deniseayres 16/03/2011
Demorei a ler Meg Cabot, mas agora estou realmente viciada.
Impossível não ficar, Meg escreve de um jeito muito envolvente, muito especial.
Sobre a série "A Mediadora", tive, particularmente, muita resistência em começar a ler.
As capas não me atraiam e pensei que fosse uma série infantil bobinha.
Um belo dia, passando pela "rua sebo", vi três volumes a venda.
Todos com a capa nova, bem mais atraente *-*
Não preciso dizer que o preço era excepcional, preciso?
Mesmo resistente a série, não resisti a oportunidade.
Tenho que dizer que minha compulsão por livros, me oferece oportunidades singulares de entretenimento.
A série ficou aqui no meu criado mudo aguardando, até que minha querida amiga Julianna viu essa cena e ficou indignada.
Segundo Jú, uma série como "A Mediadora" tinha que ter prioridade de leitura.
Como normalmente concordo com ela, comecei a ler.
Isso tem três dias e já estou quase no meio do terceiro volume.
Vamos a história, né?
Nessa série, acompanhamos a rotina de Suzannah.
A mãe de Suzannah esteve viúva por muitos anos, até que reencontrou o amor, pena que ele mora em outra cidade.
Então, o livro começa com Suzannah mudando-se de Nova Iorque para Califórnia para morar com a mãe, o padrasto e os três irmãos adotivos, que ela apelidou de Mestre, Dunga e Soneca.
Adaptação é sempre complicado.
O maior problema é que Suzannah não é uma jovem comum, ela é uma mediadora.
Quando uma pessoa morre e não segue seu rumo, fica pairando na Terra, em busca de solucionar pendências da última vida, Suzannah é a pessoa que deve encaminha-la a seguir adiante.
Ela tenta ajudar os perdidos na morte.
Só que obviamente isso interfere bastante na vida de uma menina de apenas 16 anos.
Sua vida está sempre em risco e ela vive entrando em encrencas, sem contar que é desgastante esconder esse "dom", quando, eventualmente, nos encontram "falando" sozinha.
Para melhorar, a sua família mora num casarão antigo e a escola de Suzannah também é numa instalação antiga.
Isso a apavora, pois é um sinal de que terá muitas companhias sobrenaturais, a possibilidade de ter alguém morrido nesses lugares é maior.
Ela estava certa, agora ela é obrigada a dividir seu quarto com o falecido gostosérrimo do Jesse e é atormentada pela alma de uma guria na escola.
Uma guria, diga-se de passagem, chata, mimada e egoísta, que se matou por ter tomado um "fora" do namorado e agora quer se vingar dele.
A boa notícia de sua mudança para Califórnia é que ela conheceu outro mediador. O hilário padre Dominic, diretor da escola de Suzannah.
Agora ela tem quem a ajude e dê conselhos. Tem com quem conversar.
Aliás, a vida dela mudou de uma forma bem positiva, ela passa a ser bem mais popular e os irmãos adotivos dela são fantásticos.
Claro que ela briga um monte com eles, mas eles estão sempre prontos a ajudar. Uns fofos!
O livro é narrado em primeira pessoa, por Suzannah, e posso dizer que o humor de nossa heroína é fantástico.
Ela passa o livro dando tiradas atrevidas e sarcásticas.
Uma leitura leve e despretensiosamente divertida de uma menina com poderes e que faz o higth school.
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