A distância não é muito grande, o piloto é experiente e tudo parece ir muito bem, até que um ataque acidente vira a vida de todos de cabeça para baixo. O que acontece é que Grover, o piloto, sente um mal estar súbito e sofre um ataque cardíaco. Ele ainda consegue fazer com que o avião pouse, de forma desajeitada, entre as árvores da montanha, mas em uma altitude de cerca de 3.500 m, sem recursos e feridos, a chance de sobrevivência é quase zero.
O que você faria? Eu certamente me desesperaria, afinal de contas sou uma pessoa desesperada. Mas Ben, graças aos céus, é um homem prático e sensato, que após avaliar a situação, cuidar de Ashley e usar os poucos recursos que estão à sua disposição, decide traçar uma rota de salvação. Ele sabe que não vai ser fácil, afinal de contas o local está todo coberto pela neve, sua companheira de viagem não pode andar pois está com a perna quebrada e ele está com muitas dores. Porém, com a altitude, os ferimentos e a falta de comida eles irão padecer se ficarem parados à espera de uma ajuda que, possivelmente, nunca virá.
E em meio a todas essas adversidades vai crescer um sentimento mais forte entre os dois, uma cumplicidade que acaba se mostrando mais forte a cada novo dia vivido, a cada nova situação difícil. E o que vai acontecer a esses dois, isso é algo que você precisa descobrir lendo.
Não vou mentir pra vocês: eu estava num medo terrível de me decepcionar com esse livro. Minhas expectativas estavam altíssimas, minha curiosidade estava quase que incontrolável e eu não sei quanto a vocês, mas quando estou esperando ansiosamente por um livro acabo idealizando-o demais e tomando aquela velha portada na cara. Mas isso não aconteceu e foi uma experiência incrível!
Pra início de conversa, temos aqui uma trama que é de tirar o fôlego. Eu não sabia bem o que esperar dele, mas tinha certeza que a história seria emocionante e que drama não faltaria. Mas fiquei surpresa por encontrar diálogos bem humorados, e inesperados, que me fizeram rir e trouxeram leveza àquela situação tão desesperadora.
A história é narrada em primeira pessoa por Ben e os capítulos são intercalados entre presente e passado. E é através das lembranças de Ben, gravadas por ele em seu gravador, que vamos conhecendo mais a respeito de sua vida e sua família. A relação conturbada com o pai, o amor incondicional pela esposa Rachel, as dores, alegrias e frustrações vão ficando expostas a cada novo capítulo, fazendo com que o leitor se sinta mais próximo dele.
Os personagens são um show a parte e não sei dizer a vocês de quem gostei mais porque ambos são maravilhosos. Ben é um homem difícil de descrever. Dono de um jeito mais fechado, muitas vezes ele assumia um tom misterioso, sempre evitando falar de si e mantendo seus sentimentos a uma distância segura. Contudo, é o seu jeito protetor, sua inteligência e a sagacidade que mais impressionam. Se eu estivesse no lugar dele não teria sobrevivido nem dois dias, entraria em pânico, perderia a cabeça e não conseguiria pensar em nada que me ajudasse a sair dali. Mas ele, apesar de tudo, se manteve centrado e esse foi um dos pontos chaves de toda a trama.
Ashley é dona de uma personalidade forte, é mais falante e, apesar de estar presa à uma maca improvisada e não poder ajudar muito, ela é de grande importância à trama já que é sua presença que faz com que Ben se mantenha focado em não desistir. Juntos eles formam uma boa dupla e muito embora a situação não seja a mais favorável, eles conseguem extrair forças e manter-se unidos o tempo todo.
Depois Daquela Montanha é um daqueles livros que são uma verdadeira lição de vida. A história sensível e delicada, é cheia de reflexões e momentos que são pura emoção. Eu ri, chorei, gritei, perdi a compostura e terminei a leitura com um sorriso enorme de satisfação.Foi uma história intensa, que me prendeu do início ao fim e que me proporcionou momentos maravilhosos. Para quem ficou curioso, leia! Tenho certeza que não irão se decepcionar.
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WellingtoNescau 25/03/2018

Depois daquela montanha
Sabe aquele tipo de livro, que o faz você acordar de madrugada ( no meu caso nem dormi ) pra ler e saber logo o final ?
assim é este livro. Ele te coloca tão infiltrado na narrativa, que em um determinado momento, senti frio fome e medo, assim como os personagens principais.
O autor consegue segurar o leitor da primeira até à última página.
E o final...
No final, tive que voltar algumas páginas e ler novamente. !, 2, 3 vezes, até ter certeza do que estava lendo. E quando assimilei toda aquela história,meu mundo parou.
Uma história linda, emocionante, empolgante e acima de tudo; uma lição de amor à vida e as pessoas que nos cercam.
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Catrine Vieira 16/03/2018

Maravilhosooo!
Depois Daquela Montanha é um daqueles livros que, no início da leitura, tentamos imaginar várias possibilidades de desfecho mas, apesar disso, não conseguimos criar algo que se encaixe bem, que faça sentido. Ao menos assim foi comigo. Por conta disso, apesar de haver, sim, clichês, o livro me surpreendeu bastanteeee.

