Sway

Sway Kat Spears




Resenhas - Sway


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Janaína 15/11/2016

Nada de Romance Clichê
Quando li a sinopse desse livro eu conclui que precisava dele. A frase da capa me deixou ainda mais ansiosa. "Ele não quer que ninguém goste dele. Mas ela é capaz de gostar de todo mundo". Esperava um típico romance clichê, daqueles em que por mais que a personagem tente esconder seus sentimentos, aparece alguém que vai virar seu mundo de cabeça para baixo... Mas, não é muito bem isso que acontece.

O livro conta quase que o dia a dia do Sway que é o Jesse Alderman, ele é conhecido por conseguir tudo que as pessoas precisam, desde encontros a coisas ilegais. Então Ken Foster, capitão do time de futebol da escola pede ao Sway que ele consiga um encontro com Bridget Smalley.

É nesse momento que você pensa que enfim o romance clichê começará, mas não... Jesse realmente se apaixona por Bridget, mas seu coração carrega muitas cicatrizes da vida familiar para que ele consiga se render aos seus sentimentos, porém, Bridget mesmo sem está com ele consegue mudar o ritmo de Jesse e logo as palavras e atitudes vão mostrando que ele não quer mais ser sozinho.

Em alguns momentos são dados detalhes demais de coisas que não vi necessidade de tal aprofundamento, mas em parte era porque eu queria logo detalhes sobre os sentimentos do Jesse e não de coisas a sua volta.
E mesmo não sendo o romance clichê que eu tanto ansiei, não consegui largar Sway nem por um instante.
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Nicoly Mafra 25/02/2017

Resenha - Sway
Jesse Alderman, mais conhecido como Sway, é o faz tudo da cidade. Quando alguém precisa de algo, basta solicitar ao Sway; ele consegue tornar pessoas populares, fazer com que você conquiste o amor da sua vida, consegue comprar as bebidas que você quiser para sua festa, informações sobre aquela pessoa que você quer conquistar e não sabe como, e até dá um jeito de expulsar um aluno do colégio sem ninguém desconfiar que tudo era uma armação.

Jesse é o cara, com o pagamento certo ele consegue realizar qualquer favor que qualquer pessoa pedir. Como o Sway possui bastante fama de entregar o trabalho que lhe foi solicitado, Ken paga Jesse para conseguir informações sobre Bridget, uma garota super tímida e delicada que ele está afim. Jesse aceita o trabalho, mas talvez esse trabalho seja um pouco mais difícil do que ele esperava.

Jesse começa a coletar informações sobre Bridget, e descobre que, além de linda, a garota possui um coração gigante e puro; ela está sempre ajudando as pessoas, faz trabalhos voluntários com crianças com deficiências, é delicada, bem humorada... O que Jesse não esperava era que ele iria desenvolver sentimentos por tal garota.

Mesmo contendo alguns clichês, Sway é uma leitura bem delícia; a leitura foi super rápida (li em uma tarde) e muito interessante. Este livro aborda vários temas mais sombrios e impactantes (como conflitos familiares, suicídio e preconceito), mas tudo de uma maneira bem leve. Não pude deixar de gostar muito do Jesse, mesmo por trás da máscara de badboy, Jesse possui um coração gigante e sempre está disposto a ajudar seus amigos e fazer boas ações.

Recomendo sim a leitura desse livro; uma leitura bem leve, com vibe de sessão da tarde e com personagens bem interessantes que pode surpreender muito!

site: www.instagram.com/nickmafra
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Dri - @oasisliterario 17/10/2016

