Resenhas - Juntando os Pedaços

cris.leal 30/10/2017

Libby Strout é a melhor!
“Juntando os Pedaços”, de Jennifer Niven, conta a história de adolescentes muito especiais: Jack Masselin e Libby Strout. Jack é portador de Prosopagnosia, o que quer dizer que ele não reconhece rostos, nem mesmo o dele. Todos são estranhos para ele em termos de aparência. Para reconhecer as pessoas ele decora marcas identificadoras de cada uma, como: o jeito de andar, os gestos, o formato das orelhas, o corte de cabelo, a voz, etc. Jack descobriu a prosopagnosia por si mesmo e guardou em segredo. Libby Strout ficou conhecida como a adolescente mais gorda dos Estados Unidos. Depois que perdeu a mãe, passou a comer descontroladamente e engordou muito, chegando a pesar quase 300 quilos. Precisou ser resgatada de seu quarto com a ajuda de um guindaste do Corpo de Bombeiros, porque não conseguia sair de casa, não passava pela porta. Iniciou um tratamento e conseguiu emagrecer 136 quilos e, agora, três anos depois, está de volta à escola, para dar início ao Ensino Médio. E é na escola que Jack e Libby se encontram, compartilham suas dificuldades e se ajudam mutuamente.

Eu gostei muito da Libby! Que personalidade, que obstinação, que força interior! Ela não deixou que o peso a impedisse de fazer nada e se defendeu corajosamente do constante bullying que sofria. Mas, com Jack, eu tive alguns problemas. Como ele conseguiu esconder por tanto tempo a prosopagnosia? E, principalmente, como a família dele não percebeu o problema? Não entendi por que Jack manteve sua condição em segredo. Achei estranho!

Os capítulos são contados alternadamente por Libby e Jack, e dá para perceber que eles são muito diferentes: enquanto ela aceita a sua singularidade, ele tenta esconder a dele. Provavelmente nem seriam amigos, se não estivessem prontos para se ajudarem. O sobrepeso dela e a cegueira facial dele não foram impedimentos para a amizade, mostrando que a aparência não é tudo, e que o que realmente importa é o que cada um traz no coração. Um incentivo para a pessoa se sentir confortável na sua própria pele, se aceitando e respeitando as diferenças, porque é isso que a torna realmente bela.

Eu acho que “Juntando os Pedaços” teria sido uma história muito mais poderosa sem o romance. Eu vi Jack e Libby muito mais como amigos do que como namorados, amigos que se apoiaram fortemente para superar adversidades. Existia amizade e confiança, mas não havia química para sustentar um namoro.


site: http://www.newsdacris.com.br/2017/10/eu-li-juntando-os-pedacos.html

lelê 14/01/2022

dei 3,5 de estrela pq apesar de eu ter achado o livro muito bom com assuntos muito importantes, o final foi muito corrido e as conversas importantes aconteceram em duas páginas só. eu me identifiquei em muitos momentos e eu acho um livro muito relevante!! a libby e o jack são uns fofos

Mariano 31/12/2022

vim atrás de cobre e encontrei ouro
Serio esse livro é muito bom e fofo, é aquele romance jovem para deixar o coração quentinho mas que tambem aborda muito bem sobre a gordofobia que a protagonista sofre e sobre aceitação de corpos diferentes do padrão, tambem a sua relação com o Jack um menino popular com prosopagnosia, eu nunca tinha ouvido falar disso e fiquei chocado com essa nova realidade e dificuldades que a autora apresentou. Vemos o romance enemies to lovers que desenvolve e trabalha muito sobre eles superando a dificuldade juntos. Super recomendo a leitura

Polly 16/03/2020

Eu já havia tido um spoiler de qual seria a brincadeira cruel de Jack com Libby e confesso que já comecei o livro com ranço do personagem.

Me entendam bem, em minha cabeça antes da leitura, nada justificava aquele ato dele e confesso que depois de ler continuo pensando igual.

Não que eu tenha tido antipatia do personagem por todo o livro depois disso – porque realmente não aconteceu – mas, para mim, por mais desafiadora que fosse sua vida, devido a sua condição, nada justifica a forma como ele agiu. Enfim! Queria deixar registrado essa minha ressalva.

***

Ressalva feita, quero dizer que mesmo com essa atitude do Jack, ele ainda assim é um personagem muito bem construído, daqueles que aprendemos a ver com outros olhos. Entendi o que a autora quis mostrar com ele.

É nítido que ele faz tudo o que faz por ceder a pressão social que vem junto do ensino médio. Ele é o rapaz ‘diferente’, que não quer ser visto dessa forma e faz de tudo para se enturmar. É muito mais fácil para ele cometer diversas burradas que finalmente aceitar a abraçar o ser diferente.

Para alguns pode ser algo meio estereotipado, mas acredito que mais real que isso impossível. Muitos jovens fazem o mesmo e talvez você aí, do outro lado da tela, tenha agido assim em alguma situação, durante sua vida escolar.