“Em algum ponto dessa conversa, ocorreu-me que Asheley Knox era um dos seres humanos mais fortes que eu já havia conhecido.”

Enrolei para ler este livro por medo de achar maçante, porém, ele nem chegou perto disso, muito pelo contrário. A leitura me envolveu desde o primeiro capítulo – para mim é essencial um livro conquistar o leitor rápido –, principalmente pelas doses generosa de humor, ironia, e, claro, graças a ansiedade tremenda que o livro me fez sentir, querendo descobrir o que aconteceria e, ao mesmo, tempo com medo de saber.

“Acho que nunca comentaram a cor do meu xixi. Não sei muito bem como reagir.”

Assim como alguns livros trazem capítulos no passado e outros no presente, por exemplo, Depois Daquela Montanha traz capítulos narrados por Ben sob a montanha, no presente, e alguns são gravações – como está longe da esposa, ele grava tudo que quer dizer a ela, para depois entregá-la; uma ideia que ela mesma criou e tornou-se especial e habitual para eles. São nessas gravações que conhecemos o passado de Ben, seus sentimentos e emoções. Por meio delas também que conhecemos o relacionamento dele e com sua esposa, que ele (perceptivelmente) ama mais intensamente. Tanto que, não somente das gravações, mas a todo momento, ele insere ela nos diálogo com Ashley – algo que ela o ensinou, ou algo que ela disse para ele... É lindo!

Alias, Ben é incrível! NÃO TEM COMO não se encantar por ele. Ashley também não sai perdendo. Sem detalhes para que vocês possam conhecê-los e se apaixonarem ao ler.

“Nós... nós dois damos seguir por um caminho ou pelo outro. É isto ou aquilo, não talvez e ‘se’.”

Não me prolongarei maaais! Hahah Finalizo dizendo que eu amei bastante este livro; sem dúvidas é uma leitura que indico, principalmente aos leitores que gostam de romances com doses de humor, emoção, aventura e luta por sobrevivência. E também aos leitores que gostam de livros com lições e reflexões; uma delas, que achei sensacional, foi a que Ben e Ashley passaram sobre como o senso de humor pode salvar situações e, se não resolver, pode ao menos ajuda.

“As pessoas fraturadas só precisam juntar de novo seus pedaços.”

Juro que já estou acabando! O final... Eu não acreditei no que lia. Tiver que voltar umas duas páginas e reler para entender, e quando entendi... desabei. Que livroooo! Gostei tanto que estou com medo de conferir a adaptação. Espero que seja digna.

site: https://estantemineira.blogspot.com.br/2018/03/resenha-depois-daquela-montanha-charles-martin.html
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Coisas de Mineira 13/03/2018

Há alguns meses eu cobri a cabine de imprensa do filme “Depois Daquela Montanha”. a adaptação literária do romance do autor Charles Martin, publicado no Brasil pela editora Arqueiro. A convite da editora estou aqui hoje para resenhar o livro que recebi como cortesia e fiz uma leitura super rápida e agradável. Em linhas gerais (mas você pode ver na íntegra AQUI), achei a fotografia do filme incrível e a escolha de atores excelente, porém o desenvolvimento do despertar romântico não me cativou, não consegui torcer por eles, faltava química. Qual foi minha surpresa ao encontrar no livro um casal em extrema sintonia, que desenvolve a partir das dificuldades uma cumplicidade linda de se imaginar?! Bom, vamos à história.

Ben Payne, um cirurgião ortopedista voltado para a área dos esportes, se encontra no saguão do aeroporto de Salt Lake City aguardando seu voo para casa após duas semanas de Congresso de Medicina. Devido à chegada de uma imensa tempestade, ele observa o painel onde todos os voos estão sendo cancelados. Em meio a essa confusão, vê se aproximando do local onde está sentado a jornalista Ashley Knox, e através de uma conversa casual descobre que a moça está na véspera de seu casamento e por isso precisaria embarcar com urgência para casa.

Com o cancelamento do voo confirmado e sem previsão de um novo, Ben tem a ideia de fretar um avião menor para assim seguir até Denver (um trajeto de 2 horas) e fugir da tempestade, pegando um voo para casa de lá. É assim que conhece e contrata os serviços do agradável e experiente Grover (e de quebra do seu cachorrinho que sempre o acompanha), um senhor de idade acostumado em fazer viagens curtas a locais remotos, e tendo um lugar sobrando se lembra da pobre noiva que conheceu no saguão e a convida a ir junto. Tudo parece bem e estão seguindo o planejado ao fugir da tempestade, até que Grover sofre um ataque cardíaco durante o trajeto e o avião acaba caindo em uma região de montanhas gélidas extremamente isolada de todas as outras, cercada por um parque de preservação ambiental. Com Kate severamente machucada, poucos suprimentos, nenhum familiar ciente da alternativa de transporte e poucas chances de resgate, os dois precisam encontrar forças para superar a situação e tentar sobreviver.


