Ensaios de Amor

Ensaios de Amor Alain de Botton




Resenhas - Ensaios de Amor


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priscilabonatto 03/04/2012

Caramba, um dos melhores livros que já li!
Incrível como ele consegue colocar em palavras, de modo muitíssimo bem escrito, sentimentos, sensações e confusões sentimentais que acredito serem comuns a todas as pessoas.
Grifei quase o livro todo, dada a identificação que senti com váááários trechos e descrições sobre o decorrer da história amorosa.

Ps.: Sabe aquele livro que você lê e quer que todo mundo leia de tão bom? Esse é um.
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Lis 06/01/2024

Muito denso
Utilizando um romance como fio condutor, o autor vai despejando várias reflexões e trazendo citações de filósofos sobre os estágios do amor. Desde o início da paixão até a rotina, acomodação, discussões e término. Por isso é um livro pesado, denso. A gente lê um capítulo e percebe que tem que ler de novo, que não compreendeu tudo direito. É uma leitura morosa.

Mas gostei bastante das reflexões, principalmente o mix de sensações durante e após o término de um relacionamento, que me identifiquei bastante. E também sobre a parte que comenta que somos meio amebas: precisamos de alguém para legitimar nossa existência, embora nenhum olho pode conter inteiramente nosso eu. Então cada relacionamento (seja amoroso, seja familiar ou profissional) ressalta diferentes características do nosso caráter. (Tentei resumir, mas o capítulo 14 - Confirmação do Eu é um show).
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Anderson.Coelho 09/07/2023

Ensaios de amor
Achei a dinâmica do Alain muito interessante principalmente por viver um término recente. Acredito que a forma que ele narra, e exemplifica, os sentimentos nos coloca em uma posição de observador do caos. Importante analisarmos nossos objetivos e pensar que sim. Está na hora de evoluirmos e saber que estamos prontos para o próximo capítulo ??
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Paulo Silas 10/07/2017

Um livro despretensioso e divertido. O amor é o ente abstrato que figura como o verdadeiro protagonista - em que pese esteja personificado no rapaz personagem que narra a história. Todas as fases daquilo que se convencionou chamar de amor - o mais lembrado, o da paixão, o dos casais - são transmitidas ao leitor através de uma fusão de narrativas realizada pelo autor. Essa junção se dá pelo fato de o autor intercalar uma narrativa literária típica de um conto, novela ou romance, com ensaios filosóficos que divagam sobre vários pontos que vão sendo expostos no decorrer da obra.

A pequena obra conta a história de um homem que se apaixona após um fortuito encontro num aeroporto. A paixão desperta após uma prazerosa conversa que tem início durante o voo. Após a despedida, fica aquela sensação de que destinos foram cruzados. "Quais as chances?" passa a ser uma pergunta refletida pelo recém apaixonado, buscando superar qualquer limitação racional para se compreender o amor como um fenômeno que é explicado por outros vieses.
E assim é dado início à história que servirá como base para as reflexões filosóficas realizadas pelo autor.

Até certo ponto da leitura julguei que a coisa pouco fluiria. É que pelo menos até a primeira quarta parte do livro, as reflexões presentes são aquelas típicas do apaixonado. Não se vai muito além disso, de modo que erroneamente pensei que o livro todo não avançaria muito além. Mas a partir de um certo momento, o livro mostra para o que veio. Os pensamentos, as divagações, enfim, as reflexões tomam mais corpo, se aprofundam, de modo que o diálogo do autor para com o leitor passa a ser mais convincente.

Não se trata de uma tentativa de racionalização da temática. Pudera, dada a impossibilidade de se racionalizar o amor. Entretanto, ao tratar o amor enquanto um fenômeno, o autor logra êxito em incutir a filosofia no trato do tema. É pelo olhos da filosofia que as análises são feitas, sem deixar de lado a perspectiva literária com a qual a história do apaixonado é contada.