Mas essa não é a única temática abordada nesse livro, muito pelo contrário. Aqui teremos também uma abordagem excelente sobre bullying e gordofobia. Acompanhar a forma como a autora desenvolve o tema através de seus personagens é como encarar pessoas reais passando por isso. Ela tem uma escrita delicada, leve, mas não poupa realidade na hora de nos mostrar como acontece, a forma como machuca e as consequências de tais atos. Eu achei simplesmente genial.

Grande parte do sucesso dessa abordagem é a personagem Libby, pela qual desenvolvi um carinho enorme. Que personagem ímpar, sério! Ela é uma garota doce, determinada, cheia de sonhos e com uma empatia tremenda! Você acompanha seu recomeço torcendo por ela a todo momento e tendo vontade de abraçá-la quando as coisas desandam. Tive vontade de guardá-la em um potinho! rs

Outro ponto incrível é como a autora passa a mensagem de abraçar quem você é, de auto aceitação e da construção da auto estima. Foi lindo ver a forma como os personagens se desenvolvem e se descobrem mais fortes em sua essência. Isso, unido as referências literárias e musicais, foi maravilhoso!

Também achei extremamente interessante a abordagem sobre a prosopagnosia, visto que não sabia absolutamente nada sobre a doença. Foi muito bacana ir descobrindo junto com o personagem principal, como a mesma é e como é de certa forma comum em nossa sociedade.

Um único ponto que não curti tanto foi o romance. Ele para mim foi algo desnecessário em toda trama, que já tinha tanto a mostrar.

site: http://www.entrelivrosepersonagens.com/2020/03/resenha-253-juntando-os-pedacos.html

Mi 18/09/2021

amei de verdade
que livro mais lindo! me encantei e me sensibilizei pelos personagens, vontade de guardar eles em um potinho!!! gostei muito de toda a representatividade que o livro trouxe, e percebi que quero ser mais como a Libby, simplesmente dançar em qualquer lugar quando sentir vontade e ligar menos para os outros!

Rô 11/07/2020

Só mais um livro incrível.
Cara... Esse livro é fantástico.

Ao contrário de Por Lugares Incríveis, esse livro nos dá não só um quentinho no coração, nos dá tudo de bom nesse mundo (Talvez eu esteja exagerando, ou não). Teve momentos que eu ri, que praticamente chorei, que gritei, que fiquei com vontade de dar uns socos na cara de uns personagens e tudo mais. Amei esse livro do começo ao fim; também amei muito a Libby. Pensa numa personagem fodastíca, é ela.

É bem provável eu ame esse mais livro do que Por Lugares Incríveis.

rannags 06/08/2020

amei a indicação
É fofo, importante, emocionante e lindo. Amei a representatividade, amei a personagem principal e aprendi muito com o livro.
Grata pela indicação via twitter KKKKK

maria12857 11/08/2020

Alguém gosta de você
Vou começar dizendo sobre essa frase, é falada já no começo do livro em uma espécie de carta da autora para os leitores, sendo repetida de diferentes formas no livro, e tem uma grande importância.
A coisa que mais gostei desse livro foi a personagem feminina, a Libby. Ela é uma garota que apesar de ter passado diversas situações por conta de seu peso, não desistiu, não retornou a aquela compulsividade. Sua autoconfiança é incrível, Libby não deixava que caçoassem dela sem que rebatesse com algum comentário contra. Não deixava que os idiotas estragassem tudo o que havia conquistado para voltar a uma vida normal, podendo sair de casa e estudar.

O personagem masculino, Jack, é complexo, como a Jennifer gosta de fazer personagens homens. Porém, o furo na questão da prosopagnosia é muito grande, como os pais não perceberam que o garoto estava sempre confuso? E (Até foi citado) que aconteceu situações que ele não reconheceu que era sua mãe que foi buscá-lo. Isso foi algo que me intrigou bastante.

O modo que a autora tratou o bullying foi muito real e verdadeiro. Sempre me irritou quando livros YA clichês colocavam um jogador de futebol bonito, popular e babaca e uma menina não popular e bobinha, aí só ele faz coisas que chateiam os outros mas a vida não é assim. Tem uma frase que o Jack falou para seu irmão que disse tudo "As pessoas fazem merda por vários motivos. As vezes, são simplesmente pessoas escrotas. As vezes, outras pessoas fizeram merda com elas e, apesar de não perceberem, tratam os outros como foram tratadas As vezes fazem merda porque estão com medo. As vezes, escolhem fazer merda com os outros antes que façam merda com elas. É uma autodefesa de merda" .

