Resenhas - O Amor Em Primeiro Lugar

Amiga Leitora 31/01/2017

O amor nas suas mais diversas formas
"O Amor em Primeiro Lugar", nesse romance vamos conhecer personagens fortes e marcados por uma tragédia familiar que modificou completamente o rumo da vida de cada um dos envolvidos. A história é narrada pelas duas personagens principais as irmãs Josie e Meredith, elas são completamente diferentes e após a morte do irmão mais velho Daniel elas se distanciam ainda mais.

Após o acidente a a família simplesmente se desfaz, os pais acabam se separando por não saber lidar com o luto juntos, e as filhas tomam decisões que acabam por afetar o futuro de delas, o pior é que todas as decisões que foram tomadas de alguma forma tem ligação com a tragédia, elas não conseguem seguir em frente não completamente, há sempre aquela sombra sobre a vida delas.

Em "O Amor em Primeiro Lugar" vamos aprender o valor da família, dos amigos e principalmente aprendemos que sempre é possível recomeçar quando existe amor. Nossas personagens vão aprender ao longo da narrativa a se abrir, vão aprender que ser sinceras com os outros e com elas mesmas é fundamental para alcançar a felicidade e a paz. Alguns segredos acabam por corroer nossas vidas, nos causando dor e insegurança, não importa o quanto você pense que falar a verdade pode causar dor, mentir ou simplesmente esconder é sempre a pior opção.

O livro tem uma escrita maravilhosa, a autora conseguiu construir uma história que prende o leitor do início ao fim, sem falar em todas as lições que podemos tirar da leitura. A diagramação é maravilhosa essa capa sem sombra de dúvidas conta a história que o livro traz.

Resenha escrita pela colunista Janaina Leal no blog Amiga da Leitora

site: http://www.amigadaleitora.com/2017/01/resenha-o-amor-em-primeiro-lugar.html

clayci 04/02/2017

Gostei da mensagem passada na história, mas...
Como é a relação entre você e a sua família? Quando li a sinopse de “O amor em primeiro lugar” sabia que a história falaria sobre perda e superação, mas não imaginava que lidaria com a perda logo nas primeiras páginas. Meredith e Josie perderam o irmão em um acidente de carro na véspera de natal e nós vamos conhecer um pouquinho a relação entre elas depois dessa tragédia.

Elas seguiram adiante, aliás tentaram. Meredith e Josie nunca superaram a perda e apesar de seguirem caminhos diferentes elas nunca tiveram uma relação harmoniosa. No livro, vamos intercalando os capítulos com a visão de cada uma, porém notamos a dificuldade e a falta de comunicação que há entre elas.

Meredith se casou com o melhor amigo do seu irmão – depois da morte dele – e teve uma filha com ele. Aos pouquinhos nós vamos conhecendo a sua relação com o marido e a filha, mas o foco será sempre entre a relação das irmãs. Já Josie decidiu ser professora e vive um dilema, pois ela se torna professora da filha do seu ex-noivo. E é a partir daí que ela decide que quer ser mãe, mas não da forma convencional. Josie quer fazer inseminação artificial, mas não tem o apoio da sua família.

Eu não conhecia a autora, mas eu gostei da mensagem passada na história. O que me incomodou um pouco foi a demora dos acontecimentos. Achei a história arrastada e eu não consegui me simpatizar com uma das irmãs e isso me deixou com vontade de pular todos os capítulos em que ela narra. Meredith é uma pessoa que causa sono! Sabe aquela pessoa que não faz nada para melhorar a própria vida e ainda assim critica quem faz? Então,essa é a Meredith! E a Josie se mostra imatura em algumas situações, mas ela tenta enquanto sua irmã só a critica.

Leia mais no blog..


site: http://saidaminhalente.com/o-amor-em-primeiro-lugar-emily-giffin/

Marih 25/12/2022

Me deu ressaca literária
O livro é cansativo e acontece muita coisa ao mesmo tempo, é difícil de acompanhar,me deu uma ressaca literária braba. E demorei mais de um mês para ler.