"- Área de Preservação Ambiental das Altas Uintas. As Uintas são a maior cadeia de montanhas com orientação nascente-poente do continente, com 1,3
milhão de acres de natureza selvagem, e recebem de 13 a 18 metros de neve por
ano, mais até, em alguns pontos elevados. Têm mais de setecentos lagos e
algumas das melhores possibilidades de caça e pesca de qualquer lugar do
mundo.
– Parece remoto.
– Lá no meio fica uma floresta nacional declarada área de preservação ambiental, o que significa que não se permite nenhum tipo de veículo motorizado.
Portanto, é um dos lugares mais remotos do planeta. Está mais para Marte que para Terra. Sair e lá é difícil e entrar é uma pauleira. Se vocês assaltassem um banco e quisessem se esconder, esse seria um ótimo lugar."


Os personagens do livro são exemplares em diversas formas que é necessário enfatizar. Como é narrado por Ben, podemos acompanhar suas inseguranças e incertezas juntamente com a postura otimista frente à Ashley, o cuidado com a mulher que se encontra em uma situação mais crítica após o acidente. Já Ashley não assume o papel de sofredora em apuros e mostra bastante otimismo e força ao enfrentar toda a dor que sente, sem desistir, se render ou martirizar. Sem mentir um para o outro ou esconder a gravidade do que estão vivendo, eles optam muitas vezes pelo humor para criar coragem e dar o próximo passo.

Como disse no começo, uma das coisas que mais me incomodou no filme foi a forma como este amor surgiu de forma superficial e inesperada, o que traduzi como uma confusão com instinto de sobrevivência visto que ela estava para se casar e ele citou em alguns momentos ter uma amada esposa. Já no livro a história flui de outra forma. Nós podemos sentir a sintonia dessas pessoas que se encontraram ao acaso. Eles se completam e um encontra forças no outro para enfrentar o próximo obstáculo, quando um cai o outro já está pronto ao seu lado e vice-versa. Ben Payne, retratado como um frio e misterioso cirurgião, age nas telonas com teimosia e arrogância. Agora no livro sua maior virtude é se preocupar com seus pacientes, ser bondoso e atencioso, além do grande amor que sente por sua esposa e nos é mostrado ao longo de seus vários relatos sobre o passado dos dois (trechos dos mais lindos que já li até hoje). Já Ashley não se apresenta como a impetuosa e geniosa do cinema, e sendo assim eles não protagonizam tais cenas de discussão e discordância mostradas, são parceiros desde o começo. Acredito que então eu possa afirmar que, para mim, as falhas do filme se resumem às escolhas de direção e roteiro uma vez que a história-base é bastante consistente.

Capaz de deixar qualquer fã de romance com os olhos repletos de lágrimas, principalmente os fãs de Nicholas Sparks, “Depois Daquela Montanha” é uma pedida segura e reconfortante. Um relato de situações que mudam as pessoas e que após compartilhá-las com outra pessoa é impossível saírem da mesma forma. Uma história de cumplicidade e amor que apenas quem viveu poderia entender. Essa sim é a história de Ben e Ashley, e essa é emocionante!

Por: Karina Rodrigues
Site: http://www.coisasdemineira.com/2018/03/resenha-depois-daquela-montanha-charles.html
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Karina 10/03/2018

DEPOIS DAQUELA MONTANHA - CHARLES MARTIN | Por Karina Rodrigues (Colunista Blog Coisas de Mineira) | Na íntegra em www.coisasdemineira.com
Há alguns meses eu cobri a cabine de imprensa do filme ?Depois Daquela Montanha?. a adaptação literária do romance do autor Charles Martin, publicado no Brasil pela editora Arqueiro. A convite da editora estou aqui hoje para resenhar o livro que recebi como cortesia e fiz uma leitura super rápida e agradável. Em linhas gerais (mas você pode ver na íntegra AQUI), achei a fotografia do filme incrível e a escolha de atores excelente, porém o desenvolvimento do despertar romântico não me cativou, não consegui torcer por eles, faltava química. Qual foi minha surpresa ao encontrar no livro um casal em extrema sintonia, que desenvolve a partir das dificuldades uma cumplicidade linda de se imaginar?! Bom, vamos à história.

Ben Payne, um cirurgião ortopedista voltado para a área dos esportes, se encontra no saguão do aeroporto de Salt Lake City aguardando seu voo para casa após duas semanas de Congresso de Medicina. Devido à chegada de uma imensa tempestade, ele observa o painel onde todos os voos estão sendo cancelados. Em meio a essa confusão, vê se aproximando do local onde está sentado a jornalista Ashley Knox, e através de uma conversa casual descobre que a moça está na véspera de seu casamento e por isso precisaria embarcar com urgência para casa.

