Ensaios de Amor

Ensaios de Amor Alain de Botton




Resenhas - Ensaios de Amor


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Jéssica Fernandes 08/06/2021

Não me prendeu tanto como ?o curso do amor?. Mas achei interessante como o autor trouxe de forma leve assuntos sociológicos para a história.
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BruPimentel 16/08/2021

Um Livro Incrível!
Meu primeiro contato com o autor e certamente lerei outras obras dele.

Eu sou do tipo que não gosta de livros de romance, daqueles com foco no casal, mas esse livro traz uma abordagem filosófica e psicológica da construção de uma relação desde seu início, desde o apaixonar-se.

Ainda que eu considere muitas vezes exageradas e idealizadas demais as ideias e visões do autor e não me identifique com elas (motivo de não ter dado 5 estrelas ??), esse livro traz muitas reflexões de uma forma leve, sem ser repetitivo ou parecer um livro de auto-ajuda.

Acho que todos deveriam ler para talvez se perceberem um pouco mais, trazer outra visão pra suas relações ou observar seus próprios padrões.

Pra mim valeu muito a leitura e adorei a forma de narrativa do autor. Dei inclusive algumas risadas ao longo desse livro. Foi uma excelente leitura!
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JW 11/03/2010

Ensaios de Amor (e reflexões sobre términos)
[texto publicado em http://www.speculum.art.br/novo/?p=2788]

Você é uma estudante adolescente que ficou solteira recentemente. Tenta se manter bem saindo com um caso antigo mas, sem motivo aparente, percebe que tudo a sua volta faz lembrar o babaca do seu ex… e chora. Você é um músico famoso abandonado há pouco tempo por uma das atrizes mais desejadas do país. Como forma de sair da fossa, compõe alguns desabafos e grava o seu melhor disco.

Não há como fugir das desilusões amorosas. Convivemos com elas desde os primeiros anos da adolescência e, se tudo acontecer como normalmente acontece, conviveremos com elas até fecharmos os olhos pela última vez.

São elas, as desilusões, a principal fonte de matéria criativa para toda a cultura pop. Na música, muito antes dos garotos maquiados de hoje fazerem suas lamentações infantilóides do tipo “ela me deixou / quero morrer”, o blues cuidava de falar sobre a mulher que ia embora e sobre a dificuldade de se admitir que um amor foi em vão. A literatura recente é repleta de personagens em maior ou menor grau parecidos com Rob Fleming, do clássico Alta Fidelidade, se valendo de momentos dor-de-cotovelo para refletir sobre quem realmente são. São as idas e vindas do coração que preenchem boa parte dos capítulos das novelas e das séries que vemos na televisão. Em Hollywood, dramas e comédias românticas cuidam de oferecer diferentes visões – nem sempre tão diferentes assim – sobre o assunto, engordando a conta bancária de atores como Ashton Kutcher, Drew Barrymore, Ryan Reynolds, Kate Winslet e Cameron Diaz. Aliás, 500 Dias Com Ela, um dos filmes mais comentados de 2009, tratava exatamente desse tema.

Assim como fez George Lucas em Guerra nas Estrelas, demonstrando em filme as teorias sobre a Jornada do Herói do mitólogo Joseph Campbell, Mark Webb, diretor de 500, parece ter feito sua lição de casa, estudando, nesse caso, as teorias do filósofo Alain de Botton apresentadas no livro Ensaios de Amor.

Nascido em Zurique em 1969 e atualmente radicado em Londres, Alain, uma espécie de Nick Hornby da filosofia (embora rejeite tal comparação), é o que se pode chamar de filósofo pop: querido entre intelectuais e leigos, lido por jovens, convidado para programas de tevês e apontado como um dos principais escritores da Inglaterra. Conta, atualmente, com 10 livros publicados, sete dos quais lançados no Brasil. Entre eles, Ensaios de Amor (Editora Rocco, 1993).

Escrito em primeira pessoa, no mais puro tom confessional (daí as comparações com autores como Hornby e Douglas Coupland, por exemplo), Ensaios traz mais do que um narrador contando como se apaixonou subitamente por uma desconhecida que sentou ao seu lado num vôo entre Paris e Londres, como esse encontro descambou para um relacionamento e como esse relacionamento seguiu ladeira abaixo, até o inevitável fim. Botton intercala ao romance inicial uma série de questões emprestadas da matemática, da química, da psicologia e da filosofia e citações de Kant, Marx, Nietzsche, Freud e outros, buscando desmistificar as razões pelas quais nos apaixonamos e o conceito de alma gêmea, oferecendo assim alguma esperança para aqueles que acham que tudo perde o sentido quando um relacionamento acaba.

A lição de Ensaios de Amor é a de que não devemos confundir o destino de amar com o destino de amar uma determinada pessoa. Que não devemos atribuir um caráter fatalista às coisas que devem ser encaradas como mera obra do acaso. Que não devemos “atribuir um significado cósmico a um simples evento terreno”, para citar o narrador de 500 Dias Com Ela. “Coincidência. É o que tudo é. Nada mais que coincidência.”

Alain de Botton, assim como Mark Webber e Tom Hansen, nos ensinam que os términos são tão importantes quanto os inícios. Tudo é cíclico, e todos os sofrimentos nos oferecem oportunidades para repensarmos nossos atos, valores, defeitos e atributos. O mundo não acaba. Sempre há um outono depois que o verão se vai.

