A estrada

A estrada Cormac McCarthy




Resenhas - A Estrada


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Báh 19/03/2022

Leitura pesada
Não posso dizer que o livro foi fácil de ler, mas a escrita é fácil que deixou a leitura fluída. Aqui nos esbarramos com o verdadeiro instinto de sobrevivência humana, onde vemos um mundo destruído que ficou completamente sob cinzas, que a comida é escassa e os pequenos prazeres da vida inexistentes. Tudo isso aos olhos de um pai e o filho.
As pessoas podem ser boas nessas horas, mas até onde o bem estar dos outros vêm à frente do nosso?
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Fernabo0 25/03/2022

Leve o fogo
The Road foi uma leitura pesada, passagens do texto me moveram profundamente e as frases de efeito foram tremendamente efetivas pra mim. Que o pai cuide de seu filho, a voz da razão.
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Michele 29/03/2022

Para mim, não funcionou.
A história é interessante, os acontecimentos tbm mas, não consegui curtir a gorda como foi contada eu acho...
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Marcio.Barbosa 31/03/2022

Sempre melhores que os filmes
Não há muito o que dizer desse livro a não ser que é mais um daquelas leituras obrigatórias para os amantes do gênero.
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Amanda 06/04/2022

Eu gostei bastante do livro. Tem umas partes bem pesadas que me deixaram tensa. Vale a pena ler! Eu recomendo a leitura.?
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Well 28/04/2022

Jornada incrível, reflexões profundas. Perfeito.
Esse livro conta uma daquelas histórias magníficas, dolorosas. Com a narrativa em terceira pessoa que te deixa mal depois que você a termina. Durante a leitura da vontade de estar junto dos personagens e ajudá-los de alguma forma ou começar a se alimentar de alimentos enlatados, para acompanhar os personagens e dividir com eles. Acompanhar o calvário deles é uma tarefa ingrata, mas que acompanhamos até o final esperando que no final exista um raio de esperança para eles, mesmo que tudo indique que não há. Cormac McCarthy deixa isso claro desde o começo, mas nos enganamos a cada etapa da história imaginando que algo pode acontecer a eles e mudar seu rumo. 
Um ponto super negativo para mim é que o autor não gosta da separação por capítulos. A história corre direto e sem parar. Vai em um fôlego só. A escrita do autor também é diferente, da maneira como ele constrói o parágrafo até a sua formação de diálogos. Para mim, cada parágrafo parece ser uma cena acontecendo, isso porque ele separa bem os parágrafos formando quase subseções. Ao mesmo tempo, me passou a impressão de que cada parágrafo acontece no ponto de vista ora do Homem, ora do Menino. A narrativa segue em terceira pessoa, mas sempre estamos com os dois personagens da narrativa. A escrita é bem seca e muitas vezes crua. Como realmente deve ser, já que passa num mundo pós apocalipse.
O autor foi genial ao desumanizar os personagens. Nenhum personagem recebe um nome na história. Nem mesmo os protagonistas que são conhecidos apenas como o Homem e o Menino. Mesmo aquele que dá seu nome, na verdade é um nome falso para andar na estrada. Esse recurso foi usado pelo autor para transformar todos em sobreviventes. Dentro daquela nova realidade, nomes não possuíam a menor serventia. Assim como o homem em desteminado momento da história, como a se perguntar que as lembranças do velho mundo são reais? ou são apenas ilusões? Isso sem falar nas ações dos humanos remanescentes que de humanas não tinham absolutamente nada. Claro que se formos pensar, a visão de Cormac sobre como a humanidade iria sobreviver diante de tais circunstâncias é bem pessimista, mas sabe-se lá o quanto ele está distante da realidade. 
Em alguns momentos é preciso ter estômago para encarar a narrativa. Os leitores que tem dificuldades com determinados tipos de cenas que temos situações de canibalismo, violências físicas e sexuais, em um momento específico, absurdas e total falta de humanidade. A história coloca o leitor diante dos seres humanos em seu lado mais obscuro possível. Assim como a escrita do autor é crua, os personagens são violentos, covardes e aproveitadores. A jornada dos dois personagens é difícil e nas poucas oportunidades que eles tem de interagir com outros seres humanos, estes demonstram ser horríveis.
Ambos os personagens são complexos e demonstram o domínio do autor sobre os sentimentos deles. O Menino representa a inocência sendo amaldiçoada por um mundo onde os inocentes são o alimento dos malditos. Algumas interações entre pai e filho são lindas e levam uma lágrima aos olhos. Impossível não se emocionar com o forte sentimento de apego do pai a seu filho. Aos poucos o mundo vai ferindo o Menino, mas mesmo assim sua bondade inerente permanece. Mesmo em situações absurdas, ele é capaz de mostrar que a humanidade ainda é capaz de boas ações. Porém, Cormac vai pisar em cima dessa bondade e ao final nos questionamos se vale a pena ou não o Menino ser uma pessoa tão boa. O mundo em que ele vive não o merece. 
Já o Homem é o pai protetor. Mas, existe uma pequena pegadinha nessa proteção. O Menino é a única coisa que mantém o Homem vivo. Ele é o seu coração que o faz se manter vivo. O personagem faz questão de lembrar a todo momento que ele tem um revólver com duas balas preparadas para o momento em que a esperança desaparecer por completo. De vez em quando o Homem acaba precisando fazer ações reprováveis o que o coloca sob o julgamento do filho. Este deseja que os dois sejam os Caras Bons. E este mundo não tolera Caras Bons. Porém, a ligação que une os protagonistas é forte demais e embarcamos junto com ambos rumo ao sul sem direção aparente. 
A Estrada é um livro sensacional. Cormac tem um estilo de escrita bem diferenciada. Uma coisa que me deixou com a pulga atrás da orelha desde o início jornada deles é que o Homem e o Menino referem-se a si mesmos como os portadores do fogo. A conclusão disso foi surpreendente.
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Pequod.3 12/05/2022