Com o cancelamento do voo confirmado e sem previsão de um novo, Ben tem a ideia de fretar um avião menor para assim seguir até Denver (um trajeto de 2 horas) e fugir da tempestade, pegando um voo para casa de lá. É assim que conhece e contrata os serviços do agradável e experiente Grover (e de quebra do seu cachorrinho que sempre o acompanha), um senhor de idade acostumado em fazer viagens curtas a locais remotos, e tendo um lugar sobrando se lembra da pobre noiva que conheceu no saguão e a convida a ir junto. Tudo parece bem e estão seguindo o planejado ao fugir da tempestade, até que Grover sofre um ataque cardíaco durante o trajeto e o avião acaba caindo em uma região de montanhas gélidas extremamente isolada de todas as outras, cercada por um parque de preservação ambiental. Com Kate severamente machucada, poucos suprimentos, nenhum familiar ciente da alternativa de transporte e poucas chances de resgate, os dois precisam encontrar forças para superar a situação e tentar sobreviver.



" - Área de Preservação Ambiental das Altas Uintas. As Uintas são a maior cadeia de montanhas com orientação nascente-poente do continente, com 1,3
milhão de acres de natureza selvagem, e recebem de 13 a 18 metros de neve por
ano, mais até, em alguns pontos elevados. Têm mais de setecentos lagos e
algumas das melhores possibilidades de caça e pesca de qualquer lugar do
mundo.
? Parece remoto.
? Lá no meio fica uma floresta nacional declarada área de preservação ambiental, o que significa que não se permite nenhum tipo de veículo motorizado.
Portanto, é um dos lugares mais remotos do planeta. Está mais para Marte que para Terra. Sair e lá é difícil e entrar é uma pauleira. Se vocês assaltassem um banco e quisessem se esconder, esse seria um ótimo lugar."



Os personagens do livro são exemplares em diversas formas que é necessário enfatizar. Como é narrado por Ben, podemos acompanhar suas inseguranças e incertezas juntamente com a postura otimista frente à Ashley, o cuidado com a mulher que se encontra em uma situação mais crítica após o acidente. Já Ashley não assume o papel de sofredora em apuros e mostra bastante otimismo e força ao enfrentar toda a dor que sente, sem desistir, se render ou martirizar. Sem mentir um para o outro ou esconder a gravidade do que estão vivendo, eles optam muitas vezes pelo humor para criar coragem e dar o próximo passo.

Como disse no começo, uma das coisas que mais me incomodou no filme foi a forma como este amor surgiu de forma superficial e inesperada, o que traduzi como uma confusão com instinto de sobrevivência visto que ela estava para se casar e ele citou em alguns momentos ter uma amada esposa. Já no livro a história flui de outra forma. Nós podemos sentir a sintonia dessas pessoas que se encontraram ao acaso. Eles se completam e um encontra forças no outro para enfrentar o próximo obstáculo, quando um cai o outro já está pronto ao seu lado e vice-versa. Ben Payne, retratado como um frio e misterioso cirurgião, age nas telonas com teimosia e arrogância. Agora no livro sua maior virtude é se preocupar com seus pacientes, ser bondoso e atencioso, além do grande amor que sente por sua esposa e nos é mostrado ao longo de seus vários relatos sobre o passado dos dois (trechos dos mais lindos que já li até hoje). Já Ashley não se apresenta como a impetuosa e geniosa do cinema, e sendo assim eles não protagonizam tais cenas de discussão e discordância mostradas, são parceiros desde o começo. Acredito que então eu possa afirmar que, para mim, as falhas do filme se resumem às escolhas de direção e roteiro uma vez que a história-base é bastante consistente.

Capaz de deixar qualquer fã de romance com os olhos repletos de lágrimas, principalmente os fãs de Nicholas Sparks, ?Depois Daquela Montanha? é uma pedida segura e reconfortante. Um relato de situações que mudam as pessoas e que após compartilhá-las com outra pessoa é impossível saírem da mesma forma. Uma história de cumplicidade e amor que apenas quem viveu poderia entender. Essa sim é a história de Ben e Ashley, e essa é emocionante!
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Bruna 01/03/2018

Às vezes é preciso se perder para se encontrar!
Depois Daquela Montanha é uma obra cujo lançamento ocorreu há alguns anos, mas que veio a ganhar destaque novamente em 2017 com a sua recente adaptação para as telas do cinema fazendo com que entrasse novamente em foco. Através de uma nova edição e capa que trazem os atores escalados para interpretar os protagonistas no filme, a Editora Arqueiro vem novamente mostrando talento e carinho ao trazer um enredo que não é apenas uma história, e sim uma lição de vida. Extremamente fluido e intenso, essa é uma obra cuja história não modifica apenas a seus protagonista, mas sim a todos que tem contato com ela. Confiram mais detalhes a seguir:

“Foi um daqueles momentos em que eu entendi, realmente entendi, que a vida não é garantida. Que eu a tomava por certa, sem lhe dar valor. Que acordava todos os dias achando que também acordaria no dia seguinte.”