Perdas, obsessão por poder e significado de aprender a amar alguém.
"Sway" é o livro de estreia da autora Kat Spears e traz uma história sobre perdas, obsessão por poder e sobre o que significa aprender a amar alguém.
Jesse Alderman ficou conhecido como "Sway" por ser o cara. Ele consegue tudo o que pedem a ele e consequentemente tem poder sobre as pessoas. Jesse é frio, manipulador e nunca deu grande importância para as coisas na vida, mas isso muda quando Ken Foster, um valentão do time de futebol da escola, pede a ele que arrume um encontro com Bridget Smalley.
A sinopse do livro me deixou com altas expectativas com relação a história e o prólogo me intrigou muito.
Através do ponto de vista de Jesse, a autora nos apresenta personagens cativantes e a história de alguém imperfeito e problemático que aprende com a vida o que ela tem de melhor e de pior a oferecer.
Trata-se de um Young Adult contemporâneo recheado de referências ao mundo da música desde Marvin Gaye a Drake, Taylor Swift e Katy Perry. Escrito com linguagem bem informal, sendo constante o uso de gírias, o livro proporciona uma leitura leve que flui facilmente através de capítulos bem curtos.
Ao contrário do que se imagina, essa não é uma história sobre um garoto-problema que se torna milagrosamente perfeito da noite para o dia. Não é mais uma história de romance previsível ambientado no ensino médio. Trata-se, na realidade, de um livro sensível e profundo sobre os golpes que a vida lhe dá, sobre perdas, incertezas e recomeços. É uma história sobre alguém que aprende o significado de amor e redescobre que vida tem, de fato, coisas boas a lhe oferecer.
Sendo assim, indico "Sway" a todos os leitores que apreciam um toque de clichê, mas que gostam de se surpreender, assim como aqueles leitores que se encantam com histórias de segundas chances recheadas mensagens sensíveis.
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"Às vezes o que queremos e o que o mundo espera de nós são duas coisas diferentes."
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Link:
https://www.instagram.com/p/BLrqZNrBKAR/
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Tamires 05/12/2016

Nada é bom ou mau...
Jesse é um rapaz bem popular na escola,praticamente um "manda chuva" pra tudo.
Como ele mesmo diz, a festa não acontece enquanto ele não chega.
Ele sempre faz "negócios" com as pessoas. E todos saem ganhando.
Com um pai problemático e uma mãe que se suicidou, ele aprende a não se importar com ninguém, e não ter sentimentos.
Mas isso mudo quando ele é contratado pra conhecer Bridget ,e saber tudo sobre ela, para poder sair com outro cara o Ken, o capitão do time de futebol da escola e claro, o sonho de toda menina.
Assim que ele cria uma amizade com ela e com seu irmão Pete, percebe que não tem como se afastar dessa família sem magoar alguém. E por que não, ele mesmo se decepcionar.
Por que pela primeira vez, começa a se importar por alguém.

Como tentar evitar um sentimento por uma garota linda, que todo mundo gosta mas sabendo que você não é a pessoa certa pra ela?
Como tentar não dar um soco no babaca que é o namorado dela, se ele só quer mostrar que é melhor que você?

Amei o Jesse sempre sincero, e certeiro nas respostas.
Muito bom o livro, embora faltou um epílogo (como sempre). Mas eu gostei.
Recomendo!!
"Nada é bom ou mau , o pensamento é que torna as coisas assim."

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Suka 07/12/2016

Terminei ontem mas não puder colocar (tava com sono rs). Bom vamos lá. Eu tava com muito expectativa nessa história que parecia ser super interessante mas deixou a desejar, eu me senti lendo um roteiro de um filme de sessão da tarde bem ingênuo bem típico e bem clichê.
O Jesse (Sway) era um cara de contatos que é contratado pelo astro do futebol qque está "apaixonado"por um menina que não caia na dele tá aí tudo bem mas o Jesse tb se apaixona até aí tudo bem bem normal. Mas a forma como terminou ele nenhum momento luta pela garota de se ele era o cara pq ele não lutou mais enfaticamente por ela?
E teve alguns personagens que mereciam mais destaques como a amiga dele a Joey poxa parecia ser uma personagem interessante, pela qual a gente acha q o tal Jesse vai lá conversa e se abrir sobre a garota mas não só aparecer mto de vez em quando tipo fazendo pontinha.
Não achei chato, mas também não é maravilhoso como disse parece um filme pq o livro parece um roteiro, a escrita, as descrições mto bom. Porém como típico filme de sessão da.tarde totalmente esquecível.
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Thais.Balogh 25/02/2021

"Tudo o que importa são as pessoas que realmente te amam..."
Sway logo de cara conta a perspectiva da vida de acordo com Jesse, que vive uma vida difícil já que tem o pai ausente e sua mãe se suicidou... Tentando viver em uma adolescência como um dito "sway" pelas pessoas, arruma drogas, bebidas e até uma vida melhor... em troca de dinheiro.
Jesse não é uma pessoa sensível de imediato, mas seu encontro com Bridget muda sua perspectiva de vida e ele começa a tentar fazer as coisas para que ela ficasse feliz... mas não consegue não deixar de ser quem é.
A história mostra o amadurecimento de um jovem sem sua família, completo de falhas, mas ainda sim, uma história que emociona quem entende que o verdadeiro significado não são quem as pessoas são, mas sim o que elas significam pra você! E tudo pode mudar...
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Fernanda 24/10/2016

