A estrada

A estrada Cormac McCarthy




Resenhas - A Estrada


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Bruno.Souza 13/10/2022

A opressão de um ambiente.
Essa é uma obra muito ambígua. Cenários com longas descrições e poucas passagens que revelem ou desenvolvam seus personagens.
Tenho a sensação que o autor poderia ter ido por um caminho filosófico ou mesmo bárbaro, mas ele optou pelo pior dos caminho. O do marasmo.
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Marcelo.Castro 28/10/2022

Angustiante
Um livro pesado, e que já deixa isso bem claro logo nas primeiras páginas. Em um contexto pós apocalíptico, sem que se explique como chegamos a esse ponto, ou porque chegamos a esse ponto, a história narra a jornada de um pai e seu filho através da paisagem desolada, lutando pela difícil sobrevivência e fugindo dos perigos, sendo, o maior deles, o próprio ser humano. A narrativa é angustiante, o cenário descrito é inclemente e desalentador. A leitura é desafiadora, mas a qualidade da obra é inegável.
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Vanderson.Gomes 04/11/2022

Excelente leitura, entrega demais!
Leitura instigante que me deixou preso e ansioso pelo desenrolar da história, escrita detalhista e densa, não consegui parar de ler. Infelizmente esperava por um final mais impactante, mas excelente leitura.
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Ana 17/11/2022

A história de “A estrada” elucida a luta de pai e filho pela sobrevivência e uma vida melhor dentro de um mundo pós apocalíptico. A forma que McCarthy trabalha com o enredo é fantástica, a leitura prende e faz o leitor sofrer junto com as personagens em cada obstáculo que aparece na estrada. De todos os acertos do autor, destaca-se como ele trabalha as relações entre pai e filho, como deixa a idéia da morte na espreita e mesmo sem o uso de elementos fantásticos e sobrenaturais, atinge o leitor ao apresentar a pobreza, a escassez de alimentos e o canibalismo como opção de sobrevivência. Em suma, a obra é genial, rápida de ler e com personagens muito bem estruturados e realistas, vale a pena a leitura.

site: https://www.instagram.com/livros.pansera/?hl=pt-br
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Vanessa.Perin 27/11/2022

Angustiante
Muito bom o livro, vc fica apreensivo em quase todo o livro.
Se importa muito com os personagens.
Mas é um recorte momentâneo, vc não tem informações sobre como chegou aquele mundo apocalíptico, apenas a dificuldade é o quanto as pessoas podem ser cruéis, e o quanto o amor pode fazer as pessoas sobreviverem.
O final é triste e bom ao mesmo tempo.
É o tipo de livro q vc gostaria de ler mais para saber mais sobre o que aconteceu e o que vai acontecer.
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Thais.Domingues 30/12/2022

O tema do livro é bem interessante porém a historia não foi bem desenvolvida na minha opinião . O que mais me incomodou foram os diálogos curtos e monossilábicos entre o pai e o filho durante todo o livro , sem excessão. Leiam EU SOU A LENDA.
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Gabriel1994 02/01/2023

Uma Longa Estrada...
Que baita livro!

Meu primeiro livro do ano de 2023 e o primeiro que leio desse escritor. Final bem emocionante!

Cormac McCarthy nos entrega a história de pai e filho que em um mundo pós apocalíptico que virara uma espécie de purgatório, tentam chegar a um destino caminhando por uma estrada rumando o Sul.

Cormac trás para o leitor uma escrita árida, ríspida, direta e seca... Detalhes que podem afastar um leitor genérico, assim também como, podem atrair leitores verdadeiros que compreendem que toda essa "secura" da escrita do autor, casa perfeitamente com o cenário e com o universo pós apocalíptico criado. É como se Cormac McCarthy transmitisse as cinzas para a escrita.

Em compensação pela falta de criar um romance mais complexo e ser mais prolixo na narrativa, o autor joga no colo do leitor o relacionamento entre pai e filho. Essa relação se intensifica cada vez mais, página por página na perspectiva do leitor, pois nós entendemos que, tanto para o homem, quanto para o menino essa conexão deles, perante o mundo devastado é uma coisa única, exclusiva!!! Vemos isso na preocupação do homem com o menino que a todo tempo está atento ao garoto, inclusive a noite pousando a mão nas costas do menino para conferir se está realmente respirando...

Esse livro trás o Drama como prato cheio, trás o relacionamento de pai e filho como centro da história, mas não pense que se trata de um romance belo e florido, não! A Estrada é um livro cruel e que pode chegar a ser assombroso, horripilante e macabro... Não por que se trata de terror, mas sim de coisas aterrorizantes, explorando a escassez do homem e mostrando do que o homem é capaz quando colocado em uma condição de fome e sobrevivência.

Cormac cria cenas dignas de fazer o leitor dar uma pausa no meio da leitura para pensar "Cara. Foi isso mesmo?". Foi o que me ocorreu na cena do bebê... (Sem spoilers).

Todavia é uma leitura que recomendo muitíssimo! Um livro digno de 5 estrelas favoritado!

Cormac McCarthy entregou muito nessa obra, na minha opinião uma história a ser apreciada. Pretendo ler outros livros do autor! Com toda certeza!!!
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Walisson 02/01/2023

Definiria esse livro em três palavras: angústia, solidão, e principalmente amor.