O que determina a paixão? Os sentimentos que evocam o amor (ou aquilo que se tenta entender por "ele") possuem uma base única - do tipo universal? O relativo do "gostar/amar" se encaixa em tudo que decorre da atração (beleza, caráter, modo de se portar e agir...)? Há uma resposta para tudo isso?
É isso e muito mais o que Alain de Botton busca não necessariamente responder nessa pequena obra, mas apresentar perspectivas filosóficas possíveis para compreende-las minimamente , acalentando assim um pouco daquele sentimento desolador que advém da impossibilidade de se entender o incompreensível.
Vale a leitura!
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juliana.spineli 02/04/2023

Com certeza é um livro pra ser lido várias vezes no decorrer da vida
Confesso que no começo eu não tava gostando muito, mas em algum momento esse livro me cativou de uma maneira surpreendente, a forma que o autor introduz pensamentos filosóficos/ sociológicos foi muito bem realizada e me prendeu ainda mais na história , recomendo muito esse livro pra quem curte psicologia e quer ler um romance diferente. Pretendo reler mais pra frente.
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skuser02844 24/05/2023

O melhor livro que li sobre amor e filosofia
De primeira achei que nao ia curtir muito o livro ( pq a forma q ele eh escrito eh diferente), mas assim q me engajei no livro nao consegui mais parar de ler, o jeito como ele correlaciona todas as fases do romance com seus pensamentos e filosofias eh simplesmente incrível, um dos meus livros favoritos, recomendo demais
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Nani 12/04/2015

Revelando o amor
Antes de ler assista "This is water" de David Foster Wallace e se dispa de todo preconceito a cerca de um enredo clichê. A filosofia é construída a partir das coisas mais simples, mais comuns e assim, mais humanas e universais. De natureza igual, “Ensaios de amor” se embasa na história de amor mais barata, medíocre e quase ridícula e extrai dela, de forma profunda e filosófica, os meandros de um sentimento que se rende ao ciclo inevitável do nascimento e morte.
Só não se identifica quem nunca cedeu seu coração ao amor. Visceral, nocivo, voraz, tenro e doce. Todos os matizes do amor revirados e escancarados.
O amor despretensioso, o amor como uma felicidade fácil que, de tão forte, pode não se suportar e cair em anedonia. Um presente de todos os deuses, um amor que busca a razão, e busca a loucura, um amor que mal cabe em sua definição, que não vem com rótulos, que é público, compartilhado e, ao mesmo tempo, particular, único e pessoal para o amante.
O texto é marcado pela busca por uma linguagem original que abarque todo o rebuliço desse sentimento e a eterna frustração do artista/autor/amante de não conseguir transferir para a esfera de quem não está amando algo que as palavras não alcançam; e os que amam simples e inevitavelmente sentem. Remonta a impossibilidade de amar sem reciprocidade e anuncia de forma bem nietzscheana o eterno retorno ao qual estamos sujeitos.
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yurigreen 20/07/2014

Eviscerando o romance
Ciúmes, carícias, tensões, conforto, empatia, egoísmo e admiração, estes e todos os outros sentimentos vividos durante a paixão e o amor são expostos, parte por parte, através das considerações filosóficas de Alain sobre o amor.

Através de uma narração em primeira pessoa fantástica, De-Botton caracteriza-se como um personagem em um cenário imaginário, que ao mesmo tempo sendo irreal, reflete em muito todos os dilemas encontrados em qualquer relação de média ou longa duração.
A identificação das situações é tão forte que qualquer um que já tenha passado por aquele clima vai sentir um certo desconforto ou talvez abrir um sorriso discreto no canto do rosto diante à leitura.

Se eu pudesse fazer o paralelo do livro com outras mídias, encaixaria aqui os filmes "500 days of summer " e "Closer", sendo que o último transfere uma atmosfera muito mais carregada e portanto mais realista das intempéries que cercam a vida dos casais.

Assim como o "Religião para ateus" e no momento "Como Proust pode mudar sua vida" (lendo), vou recomendar uma análise demorada nas páginas de "Ensaios de amor", já que é deveras criativo o que nosso autor suíço e calvo tem pra falar.