Silvana.Boldrini 05/02/2021

História sobre uma família com seus problemas de relacionamento, no final acabam se acertando, não achei muito envolvente, faltou mais emoção.

Mari 10/02/2017

"Quando você quer esquecer, tudo volta bruta e cruelmente. Quando você quer lembrar, os detalhes lhe escapam como um sonho ao amanhecer."
Emily Giffin é uma autora que gosto muito. Como escritora e como pessoa. Tive a oportunidade de conhecê-la pessoalmente em 2011, além de reencontrá-la em 2013 - ambas as vezes em Bienais no Rio de Janeiro. Suas histórias, mesmo as que menos gosto, são sempre repletas de emoção e reflexão, coisas que aprecio em leituras e que são um ponto forte da autora. Dessa vez, entretanto, ela conseguiu me envolver mais do que nunca e trouxe mensagens que me fazem caracterizar o livro como "todos deveriam ler".

"Tudo é típico da Josie. Assumindo o comando, fazendo exigências, criando drama."

Meredith é uma mulher casada, trabalha em um emprego que não gosta e possui um único orgulho: sua filha Harper - mesmo que ultimamente ela tenha desejado ter um tempo sem a menina. Mere sonhava em ser atriz e conseguiu viver seu sonho por um tempo, até que a morte de seu irmão mais velho pareceu mudar todo o rumo de sua vida. Sua outra irmã, com quem ela nunca teve um bom relacionamento, parece viver bem e, no fundo, mesmo com todos os seus defeitos, Meredith sabe que gostaria de estar em seu lugar para fazer as coisas certas.

"[...] eu sinto uma onda de raiva, percebendo que é sempre um beco sem saída com Meredith, não importa o que eu faça."

Josephine é uma mulher solteira que sonha em ser mãe. Quando está com a sobrinha, se sente completa e, quando está com seus alunos, mais ainda. Ela ama ensinar, ama o contato com as crianças, entretanto, nesse ano sua animação está contida porque ela sabe que a filha de seu ex - aquele que ela ainda está (um pouco) obcecada e que gostaria de não ter perdido - está em sua turma. Além de trazer a tona o relacionamento que ela tanto gostaria de resgatar, a menina pode trazer memórias da noite em Josie que perdeu seu irmão mais velho. Da noite em que tudo mudou.

"- [...] Mas você tem ideia de como é mais fácil ser tia do que ser mãe?
- Você tem ideia de como você é uma vaca? - pergunta Josie."

A escrita de Emily Giffin parece mais envolvente do que nunca. O prólogo é narrado em terceira pessoa e depois que os capítulos começam, temos uma maravilhosa narrativa em primeira pessoa alternada entre Josie e Meredith. A autora consegue nos deixar com questionamentos desde as primeiras páginas, nos permite conhecer as protagonistas profundamente, nos apresenta segredos, nos permite respostas e, principalmente, mantém um ritmo de leitura que é essencial para uma história que meche tanto com nossos sentimentos.

Tudo pode parecer girar em torno de Josie e Meredith, mas não. Tudo gira em torno da morte de Daniel, daquela noite especificamente. Uma família inteira foi despedaçada a partir do momento em que o filho mais velho saiu à noite para comprar um hambúrguer e não voltou mais. Por mais que pareça aquele tipo de acontecimento sobre o qual se diz "tinha que acontecer" ou "é coisa do destino", todos se sentem culpados de alguma forma: acreditam que poderiam mudar o fim de Daniel. É por isso que, 15 anos depois do ocorrido, os pais se separaram, as filhas não conseguem manter uma boa relação e a família nunca mais conseguiu superar a perda.

A trama possui algo que me agrada muito: detalhes. Não só detalhes na narrativa (como pensamentos e descrições de locais), mas detalhes específicos que nos fazem juntas as peças do que parece ser um grande quebra-cabeça. Josie seguiu um rumo que, apesar de parecer o bom, não era o que realmente gostaria de estar vivendo. Meredith aceitou escolhas que pareciam certas, porém que não eram o que ela realmente queria. São inúmeras as reflexões que podemos tirar dessa história com a ajuda de personagens como Gabe, Sydney, Pete, Nolan e até Leslie, Andrea e Will.