Resenha: Sway
Resenha no blog:

site: http://www.segredosemlivros.com/2016/10/resenha-sway-kat-spears-globo-alt.html
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José Vitor - @zetalendo 22/05/2020

Leitura: 21/01/17
[Buddy read com a @colorindodevaneios]
Se você está procurando um livro com vários clichês, esse é o livro certo!
Não costumo ler tantos romances assim, mas confesso que no fundo eu gosto. Hahahah
Sway não foi um livro inovador, e não teve nada de diferente dos demais livros do mesmo tipo, mas o que tornou a leitura mais legal, na minha opinião, foi o modo como ele falou, bem informal, usando gírias, e acho que esse foi um dos pontos negativos que o pessoal mais teve.
Quando eu ganhei ele da Thalita, eu não tinha lido NADA sobre ele, nenhum resenha e não vi nenhum post falando sobre o livro. Eu esperava uma coisa totalmente diferente.
Só olhando pela capa, eu já achava que era a história de uma menina com câncer (????), não me pergunte o por que. Hahahahaha
Eu estava em dúvida de que nota dar, por não foi um livro ruim, mas também não foi um livro super bom, então estava em dívida de 3 ou 3,5 estrelas. Como é uma leitura conjunta eu decidi dar a mesma nota que ela, 3 estrelas (spoiler alert para os seguidores dela).
Estou dando essa nota só porque eu esperava que o livro fosse mais emocionante, mas como ela disse, "é na cabeça de um garoto do ensino médio", e todo nós sabemos que (nos livros pelo menos) o pessoal do ensino médio nos Estados Unidos só reclama e é muito nojento. Hahahahaha
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Dani 10/03/2017

Livros &
Tinha visto esse livro na Amazon, de primeira não tinha prestado muita atenção ao livro e nem tinha me interessado muito por ele. Até que li uma resenha, e tive que saber mais sobre a obra. Assim que li a sinopse, eu sabia que precisava ler esse livro. Fiquei muito curiosa com relação a história e seu personagem.

O livro gira em torno de Jesse, um garoto que consegue o que for, para quem precisar. Ele é o cara, aquele que você procura quando precisa de alguma coisa. Drogas? Ele consegue; quer que uma menina aceite sair com você? Ele também consegue; o diretor da escola precisa que um aluno problemático seja expulso? Peça ao Jesse. O que for, o que você precisa, o Jesse consegue! O capitão do time de futebol, Ken Foster, pede que Jesse consiga que uma garota aceite sair com ele. Jesse não entende como esse garoto quer sua ajuda para conseguir sair com uma garota, já que ele é um dos garotos mais populares da escola, mesmo assim, ele aceita o “trabalho”. Para começar, ele precisa descobrir quem é essa menina e juntar algumas informações sobre ela, e depois passar essas informações para o Ken. Porém, conforme vai conhecendo mais sobre a Bridget, Jesse sente cada dia mais vontade de estar próximo a ela, e o que ele nunca imaginou acaba acontecendo: ele se apaixona por ela.

Esse livro me conquistou desde o seu prólogo. O livro é narrado pelo ponto de vista de Jesse e vemos como a vida não é fácil para o garoto; seu relacionamento com o pai não é dos melhores. Mesmo sendo conhecido por tantas pessoas, Jesse não é amigo de ninguém. A única pessoa que pode ser considerada sua amiga é Joey, uma garota que é um tipo de parceira para ele. Jesse é inteligente, manipulador, sabe jogar com todos e sempre obtém aquilo que quer... Até aceitar o pedido de Ken.

À medida que passa mais tempo ao lado de Bridget, Jesse conhece o irmão dela, que se torna um amigo de verdade para ele. Pete sofre com uma paralisia cerebral e, conforme ele e Jesse vão se conhecendo, a amizade deles vai crescendo e se fortalecendo a cada dia. Se de um lado a convivência entre Jesse e Bridget muda a forma como o garoto enxerga o mundo, a amizade com Pete o transforma.

Durante a leitura, podemos condenar todas as coisas que Jesse faz, as atitudes que ele toma, mas a verdade é que ele é uma pessoa muito boa. Ele muitas vezes faz coisas boas sem obter nenhum retorno e, muitas dessas coisas que ele fez, ninguém soube que foi ele o responsável.