Pra finalizar, um trecho nas palavras do autor: "O valor de um romance não se limita à representação de emoções e de pessoas parecidas com aquelas da nossa vida, mas também se estende à capacidade que adquirimos de descrevê-las muito melhor do que antes e de identificar percepções que reconhecemos como nossas, embora não fôssemos capazes de formulá-las sozinhos."
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Rafa 23/04/2014

O diferencial desse livro e o que faz ele valer muito a pena para todos os apaixonados e não-apaixonados por aí é que junto com a história do casal, o autor vai refletindo bastante filosoficamente sobre os acontecimentos. É analítico de uma forma tão atrativa. Eu fui lendo e finalmente encontrando palavras capazes de descrever tudo aquilo que eu pensava e não tinha como expressar. Aquela sensação de estalo, de entendimento, me envolvi muito com a leitura. E tudo isso de uma forma muito prazerosa.

*resenha completa no blog!

site: http://arrastandoasalpargatas.blogspot.com.br
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Vinicius R. 22/10/2013

Analises do nosso cotidiano amoroso.
Creio que os que tiveram um relacionamento de mais ou menos 1 ano irão se familiarizar com esse livro.
Desafio alguém a ler essa obra e não dizer: "Puts! É bem assim que acontece!"
Ele - o livro - é inteiro sobre a rotina de um relacionamento apaixonado e banhado de rosas vermelhas. O autor analisa diversos aspectos minuciosos do cotidiano, da rotina amorosa: ciúmes, amor a primeira vista, "gelo" no relacionamento, destino, intimidade etc.
Direciono esse livro para aqueles que tem paciência de ler ensaios com certas características filosóficas - já é de se esperar, porque o autor é filósofo.

P.S.: é simplesmente incrível um garoto de 23 anos escrever essa obra.
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Diego 20/10/2013

Ensaios.
Embora seja considerado o primeiro romance do autor, o livro é mais uma coletânea de ensaios filosóficos a respeito do amor romântico e das relações amorosas. Os personagens, a trama, o enredo, são mais uma desculpa para que as ideias do filósofo Alain de Botton se encaixem numa linha compreensível.

Como romance o livro não é muito bom. Não há aprofundamento da trama, os personagens são mal explorados e a história não cativa. Mesmo a linguagem é filosófica demais, o que torna a leitura um pouco travada.

Os pontos altos, no entanto, são os diversos insights sobre emoções, hábitos e vícios relacionados às relações amorosas, que o autor nos leva a refletir, e nos quais nos reconhecemos imediatamente no que à primeira vista não nos parece tão óbvio.
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Ana 02/05/2010

Resista à chatice das primeiras páginas e continue lendo. A análise do autor sobre os relacionamentos humanos utilizando teorias políticas, econômicas, físicas e etc, sem poupar-nos de desenhos e gráficos ilustrativos é divertidíssima. Recomendo, especialmente aos adeptos do amor catástrofe.
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amndamarin 06/03/2024

Durante a leitura é difícil entender se o personagem ama de verdade ou nao. No início nao gostei - porém, o que é o amor se nao uma construção?
As vezes achamos que amar significa viver no fantástico mundo de Bob; e esquecemos que na verdade porquanto existir amor também existirá o ódio, a raiva, a incerteza, etc.
As vezes também acaba mais rápido do que poderíamos imaginar, pois o amor é livre até mesmo para ficar.
Gostei da sinceridade dos personagens em admitir que, apesar de estarem e conviverem no mesmo lar, existem dias em que nao se gostam e admitem isso sem deixar que signifique um desgostar acompanhado de desafeto. Apenas pessoas lidando com seus sentimentos enquanto eles ainda existem. and I think that?s beautiful
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Eduardo 13/01/2021

Livro que todos deveriam ler!
"Nós apaixonamos porque desejamos escapar de nós mesmos com alguém que seja ideal quanto somos decaídos." Pg. 44
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Silvana (@delivroemlivro) 25/11/2012

Quer ler um trecho desse livro (selecionado pelos leitores aqui do SKOOB) antes de decidir levá-lo ou não para casa?
Então acesse o Blog do Grupo Coleção de Frases & Trechos Inesquecíveis: Seleção dos Leitores: http://colecaofrasestrechoselecaodosleitores.blogspot.com.br/2012/09/ensaios-de-amor-alain-de-botton.html

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