No aeroporto de Salt Lake City, o Dr. Ben Payne, um importante cirurgião se encontra à espera de seu voo para retornar para casa depois de um importante congresso realizado no Colorado de modo a cumprir suas obrigações e cirurgias programadas para o dia seguinte. Precisando chegar o mais rápido possível para cumprir os seus compromissos ele se vê sendo surpreendido com uma terrível tempestade de neve que acaba por causar inúmeros atrasos e cancelamentos de voo, inclusive o seu. Preso ali, ao que tudo indicava, ele se vê conhecendo a jovem Ashley, uma jornalista prestes a se casar que assim como ele também se encontra com pressa para voltar para casa, mas que também se vê presa ali no aeroporto ao ter seu voo - assim como o de Payne - cancelado.

“Esperar por alguém faz isso. Transforma os minutos em horas, horas em dias e dias em vidas.”

Determinado a não ter que adiar ou até mesmo cancelar suas cirurgias, Ben se vê indo de encontro ao aeroporto particular em frente ao de Salt Lake City de forma a arranjar uma forma de chegar como o planejado a sua cidade. Conhecendo Groover Roosevelt, um senhor extremamente simpático e dono de um dos aviões para frete disposto a voar mesmo em meio à tempestade, ele se encontra a alugar o pequeno avião de forma a chegar ao seu destino. Pronto para embarcar junto ao senhor e seu cachorrinho sempre companheiro e com uma vaga sobrando no avião, ele se vê lembrando da jovem que havia conhecido a pouco e que também tinha pressa em chegar e oferecendo a ela a chance de embarcar e partir junto com ele - algo que ela prontamente aceita.

“Talvez a caminhada seja longa e árdua para sair do local do desastre. Talvez a distância seja diferente para cada um de nós. Talvez o amor seja maior que a minha confusão.”

Com os problemas resolvidos, ambos embarcam e conseguem partir de Salt Lake City antes que a tempestade venha os impedir de vez. Seguindo conforme o planejado, ambos estão certos que conseguirão chegar a tempo de cumprir com seus compromissos, ou assim seria se no meio do voo Groover não viesse a sofrer um ataque cardíaco levando-os a pousar forçadamente no meio de uma montanha repleta de neve e longe de qualquer civilização.

“A escuridão faz isso. Dá voz a medos que permaneceriam não ditos, apesar de reais, se os deixássemos sossegados.”

Machucados, mas tendo conseguido sobreviver, Ashley, Ben e o pequeno animal se veem sem perspectiva de socorro - já que ninguém sabia acerca do voo -, quase sem suprimentos, sem chance de auxílio médico para cuidar dos ferimentos que apresentam, e precisando descobrir uma forma de sobreviver e achar uma forma de saída antes que não tenham mais como sobreviver e suas energias venham acabar. Determinado a ajuda-la, Ben se esquecerá de todas as dores e buscará realizar o que pode para garantir que Ashley fique bem e sobreviva... Em meio a situações difíceis e reflexões profundas, ambos irão aprender mais sobre si mesmo e a vida e descobrirão que jamais conseguirão voltar a ser como já foram um dia depois daquela montanha, resta saber se eles sobreviverão para viver essas mudanças...

“-Quando o pior é uma possibilidade, é bom mantê-lo em perspectiva. Sem que a gente se esconda dele. Sem fugir. Ele pode acontecer. E, se e quando acontecer, é melhor ter pensado nele de antemão. Desse jeito, a pessoa não é esmigalhada quando o pior se torna realidade.”

-

Depois Daquela Montanha é uma obra que se mostra difícil de ser falada diante da grandiosidade que apresenta em sua trama que se mostra mais profunda que um mero enredo para entreter; lidando com a vida, reflexões profundas e muita superação somos levados a descobrir a paixão de forma inusitada, mas completamente impactante que em nenhum momento se deixou perder em seus acontecimentos, mas se mostrou capaz de inserir cada um de seus leitores em sua estória. Com personagens que fogem de padrões geralmente esperados, Charles Martin mostra todo o seu talento em uma obra que se mostrou tão impactante que não foi permitido ficar apenas em folhas de papel; extremamente reais e com experiências que ensinam mais do que se fossem meramente ditas, somos levados a torcer por eles em cada momento e a querer saber como poderão sobreviver em meio a um caos que parece não ter uma solução a primeira vista. Muito bem construído e extremamente real, essa é uma obra que se torna mais profunda do que parece à primeira vista é cativa a cada página.