Enquanto um novo ciclo não se inicia, porém, ao invés de lamentarmos, é sempre bom lembrar da fala do pequeno Gabe Burton, personagem principal de Abc do Amor: “O amor é um negócio horroroso, é terrível, praticado por tolos. Vai partir seu coração e deixar você na pior. O que sobra para você, no final? Nada além de algumas incríveis lembranças que não se esquecem”. Pois que não esqueçamos!
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tuliopb 19/03/2010minha estante
cara, li tua resenha no S&Y e fui comprar o livro ontem. Muito bom mesmo!




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Ludmilla 10/09/2023

Será que realmente existe amor à primeira vista? Allan de Botton joga luz sobre as várias e controversas emoções que constituem os relacionamentos. Bem interessante.
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Zafriel_ 25/07/2019

Em meio a tantas avaliações positivas
Só queria deixar registrado minha opinião pessoal que é contraria a todas as outras aqui, talvez porque quem não gostou da leitura do livro não se dê ao trabalho de vir deixar uma opinião. Li outros livros do autor e resolvi também ler esse. Trata-se de uma coletânea de ensaios filosóficos a respeito do amor romântico e das relações amorosas. Não me tocou como obras poéticas sobre o tema, nem me fez refletir como outras obras filosóficas (inclusive do mesmo autor) ou romances.
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Catarine Heiter 30/01/2022

Entrei nesta obra sem saber nada sobre o livro e, logo de início, me surpreendi positivamente com o formato de apresentação do texto! Adoro quando encontro historinhas que ilustram pontos técnicos a serem desenvolvidos, mas aqui temos muito mais do que isso. Temos uma história genérica, mas que se conecta com qualquer pessoa desde o início e várias questões filosóficas sendo apresentadas, em paralelo, de forma rápida e simples. Confesso que no meio cheguei a cansar um pouco desta fórmula, mas o desenrolar do relacionamento do casal me tomou de volta para os trilhos da reflexão. Um livro para reler, com certeza! Inspira o estudo e uma boa conversa sobre o tema. Brilhante!

Esta leitura foi inspirada pelo desafio DLL 2022, na categoria ‘Casal na capa’
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Gaabiis 15/03/2021

Excelente livro. O autor mescla uma história com reflexões filosóficas e sociológicas, mas com uma linguagem fácil a leitura flui bem. Me peguei me identificando com o narrador em alguns momentos. Realmente deve ser recomendado para quem está, não está mais ou nunca esteve em um relacionamento.
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Agnaldo 23/01/2021

Nostalgia de um começo
Excelente livro, começa com um história simples e que muito de nós já vivemos ou passamos por certos momentos como os descritos. E mostra quão iludidos podemos ser quando estamos apaixonados, criando uma utopia em nossas mentes, que com o tempo vai se desfazendo e mostrando que o amor não depende só dá gente.
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priscilabonatto 03/04/2012

Caramba, um dos melhores livros que já li!
Incrível como ele consegue colocar em palavras, de modo muitíssimo bem escrito, sentimentos, sensações e confusões sentimentais que acredito serem comuns a todas as pessoas.
Grifei quase o livro todo, dada a identificação que senti com váááários trechos e descrições sobre o decorrer da história amorosa.

Ps.: Sabe aquele livro que você lê e quer que todo mundo leia de tão bom? Esse é um.
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Drica 01/08/2012

Esse estranho tal de amor...
Através de um romance, desde o seu início até o seu fim, o autor descreve e questiona o que costumamos sentir e chamar de amor, sem ter a pretensão de entregar nenhuma resposta fechada, afinal, o legal do amor é a sua total falta de explicação!
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Beca 25/01/2021

Fenomenal!!
Como uma boa quarentener me vi perdida no amazon, enchendo carrinhos como se nao houvesse amanhã e me deparei com esse livro. Comprei junto com outros que estava querendo fazia algum tempo e acabei negligenciando a sua leitura. Quando comecei a ler, me surpreendi absurdamende com o tanto que esse livro é necessario e eternamente atual. Te traz reflexões sobre relacionamentos, sim, mas principalmente sobre o amor e seu olhar para aquele que você ama. Sobre o quanto que somos moldados a partir do amor que damos e recebemos e o quanto isso é importante para nos vermos como somos. É um sopro de filosofia para te fazer entender como lidar com as coisas da vida, e que muitas delas são mais comuns e previsíveis do que achamos. Senti muito como um livro de autodescoberta.
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10/10/2022

Achei um livro ok
O livro é bem escrito, mas não é algo que te envolve. Li até o final de teimosia e em muitas páginas pensava que os personagens precisavam de terapia.
sofia matioli 10/05/2023minha estante
e n precisamos todos




Leandro506 01/02/2022

Adorei
Gostoso de ler, direto, fala sobre ganhos e perdas (que podem tbm ser ganhos) e nos proporciona um incrível convite para reflexões profundas sobre as relações amorosas.
??tudo o que temos a temer é o próprio medo.?
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le.soulluna 09/03/2023

Então Amar é estar sempre disposto a ensaiar...
Me senti como se estivesse sentada na mesa de um bar, ouvindo as histórias de um amigo inteligente, afetuoso e dedicado à aventura e à arte de amar...nos enriquece por meio da sua linguagem simples, perspicaz, nas associações e reflexões inteligentes sobre o tema, sem abrir mão da sua humanidade ao lidar com os prazeres e dissabores de amar. Uma leitura leve e com uma narrativa despretensiosa, porém muito responsável e dedicada ao tema, que vale a pena experimentar...??
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