A estrada

A estrada Cormac McCarthy




Resenhas - A Estrada


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Gustavo Araujo 04/09/2013

Extraordinariamente Belo e Triste
O ano é incerto. Não há mais árvores, alimentos ou animais. O céu cinza paira onipresente, permeando a atmosfera gélida com desesperança. Por alguma razão que desconhecemos, o planeta se transformou em um lugar amargo, destruído, em que pessoas sem nada a perder se unem para para seguir em frente de qualquer maneira. De qualquer maneira.

Na busca pela sobrevivência nesse holocausto pós-apocalíptico encontramos o homem e o filho. Seguimos seus passos na estrada, ajudando-os a empurrar seus pertences com um decrépito carrinho de supermercado. Com eles, buscamos comida, abrigo e refúgio. Um velha loja de conveniências, uma lata empoeirada de refrigerante, um automóvel enferrujado em uma autoestrada deserta.

A escuridão aterrorizante, os trovões durante o dia, os ladrões à espreita, tudo recorda que a morte é uma ameaça constante, talvez uma questão de (pouco) tempo. O homem diz ao filho: sabe usar uma arma? E entrega a ele um revólver, para dar cabo da própria vida ante a qualquer ameaça.

Mesmo nessa realidade claustrofóbica e sem saída, porém, em que a esperança pode ser o mais traiçoeiro dos sentimentos, entrevemos o amor mais genuíno e profundo que pode existir entre pai e filho. Um é o mundo do outro e isso significa tudo. Nada mais importa.

A prosa de Cormac McCarthy é simples, direta e sofrida. Com habilidade, nos faz imergir no ar denso e pesado desse mundo surreal mas perfeitamente plausível – e isso é o que mais incomoda, assusta e encanta na história.

Um livro magnífico, ao mesmo tempo triste e lindíssimo, daqueles que trazem implícita a indagação incômoda: quais os verdadeiros valores de um ser humano?

Em 2010 foi levado ao cinema, de modo fiel e isento, com uma interpretação de Viggo Mortensen que é de arrancar o coração do peito. Imperdível da mesma forma.

site: http://entrecontos.wordpress.com
Helder 04/09/2013minha estante
Resenha maravilhosa. Acabo de ler o livro e concordo com vc: É extremamente belo e extremamente triste. E para mim que tenho um menino, é quase uma faca a furar a alma. Vou procurar o filme, mas sei que será coisa de masoquista, já que imaginar as imagens já me fez sofrer!




Só Sobre Livros 24/05/2013

Buscando esperança em um mundo devastado
Confira resenha no blog http://sosobrelivros.blogspot.com.br/2012/12/buscando-esperanca-em-um-mundo.html
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icarosmm 03/05/2013

Cuidado com o Carro
Talvez pessoas olhem esse livro e pensem que se trata só de mais um livro que vai ocupar espaço na estante. O que pouca gente sabe, é que A Estrada é um livro pesado, cheio de desgostos humanos que causam náuseas, muito mais do que um espaço na estante de livros. Cormac McCarthy marcou sua carreira como escritor com belos dramas de fronteiras, e um dia apostou alto escrevendo sua receita habitual, mas ambientado num mundo pós-apocalíptico. Tocando na forma de defesa de um pai para seu filho, as situações do livro lhe deixa impressionado já pela sua descrição. McCarthy é extremamente detalhista em seu texto e não pensa na possibilidade de incomodar alguém com o que descreve. A caminhada dos personagens, não nomeados, até algum lugar no hemisfério Norte que não seja tão frio é travado pelo medo de serem vistos e apanhados por grupos de assassinos que, assim como eles, vagam atrás de comida pela mesma estrada. O problema maior são os assassinos, que além de matarem outras pessoas, de outros grupos, todos tem a tendencia de serem canibais. A falta de comida fez com que personagens secundários tornarem-se canibais, obviamente. Pode faltar comida sempre, mas pessoas fracas e debilitadas, nunca. Aliás, debilitado por demais está o próprio mundo. O autor de forma alguma descreve o que fez o mundo acabar, mas durante a leitura, os personagens se deparam com muitas cinzas pós queimada, córregos de águas amareladas, como veneno, entre outras coisas. Talvez seja a primeira história pós-apocalíptica começada pelo fator religioso, não por vírus, ou invasão alienígena.