Conhecemos a vida de um pai e seu filho em mundo pós apocalíptico, com um leitura crua, seca, sem enrolação, na sua trajetória nesse mundo desolado, com suas angústias e medos, com o livro encerrando de forma emocionante.
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Eduarda 21/01/2023

"Vou conversar com você todo dia... E não vou me esquecer."
Que livro! A construção de McCarthy possibilita ao leitor uma imersão singular em suas histórias, me senti profundamente ligada aos personagens e muito comovida com todas as suas aflições neste mundo pós apocalíptico. Como resultado, simplesmente terminei o livro aos prantos!
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Sabrine 22/01/2023

A Estrada
Há uma estrada para o inferno ou o inferno é a própria estrada?
Esse livro é triste, desolador e melancólico, mas ainda assim, tem momentos que aquecem o coração e evocam uma esperança na humanidade, muito mais profunda aquele niilismo bobo tão comum na ficção contemporânea.
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Igor.Banin 01/02/2023

PQP
Facilmente um dos melhores livros da minha vida. Molhado e árido ao mesmo tempo. Escrita muito parecida com Hemingway.
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Wagner47 01/02/2023

Os caras que levam o fogo
Melancólico e profundo, ao mesmo tempo que é dinâmico e estático.

Acompanhamos a jornada de pai e filho, em um mundo distópico onde tudo é apenas destruição.
O pai, que vive por seu filho, e o filho, que só conhece o mundo de outrora pelas histórias do pai.
Destino? O sul.

Não há um pingo de esperança e sabemos que o pior vai acontecer. Mas quando? O pai não aceita partir sem o filho e o filho sabe que a tosse de sangue de seu pai não é algo normal. E esse senso de preocupação também atinge o leitor.

O lugar é um só: a estrada. Acho magnífica a forma como o autor dispõe de várias ramificações e parece que a dupla nunca saiu do lugar. Cormac poderia cair na armadilha da repetição, mas por mais que o passo a apsso da exploração seja o mesmo (vigiar e coletar), há sempre uma variação nova e deixa tudo com mais dinamismo.

Apesar da repetição da jornada ser contornada de forma excelente, há certos pontos que a repetição de atitudes incomodam na narração (deixou a arma com o menino, viu se o filho estava do dormindo, disse para o filho esperar). Acredito que isso ficou muito bem fixado no início, então não vi necessidade desses alertas a todo momento.

Outro fator marcante é a narração, seja em terceira pessoa mostrando a importância entre pai e filho com diálogos mega curtos ou em primeira pessoa ao trazer flashbacks do homem no início e nos primeiros anos da jornada.

Neve, chuva, calor e caras do mal são obstáculos difíceis, mas esperados. Mas os caras do bem não estão preparados para ficar sem fogo.
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Marcio Izidoro 06/02/2023

Forte
Uma história de carga emocional muito forte...mas, para mim, muito arrastado, onde demorei mais de um mês para ler 242 páginas. Talvez por mostrar com uma realidade impressionante a história do homem e do garoto, ou só porque eu não estava no 'clima' para a leitura.
Mas a história é muito boa mesmo.
Agora vou ver a adaptação para o cinema, e ver se conseguiram captar toda a emoção que o livro passa.
Recomendado.
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Karlesy 07/02/2023

Triste demais. Imersivo demais. Sensível demais. Com uma escrita profunda demais. Favoritado com lágrimas nos olhos ??
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Rafa 16/02/2023

Jornada de pai e filho no fim do mundo
Pai e filho adentram em um caminho errante, seguindo a estrada em uma realidade pós apocalíptica, onde existem poucos humanos e há tempos que o mundo normal deixou de existir.

Em meio ao caos total, eles lutam diariamente para sobreviver, com o pai se questionando se ter sorte nesse contexto, não seria morrer logo. Vivendo tanto tempo dentro de um pesadelo, faz com que os sonhos sejam ainda mais aterrorizantes.

Cada esconderijo onde possa haver roupas e alimentos, eles se arriscam para entrar. Muitos humanos, passaram à se alimentar de carne humana e isso torna ainda mais difícil confiar em um semelhante.

O menino possui uma pureza triste, carrega trevas e frustração, por não ter vivido um mundo melhor. Tudo que ele conhece do passado, se deve às histórias que seu pai lhe conta.

Com o início do fim do mundo, a mãe do menino, os abandonou. Desde então, seu pai foi o porto seguro literal dessa criança.

Em uma narrativa em terceira pessoal, o autor descreve muito bem os cenários devastados, além de conseguir cativar o leitor com a relação fraterna e calorosa entre pai e filho. O pai tenta ensinar coisas para seu filho ser forte e sobreviver, mas jamais deixa de dar carinho e proteção, principalmente exercendo compreensão diante das dúvidas, medos e ingenuidades de seu filho.

Na metade do livro, sinto que o ritmo começa à ficar um pouco mais arrastado, pois tive a sensação de ficar lendo um looping de acontecimentos que se repetiram com muita frequência (fome extrema - noites difíceis - encontra esconderijo - vasculha - encontra alimentos - partem para outra - encontram perigo - fome extrema - noite difíceis - ...).

Mas no fim das contas, essa repetição de eventos semelhantes, serviu para fortalecer o laço de afinidade com as personagens e fazer o leitor parte integrante dessa jornada macabra.

A carga emocional nas últimas páginas é bem poderosa, mas o desfecho deixa nossos corações quentinhos ao máximo possível, assim como nas noites frias onde o pai abraçava seu filho para lhe esquentar, usando o fogo que havia dentro de si.
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