A leitura do livro é feita de forma muito rápida, cada capítulo te instiga a continuar lendo. Os personagens são pessoas reais, o que nos aproxima deles. Não pense que esse é mais um livro clichê, porque não é. Eu recomendo muito a leitura.


site: www.livrosecafe.com
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Alexsandra.Ellen 03/03/2020

Uma história interessante mas deixa um pouco a desejar. Ninguém é magoada como a Bridget foi e perdoa tão fácil, me poupe. E o Jesse é o maior babaca de todos os tempos.
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Bela Lima 12/04/2017

Muitas questões ficaram em aberto e não de um jeito positivo, embora eu ainda tenha amado esse livro
Jesse Alderman pode conseguir o que você quiser, quando quiser, para onde quiser. Mas tudo tem um preço. Ele aceita dinheiro, é claro, contudo o que vale mais é segredos. Segredos são importantes. Segredos têm poder sobre os outros – por isso ele guarda os seus muito bem.

“Nós devíamos segredos um ao outro — uma amizade, a maioria das pessoas chamaria, apesar de que se importar com os outros só trazia tristeza. É uma das leis do universo.”

Quando Ken, o popular e bonito jogador de futebol, vai atrás do seu serviço, Jesse não está receoso em concordar, porque conseguir garotas para idiotas, desde que não sejam prostitutas ou garotas de programa, está dentro de sua alçada, pois trabalho é trabalho e ele aceita qualquer um.

Assim, Jesse começa a acompanhar (perseguir é uma definição melhor) Bridget Smalley, tentando entendê-la, descobrir seus gostos, sua rotina... e seus segredos, porque sem chance daquela garota ser tão boa quanto aparenta.

Quanto mais tempo passa com Bridget, menos disposto Jesse está de dizer o que saber a Ken, mas trabalho é trabalho e...

“-Você visita sua avó, é voluntária no Siegel Center. O que faz para se divertir nos finais de semana, salva gatinhos ou trabalha fazendo sopão para os pobres?
-Agora está tirando com a minha cara — ela disse.
-Não estou tirando com a sua cara. Estou mesmo interessado. O conceito de altruísmo me fascina, apesar de eu não acreditar realmente nisso. Você deve ter um motivo egoísta para todas as suas boas ações.
-Você é muito observador, Jesse, apesar de um pouco irritante. Decidi que vou gostar de você, mesmo que você não queira.”

Eu gostei bastante do livro, porque adoro personagens com a personalidade do Jesse – humores ácidos e sarcásticos é a minha perdição. Ele é aquele personagem que faz o que quer desde que sai ganhado, que parece não ter coração, mas se preocupa bastante com as pessoas que gosta, que é perseguido por todos (T-o-d-o-s, é sério! É meio que concorrido!) que tem uma lista de pagamento... É, ele tem.

Mas também houve algumas coisas que não gostei, como o final. Ou a falta de profundidade nos personagens que cercam Jesse, que podiam ser tão maravilhoso quanto ele. Ou os vários segredos não ditos.

“-Sway, você é zoado às vezes — Carter riu.
-Por que você chama o Jesse assim? — Pete perguntou. — Sway?
-Porque ele é o Sway — Carter respondeu simplesmente.
-Mas o que significa? — Pete quis saber.
-Nunca ouviu a palavra sway? (...) Sway não é algo que se possa definir. Um cara que tem sway é o cara, não precisa tentar ser descolado, apenas... é. Jesse é foda. É tão ligeiro que podia te convencer de que sou branco, fazer você acreditar como se estivesse escrito na Bíblia.”

O livro é um livro bom? É. Vai te fazer querer ler mais? Vai. Vai te fazer ficar pensando depois? Sim. Houve muito potencial desperdiçado, foi como se a autora tivesse se perdido no meio da história e não lembrasse mais qual era o foco, ela jogava uma insinuação de algo, mas depois esse “algo” desaparecia. Muitas questões ficaram em aberto e não de um jeito positivo, embora eu ainda tenha amado esse livro – você sabe: personagens ácidos, sarcásticos...

site: http://sougeeksim.blogspot.com/2017/04/resenha-sway.html
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Rafa 26/04/2017

Dar uma chance...
Comprei o livro mesmo com a baixa avaliação aqui do Skoob.
Estava receosa de ler, mas me surpreendeu.

