Rafael 01/02/2017Tendencioso.Ser “politicamente incorreto” abre espaço para que se fale sobre aspectos da vida dos presidentes não abordados pela historiografia oficial, mas NUNCA sem provas documentais sérias para fundamentar sua opinião. O autor usa artigos de revista como referências bibliográficas...
Afirma coisas no texto como verdades, mas que pela contemporaneidade do assunto verifica-se facilmente a incorreção das suas informações.
O livro deveria se chamar “O que penso sobre os presidentes do Brasil”, seria mais honesto, uma vez que não se baseia em provas documentais e muitas vezes parece que estamos lendo um discurso de ódio a determinados presidentes, artifício sempre presente quando não há fundamentação que sustente uma opinião.
Como a tia do primário dizia nas aulas de redação: preencher as linhas com reclamações e insultos não torna seu argumento válido. Construam baseados em dados. Não acontece aqui, a não ser que se considere artigos de revistas (onde cada um escreve o que quer) como base válida.
Fiquei sinceramente curioso sobre quem tinha escrito o livro: formado em designer, tradutor e ilustrador. Não espanta que tenha construído um texto tão fraco em bases documentais e tão rico em opiniões.
Nada contra, mas não é um livro de história, é um livro de opinião.