O meu favorito
Quando estava na página 120 pensei "esse é o melhor livro que já li", claro, logo depois pensei que era exagero, ainda tinha muito chão pela frente. Mas fico feliz de não ter me enganado.

Acho que foi a leitura mais transformadora que fiz, todos aspectos que se possa pensar a respeito de um livro, na minha opinião, os que estão presentes nele, são nota 10.

O modo como os personagens se relacionam, tanto um com o outro, como sua relação com o mundo. Acho que é o pivro mais belo que li, mesmo sendo raro encontrar beleza nele, está nos detalhes, nas minúcias. Também possuindo uma escrita bela, nunca fiquei tão cativado.

Estive presente neste mundo horrível, senti o drama de seus personagens, seus medos e angústias, mas também seu amor, percepções distintas do que é ser forte, o quão importante é apreciar ao máximo aqueles que nos é próximo.

Foi um prazer inenarrável ter lido este livro, gostaria de poder esquecê-lo para ler novamente. Magnífico.
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Diego.Roberto 07/06/2022

Está tudo bem.
Uma história triste, desoladora, solitária, depressiva, esperançosa. A relação pai e filho segue por toda a história. A realidade do mundo pós apocalíptico. A esperança, bondade e generosidade do filho. A escrita do autor é bem estranha, no começo é um pouco estranho se adaptar, mas ao longo do livro me acostumei. O livro me surpreendeu e o final me emocionou.
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iara 14/06/2022

Boring
Livro de facil leitura, pouca profundidade, sobre um pai e um filho sobrevivendo num mundo devastado
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Fernando 29/08/2022

Sobre seguir em frente
Li esse livro há muitos anos atrás em um outro momento da minha vida, e reler em 2022 me deu diversas novas perspectivas. Da vontade absurda de seguir em frente à tentativa de fazer o bem e manter a pureza, ficarei com o subtexto muito mais gravado na memória.

Sobre o livro em si, extremamente bem escrito, tenso, corrido. Dos 35% pra frente o livro engata de vez e é impossível parar de ler.
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thiagocarrera 06/09/2022

Sombrio..
Segundo livro desse autor que eu leio. Estilo cru, na cara. Como em Meridiano de Sangue, me parece que há uma missão em mostrar a podridão humana em situações de escassez, desespero e caos. E poucos são os bons.
O oculto que guardamos e se liberta quando nossas correntes já não estão mais lá.
O livro me fez sentir solidão as vezes. Realmente te faz sentir o vazio que descreve, surpreendentemente sem muitos detalhes.
A jornada do pai e filho é única, forte, muito bela. Esse livro é uma obra de arte do autor. E que autor!
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Thiago662 12/09/2022

Na realidade nem sei muito o que dizer, só sinto! Um dos melhores livros que já li. Mais do que um mundo distópico é sobre a relação entre um pai e um filho, sobre amor e confiança. Você sabe o final, mas torce para que ele não aconteça. Sensacional!
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abibliotecamr 16/09/2022

A estrada
Esse livro me fez pensar bastante, portanto alcançou seu objetivo de marcar o leitor. Ele nos faz pensar sobre relações humanas, sobre coragem, medo, tristeza, luto, sonhos, sobre seguir adiante. Nos faz pensar até que ponto podemos chegar em situações extremas. O que será que faz pessoas tomarem estradas tão diversas? Qual é a estrada que escolheríamos numa situação dessa?
Escrito num tom sombrio, a Estrada é profundo. Especialmente se você for pai (ou mãe).

site: http://abibliotecamr.com/2022/09/16/a-estrada/
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Bruno.Souza 13/10/2022

A opressão de um ambiente.
Essa é uma obra muito ambígua. Cenários com longas descrições e poucas passagens que revelem ou desenvolvam seus personagens.
Tenho a sensação que o autor poderia ter ido por um caminho filosófico ou mesmo bárbaro, mas ele optou pelo pior dos caminho. O do marasmo.
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Marcelo.Castro 28/10/2022

Angustiante
Um livro pesado, e que já deixa isso bem claro logo nas primeiras páginas. Em um contexto pós apocalíptico, sem que se explique como chegamos a esse ponto, ou porque chegamos a esse ponto, a história narra a jornada de um pai e seu filho através da paisagem desolada, lutando pela difícil sobrevivência e fugindo dos perigos, sendo, o maior deles, o próprio ser humano. A narrativa é angustiante, o cenário descrito é inclemente e desalentador. A leitura é desafiadora, mas a qualidade da obra é inegável.
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