Gostei dá narrativa, foi rápida e fluída.

Entendi o porque de muita gente torcer o nariz para história, o ambiente e clichê e o tema também: garoto mau se apaixona por garota boazinha.

Mas envolve muito mais o leitor do que esse clichê. É.um livro sobre um anti herói...

Sobre aparências, sobre descobertas, chances e acreditar em nós mesmos.

Certos pontos poderiam ser mais explorados e aprofundados pela autora.

Foi uma leitura de um dia, mas prazerosa!

Recomendo pra quem gosta. Há meio que playlist ao longo do livro, hiper boa por sinal. Ouçam também, ajuda a compreender melhor o personagem.

Sway adorei sua breve história no ensino médio... ❤

Nada é bom ou mau, o pensamento que torna as coisas assim. 😉
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Catrine Vieira 01/05/2017

Graças ao seu talento para conseguir qualquer coisa para qualquer pessoa, Jesse Alderman recebeu o apelido de Sway. E quando digo qualquer coisa, estou usando as palavras mais literais possíveis. Era Jesse que conseguia a ervinha para vender, negociava trabalhos escolares, arrumava identidades falsas, fazia com que delinquentes do colégio fossem expulsos (Não eram só os alunos que contratavam seus serviços!), arranjar tudo necessário para festas de arromba, fazer com que estabelecimentos que ninguém frequentasse se tornasse o mais badalado, ajudava a amiga com caras idiotas etc. Entendeu agora: Jesse consegue qualquer "bagulho"!!!

“Erva não e minha droga. Te deixa lerdo e idiota. Mas etiqueta é etiqueta, e eu daria um pega no bong.[...] Um barato surpreendentemente bom, descia macio.”

Dependendo do serviço prestado, Sway recebia em dinheiro, mas não era essa a melhor forma de ser pago que realmente lhe interessava – até porque, após tantos trabalhos, nem precisava de muito mais. Para ele, o melhor pagamento era um favor. Favor por favor. Ele faz um, e a pessoa passa a lhe dever outro.

“O verdadeiro poder, na prisão e no colégio, não vem de dizer às pessoas quando fazer o quê. O verdadeiro poder está na habilidade de conseguir para os internos o que eles desejam – coisas que eles não devem ter – , o que por acaso é um talento particular meu.”

Entretanto, a história começa quando Ken Foster, o popular capitão do time de futebol da Wakefield, pede a ele um serviço. Ken até tentou resolver esse “problema” sozinho, mas Bridget Smalley não aceitou sair com ele, então ele recorre ao poderoso Sway.

Trabalho fácil? Parecia ser, maaaas, não. Para realizar essa tarefa, Jesse passa a se aproximar de Bridget, para conhecê-la a fundo e fazer com que Ken fizesse a coisa certa para conquistá-la.

“Na maioria dos casos, um passo confiante e um olhar cheio de propósito podem te levar a qualquer lugar sem problemas.”

Após tanto descobrir sobre Bridget, Jesse começa a sentir-se mal, embora não saiba o porquê. Até que ele percebe... Com essa aproximação, o cara começa a ver que Bridget não era como as outras pessoas que ele conhecia. Ela não apenas parecia uma boa pessoa, ela era a única pessoa genuinamente boa, maravilhosa e gentil que ele conhecia. Então ele se da conta de que o que estava lhe incomodando era o fato de que ele não sentia vontade de contar a Ken nada do que havia descoberto sobre a garota durando o tempo que eles passaram juntos. Pois Ken não merecia Bridget. Já ele...? Não, nem ele.

“As pessoas se iluminavam quando a viam – o rosto se abria em sorrisos e a voz calorosa, com uma alegria genuína quando a cumprimentavam. Caminhar com Bridget era como caminhar com Jesus na estrada para a Galileia.”

Bom... Talvez. Talvez. Mas para isso, ele terá de repensar suas atitudes e pensamentos.
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Confesso que a leitura foi um pouco “estranha” para mim. Se eu gostei? Sim. Mas ao mesmo tempo, acho que é um livro curioso, e até bizarro. Deixe-me tentar explicar melhor. Haha

Gostei muito da escrita do autora, porém, acredito que pode incomodar bastantes leitores por conta do excesso de gírias e piadas preconceituosas. Em muitos momentos eu ri bastante (MUITO MESMO!!!), já em outras eu pensei: Porque estou lendo isso?