Assim como muitos autores, McCarthy não escapa do paradoxo de escrever livros pós-apocalíptico, sem tocar que no fim das contas, são os vivos, os que sobreviveram que devem ser temidos. O problema é que em tempos como esses, em que o mundo não é mais mundo, o extinto de que todos precisam sobreviver aparece, mas com ele aparece a vontade de manter ordem partindo da maldade. O egoísmo, tanto visto no passado, presente e provavelmente no futuro, é o que impera diante dos que vivem nessas condições. No fim das contas, esconder-se também é caminho.
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denilson 16/03/2013

bem mais um autos que nunca havia lido....
vi o filme talvez em 2009 ou 2010 e foi sensacional
comprei o livro e agora chegou a vez de le-lo...
ele conta a estória de um menino e seu pai que caminham pela estrada para o sul, fugindo do frio..
]o mundo está devastado, com poucos animais e sem nenhum verde
o mar está cinza e o ar irrespirável
enfim , o mundom está morrendo como o conhecemos
neste contexto os dois passam por inumeros perigos, onde em cada um se mostra um ser humano horrendo, alguns devoradores de homesn, outros que escravizam, outros que querem roubar tudo...
mas o mais importante e dai a sua origunalidade é mostrar, em linguagem simples, a determinação do pai para salvar o menino e a pureza do filho em busca dos homesn bons....
geram, assim, dialogos fortissimos e belissimos, onde o pai não consegue perder sua humanidade, porque o filho sempre a conservou
um livro triste, mas exuberante
Vanusia Guimara 11/04/2013minha estante
vc pode me informar quantas páginas tem esse livro?
pois compramos na Saraiva e no site diz ter uma quantidade de páginas e o livro em si tem outra. meu marido leu e diz que o livro terminou sem sentido...




L F Menezes 06/03/2013

Uma estrada. Várias histórias. Dois livros.
Fazia tempo que eu tinha vontade de ler o Pulitzer de 2007. E eu não fui decepcionado: o livro é realmente muito bom. Cormac McCarthy conseguiu fazer uma bela história em um ambiente quase inóspito de beleza.
O livro em si pode ser separado em duas narrativas: a apocalíptica e o amor de um pai com seu filho. A primeira relata bem como seria se o mundo acabasse e só sobrassem algumas míseras pessoas na Terra, sem quase nenhuma planta viva (todas teriam sido queimadas) ou animal; onde as pessoas se tornam tão bestiais a ponto de comer as outras, inclusive seus próprios filhos, para sobreviver mais um dia; um mundo onde não se pode confiar mais em ninguém e no qual as leis naturais passam a ser mandamentos: "que vença o melhor" e "os mais fortes sobrevivem". Já a outra narrativa é sobre um pai e um filho (que perderam a mãe, que suicidou logo no início no fim do mundo) tentando sobreviver nesse espaço e sempre indo para o sul; sendo o pai um homem realista, que protegeria seu filho nem que fosse a última coisa que ele faria, e o filho o único ser com humanidade no coração ainda restante.
Por mais que a primeira narrativa seja criativíssima, muito bem elaborada e escrita de uma maneira maestral, "A estrada" tem toda a sua qualidade na segunda: os personagens não tem nomes, pois (quase) todo pai agiria da mesma forma com o filho, sendo assim não uma história sobre pessoas específicas, mas sim como seria com a maioria dos pais e filhos; o amor é relatado em todo o livro sendo a única coisa que os torna fortes, que enfrentam tudo e todos para proteger um ao outro; e os dois não são só meros personagens, e sim aqueles que "levam o fogo" (ou seja, a esperança) para todos os lugares que eles passam, esquentando o mundo frio no qual o sol não consegue passar das cinzas que pairam no céu.
Está certo que o livro às vezes é repetitivo (não como "A vida modo de usar"!), mas o leitor nem liga, pois a esperança nos faz andar e superar obstáculos com a expectativa de um final feliz.
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Nil 17/02/2013

Emocionante!
Nossa! Que livro triste! Chorei horrores...
Acho que eu nao resistiria nada num futuro assim.
E o fato de nao ter sido explicado o motivo da destruição, me deixou com mais medo ainda.
Rafa 21/02/2015minha estante
Esse livro é muito bom!




Fred 24/01/2013

Ainda não consegui entender o real motivo que fez o livro me prender tanto. Acredito que todo o conjunto da obra criam um cenário onde você se imagina na situação.
Não é por acaso que já recebeu tantos prêmios.
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Joelton 10/12/2012

Desço contigo até os infernos
Na forma e no conteúdo, um texto seco, árido e canibal. Aqui se trata dos limites, meu caro. Dos limites da experiência que pode ainda ser chamada de humana. Ali mesmo é que o texto de McCarthy se coloca, na porteira entre os restos de humanidade e a selvageria sem vida.
E nesse limite, a paternidade. A simples e inacreditável conexão que se coloca sob esse nome. E aqui, com uma dolorosa exclusão de tudo o que pode atrapalhar e interferir nessa relação, vemo-na em sua crueza.
O que significa heroismo? Depois de ler esse livro, minha resposta é: sustentar valores bons, ainda que os mais simples que se possa idealizar, até o fim. Sustentar valores é o que há de mais simples e banal. "Até o fim" aí é outra coisa.