Ben é um protagonista que surpreende ao se mostrar um médico ortopedista dedicado que realmente se preocupa com os outros ao mesmo tempo em que se mostra também alguém misterioso e extremamente fechado. Sabendo muitas das coisas essenciais para a sobrevivência, o vemos lutar para sobreviver e ajudar Ashley da forma que pode enquanto se encontram nessa montanha no meio do nada sem nada para ajuda-los. Se questionando constantemente, ele é alguém que mostra real ao ter inseguranças ao mesmo tempo em que não se esquece da esposa ainda que as últimas palavras trocadas entre eles não tenham sido boas. Recluso e ao mesmo tempo extremamente humano, essa é um personagem que por mais difícil que se mostre ainda sim cativa com seu jeito que se mostra um pouco mais a cada página.

Já Ashley é uma personagem secundária que ganha ares de protagonismo com sua personalidade forte e sua determinação em ajudar no que pode mesmo nos momentos em que tudo parece perdido. Extremamente dependente depois do acidente devido ao seu estado, ela é alguém que poderia utilizar-se do “coitadismo”, mas que se vê encontrando força e utilizando-se de senso de humor para reconforta-los enquanto eles se encontram em meio a situações repletas de fome e frio. Lutando contra diversas barreiras físicas e emocionais, ambos se mostram pessoas críveis e que ganham o carinho e admiração daqueles que estão a ler e acompanhar os desfechos dessa estória surpreendente. Sarcástica, divertida e forte, Ashley é uma mulher que se mostra perfeita para acompanhar Ben nesses momentos repletos de tensão e emoção ao longo desse enredo transformador!

Narrado em primeira pessoa pelo personagem principal, essa é uma obra que intercala presente e passado ao narrar diversas fases da vida de Ben enquanto ele “conversa com sua esposa” através da utilização de um gravador de forma a situar o leitor sobre sua estória e sua vida. Com capítulos curtos, essa é uma história que não se mostra repletas de ápices com as constantes mudanças na linha temporal que traz os momentos durante da montanha e as gravações que já existiam anteriormente... Apresentando alguns clichês, essa é uma obra que se mostra uma mescla de gêneros onde romance, suspense e sobrevivência caminham lado a lado em meio a um enredo repleto de emoção e profundidade. Bonito, transformador, essa é aquela típica obra que pode não vir a agradar a todos, mas na qual é impossível não se emocionar.

Se tratando de uma segunda edição, essa é uma obra que não deixa nada a desejar e que se mostra muito bem feita e revisada de forma a não permitir erros durante seus capítulos. Extremamente bem dividida e apresentando uma fonte de tamanho agradável e folhas amareladas de qualidade, não há nada a se questionar acerca do trabalho realizado pela Editora Arqueiro que mais uma vez vem demonstrando o primor e cuidado na produção de obras de qualidade que agradam tanto pela sua estória quanto pelo visual (capa, diagramação, etc). Simples, mas na medida certa, esse é aquele livro que até mesmo quem já o possui na estante em sus primeira edição deseja ter novamente diante do primor apresentado na segunda. Na medida certa, essa é mais uma daquelas obras reconhecida de cara como um trabalho deles tanto pelo estilo quanto pela qualidade.

Em síntese, Depois Daquela Montanha é aquela obra que se mostrou merecedora de uma reedição quando seu enredo veio adquirindo destaque com sua adaptação cinematográfica de forma a conquistar a muitos que ainda não tinham tido a chance de conhecer e serem roçados por essa obra que é mais que uma mera estória, mas sim um aprendizado de vida e de valores.

Intenso, simples, essa é uma trama que não precisa de muito para galgar espaço dentro do coração de seus leitores, mas que nem por isso deixa de ser profundo e transformador em cada página. Se eu recomendo essa obra? Dizer que sim seria muito simples, então deixo o desafio a você: leia e descubra se assim como Ben e Ashley você verá a sua vida de forma diferente depois daquela montanha. Já garanto que eu fui profundamente tocada e imagino que você também poderá ser, afinal mais do que um livro, essa é uma estória transformadora que te fará entender mais sobre si mesmo e aqueles quente cercam... Não é atoa que esse livro possui não apenas uma edição, mas duas - e merece cada uma delas!

Um beijo


site: www.brookebells.com
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Alice 24/02/2018

Livro maravilhosamente lindo e incrível
A estória é narrada por Ben, ele é cirurgião e está retornando de um congresso no Colorado para cumprir sua agenda de cirurgias no dia seguinte. Ele conhece Ashley no aeroporto, ela é jornalista e está prestes a se casar. Enquanto esperam pelo voo eles começam a conversar criando uma amizade, mas uma tempestade de neve acaba cancelando ou atrasando diversos voos, inclusive o deles.
Andando pelo aeroporto após pegar sua bagagem, Ben vê um local para fretar aviões particulares, com pressa para chegar em casa e não adiar seus compromissos, Ben decide fretar o avião de Grover, um senhor simpático que mesmo em meio a ameaça da forte tempestade concorda em levar o cliente. Com uma vaga sobrando no pequeno avião, Ben lembra de Ashley e a convida para dividirem a viagem, dessa forma ela também chegará a tempo dos últimos preparativos para o casamento.
Com os problemas resolvidos, graças a disponibilidade de Grover, e seu cãozinho que viaja com o dono, Ashley e Ben conseguem decolar antes que a tempestade os impeça. Tudo vai bem até que Grover sofre um ataque cardíaco durante o voo pousando o avião da forma menos pior possível no meio do nada. Ben acorda e percebe que está com algumas costelas quebradas e vê que Ashley está com uma perna quebrada sem conseguir andar e um ombro deslocado, e Tanque, o cachorro, só com alguns ferimentos leves. Eles estão a 3.400 metros de altitude no meio do nada, só montanhas e neve por todo lado.