São termos bem informais, alguns até eram desconhecidos para mim, mas pelo contexto é possível entender. Sem contar que eles ajudam bastante na identidade/cultura do grupos a que se refere.

Vocês devem estar imaginando um livro todo informal e cheio de gírias, certo? Acalmem-se. A escrita da Kat, além de divertida, é envolvente, leve, e bastante reflexiva.

Os personagens são muito marcantes, embora nem todos sejam memoráveis positivamente. O protagonista é um cara bem estranho (nem sei quantas vezes já usei estranho e bizarro na resenha, mas é necessário). Não consegui ter uma opinião formada sobre ele. Ele possui ótimas características, mas também possui algumas não tão boas. Em certos momentos eu achava Jesse um cara maravilhosos e de bom coração – e na maior parte é mesmo – já em outros, parece quase um psicopatynha. Já Bridget é, realmente, uma boa pessoa. Genuína, doce, gentil etc. Mas, como ela mesma diz, não é perfeita. E, para não me prolongar, não vou falar sobre os secundários, mas há alguns que mereciam estar aqui. Como Pete, o irmão de Bridget, que tem paralisia cerebral e o Sr. Dunkelman, “avô” de Jesse.

“Nada é bom ou mau, o pensamento é que torna as coisas assim.”

Pode não parecer, mas o ponto mais positivo da história é o fato da história trazer consigo muitas críticas sociais. Algumas nas linhas, mas principalmente nas entrelinhas. Críticas à sociedade, aos padrões de beleza, aos preconceitos e até ao tratamento que os deficientes físicos recebem, e a forma como os vemos.

As descrições das cenas são ótimas. Outro ponto bem positivo! São descritos os ambientes, os odores, os formatos etc. E escuta só a melhor: o autora não deixou isso torna-se algo maçante e chato. Pelo contrário.

Enfim, gostei bastante de Sway. É um livro que apresenta a realidade de muitos, de forma leve, às vezes agradável, às vezes até agonizantes. Mas sempre envolvente.

Confesso que não é uma leitura que indico para todos, o sarcasmo está muito presente na narrativa, em alguns momentos são bem divertidos em outros deixam o leitor irado com o personagem. Há racismo, machismo e homofobia, o que pode não agradar muito, pois, como disse, a maioria das críticas estão nas entrelinhas dos fatos, nas linhas está o preconceito direto mesmo. O leitor que tem que ter a iniciativa de refletir sobre o que está lendo.

“A verdadeira riqueza é medida em segredos, segredos dos outros e os meus próprios. Segredos são poder.”

Contudo, se sentirem interesse, deem uma chance ao livro. A sinopse de Sway parece ser mais um romance com um badboy e uma mocinha gentil, mas não é. O plano de fundo é outro, o foco é outro. O romance está ali mais como um aperitivo.

“Eu não crio ondas. Eu Surfo.”

site: http://estantemineira.blogspot.com/2017/05/resenha-sway-kat-spears.html
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Vai Lendo 03/05/2017

Uma outra cara para as tramas adolescentes
O capitão do time de futebol americano se apaixona por uma bela jovem que mal era notada nos corredores da escola. Ele é aquele popular que faz o tipo valentão. Ela é a jovem que adora ajudar o próximo. Dois mundo opostos. Um romance que precisa ultrapassar barreiras. Será que o amor é capaz de mudar as pessoas? Bem, se a transformação é possível, não é a questão de "Sway", escrito por Kat Spears, lançado pelo selo Globo Alt. O foco aqui é bem mais interessante! Inusitado! Vamos conhecer a história de Jesse Alderman, o cara que transformou esse atleta boçal num homem a ser admirado. O cara que está sempre por trás dos acontecimentos estudantis. O cara que consegue tudo!

Jesse Alderman tem um talento para arrumar qualquer coisa para qualquer pessoa. Seja lícita ou ilícita. Providencia de trabalhos escolares à expulsão de alunos indesejáveis, além de arrumar cerveja para as festas e outras “coisinhas” a mais. Por isso, é conhecido como Sway, o cara que consegue tudo. Sabendo a fama de Jesse, o capitão do time de futebol da escola, Ken Foster, solicita um encontro com Bridget Smalley. Um trabalho simples, se a garota verdadeiramente boa não despertasse um sentimento no nosso anti-herói. Neste conflito ele fica no dilema entre cumprir a tarefa ou se deixar levar pela emoção.