Você tem o fogo para carregar?
Helder 04/09/2013minha estante
Ótima resenha! Definiu o amago do livro. Colocar a força da paternidade humanizando a selvageria da humanidade foi um truque de gênio. Ótimo livro.




Silvana (@delivroemlivro) 25/11/2012

Quer ler um trecho desse livro (selecionado pelos leitores aqui do SKOOB) antes de decidir levá-lo ou não para casa?
Então acesse o Blog do Grupo Coleção de Frases & Trechos Inesquecíveis: Seleção dos Leitores: http://colecaofrasestrechoselecaodosleitores.blogspot.com.br/2012/09/a-estrada-cormac-mccarthy.html

Gostou? Então também siga e curta:
*Twitter: @4blogsdelivros
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Tks!
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Gabi MM 04/10/2012

Você gostaria de morrer?
Em A Estrada, acompanhamos as travessias de um pai e seu menino - identificado exatamente dessa forma pelo autor -- numa América pós-apocalíptica, vítima de uma catástrofe. Agarrando-se a um último fiapo de esperança, eles cruzam os Estados Unidos em direção ao mar, na esperança de encontrarem algum conforto, seguindo pela estrada do título.
No decorrer da narrativa, o Pai e o Menino cruzam caminhos com outros sobreviventes, pouco amistosos. O colapso da sociedade impeliu os poucos sobreviventes a regressarem a um estado neolítico, vivendo em tribos e caçando em bandos - geralmente, seres da própria espécie. O canibalismo, em virtude da escassez de comida, tornou-se uma necessidade.
Há exceções, evidentemente; duas deles sendo o par de protagonistas: o menino, por estar sempre sob os cuidados do Pai, ainda retém certa inocência; e o dito cujo, que cultiva a humanidade que ainda lhe resta em prol do filho, perseverando contra todas as adversidades -- doença, fome, cansaço -- para resguardá-lo.
É importante frisar que este romance não se trata de uma aventura, mas, sim, de uma jornada: a ênfase é no cotidiano dos personagens e todas as dificuldades atreladas a ela. McCarthy foi, neste ponto, extremamente minucioso, explorando todas os empecilhos e problemas que dois indivíduos nessa situação possivelmente teriam que lidar, como a busca por alimento, abrigo, roupas etc. Quase um manual de sobrevivência. Embora momentos mais frenéticos existam, eles são pontuais, dispersos ao longo da narrativa.
A linguagem concisa, seca e direta de McCarthy encontra, aqui, o seu par temático perfeito. As descrições das paisagens naturais -- cinzentas e mortas -- e do tecido urbano -- necrosado e pútrido -- incitam no leitor um desconforto perene, um senso gradativamente maior de opressão -- como se esses cenários estivessem se construindo ao seu redor, propiciando acesso à própria aflição dos personagens.
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Flavio Assunção 17/09/2012

Em um cenário pós-apocaliptico, "A Estrada" lida com a relação de um pai que a todo o custo busca a sobrevivência para ele para seu filho. O ano não sabemos. O nome dos personagens também não. O que se sabe é que nessa época o mundo foi devastado. O sol desapareceu, as árvores morreram, o frio intenso cresce a cada dia e, com a escassez de comida, muitos grupos sobreviventes praticam o canibalismo. A partir disso, pai e filho seguem em uma jornada por uma estrada a caminho da costa, onde acreditam haver uma civilização mais pacífica, mais calor e meios de se alimentarem. A esperança depositada nisso é o que os move, passando por diversos obstáculos para chegarem nesse local.

O livro não conta com capítulos. Todo trajeto é narrado de uma só vez, mas com parágrafos espaçados, o que faz com que o leitor não canse e possa parar onde quiser para continuar depois. Também não conta com diálogos. Não da forma que conhecemos. Os diálogos são expostos no meio da descrição, do relato, como se o narrador estivesse de fato falando diretamente com o leitor sobre o que acontece.

Vale destacar que a trama segue constante e a leitura agradável do começo ao fim, embora comece repetitivo, talvez para frisar ao leitor que o cenário é aquilo mesmo: um mundo morto, desolado, com duas pessoas buscando a sobrevivência. E é a partir da metade que as coisas começam a ficarem intensas, talvez por nos apegarmos facilmente aos dois personagens e à relação de amor e confiança entre eles, que é de fato o que os fazem ter esperança, embora ambos questionem a todo o momento se vale a pena continuarem vivos.