“Quando o pior é uma possibilidade, é bom mantê-lo em perspectiva. Sem que a gente se esconda dele. Sem fugir. Ele pode acontecer. E, se e quando acontecer, é melhor ter pensado nele de antemão. Desse jeito, a pessoa não é esmigalhada quando o pior se torna realidade.”

Sem expectativa de socorro, cuidados médicos ou suprimentos, Ashley e Ben precisarão unir forças para enfrentar uma montanha congelada e as dificuldades para se alimentar e respirar.
Uma jornada de superação, autoconhecimento e reflexão de duas pessoas que a tragédia uniu e que agora precisam se apoiar um no outro para conseguirem sair dessa.

“Foi um daqueles momentos em que eu entendi, realmente entendi, que a vida não é garantida. Que eu a tomava por certa, sem lhe dar valor. Que acordava todos os dias achando que também acordaria no dia seguinte.”

E em vários momentos ainda temos trechos do passado de Ben com sua esposa Rachel, pra quem ele grava varias mensagens em seu pequeno gravador.
Um dos livros mais maravilhosos e emocionantes que já li. As mensagens de Ben para Rachel são lindas. E o fato de Ashley ter um humor fenomenal deu um toque mais incrível ainda em tudo.
O tipo de livro que você não consegue largar até terminar porque quer saber como saíram dessa situação, mas também não quer que acabe por ser tão bom.
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Joyce (Porre de Leitura) 20/02/2018

#ResenhaPLL: Depois daquela montanha - Charles Martin
Ben Payne é renomado cirurgião especializado em ortopedia e muito requisitado em congressos. Ashley é jornalista e está prestes a se casar. Os dois acabaram de se conhecer no aeroporto onde ambos precisam ir o mais rápido possível para casa, contudo uma tempestade acaba cancelando o voo.
Com pressa e sem querer adiar seus compromissos, Ben decide fretar um avião e acaba convidando sua nova "colega" para ir junto. Com o problema resolvido, Ben, Ashley, Grover o piloto e seu cãozinho saem o mais rápido possível, para tentar driblar a tempestade. Infelizmente Groover passa mal durante a viagem e tem um ataque cardíaco, causando a queda do avião em meio a várias montanhas cobertas de neve e longe de qualquer traço de civilização.

O casal e o cachorro sobrevivem, mas ficaram muito machucados, o médico fraturou algumas costelas, entretanto o grande problema está na perna de Ashley, que na queda acabou com uma fratura grave no fêmur.
Como nenhuma autoridade foi avisada sobre o voo, eles se veem em uma situação sem expectativas e precisaram se unir para enfrentar o frio, a fome e o desespero de estar perdidos.
O livro se inicia no aeroporto, no exato momento que Ben vê Ashley pela primeira vez, mas a trama ocorre em um cenário rodeado por montanhas, frio e desespero. Em diversos momentos fiquei angustiada com a situação dos dois, eles se encontram bem acima do nível do mar o que torna quase todas as atividades mais difíceis, até mesmo a recuperação de seus machucados.

A narrativa é escrita em primeira pessoa e narrado pelo personagem principal Ben. Devido ao seu hobby de escaladas, Ben acaba conhecendo um pouco sobre sobrevivência o que acaba sendo de extrema utilidade dada a atual situação dele. Além disso, ele é um homem com alguns segredos e uma paixão avassaladora pela Rachel sua esposa, em muitos momentos o livro nos remete ao passado, onde conhecemos um pouco mais sobre seu relacionamento com ela. Confesso que as declarações de Ben para Rachel por meio de suas lembranças contadas a um gravador são um pouco piegas e clichês, contudo ainda assim não deixam de ser lindas e emocionantes.

Ashley é uma mulher pratica, forte e com um senso de humor um pouco sarcástico, mas que foi muito importante para manter as coisas mais 'leves'. Ainda falando sobre personagens, não podemos esquecer de citar o cachorrinho de Grover, agora chamado de Napoleão, ele encanta e dá um toque mais do que especial a trama.