"Sway" retrata o universo adolescente norte-americano, que tanto é glamourizado e encanta (influencia) os jovens em geral, porém, o livro tem uma perspectiva dos bastidores. Uma desconstrução deste conto de fadas. Torna os personagens mais reais, algo em voga no momento e que faz muito sucesso. No entanto, além de colocar o dedo na ferida dos jovens, o grande diferencial da obra em relação às demais é o protagonista, o papel que ele representa neste contexto.

O nosso anti-herói, Jesse Alderman, é aquele negociador que articula para que tudo funcione dentro do ambiente escolar. Aquele sujeito (meio sinistro) que passa batido nas tramas, com uma fala ou outra, e que some. Mas, em "Sway", a sua história tem destaque. Seus anseios, como ele consegue as coisas, as moedas de trocas e os segredos. Uma característica que dá para adiantar é que ele é meio alheio a sentimentos. Tudo é uma grande negociação. Não tem amizades, digamos assim, convencionais. Isso reflete no seu comportamento. No começo da narrativa, Jesse é um pouco intragável e, como o livro é narrado em primeira pessoa, dificulta o engajamento. Mas a sucessão de acontecimentos, a escrita cativante de Spears e os bons personagens de apoio mudam rapidamente esta primeira impressão e mantêm o leitor vidrado nas páginas. E, quando se menos imagina, Jesse cativa e se mostra um protagonista fascinante.

"Sway" também contempla outros personagens igualmente interessantes. E, por mais que a história seja muito focada em Jesse, eles também tem seus momentos de destaque, ainda que, às vezes, apenas passem em seu caminho. Como sr. Dunkelman, Joey, Pete, Heather Black. No livro, suas tramas podem até não ser tão aprofundadas, mas são construídas na medida exata para dar liga a esse emaranhado de negociações, além de contribuir para o fio condutor principal.

Um detalhe que me chamou atenção no livro, mesmo não estando tão explícito, é como os acordos e conchavos estão muitos presentes na sociedade, inclusive naquele microambiente (o âmbito escolar). Todo mundo tem o rabo preso. Um deve favor para o outro. Tanto que, se ocorre um desgaste em uma das relações, gera um efeito dominó. Mesmo não tendo nada a ver, foi inevitável não pensar nos problemas da política brasileira… Mas vamos focar na relação entre os adolescentes.

Um dos principais pontos abordados em "Sway" é a aceitação das diferenças entre os jovens. A autora trabalha muito bem o porquê de algumas pessoas chamarem mais a atenção e serem populares, enquanto outras são marginalizadas, excluídas. Tudo isso com uma linguagem franca e sem aquele didatismo, a “lição de moral”. Os diálogos são afiados, autênticos e, em certos momentos, ácidos, representando o adolescente repleto de conflitos internos e virtudes.

Outro ponto bem legal de "Sway" é que a autora coloca algumas músicas no decorrer da narrativa. Ou quando os personagens lembram de uma música ou quando, no decorrer da cena, ligam o som e o aparelho toca uma determinada faixa. Este artifício não é nenhuma novidade em livros para o público jovem, porém, nunca tinha vivenciado essa sensação de ler escutando uma trilha sonora – isso porque tenho um pouco de dificuldade de concentração. Mas, como estava muito imerso na leitura, me deixei fazer essa experimentação. E preciso confessar que foi bem interessante. Misturar som e texto é uma combinação que pode oferecer uma nova forma sensorial do ato de ler. Por que não aproveitar as novas possibilidades? Destaque para cena em que é mencionado “In the Aeroplane Over The Sea”, do Neutral Milk Hotel. Um casamento perfeito!

Falando em uniões, o livro todo tem uma sinergia absurda. Tudo parece se encaixar perfeitamente. História, diálogos, temas abordados, personagens… Kat Spears soube tecer diferentes acordos e tramas em volta de um personagem, que, até então, sempre foi um mero coadjuvante, e construir em "Sway" algo inusitado e cativante. Tem elementos “clichês” do universo adolescente? Sim! Mas a grande sacada (mérito) é justamente transformar esses componentes comuns em algo original e fascinante. E isso pode ser feito com uma simples mudança de perspectiva, de narrador.

site: http://www.vailendo.com.br/2016/12/15/sway-de-kat-spears-resenha/
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