A leitura foi bem fluída, mesmo o livro tendo quase 400 páginas. Gostei bastante, ao contrário de outras pessoas que disseram que tinham grande expectativas e quebraram a cara. Por lugares incríveis foi melhor mesmo e eu amei, mas esse também foi ótimo e vale a pena ler.

geovana 25/06/2021

emocionante demais
?só que apenas pessoas pequenas, pequenas por dentro, não aguentam o fato de alguém ser grande?

o livro me prendeu do início ao fim e me emocionou bastante, porque eu já passei pelo que a libby passou, talvez não na mesma intensidade, mas eu senti o que ela falava a cada página, me tocou demais.

também gostei da parte do jake, porém acho que deveriam ter aprofundado mais a parte dele, mas me tocou demais também.

por mais que seja uma história com final previsível (que geralmente eu não gosto), esse livro é muito profundo e emocionante.

julota 14/04/2021

Com certeza, uma das minhas leituras favoritas - a mais rápida desse ano. O Jack e a Libby são perfeitos, a história, TUDO. Recomendo para todo mundo! Sobre a doença dele eu aprendi MUITO, na verdade eu vi falar pela primeira vez na vida neste livro. Quando cheguei no final até levei um susto, foi tão gostosinho de ler.

Bruna Cândido 28/07/2021

Livro para acalmar e esquentar o coração
Depois de ler uma sequência de livro com temas super pesados e incômodos, resolvi começar esse para deixar mais leve minhas leituras.
É um romance adolescente fofissimo! Trás assuntos pertinentes, como bullying, autoestima, amor próprio e se encontrar e entender quem nós somos nesse mundo.
Recomendo! Ótimo passatempo, é super divertido e tocante ao mesmo tempo.

Livia 01/09/2020

juntando os pedaços
O livro conta a história de Jack um menino popular que tem prosopagnosia, mas ninguém sabe disso, até que ele decide fazer uma brincadeira de mal gosto com Libby, uma menina que por muito tempo ficou presa em casa após a morte de sua mãe, por esse motivo os dois vai para a diretoria. Aos poucos os dois vão se conhecendo e juntos se entendem.

Adorei a leitura, foi bem leve, rápida e fluida.

Achei muito interessante abordar sobre a doença prosopagnosia, que até então eu nunca tinha escutado falar. Além disso mostra o processo de aceitação de Libby, ela mostra pra gente que não importar a nossa aparência, alguém ama a gente e não é por que alguém vai falar que ninguém gosta de você que isso seja verdade.

Apesar de não ter visto muita química entre os personagens os dois são muito fofos juntos, eles se ajudam, e a cada capítulo você se apaixona por eles.

Apesar desses pontos não foi uma leitura que me prendeu tanto, e me fez querer ler toda hora, foi um romance fofo e uma história de aceitação muito bonita mas além disso nada de mais.

LS0 22/01/2022

Muito bom.
Eu gostei muito de Por Lugares Incríveis, fui procurar outros livros da autora e achei esse.
O livro trata de assuntos delicados, a autora soube muito bem densenvolver o tema de um jeito leve. E ela ainda teve o cuidado de escrever um nota para os leitores, antes da história começar. Vou procurar ler tudo dela.

A Libby é uma ótima pessoa, ela tem um desenvolvimento e um amadurecimento maravilhoso durante o livro.

No início eu não gostei muito do Jake, eu consigo entender algumas atitudes dele, só fui gostar do abençoado depois 100 páginas, e aí sim ele de fato é uma pessoa legal.


Eu amei o final, eu fiquei esperando um final bem triste, mas felizmente é um final feliz.
Recomendo a leitura.

bearibeiror 27/05/2022

Água com açúcar
Nem quero comentar muito sobre, é um livro bem água com açúcar, me lembram os filmes da sessão da tarde, não vai agregar em nada na vida mas também não vai atrapalhar! O livro tenta abordar temas bem importantes mas sempre fica no superficial deles, decepcionando quem lê (ou melhor, me decepcionando).
Não acho que teve uma grande construção desse fim de livro, não parecia ser o final, mas sim o início do fim. Péssimo.
Mas, de resto, não achei nada tão ruim, só talvez não seja o meu tipo de livro mesmo?

Clara R 22/03/2021

Que livro incrível!
"Juntando os pedaços" acabou entrando para a lista dos meus livros favoritos. Nunca pensei que uma personagem pudesse me emocionar tanto quanto Libby o fez em todos os capítulos. A forma como ela enfrentou todas as situações, me deu uma grande lição que eu vou carregar para sempre. A personalidade da personagem me inspirou a ser confiante com o próprio corpo e jamais baixar a cabeça para opiniões alheias.

Jack também acabou tendo um lugarzinho especial no meu coração. Pude entender um pouco mais sobre a prosopagnosia e as dificuldades atreladas à isso. A relação dos dois foi a coisa mais linda e sincera, na minha opinião. A leitura foi leve e a separação dos capítulos curtos tornou bem mais fácil e nem um pouco cansativa. Enfim, um livro simplesmente maravilhoso que merece a leitura!