RESENHA COMPLETA NO BLOG

site: http://www.magialiteraria.net/2017/01/resenha-o-amor-em-primeiro-lugar-emily.html

Ana Mota 24/03/2017

Não me prendeu
Esse livro tem uma história que daria uma belo romance , uma relação a desenrolar nos laços entre as irmãs. Mas simplesmente parece que acabou sem ter um fim. Já li vários livros dessa autora mas esse não gostei .

Fabi Brandes 14/03/2017

Olá pessoal! Como estão as leituras? Aqui estão a todo vapor e cada dia mais! Bom, hoje vim trazer mais uma resenha de um livro de Emily, escritora muito aclamada internacionalmente, mas que a mim, porém, estava um pouco apagada, depois que li um livro dela e não gostei. Mas dessa vez foi diferente.

Basicamente, a história gira em torno de Meredith e sua irmã Josie, após um acidente trágico em que perderam seu irmão Daniel. E durante todo o livro, a dinâmica vai ficar na vida das duas: seus anseios, medos, necessidades, e como as coisas poderiam ter sido diferentes se Daniel não tivesse partido. Digamos que a morte de um ente querido e muito próximo é sempre algo que abala as nossas vidas, mas 15 anos depois, como as duas lidam com essa perda?

De toda forma, o livro é narrado por dois pontos de vista: o de Meredith e o de Josie, o que achei bastante interessante e inteligente por parte da autora. Cheio de diálogos, o livro fluiu muito bem pra mim, embora não tenha realmente me emocionado a ponto de chorar como andei lendo em algumas resenhas por aí.

Vamos falar de Josie, a irmã mais nova: professora da primeira série, com um relacionamento rompido e ainda mal curado, ela se vê como uma mulher que necessita ter um filho, mas independente do jeito que é, não necessariamente, um marido. Começa aí a busca por um doador de esperma e os meios que ela poderia encontrar para poder realizar o sonho de ser mãe sem envolver um homem na vida da criança que ela geraria. Josie é divertida, despreocupada e mora com seu melhor amigo, Gabe, o qual eu achei um fofo. Mas nada rola entre eles além de amizade (apesar da minha torcida... :( )

Meredith: uma esposa que tem tudo o que uma mulher poderia desejar: um bom esposo, um bom emprego, uma filha linda, do que mais ela poderia reclamar? Pois então, nem tudo que reluz é ouro, como dizem por aí, e ela começa a se questionar se o casamento realmente foi uma decisão certa que ela tomou, sendo que ela resolveu se casar logo após a morte de seu irmão, em um momento que estava incrivelmente fragilizada.

Me identifiquei com o relacionamento das irmãs, afinal, eu também tenho uma irmã mais velha, e muitos assuntos me ocorreram de conversas que eu e ela já tivemos.

A autora tem como base em todos os seus livros tratar dos relacionamentos familiares e de questões que ferem nossos corações, mas eu achei o livro meio morno, sem contar que o final poderia ter sido bem melhor.... sabe quando o livro acaba e você pensa que ele poderia ter sido mais trágico, ou sei lá, mais real?

Foi uma leitura gostosa, acabei o livro em algumas horas, mas acho que a autora tem potencial pra mais. A capa deixou bastante a desejar, mas segue a linha da editora dos livros da autora aqui no Brasil, então, cumpriu sua função, mas.... fica aquela coisa no ar.

Indico o livro para quem gosta de debater as relações familiares e como elas podem ser conduzidas. Infelizmente, não achei nenhuma frase de impacto que me marcou que eu possa citar aqui... senti realmente falta disso.

Um abraço literário.

RESENHA PUBLICADA NO SITE AMORES E LIVROS

site: www.amoreselivros.com.br