"A Estrada" é um livro triste, aterrorizante, poético. Tem a capacidade de despertar sentimentos dos mais variados possíveis. Vale cada página lida, cada palavra lida. Nos faz perceber que não damos valor ao que temos, que reclamamos de muito enquanto existem muitas pessoas que se contentam com pouco. O Prêmio Pulitzer, recebido por Cormac McCarthy, não foi mera formalidade. A obra é certamente merecedora, e muito!
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otxjunior 10/08/2012

A Estrada, Cormac McCarthy
Confesso que penei até me interessar pela jornada de um homem e de seu filho por paisagens desoladas, repleta de cinzas e desprovida de luz e calor num mundo pós-apocalíptico. E não exagero quando afirmo que praticamente todos os parágrafos da primeira metade do livro são variações do pequeno resumo acima. O que torna A Estrada aborrecidamente repetitivo. E se a segunda metade me chamou mais atenção, não se deve ao fato da trama ter sofrido uma virada ou nada parecido, mas é como se fosse preciso de um tempo maior para se acostumar e assim poder apreciar melhor o estilo seco e objetivo do autor.
Sem nunca nomear seus personagens ou dividir a narrativa em capítulos, Cormac McCarthy nos choca ao relatar passagens de puro terror onde bandos de assassinos caçam humanos para fins de subsistência ou roubam suprimentos e pertences dos poucos sobreviventes que vagam pela estrada. Essa abordagem pessimista contudo é atenuada por passagens belíssimas e comoventes da luta pela sobrevivência travada pelos protagonistas.
A Estrada ainda tem espaço para um subtexto religioso e pode ser até interpretada como uma parábola de esperança em busca da salvação. Para todos os fins, merece ser lido; mesmo que ao fim da estrada (não resisti ao trocadilho), tenha saído com uma impressão mais favorável ao autor do que ao livro em si, se isso é possível.
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Gustavo616 24/07/2012

O que seria A Estrada?
Lembro que quando terminei de ler A estrada eu estava no intervalo das aulas teóricas de habilitação, um lugar um tanto estranho eu admito. Li o livro em um mês e acho que até demorei (quando gosto realmente costumo lê-lo no período máximo de uma semana). O ponto forte para que eu não fizesse isso foi logo no começo da leitura, quando me deparei com algo bem estranho: a prosa.
O jeito que o McCarthy conduziu essa obra, seja nos diálogos curtos, diretos e sem travessão, seja na filosofia expressa nas entrelinhas em cada situação e em cada reflexão dos personagens, assusta logo de início.
Pra quem é acostumado com o estilo literário despojado e extrovertido, diga-se de passagem Dan Brown e Harlan Coben, ou até mesmo os mais recentes fenômenos da literatura infanto-juvenil bem mais juvenil Suzanne Collins e Rick Riordan, fica meio difícil de assimilar. Mas ao assimilar, o fato inegável é não se apaixonar. Porque por mais que o final seja triste e nem um pouco esperado entre nós leitores, o conjunto da obra é tão profundo, detalhado e envolvente que é impossível não se cativar por A Estrada.
Em um mundo apocalíptico somos apresentados ao Homem e o Menino, pai e filho, andarilhos da Terra que buscam sobreviver em meio ao caos e a desolação que se encontra o planeta. E o mais interessante de tudo é que nosso chapa McCarthy usa desse cenário não para enfatizar o estado caótico do mundo, não para enfatizar os desastres naturais que ocorreram, nada disso. O foco é no simples relacionamento entre pai e filho no qual "um é o mundo do outro". Relacionamento que no caso eu achei instigante e muito bonito se ver (ou ler).
Sem precisar de mais personagens, A Estrada consegue cativar de forma a pensar "Cara, porquê eu não li isso antes?" ou "Eu preciso achar mais obras desse nível".
Então meu chapa, se você está com vontade de ler algo onde a cada parágrafo e página lida você vibra, torce e sofre com as estradas do Homem e do Menino, com vontade de ler algo com simplicidade e ao mesmo tempo complexidade literária, eu recomendo A Estrada do nosso queridão Cormac McCarthy.
Ah, e qualquer vontade de que a página 234 não chegue é meramente normal.
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Gláucia 06/06/2012

A Estrada - Cormac McCarthy
O mundo foi devastado, restam apenas ruínas, a paisagem é cinza, inóspita e o clima gelado. Os poucos sobreviventes são molambos, restos de gente faminta capaz de qualquer barbaridade em troca de um trapo ou algo comestível. Entre eles um pai e seu filho caminham por uma estrada que os levará quem sabe para onde? Haveria salvação? Um final feliz seria possível? A leitura foi rápida pois precisava com urgência de respostas para tais perguntas.
O livro nos mostra como é forte o instinto de sobrevivência, como pode ser poderoso o vínculo gerado pelo amor e, principalmente, nos fala de esperança.
Kéren 21/07/2013minha estante
GOSTEI MUITO DO LIVRO. A NARRATIVA ME PRENDEU DO COMEÇO AO FIM.


Gláucia 21/07/2013minha estante
Eu também Kéreni; tanto que acabei comprando outros 2 livros do autor, mas ainda não li. O filme tb é bom.




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