Foi meu primeiro contato com o autor Charles Martin e eu adorei Depois Daquela Montanha é do tipo de livro que uma vez que se comece torna-se impossível de largar a leitura. Contudo, guardem seus corações para o desfecho, pois é lá que a surpresa e encanto maior ocorre.
O livro foi adaptada para filme , mas o público pode relacioná-lo apenas com a história de sobrevivência, uma vez que os fatos e personagens se diferem de forma bem expressiva da original.
Uma leitura deliciosa e também a última que realizei no ano de 2017, como podem perceber seria impossível fechar o ano melhor do que com esse livro.

site: http://www.porredeleituraelivros.com/2018/01/depois-daquela-montanha-charles-martin.html
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Fran @paginasdafran 14/02/2018

Depois daquela montanha
O inverno rigoroso fez com que os voos de Salt Lake City fossem cancelados. Nada bom para o Dr. Ben Payne, que queria ir para casa depois uma semana fora. Nada bom para Ashley Knox, já que seu jantar de ensaio para o casamento seria no próximo dia.

A ideia de fretar um avião parecia ser uma alternativa para chegar logo ao seu destino, e quando Ben convida Ashley para ir também, não imaginava que o piloto, Grover, iria sofrer um mau súbito e cair com o avião no meio de um inferno gelado.

Isolados a quase 3.500 metros de altitude e com a certeza de que nenhum resgate virá, Ben e Ashley irão precisar juntar forças para sair vivos de um lugar onde tudo ao redor são quilômetros de floresta e neve.

Enquanto Ben cuida dos ferimentos de Ashley, ela o questiona sobre sua família, mas Ben parece determinado a não falar sobre sua vida.

A trama gira em torno do acidente, com flashbacks do passado de Ben, onde o tom de mistério mostra que o médico tem segredos que não quer compartilhar.

Ashley usa seu bom humor para passar por dias desesperadores, mas será eles conseguirão voltar para casa com vida? E como tudo fica após uma experiência assim?

Depois daquela montanha é uma história linda e perfeita para emocionar os leitores que amam um bom romance.
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Lorrane Fortunato 07/02/2018

Resenha: Depois Daquela Montanha / Dreams & Books
"Esperar por alguém faz isso.
Transforma minutos em horas, horas em dias e dias em vidas..."

Desde que vi a capa de Depois Daquela Montanha, essa edição com a capa do filme mesmo, fiquei completamente apaixonada e com vontade de ler o livro. Mesmo antes de terminar de ler a sinopse as minhas expectativas estavam lá nas alturas e tinha certeza que ia gostar da leitura.

Mas nunca eu poderia adivinhar que ia amar tanto o livro e que ele me marcaria dessa forma. Depois Daquela Montanha não é apenas um livro bom, ele é um livro extraordinário e que deve ser lido e aclamado.

"Perdão é uma coisa difícil.
Tanto para oferecer quanto para aceitar."

A história é linda e fascinante e prende o leitor desde a primeira linha! Com uma trama extremamente emocionante e que dá uma lição de resiliência é impossível não se ver apaixonado pelo livro e por todos os seus ensinamentos.

Os protagonistas são maravilhosos, incrivelmente reais com tanto a ensinar! O leitor se apega demais a eles, as suas histórias e ao que eles são. Não há outra alternativa a não ser se ver emocionando, se apaixonando e torcendo por eles dois!

"Durante muito tempo eu havia carregado meus cacos.
De vez em quando, deixava cair um deles, como uma migalha de pão. Para conseguir encontrar o caminho de casa..."

A minha experiência com essa leitura não poderia ser melhor! Eu o peguei pra ler só alguns capítulos para ler antes de dormir e quando percebi, já estava terminando a história com o coração transbordando de amor!

A escrita do autor é impecável! Aquela escrita que prende e vicia. Aquela escrita que faz o livro só poder ser lido de uma vez só, por que é bom demais para largar mesmo que por alguns minutos.

O enredo é extraordinário! Não há falhas e nem pontas soltas. Em nenhum momento o livro se torna cansativo ou desinteressante, muito pelo contrário, a cada capítulo ele fica melhor! O enredo é perfeito, apenas.

"Quando o pior é uma possibilidade, é bom mantê-lo em perspectiva. Sem que a gente se esconda dele. Sem fugir.
Ele pode acontecer. E, se e quando acontecer, é melhor ter pensado nele de antemão. Desse jeito, a pessoa não é esmigalhada quando o pior se torna realidade."

Quando a gente gosta muito de um livro é difícil falar sobre ele, já percebeu? Parece que as palavras ficam perdidas e só conseguimos pedir que o outro leia. Por isso, só me resta deixar o meu apelo para que leia Depois Daquela Montanha!

Esse é um livro completo, que te fará passar por todas as emoções possíveis e que no final, te deixará com o coração transbordando de amor e admiração. Leia, você se sentirá privilegiado de ter tido a oportunidade de realizar essa leitura!

“Paus e pedras podem quebrar ossos,
mas se você quiser ferir alguém bem fundo, use palavras.”

site: www.dreamsandbooks.com
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